segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Como você se avalia?

A auto-avaliação é um processo BEM complexo ... definitivamente não é um exercício fácil e exige muita disciplina e critério... difícil mas possível, desde que feito com bastante isenção. Mas, afinal, quais seriam bons critérios para uma boa auto-avaliação?

Claro que eu poderia relacionar inúmeros critérios bem práticos, técnicos e mensuráveis. E, sem dúvida alguma, qualquer processo de avaliação deve buscar algo neste sentido. Resultados de vendas, quantidade de novos clientes, crescimento ano a ano são bons critérios e podem ajudar bastante.

No entanto, gostaria de propor uma pequena mudança na forma como nos avaliamos. Não esquecendo os critérios tangíveis, creio que uma boa auto-avaliação pode ser feita com apenas dois critérios: (1) Qual a diferença que focê fez? e (2) Qual o legado que você deixa?

Qual a diferença que você fez?

Qual a diferença que você fez nos resultados obtidos por um time, um departamento ou uma empresa? Qual o valor que você agregou? Em muitos casos, a sua existência ou não, não faria a menor diferença para os resultados atingidos... O time os atingiria mesmo sem a sua participação. Será que, desta forma, você se auto-avaliaria bem? Será que o time te avaliaria bem? Se sua contribuição não foi significativa, o que você está agregando ao time?

Eu considero este como o critério mais sensível neste processo e o mais difícil de avaliar. Afinal, chegar a conclusão, sozinho, de que você não agregou valor a um determinado processo exige muita maturidade e disciplina. Não é para qualquer um...

Qual o legado que você deixa?

Este critério é um pouco mais fácil de avaliar... afinal, "basta" olhar pra trás e analisar aquilo que foi construido diretamente por você. Uma grande venda, um livro, um artigo em uma revista especializada. Todos estes são exemplos claros de como medir o legado que você deixou.

Concluindo...

Eu acredito que estes dois critérios ajudam de maneira clara no processo de auto-avaliação. Claro que não são exaustivos, mas seguramente suportam de forma bastante clara um processo em que seu objetivo principal seja, efetivamente, o de se auto-avaliar.

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