O dia 18 de Maio de 2012 deixou sua marca na história da Internet e das Redes Sociais. Exatamente as onze horas da manhã, Mark Zuckerberg "tocou o sino" que marca a abertura do pregão da bolsa de Nova Iorque diretamente do campus do Facebook, em Menlo Park, na California.
Cercado por uma ansiedade poucas vezes vista, trata-se do maior lançamento inicial de ações da área de tecnologia e internet desde a bolha de 2001. Mais ainda, aparece em lugar de destaque em vários rankings de IPOs de empresas de todo o mundo.
Estamos assistindo a uma nova bolha? Veremos outros IPOs nos próximos meses? E quanto ao Facebook, quais serão os impactos deste IPO para ele, agora que passa a ter obrigações para o mercado de uma forma mais estruturada, transparente e auditável? Até agora, o que se viu foi uma estréia modesta, classificada por muitos como fraca.
Nesta mesma data, fui entrevistado por Carlos Alberto Teixeira, conceituado jornalista de tecnologia, sobre o futuro das Redes Sociais e o IPO do Facebook, publicada hoje no jornal O Globo, do Rio de Janeiro. Segue a íntegra da versão impressa.
Futuro das redes sociais está nos dispositivos móveis, dizem analistas
RIO — A rede social de Zuckerberg conquistou espaços e engoliu sites até então líderes no setor — Myspace nos EUA e Orkut no Brasil, por exemplo. Mas analistas acreditam que dificilmente haverá, a curto prazo, outra rede social que ameace a supremacia do Facebook.
— Poderão crescer neste mercado redes sociais complementares ao Facebook — explica Alice Bonasio, diretora de marketing do Badoo, rede social de dating (namoro) com 150 milhões de usuários em 180 países. — O Linkedin e o Badoo são exemplos de redes mais especializadas que têm potencial de crescimento.
É certo que, nas próximas semanas, o sucesso do Facebook terá consequências importantes. Flávio Mendes, especialista em redes sociais da IBM, acredita que haverá uma nova corrida do ouro, caso as ações do Facebook se comportem bem.
— Nos próximos 12 meses, novas empresas do setor de redes sociais se interessarão em buscar dinheiro nas bolsas, pois um sucesso do Facebook sinaliza que existe dinheiro no mercado a ser investido.
Mas Mendes observa que, num contexto de crise, como o que se vê na Europa, o mercado mundial não está num momento suficientemente favorável e compatível com o valor dado ao Facebook.
— O Google representou uma primeira geração, a das buscas. O Facebook, uma segunda, a do social. A próxima ruptura será no âmbito da mobilidade — explica. — Não foi à toa que Eric Jackson, da “Forbes”, previu que dentro de cinco anos tanto Google quanto Facebook poderão simplesmente ter desaparecido.
Mendes pondera que, assim como o Google ainda não conseguiu emplacar no universo social (vide Google Wave e Google+), é possível que o Facebook também não consiga se adequar à tônica da mobilidade, que representa a terceira geração da web.
— Nos próximos três a cinco anos deve surgir algo inteiramente novo, centrado em mobilidade, que poderá desbancar tanto Google quanto Facebook — arrisca.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/futuro-das-redes-sociais-esta-nos-dispositivos-moveis-dizem-analistas-4943948#ixzz1vKzWl1CH
A receita do FACEBOOK é oriunda das propagandas que somente são exbidas nos desktops. Se não resolverem essa questão para os smatphones estarão fadados ao desaparecimento. A GM acabou de cancelar o contrato, pois chegaram a conclusao que a propaganda no FAce nao estava revertendo em vendas de veiculos.
ResponderExcluirGualter
Isso mesmo, Gualter... este é um desafio bem grande... vamos ver os próximos capítulos.
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