segunda-feira, 28 de novembro de 2011

IBM Center for Social Business


Social Business é um dos principais pilares de investimento e crescimento da IBM, junto com Smarter Cities, Cloud e Analytics. A IBM investiu, nos últimos 10 anos, centenas de milhões de dólares somente nesta linha de pesquisa e desenvolvimento. Para suportar este plano de crescimento, criou e mantem um laboratório especialmente dedicado ao assunto, em Cambridge, Massachusetts, o IBM Center for Social Business (1).

Trata-se de um Centro de Excelência para Colaboração e Social Software. Ele tem como principal missão suportar organizações de todos os tamanhos no desafio de desenvolver e adotar as mais modernas tecnologias de colaboração e de redes sociais corporativas. O centro trabalha de forma integrada com outros laboratórios da IBM (Watson, Almaden, Haifa, Tokyo e China), com a unidade de serviços da IBM, com as organizações de desenvolvimento de software e com o CIO da empresa.

Uma das linhas de trabalho é a Venture Research, que desenvolve conceitos literalmente "do zero" até que o mesmo esteja pronto para ser utilizado em uma empresa. A idéia é garantir que um produto, ao ser liberado para uso, esteja realmente testado, validado e que tenha o suporte adequado. Sairam destas salas de pesquisa, por exemplo, o sistema Many Eyes (2), para análise de dados, e a própria Rede Social da IBM, hoje implementada e utilizada por todos os funcionários da empresa, constituindo-se na maior Rede Social Corporativa em produção no mundo (aproximadamente 400 mil usuários ativos).

Além disso, o centro também tem um Corporate Program, cuja finalidade é trabalhar com empresas interessadas em desenvolver soluções nas áreas de colaboração ou redes sociais. A idéia aqui é desenvolver projetos de forma conjunta, montando equipes de alto nível com pesquisadores da IBM e desenvolvedores do cliente. Trabalhando desta forma, tanto a empresa quanto a IBM, beneficiam-se da sinergia destes profissionais de alto nível e da experiência da IBM no tema. O resultado final são projetos mais estruturados e com uma chance muito maior de ter uma implementação correta no ambiente final.

Durante a Lotusphere e o Connect 2012, em Orlando, em Janeiro próximo, o centro terá um espaço especialmente dedicado para ele onde podem ser agendadas visitas e reuniões. Se você está planejando participar dos eventos, aproveite para dar uma passada por lá e entender como a IBM pode ajudá-lo em seus desafios relacionados com Colaboração e Social Business.

Parte integral da estratégia da IBM, a linha de Social Business vem recebendo fortes investimentos e obtendo suporte e adesão de grandes clientes em todo o mundo. Conheça o centro visitando seu site. 

(1) http://www.research.ibm.com/social/index.shtml
(2) http://www-958.ibm.com/software/data/cognos/manyeyes/

sábado, 19 de novembro de 2011

Redes Sociais: "Proibir e Censurar" ou "Educar e Monitorar"?


Já estamos no décimo-segundo ano do século XXI e ainda tentamos responder a muitas questões do século passado. Uma delas é velha companheira do mundo corporativo e coloca em choque não apenas gerações mas, também,  modelos de gestão. Já foi feita inúmeras vezes e é repetida toda vez que uma nova tecnologia surge. Foi assim com o telefone fixo nos anos 50, com os micro-computadores nos anos 80, com o email também na mesma época, com a Internet na década de 90, com o telefone móvel também nos anos 90, com os sistemas de mensagem instantânea no início deste século, e, agora, com as Redes Sociais. O seu uso na empresa deve ser liberado, restringido ou proibido? Seu uso vai aumentar ou reduzir a produtividade?

Faz pouco tempo participei de um painel em que o tema foi abordado. Um dos painelistas defendia a tese de que a liberação do uso de Redes Sociais dentro da empresa deve ser controlado, proibido mesmo. Segundo ele, a liberdade de uso vai obrigatoriamente ter impacto na produtividade dos empregados e, consequentemente, no lucro das empresas. A discussão tornou-se mais acalorada e, ao final do painel, acredito que os presentes tenham levado para casa uma grande pergunta: Como tratar o uso de Redes Sociais dentro das empresas?


Para responder de forma adequada a esta pergunta é importante voltar no tempo e, principalmente, entender o que se passou com a indústria global nos últimos 100 anos quando uma nova tecnologia era inserida. Para suportar este post, busquei apoio no livro "A Sociedade em Rede", de Manuel Castells (1), o primeiro volume de uma trilogia que pretende analisar os impactos em nossa sociedade das novas tecnologias, principalmente em um mundo mais globalizado, integrado, em uma sociedade que vive em rede. Ao mesmo tempo que não é meu objetivo aqui analisar impactos economicos da adoção de novas tecnologias, é importante ter essa visão histórica e científica.

Em seu livro, Manuel Castells mostra claramente que houve um aumento da produtividade no último quartil do século XX, inicialmente lento, com um crescimento bem maior a partir da década de 90. Coincidentemente, neste mesmo período assistimos à entrada de novas tecnologias de informação nas empresas, o que nos leva a conclusão de que estas tecnologias, ao suportar maiores taxas de processamento e compartilhamento de informação, aceleram a produtividade das empresas, dos países e dos principais blocos econômicos. Portanto, ao processar informações e gerar conhecimento, as novas tecnologias propiciam o desenvolvimento de sociedades mais desenvolvidas e produtivas. Nesta época surgiu o termo "Sociedade da Informação" para designar o momento pelo qual passamos, em contraste com a "Sociedade Industrial", utilizada em referência à sociedade do final do século XIX e início do século XX.

Concluindo, Castells diz: "as empresas e os trabalhadores não terão muita escolha porque a concorrência, tanto local quanto globlal, impõe novas regras e novas tecnologias, eliminando gradualmente os agentes econômicos incapazes de obedecer às regras da nova economia. É por isso que a evolução da produtividade é inseparável das novas condições de competitividade.".... "a tecnologia, inclusive a organizacional e a de gerenciamento, é o principal fator que induz à produtividade".

Neste cenário, pode-se concluir que ignorar novas tecnologias pode ter um impacto não-positivo em uma empresa ou país. Literalmente todas as empresas que adotaram as tecnologias mencionadas no primeiro parágrafo podem afirmar que tiveram aumento de produtividade. Ou alguem consegue imaginar uma empresa, hoje, que não usa telefones ou micro-computadores?

A adoção de Redes Sociais, abertas e corporativas é a nova fronteira a ser explorada em termos de aumento de produtividade. Empresas como IBM, Cemex, Nokia, China Telecom e muitas outras que já adotaram Redes Sociais Corporativas, apontam claros resultados positivos em diversas áreas como Inovação, Pesquisa & Desenvolvimento, Relacionamento com Clientes, etc. Outras centenas ou milhares que já usam Redes Sociais abertas também mostram melhorias, quando usados da forma adequada é claro.

A grande questão, no cenário apresentado acima, é se devemos "Proibir e Censurar" o uso de Redes Sociais ou "Educar e Monitorar". E, nitidamente, a resposta é "Educar e Monitorar". A educação no uso desta nova tecnologia é parte fundamental do processo de implementação de uma RSC e deve ser tratada adequadamente. Para isso, empresas tem criado seu Código de Uso para Mídias Sociais, como já discutimos aqui (2).

Impor restrições ao uso de novas tecnologias é, no final, contraproducente. Lembro-me vagamente do início dos tempos do uso de telefones nas empresas mas me recordo claramente quando, anos depois, surgiu uma nova "tecnologia de ponta" que foi desenvolvida para limitar o uso do telefone pelos funcionários de uma empresa... o cadeado. Seu uso causava insatisfação e, em pouco tempo, foram criadas alternativas para "contornar" o cadeado.

Interessante observar o comportamento das empresas e até mesmo de países distintos, com relação à adocação de tecnologias de RSC. Na América Latina, o que tenho observado é um interesse crescente por empresas de absolutamente todos os segmentos pela tecnologia. Sejam indústrias mais dinâmicas como as de telecomunicações, varejo e mídia ou até mesmo outras, que vivem  em rítmo mais compassado como máquinas pesadas e petróleo, todas tem buscado, em seu momento, avaliar como usar esta nova tecnologia. Governos e entidades do terceiro setor também tem se interessado e muitos já as utilizam.

No fundo o que tenho visto é que não se trata mais de analisar se vale ou não adotar a nova tecnologia mas, sim, em que momento e, principalmente, com que objetivo de negócio. Vale lembrar que a adoção das Redes Sociais deve estar ligada diretamente a estratégia da empresa aos seus objetivos finais. 

Algumas empresas ainda proibem o uso de Redes Sociais Públicas alegando que seus funcionários vão perder tempo ou que vão consumir recursos computacionais da empresa para outros fins. Pensam o mesmo com relação a Redes Sociais Privadas. Sempre imaginam seus funcionários passando horas ao dia navegando nas redes sociais de uma página para outra, sem absolutamente nenhum objetivo de negócio. Para evitar este "comportamento inadequado", simplesmente proibem seu uso, como proibiam o uso dos telefone usando pequenos cadeados. Pergunto-me se, nesses casos, o problema não é o uso inadequado e sim ter o "funcionário inadequado". Afinal, será que ele não vai usar também o telefone da empresa para uso pessoal? Nestes casos, o problema não está no uso da tecnologia em sí, mas em educar o profissional no correto uso da mesma. 

Em minha opinião, restringir o uso de Redes Sociais, além de inócuo, também gera uma insatisfação nos funcionários. Mais ainda, pode trazer danos à imagem da empresa no mercado, sendo vista como controladora ou até mesmo obsoleta.

Pesquisa

Gostaria de convidá-lo para, juntos, termos uma fotografia um pouco melhor, ainda que limitada e informal, do estado em que as empresas se encontram com relação a adocação de Redes Sociais. Para isso, basta responder a enquete publicada na coluna à direita. O resultado final será publicado aqui mesmo e, para que o mesmo tenha melhor representatividade, solicito que respondam a enquete e a divulguem para seus amigos e colegas. Só assim teremos uma massa maior para uma melhor análise. Obrigado.

(1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Castells
(2) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/07/sua-empresa-tem-uma-politica-para-o-uso.html

terça-feira, 8 de novembro de 2011

IBM atualiza sua Rede Social Corporativa


Imagine as seguintes situações:
  1. Você tem uma dúvida com relação a determinado ponto em um projeto e gostaria de buscar auxílio com seus colegas de trabalho. Eles podem estar no mesmo prédio, na mesma cidade ou em vários prédios e cidades diferentes. Até mesmo em países diferentes, por exemplo. O que você faz? Manda um email para todos e espera inúmeras respostas totalmente independentes?
  2. Você acaba de descobrir uma forma simples de executar uma determinada tarefa mais efetivamente e gostaria de compartilhar com seus colegas de trabalho. O que você faria? Mandaria um email para todos seus colegas?
  3. Você pretende desenvolver um novo produto ou serviço e gostaria de ter a colaboração de seus clientes e parceiros de negócio. Como fazer neste caso? Colocar um pedido de ajuda no site de sua empresa? Mandar um email para seu "mailing list"? E como fazer para que todos possam comentar as sugestões enviadas por outros?
Situações como essas acontecem diariamente em empresas de todos os portes, de todas as indústrias e em todos os locais. Qualquer usuário de uma Rede Social aberta como o Facebook, por exemplo, imagina que seria possível responder às perguntas acima utilizando-o. No entanto, quando falamos em termos corporativos, preocupações adicionais com segurança de informações e auditoria, por exemplo, devem ser levadas em consideração, como já vimos aqui em inúmeros posts(1, 2 e 3).

A IBM possui uma Rede Social Corporativa que é utilizada por todos os seus aproximadamente 400 mil funcionários em todo o mundo, além de cerca de 100 mil terceiros. Trata-se da maior RSC em operação no mundo corporativo e que permite a integração de funcionários e a gestão de inovação.

Na semana passada, a IBM colocou em produção uma nova versão da Rede, com base na versão 3.0.1 do IBM Connections. Alguns pontos de destaque:
  1. Como desde o princípio, o núcleo da rede é a parte dos Perfis dos usuários. Na nova versão, foi feito um investimento em novas funcionalidades. Agora é possível "seguir" usuários, da mesma forma que no Twitter. Assim, quando você convida um membro para fazer parte da sua lista pode também segui-lo e ser informado sobre suas atualizações de status. Além disso, a nova versão também recomenda novos contatos tomando por base sua área de especialização e seus atuais contatos.
  2. É possível, agora, o uso de fotos e vídeos. Além disso, com o uso de Tags fica extremamente simples classificar e pesquisar conteúdo digital. Da mesma forma que no YouTube, a experiência é simples e totalmente integrada, permitindo, por exemplo, que conteúdo deste tipo seja compartilhado em comunidades.
  3. "Ideation blogs" são agora parte integral do Connections. Trata-se de uma ferramenta simples e poderosa e que contribue enormemente em processos de inovação, permitindo que outros colegas de trabalho possam votar em idéias, ajudando na seleção das mais interessantes para a empresa.
  4. Que tal criar "sub-comunidades" dentro de uma comunidade? A idéia é simples e permite um nível ainda maior de granularidade. Se você faz parte de uma comunidade qualquer e deseja trabalhar em um sub-ítem do projeto para a qual ela foi criada, que tal iniciar uma sub-comunidade, que herda alguns atributos da "comunidade mãe". Apenas para se ter uma idéia do potencial deste ítem, hoje temos aproximandamente 63 mil comunidades internas. São dezenas de milhares de funcionários utilizando-as diariamente.
  5. Novas aplicações podem ser integradas facilmente ao Connections permitindo ampliar seu escopo para outras áreas. Aplicações voltadas para Social Analytics, por exemplo, podem ser integradas para permitir, dentre outras coisas, uma análise do conteúdo sendo publicado por um usuário qualquer e a geração automática de recomendações para ele.
  6. Por último, a nova versão do IBM Connections disponibiliza recursos mais poderosos para Moderação. Em um mundo em que a produção de conteúdo aumenta de forma exponencial, pode ser importante ter ferramentas para garantir que o mesmo esteja aderente às políticas da empresa. Além disso, os proprietários de comunidades tem agora ferramentas para monitorar o que é publicado em blogs, wikis ou fórums.
Este recente upgrade foi devidamente planejado e, mais importante, executado em menos de 48 horas. Sendo a maior Rede Social Corporativa hoje em produção, a Intranet da IBM é uma prova inconteste do poder do IBM Connections, da sua facilidade de uso e do seu valor único, integrando funcionários e sistemas.

Para maiores informações sobre o IBM Connections, visite nosso site clicando aqui.

(1) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/09/seguranca-em-redes-sociais-corporativas.html
(2) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/08/areas-de-risco-em-redes-sociais.html
(3) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/07/sua-empresa-tem-uma-politica-para-o-uso.html

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

W3C Social Business Jam - Participe!


Nos últimos dois anos assisti a uma intensificação das conversas sobre Social Business. Empresas de todos os portes criaram grupos de trabalho para avaliar a necessidade, a viabilidade e os benefícios que podem ter em um projeto deste tipo. É uma discussão bastante complexa pois o tema não é relacionado diretamente a uma indústria específica. Absolutamente todos os segmentos podem se beneficiar das tecnologias chamadas "sociais". 

No entanto, ainda existe muita confusão na forma como o tema é tratado e, na maioria dos casos, ainda persiste uma associação muito forte entre "Social Business" e "Redes Sociais", sendo comum pensar em Facebook e Twitter como soluções em Social Business (1). Além disso, o fato de não estarmos falando somente sobre de Tecnologia, mas também de aspectos relacionados com Cultura e Comportamento (2) torna o assunto ainda mais complexo.

Diversas empresas participam atualmente de um consórcio que tem como objetivo garantir que padrões abertos sejam cada vez mais adotados. O objetivo final é viabilizar uma maior integração entre componentes de fornecedores distintos, em benefício do cliente final. Quando pensamos em termos de Software Social, o desafio é ainda maior. Vale lembrar que estas tecnologias tem como objetivo "integrar pessoas" nos mais distintos departamentos de uma empresa e até mesmo além de suas fronteiras. Desta forma, torna-se ainda mais importante a existência de padrões abertos.

Em se tratando de Software Social, um dos padrões que está sendo mais suportado pela indústria é o OpenSocial. Trata-se de uma especificação construida de forma colaborativa e que encontra-se em sua segunda versão, a OpenSocial 2.0, lançada agora em Agosto. A IBM, junto com outras empresas, está apoiando seu desenvolvimento, buscando suportar seu uso para os requerimentos corporativos. Já em 2012 padrões definidos pela OpenSocial 2.0 farão parte dos produtos da IBM.

Para discutir o tema em mais profundidade, na próxima semana, de 8 a 10 de Novembro, será realizado o "W3C Social Business Jam" (3). Organizado pela W3C (4), trata-se de uma oportunidade realmente única de participar de conversas online com líderes de empresas, governos e de fornecedores de tecnologia sobre o atual momento do Social Business, o futuro que as tecnologias sociais podem promover e como Social Business pode evoluir para suportar os objetivos de negócio das empresas. Um dos objetivos primários do Jam é explorar de forma cooperada as principais tendencias e conceitos em Social Business, com foco especial em como estas tecnologias podem facilitar os objetivos de negócio das empresas. 

As inscrições estão abertas! Inscreva-se! Nos "vemos" lá!

(1) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/07/afinal-o-que-e-social-business.html
(2) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/09/social-networks-o-fator-humano.html
(3) http://www.w3.org/2011/socialbusiness-jam/ 
(4) http://www.w3.org/Consortium/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Plataforma de Social Business da IBM

Nos últimos dez anos a IBM fez investimentos enormes em Pesquisa e Desenvolvimento na linha de Colaboração e de Social Business. No mesmo período também adquiriu muitas empresas. Tem, hoje, um dos portfolios mais completos do mercado em se tratando de Software para Social Business e é líder no segmento. 

Nesta semana a IBM publicou um material especial, apresentando seu portfolio de Colaboração e Social Business de modo simples e explicativo. Clique na imagem para conferir.


Vale conferir!