Um dos aspectos discutidos por Jaron Lanier em seu livro "You are not a Gadget" está relacionado ao fato da maioria das pessoas entender que pode obter (quase) tudo na Internet, sem pagar nada. É uma questão pra lá de delicada pois ainda não vi nenhum modelo de negócio sustentável que não tenha troca de dinheiro no meio...
Quando lemos jornais na Internet, não pagamos nada (na grande maioria dos casos). Downloads de música, de filmes e de livros são exemplos bastante claros mas, além disso, tem muito mais. Serviços como correio eletrônico, aplicações de edição de texto, planilhas eletrônicas e software para apresentação também já podem ser encontrados gratuitamente. Outros serviços como compartilhamento de fotos e back-up são mais alguns exemplos.
A questão que ele coloca é que este modelo pode simplesmente destruir alguns negócios, principalmente aqueles relacionados com cultura. Música gratuita não alimenta artista... filme gratuito também não... livros pirateados ídem. Como poderia, então, um artista sobreviver? De onde um artista poderia tirar seu sustento?
Ele sugere que artistas vão ter que "migrar" para outras atividades relacionadas com sua aptidão... Se não dá para um cantor ganhar o sustento vendendo CDs ou DVDs, ele deve fazer mais shows ao vivo, vender mais camisetas, canecas ou qualquer outro ítem relacionado. O mesmo vale para os livros. Se não dá pra ganhar dinheiro vendendo livros, que busque renda na venda de edições especiais para colecionadores ou algo similar.
Ele chega até a citar um modelo simples e interessante... Se um artista qualquer conseguir convencer 1.000 pessoas a gastar 100 dólares por ano com ele, em qualquer tipo de produto ou serviço, ele leva 100 mil dólares pra casa por ano. É simples e algo bem razoável de se imaginar.
A questão é, no atual cenário de cultura "Cloud", será que temos espaço para um consumidor gastar estes 100 dólares com ele? Será que ele conseguiria usar a Internet para vender 100 dólares se a grande maioria dos usuários espera obter produtos e serviços gratuitos na Internet?
Quando lemos jornais na Internet, não pagamos nada (na grande maioria dos casos). Downloads de música, de filmes e de livros são exemplos bastante claros mas, além disso, tem muito mais. Serviços como correio eletrônico, aplicações de edição de texto, planilhas eletrônicas e software para apresentação também já podem ser encontrados gratuitamente. Outros serviços como compartilhamento de fotos e back-up são mais alguns exemplos.
A questão que ele coloca é que este modelo pode simplesmente destruir alguns negócios, principalmente aqueles relacionados com cultura. Música gratuita não alimenta artista... filme gratuito também não... livros pirateados ídem. Como poderia, então, um artista sobreviver? De onde um artista poderia tirar seu sustento?
Ele sugere que artistas vão ter que "migrar" para outras atividades relacionadas com sua aptidão... Se não dá para um cantor ganhar o sustento vendendo CDs ou DVDs, ele deve fazer mais shows ao vivo, vender mais camisetas, canecas ou qualquer outro ítem relacionado. O mesmo vale para os livros. Se não dá pra ganhar dinheiro vendendo livros, que busque renda na venda de edições especiais para colecionadores ou algo similar.
Ele chega até a citar um modelo simples e interessante... Se um artista qualquer conseguir convencer 1.000 pessoas a gastar 100 dólares por ano com ele, em qualquer tipo de produto ou serviço, ele leva 100 mil dólares pra casa por ano. É simples e algo bem razoável de se imaginar.
A questão é, no atual cenário de cultura "Cloud", será que temos espaço para um consumidor gastar estes 100 dólares com ele? Será que ele conseguiria usar a Internet para vender 100 dólares se a grande maioria dos usuários espera obter produtos e serviços gratuitos na Internet?
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