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segunda-feira, 18 de maio de 2015

IBM e Facebook fecham parceria

Faz pouco tempo, eu recebia uma boa quantidade de correspondências diariamente, contendo propaganda. Eram cartas, enviadas para meu endereço residencial, com anúncios de bicicletas, viagens, ofertas de supermercados, telefones celulares e tudo o que se possa imaginar. A maioria, se não todas, tinham sempre o mesmo destino, a minha caixa de saída, a famosa lixeira. Conhecida como "mala-direta", era (e ainda é) uma ferramenta de marketing largamente utilizada mas, normalmente, com baixo índice de sucesso.

O tempo passou e novas tecnologias surgiram. Atualmente, minha caixa de entrada de correio eletrônico é inundada com dezenas de mensagens promocionais. Uma parte considerável é interceptada por mecanismos anti-span. Algumas mensagens conseguem entrar na atmosfera e chegam a superfície da terra. Preciso movê-las manualmente para a lixeira virtual.

Um dos grandes desafios do marketing moderno tem sido atingir seu público alvo, da forma mais precisa possível. O envio de malas-diretas e email é bastante utilizado, mas os resultados não são bons. A dificuldade está em conhecer o cliente, suas preferências e necessidades, e enviar a informação no momento correto.

A área de Commerce da IBM e o Facebook acabam de acertar uma parceria cujo objetivo será oferecer para as marcas líderes globais novas funcionalidades de marketing que, no fim do dia, permitirão a elas alcançar seu cliente, com a mensagem correta, na hora certa.

Estamos falando de algo realmente significativo. O volume de informações que é gerenciado pelo Facebook, diariamente, é único. Cada vez que um usuário clica no botão de "like", por exemplo, ele, de uma forma ou de outra, manifesta preferências e gostos. Ao comentar publicações de um fornecedor qualquer, da mesma forma, ele se posiciona sobre uma oferta, seja ela um produto ou um serviço. O problema é como tratar informações de mais de um bilhão de usuários e transformar tudo isso em algo que tenha valor para uma determinada marca (ou empresa).

A área de Commerce da IBM vai atuar com tecnologias acançadas de analytics e de marketing, como o recem lançado IBM Journey Designer, para auxiliar na construção de sofisticados planos de marketing. Sempre respeitando a privacidade dos usuários, os dados serão tratados de forma agregada, sem abrir detalhes sobre cada indivíduo.


Para suportar este ambicioso projeto, a IBM criou um novo laboratório, o IBM Commerce THINKLab, um ambiente colaborativo onde especialistas do Facebook, designers, pesquisadores da IBM e outros parceiros trabalharão na construção de soluções para acelerar o desenvolvimento de novas 

O que vem por aí ainda é uma incógnita. Seguramente, teremos uma plataforma mais efetiva em termos de efetividade na comunicação entre empresas e marcas e seus clientes. Menos desperdício na comunicação e mais benefícios, tanto para os clientes quanto para as empresas.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

IBM anuncia parceria com The Weather Company


Imagine se fosse possível, com informações acuradas sobre tempo, prever tormentas na sua cidade e, antecipadamente, movimentar os reboques disponíveis para as regiões onde se espera maior precipitação. E se pudessemos também posicionar as equipes de manutenção da rede elétrica nestes mesmos locais para minimizar interrupções no fornecimento devido a quedas de árvores ou postes. E se lojistas pudessem estar preparados, com os ítens necessários em estoque, para situações de crise. 

A capacidade de tomar decisões de negócio como estas demanda a análise de uma enorme quatidade de informação, em tempo real, e é um dos grandes desafios de Big Data. Mais do que isso, pode trazer ganhos e benefícios significativos, tanto para as empresas que prestam serviços, como para seus clientes. Foi pensando nisto, e com o pano de fundo da Internet das Coisas, que a IBM acaba de anunciar uma parceria com o Weather Channel.

Segundo a IBM, as "variações do tempo são, talvez, o fator externo individual com mais impacto na performance de empresas, responsável por um impacto econômico anual de aproximadamente meio trilhão de dólares, somente nos Estados Unidos". Trata-se de um movimento agressivo da IBM, que vem acompanhado de um investimento de US$ 3 bilhões nos próximos 4 anos em uma nova unidade dedicada a Internet das Coisas. A idéia é que sejam utilizados recursos em nuvem para processar dados coletados das mais diversas fontes como sensores de estações meteorológicas, sensores colocados em aviões, smartphones, edifícios e até mesmo veículos em movimento. O modelo proposto coloca nuvem, big data, analytics e social trabalhando juntos.


A proposta é entregar serviços em três frentes distintas:

  1. Watson Analytics for weather - aqui o objetivo é integrar dados históricos com informação em tempo real sobre o tempo para permitir que empresas, apoiadas nas capacidades de análise do Watson, possam tomar decisões mais eficazmente. Com a parceria, as duas empresas desenvolverão aplicativos para as mais diversas industrias como seguros, energia, varejo e logística.

  2. Cloud and Mobile App Developer Tools - Com a parceria, a IBM vai disponibilizar, atraves do Bluemix, sua plataforma para desenvolvimento web, recursos para que outras empresas também possam desenvolver seus aplicativos. Imagine novas fronteiras surgindo como o agronegócio, viagens marítimas, etc.

  3. Business and Operational Weather Expertise - Os profissionais da unidade de consultoria da IBM, a Global Business Services, serão treinados e terão a disposição uma enorme quantidade de informações, com as quais poderão oferecer serviços diferenciados para clientes de todas as indústrias.
Em um futuro próximo podemos esperar grandes benefícios. Imagine como poderiamos nos beneficiar de um aplicativo similar ao Waze, mas aplicado ao tempo? As vantagens vão desde evitar congestionamentos, danos materiais, perda de tempo, segurança pública e muito mais.

Mais informações sobre a parceria podem ser obtidas neste link.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Política e Redes Sociais, postar ou não postar?


As redes sociais se transformaram, nas últimas semanas, em um grande palanque político. Basta abrir o Facebook, por exemplo, e notar que praticamente todos os posts falam sobre política. Definitivamente, este é o assunto mais quente do momento, por motivos óbvios. O tema, no entanto, está longe de ser uma unanimidade e diversos debates, ou polêmicas, surgem aqui e alí. A questão principal é, afinal quando e como devemos publicar no Facebook sobre nossas posições políticas? De forma mais ampla, como nos comportar com relação a temas polêmicos?

Apesar de não existirem regras formais de conduta nas redes sociais, existem, sim, recomendações e uma etiqueta de comportamento. Afinal, mesmo no mundo virtual, a terceira Lei de Newton, também conhecida como Lei da Ação e da Reação, se aplica diretamente. Um post vai, sempre, gerar reações que podem ser explícitas, com comentários ou curtidas, ou não. Já vi casos de amizades desfeitas, situações constrangedoras no trabalho ou no relacionamento com clientes.

Desta forma, no intuito e ajudar, relaciono, abaixo, algumas recomendações básicas. Tem alguma outra? Algum comentário? Contribua.

  1. Seu post = sua opinião: Parece óbvio, mas é importante deixar claro. Quando você compartilha algo, comenta um outro post ou escreve um novo, você está manifestando SUA opinião sobre um determinado candidato ou partido.

  2. Seja respeitoso: Nas últimas semanas, com o aumento do volume de posts sobre política no FB, vem aumentando, também, o número de reações mais emocionais, o que é natural pelo momento que vivemos. No entanto, deve ser observada uma regra básica de comportamento. Não use palavriado inadequado, não promova discriminação de qualquer forma, evite insultos. Em alguns momentos, é melhor esfriar a cabeça e pensar com calma antes de responder a um post.

  3. Seja factual: Apresente fatos concretos. Não crie situações para sustentar suas posições. Fatos e acontecimentos podem ser usados para sustentar sua posição. É um economista? Deixe clara sua formação. É muito ruim ler um comentário sobre política econômica, cheio de emoção e carga política, feito por um profissional de outra área. 

  4. Verifique a fonte e o escritor: A maioria absoluta dos veículos de imprensa defende uma corrente política. Infelizmente, esta é a grande verdade. Tenho conhecidos que compartilham frequentemente artigos de uma publicação online alinhada com um dos partidos políticos disputando a eleição. É claro que o seu conteúdo é tendencioso, natural. O mesmo vale para revistas e jornais de grande circulação. Ao compartilhar informação reconhecidamente tendenciosa, você pode perder credibilidade. Não precisa ser isento, mas saiba o que está compartilhando.

  5. Leia atentamente antes de comentar ou compartilhar: Leia toda a publicação e seus comentários. Muitas vezes o debate já vai longe e seu ponto pode já ter sido discutido e esclarecido. Existe algo mais que você possa acrescentar? Lembre-se das outras dicas acima.

  6. Adicione valor: Esta é uma dica importante. Se você tem conhecimento sobre um ou mais temas da campanha eleitoral, comparilhe sua opinião. Faça com que a discussão tenha mais valor para todos. O que promove a democracia é um debate baseado em fatos e informações. Contribua, compartilhe, sempre deixando claro o que sustenta seus argumentos.

  7. Quantidade de posts: Se você está em campanha por um candidato, é esperado um volume maior de posts. Se não está em campanha, cuidado com o excesso. Política não é um tema que agrada a todos e um número excessívo de publicações pode ter efeito contrário ao desejado. De qualquer forma, sempre cuidado e atenção especial ao conteúdo.

As Redes Sociais estão transformando a sociedade. Pela primeira vez na história da política brasileira, estão sendo utilizadas de forma mais ativa em uma campanha. E, seguramente, terão impacto nos resultados. Faça a sua parte, contribua para o debate, mas sempre de forma respeitosa e construtiva, mirando um Brasil melhor para todos.

Dois pontos adicionais:

  1. De uma amiga... apenas para ficar claro, emoção é tudo na vida! Mas em se tratando de um tema polêmico e um espaço aberto, público, penso que o melhor é ter conteúdo com uma dose de emoção sim, mas não precisa ser grande. Emoção boa é uma conversa sobre política com amigos, em uma mesa de bar.
  2. De um amigo... vale lembrar que, no Facebook, você pode (e deve) controlar quem vê suas publicações. Se é público, está disponível para ser lido por qualquer um.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Singularidade Tecnologica e o IBM Watson


Logo na primeira parte do excelente filme Transcendence, o cientista Dr. Will Casper (interpretado por Johnny Depp) diz que "em pouco tempo sua capacidade analítica será muito maior do que a inteligência coletiva de todo ser humano já nascido na história do mundo". Ele se refere ao projeto de desenvolvimento de um computador capaz de pensar e ter sentimentos como um ser humano, o que iria ao encontro da "singularidade tecnológica", conceito mencionado pela primeira vez por Von Neumann, em 1958. Existem inúmeras previsões de quando atingiremos este ponto, em que a inteligência computacional superará a já produzida pela humanidade. Algumas apontam para 2050, outras para 2100. Eis que o filme chega às salas de cinema no mesmo momento em que a IBM Brasil recebe o "Watson Center of Competency para a América Latina".

Como já vimos aqui mesmo no Explora!, o "Watson é muito mais do que um computador, ele é a peça central de uma estratégia da IBM de desenvolver sistemas computacionais com capacidade cognitiva". O fato dele chegar à América Latina é de grande importância para a IBM. Mais do que a construção de um novo data center, a IBM está montando um centro de competência, com especialistas em inteligência artificial e processamento de linguagem natural. O centro traz para a América Latina o que há de mais moderno em termos de computação cognitiva.

A espera foi longa. Desde seu lançamento, em 2007, foram anos de muito trabalho e pesquisa. O Watson diminuiu de tamanho e ganhou capacidade computacional. Um dos principais desafios foi ensinar nosso português, e suas diversas variações. A capacidade de ler e entender linguagem natural é fundamental para o sucesso das tarefas que se espera que sejam executadas pelo sistema. Apenas para se ter uma idéia melhor, atualmente cerca de 80% dos dados produzidos não estão em formato estruturado. Além disso, esta etapa é fundamental para que o Watson possa elaborar hipóteses e, finalmente, para que possa chegar a respostas com alto grau de acertividade.

Lição aprendida, hora de preparar as malas

O Watson chega ao Brasil no último trimestre deste ano. O objetivo da IBM é claro e imediato: utilizar o Watson na área de diagnósticos médicos, na interação com os consumidores em empresas de varejo e no mercado financeiro. 

Ainda existe uma longa estrada pela frente para atingir a "singularidade tecnológica" e, seguramente, a IBM está liderando esta enorme transformação. Os benefícios esperados das aplicações do Watson são significativos. O processo de aprendizado é constante. Atualmente, o sistema pode interpretar linguagem natural e responder a perguntas. Já é possível, ainda, inferir qual será a próxima pergunta a ser feita. 

Espera-se que, em alguns anos, o Watson seja capaz de elaborar perguntas livres, algo ainda distante. Quando este dia chegar, a famosa frase de Voltaire, "julgue um homem pelas suas perguntas, e não pelas suas respostas" ganhará uma releitura, "julgue um computador pelas suas perguntas, e não pelas suas respostas".

Visite este site para acompanhar cada passo do Watson.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Internet das Coisas e Redes Sociais Corporativas na Amcham Brasil

A Amcham Brasil, unidade de Curitiba, estará patrocinando uma ampla discussão sobre o tema Internet das Coisas, no próximo dia 13 de agosto. O objetivo é fomentar uma discussão com os membros da entidade sobre como esta tendência, junto com o mundo das Redes Sociais Corporativas, vem transformando a forma como o trabalho é feito. Fui convidado para palestrar sobre o tema. Será uma conversa bem interessante!

Mais detalhes sobre o evento:

CURITIBA
GESTÃO EMPRESARIAL

Internet das Coisas

Participe desse evento.
A popularização das redes sem fio e o barateamento de chipsets fazem com que a internet seja cada vez mais utilizada para conectar objetos. Essa realidade, aliada às projeções de crescimento, colocam em questão a preparação da infraestrutura para receber este fluxo e seus impactos na tomada de decisão por gestores de rede e desenvolvedores de aplicações.
Do uso crescente, por parte de empresas de todos os portes, das tecnologias de colaboração social para aumentar a produtividade e manter melhores relacionamentos entre clientes e fornecedores, vem à pauta o segundo tema do encontro: “A Jornada Social”, que apresentará os principais desafios e benefícios alcançados pelas empresas, e quais os principais envolvidos neste processo.

PROGRAMAÇÃO

Internet das Coisas
08h30 - Credenciamento e Welcome Coffe
09h00 - Inicio da palestra Internet das coisas – Infraestrutura Com Claudio Saes
09h55 - Intervalo coffee
10h05 - Inicio da palestra Internet das coisas nas Redes Sociais Corporativas com Flavio Mendes
11h00 - Debates e Perguntas
11h30 - Encerramento

INFORMAÇÕES

Contato: Fernando Balotin Carreiro
Tel.: 041 2104-9350
E-mail: fernando.carreiro@amchambrasil.com.br
Local: A Amcham Curitiba fica localizada próxima ao BIG Av. das Torres.

CURRÍCULO DO PALESTRANTE

Flavio Gusmao De Figueiredo Mendes, formado em Matemática com especialização em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduado pela Faculdade de Economia e Administração da própria Universidade, além de pós no IBMEC-RJ e também na Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte/Nova Lima. Trabalho na IBM há 20 anos dos quais 18 na área de Software, mais especificamente em Soluções de Colaboração. Nos últimos anos, especializou-se em Portais e em Redes Sociais. Participando de projetos na área de Colaboração em clientes das mais variadas indústrias e portes. Blogueiro desde 2007, atualmente dedicado a Explorar a discutir temas relacionados com Social Business e Cloud.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

IBM e Apple formam parceria para mudar o conceito de mobilidade corporativa


Quando duas grandes empresas, líderes globais e que tem a inovação no seu DNA, resolvem juntar forças, podemos esperar grandes transformações. Na última semana, IBM e Apple anunciaram seus planos, extremamente ambiciosos e que prometem revolucionar a forma como empresas tratam a questão da mobilidade. O resultado será a soma da longa experiência e sucesso da Apple em "experiência do usuário" com soluções de big data, analytics e social business da IBM.

Todos temos plena consciência da enorme transformação que os dispositivos móveis trouxeram para nossas vidas pessoais. Ao acordarmos, na maioria das vezes a primeira coisa que fazemos é verificar em nosso smartphone as notícias do dia, email, redes sociais, etc. No entanto, ainda existem limites para o uso corporativo de smartphones e tablets. Questões como segurança, gerenciamento de dispositivos e integração são fundamentais para garantir um uso adequado destes dispositivos. 

Para uma empresa qualquer, o ato de colocar um dispositivo móvel nas mãos de um funcionário é muito mais do que simplesmente entregar um aparelho celular para seu uso. É fundamental que o dispositivo esteja inserido dentro de uma plataforma de serviços especiais. Por exemplo, uma senha com critérios avançados de segurança deve ser utilizada e modificada dentro de determinados períodos de tempo. Devem haver ações claras para eliminar o conteúdo do dispositivo, em caso de perda ou furto. As informações devem ser criptografadas e cópias de segurança devem ser feitas de tempos em tempos. E estas são apenas algumas das preocupações que devem ser observadas.

A parceria da IBM com a Apple prevê o desenvolvimento de mais de cem soluções corporativas, desenvolvidas do zero e tendo como objetivo satisfazer os altos índices de segurança exigidos por empresas que desejam explorar a mobilidade. 

Estes são alguns dos pontos que podemos esperar:
  1. IBM MobileFirst for iOS - Uma nova geração de soluções corporativas explorando os conceitos avançados de mobilidade do iOS e desenvolvidas por especialistas com o enorme conhecimento de indústria que a IBM possui.
  2. IBM MobileFirst Platform for iOS - Uma plataforma completa, na nuvem, para o desenvolvimento de novas aplicações e soluções corporativas para o iOS.
  3. AppleCare for Enterprise - A parceria prevê que a IBM vai trabalhar junto com a Apple para oferecer o AppleCare para empresas interessadas, incluindo suporte telefônico, por email, reparo e troca de dispositivos, quando necessário.
  4. IBM MobileFirst supply and management - Será uma solução completa de compra e gestão de ciclo de vida dos dispositivos que vai permitir aos próprios funcionários gerenciar seus dispositivos, tornando todo o processo muito mais simples e ágil.
Como parte da parceria, a IBM vai vender iPhones e iPads já com as soluções corporativas avançadas.

A capacidade transformadora desta parceria vai muito longe. Atualmente, já realizamos boa parte de nosso trabalho fora do escritório. Milhões de profissionais utilizam notebooks para executar suas tarefas. Uma das grandes ondas comportamentais/tecnológicas dos últimos anos é a conhecida BYOD (Bring Your Own Device), onde empresas aceitam que funcionários utilizem seus próprios dispositivos móveis para trabalho. No entanto, grande resistência é sempre colocada com relação à segurança e ao real valor das aplicações "de negócio" disponíveis. E é exatamente com relação a estes dois pontos que esta parceria pode ter seus melhores resultados.

Eu uso dois dispositivos no meu dia a dia, um iPhone e outro, corporativo. Sinceramente, não vejo a hora de usar apenas um, com todas minhas aplicações corporativas, com segurança, gerenciamento, e com uma experiência final que, atualmente, só a Apple pode oferecer. Tanto meu iPhone como meu iPad tem condições de oferecer um nível de mobilidade corporativa absolutamente único, diferente de outras plataformas.

Quer saber mais, clique aqui. E veja o vídeo abaixo.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Futebol, a paixão do povo, e big data, uma relação de amor e ódio


Em uma sala localizada no nono andar do edifício da IBM em Botafogo, no Rio de Janeiro, um grupo de pesquisadores e consultores acompanha atentamente os jogos da Copa do Mundo. Eles assistem a todos os jogos, alimentados por muita pizza e refrigerantes. Como todo brasileiro, vibram com os melhores lances e sofrem com a qualidade de alguns jogos. No entanto, mais do que torcer, eles estão ali trabalhando, em um projeto da IBM Research. O que eles fazem é "ouvir" tudo o que os torcedores "falam" no Twitter sobe os jogos e os jogadores e, a partir daí, tentam entender se estão gostando ou não. O objetivo é demonstrar uma tecnologia desenvolvida nos laboratórios da IBM, e transformada em serviço, que faz Análise de Sentimentos em Redes Sociais, e que foi batizada de FAMA.

O processo é complexo. São centenas de milhares de tweets a cada jogo. Apenas no jogo de ontem, entre Brasil e Camarões, um jogador, Neymar, teve seu nome mencionado em 409.971 posts. São 50 mil tweets a mais do que o jogo entre Estados Unidos e Portugal. Nada mal para um único jogador. Ao final do primero tempo, ele teve avaliação positiva em 43% das publicações. 

Durante o jogo o time do Brasil recebeu 1.563.387 menções e, o time de Camarões, 130.846. Dentre as menções ao nosso time, 45% foram positivas, 16% foram neutras e 39% negativas. Definitivamente, não temos unanimidade com relação a nossa seleção.

Termômetro Social,
no aplicativo Segunda Tela, da Globo
Como acompanhar:

Todos os resultados das análises sociais são publicados na mídia, atualmente no site da ESPN e, em uma parceria com a Globo, atraves do aplicativo "segunda tela". Veja abaixo como acompanhar:

  • O site da ESPN, Torcida nas Redes, apresenta as análises feitas pelo time da IBM.
  • O aplicativo "segunda tela da Globo" permite que torcedores participem de um chat, mostra estatisticas gerais sobre os jogos e possibilita acompanhar o sentimento nas rede sociais (este último em parceria com a IBM)

Infográfico do Torcida nas Redes, do site da ESPN
E como isso funciona?

O processo é bem interessante e acontece em tempo real. O FAMA monitora tudo o que é postado no Twitter sobre o tema "Copa do Mundo". Para fazer isso, ele precisa do suporte de um dicionário especial que, basicamente, permite ao sistema saber se o tweet é sobre futebol ou não (para outras aplicações devem ser utilizados outros dicionários). Cada tweet é analisado e se for identificado que ele tem aderência ao tema, ele é selecionado para ser estudado. A partir daí, acontecem 5 etapas:
  1. As palavras que compõem cada tweet são separadas umas das outras em um processo conhecido como parser (ou tokenization)
  2. Em seguida, as palavras são normalizadas, ou seja, erros são corrigidos e, eventualmente, sinônimos são empregados
  3. Depois disso, cada palavra é categorizada de acordo com as regras da gramática portuguesa. São identificados os adjetivos, substantivos, verbos, etc
  4. A seguir, é encontrado o lema de cada verbo. Esta é uma etapa particularmente difícil pois depende do contexto (não é simplesmente encontrar a raiz de uma palavra)
  5. Para finalizar, o sentimento de cada palavra é retornado. Ele pode ser positivo, negativo ou neutro.
O sentimento retornado para cada palavra foi previamente aprendido através de outras técnicas e da repetição (ele é, tecnicamente falando, ensinado ao algorítmo). Uma vez que tenhamos o sentimento de uma palavra, precisamos agora simplesmente calcular o do tweet inteiro. Finalizando, um analisador estatístico vai calcular as frequências com que os nomes dos jogadores são mencionados, com que os temas mais frequentes são usados, e por aí vai. O resultado é, então apresentado, de forma comparativa.

O processo é bastante complexo. Todos sabemos que palavras podem ter um sentido diferente dependendo da forma como são usadas. Por exemplo, o verbo "vamos" é, usualmente, neutro mas, no futebol, quando usado em "vamos Brasil", tem uma conotação positiva. Já quando é usado em "vamos embora, o jogo está péssimo", tem sentido negativo. Da mesma forma, o tratamento a ser dado a outras palavras passa pelo mesmo desafio. Para resolvê-lo, é necessário um processamento preliminar manual, onde analistas montam uma tabela de polaridade.

Onde mais o FAMA pode ser usado?

Aplicar toda esta tecnologia e metodologia em outros ambientes é a grande aposta da IBM. A computação cognitiva aparece como a nova grande promessa da indústria de tecnologia. Analisar as grandes quantidades de dados disponíveis nas redes sociais tem o potencial de oferecer insights extremamente valiosos para empresas de todas as indústrias e portes. Imagine poder analisar, em tempo real, o sentimento dos clientes de um banco com relação a um novo produto lançado no mercado e fazer ajustes nas campanhas de marketing imediatamente. Ou a possibilidade de oferecer serviços e produtos direferenciados, com base nos sentimentos de seus clientes. As aplicações são enormes e podem transformar várias indústrias como o varejo, serviços financeiros, e muitas outras.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Watson Mobile Apps Contest - And the winner is... all of us!


As we have seen here in Explora!, IBM Watson launched in 2007, ushered in a new era in computing, the "Cognitive Computing". Watson is much more than a computer, it is the centerpiece of an IBM strategy to develop computational systems with cognitive ability.

"The concept of "Cognitive Computing" is a huge change for computer science. The idea is that these new systems will have the ability to learn, to draw conclusions, to improve every day based on the information they have access. It's a huge challenge for science and demand not only great ability, but also the development of highly sophisticated algorithms, related to the field of Artificial Intelligence."

To foster the development of new applications for Watson in February this year, IBM launched a competition, IBM Watson Mobile Developer Challenge. Mobile applications should use the cognitive capabilities of the IBM Watson to analyze, gain insights and learn, manipulating large amounts of information. There were hundreds of entries and, three months later, IBM selected 25 competitors who could use Watson to develop and test their applications. After this period, 5 teams will be selected. Of them, three teams will have access to APIs and support Watson of consultants from IBM Interactive, for 90 days to assist in the development of the final product.

The 25 finalists proposed applications with different objectives, as one directed to the media industry, one for the world of fashion, education, finance, fitness, human resources and more. See below some of the most interesting, in my opinion, of course.
  1. Smarter Cities - Inteliwise - The idea is to have a Virtual Officer, which could connect all citizens with various municipal councils, such as public safety, health and education. The main motivator is the fact that there is an expectation that approximately 70% of the population will live in cities by the year 2050. Every interaction will create more knowledge and with the help of all the analytical capacity of Watson, all this knowledge will be "recycled" and placed available to the population.
  2. Education - FangFriendly Anthopomorphic Networked Genome (fang), aims to transform the educational system in applying cognitive techniques in the process. The idea is that all learning is monitored and individualized to offer possibilities to follow all the details of the development of each student. With the application, you can have a view of any number of process components such as the number of words that a student had contact, their main difficulties and at the end of the day, point out what the key areas where a student may develop more easily, developing their skills and helping in the formation of top professionals.

  3. Healthcare - GenieMD - One of the main applications of Watson has been in the medical field and a finalist applications has exactly this industry as a target. The GenieMD aims to offer a unique service to its users, building a smart environment with holistic health information. The idea is that using all the cognitive ability of Watson, will allow new knowledge to be generated based on the information of each person and what they can contribute so that each can handle more efficiently your health, together with their physicians and clinicians.
Want to know the 25 applications? Visit the hot site created especially for the contest and see why Watson and the Cognitive Computing can change the world as we know it for the better.

Concurso de apps para o IBM Watson - O vencedor é... todos nós!


Como já vimos aqui mesmo no Explora!, a IBM, ao lançar o Watson, em 2007, inaugurou uma nova era na computação, a da "Computação Cognitiva". Watson é muito mais do que um computador, ele é a peça central de uma estratégia da IBM de desenvolver sistemas computacionais com capacidade cognitiva. 

"O conceito de "Computação Cognitiva" é uma enorme transformação para a ciência da computação. A idéia é que estes novos sistemas terão a capacidade de aprender, de tirar conclusões, de melhorar a cada dia com base nas informações que tem acesso. É um enorme desafio para a ciência e demanda não somente enorme capacidade mas, também, o desenvolvimento de algorítmos extremamente sofisticados, ligados ao campo da Inteligência Artificial."

Para incentivar o desenvolvimento de novas aplicações para o Watson, em Fevereiro deste ano, a IBM lançou um concurso, o IBM Watson Mobile Developer Challenge. Os aplicativos móveis deveriam utilizar as capacidades cognitivas do IBM Watson para analisar, obter insights e aprender, manipulando grandes quantidades de informação. Foram centenas de inscrições e, três meses depois, a IBM selecionou 25 concorrentes, que poderão utilizar o Watson para desenvolver e testar suas aplicações. Depois deste período, 5 times serão selecionados. Deles, três times terão acesso a APIs do Watson e ao suporte de consultores da IBM Interactive, por 90 dias, para ajudar no desenvolvimento do produto final.

Os 25 finalistas propuseram aplicativos com os mais variados objetivos, como um direcionado para a indústria da imprensa, outro para o mundo da moda, da educação, finanças, fitness, recursos humanos e muito mais. Veja, abaixo, alguns dos mais interessantes, na minha opinião, é claro.
  1. Cidades Inteligentes - Inteliwise: A idéia é ter um Oficial Virtual, que poderia conectar qualquer cidadão com os mais diversos conselhos municipais, como segurança pública, saúde e educação. O principal motivador é o fato de uma expectativa de que aproximadamente 70% da população viverá em cidades no ano 2050. Cada interação criará mais conhecimento e, com a ajuda de toda a capacidade analítica do Watson, todo este conhecimento será "reciclado" e colocado a disposição da população.

  2. Educação - Fang - Friendly Anthopomorphic Networked Genome (fang) tem como objetivo transformar o sistema educacional ao aplicar técnicas cognitivas no processo. A idéia é que todo o aprendizado será monitorado e individualizado de forma a oferecer possibilidades a todos de acompanhar os detalhes do desenvolvimento de cada aluno. Com o aplicativo, será possível ter uma visão de um sem número de componentes do processo como por exemplo, a quantidade de palavras que um aluno teve contato, suas principais dificuldades e, no fim do dia, apontar quais as principais áreas onde um estudante pode se desenvolver mais facilmente, desenvolvendo suas aptidões e contribuindo na formação de melhores profissionais.

  3. Saúde - GenieMD - Uma das principais aplicações do Watson tem sido na área médica e, um dos aplicativos finalistas tem exatamente esta indústria como alvo. O GenieMD tem como objetivo oferecer um serviço único para seus usuários, construindo um ambiente inteligente, com informações holísticas sobre saúde. A idéia é que ele, utilizando toda a capacidade cognitiva do Watson, vai permitir que novo conhecimento seja gerado com base nas informações de cada pessoa e que elas possam contribuir para que cada um possa manipular de forma mais eficiênte sua saúde, em conjunto com seus médicos e clínicos.
Quer conhecer os 25 aplicativos? Visite o hotsite criado especialmente para o concurso e veja por que o Watson e a era da Computação Cognitiva podem mudar o mundo como o conhecemos para melhor.

terça-feira, 1 de abril de 2014

IaaS, PaaS and SaaS - Understanding the services delivered in the cloud


"Cloud computing" is a way to deliver services and computational resources through the Internet. It is expected that U.S. companies will spend more than $ 13 billion on cloud computing and related services this year. This is one of the fastest growing segments of the information technology industry.

In the 90s, when the Internet was crawling, many companies do not bet on their growth and lost the moment to develop. Many became "cases" of MBA and are studied today as companies that failed to see the future. Currently, they are trying to recover the lost space with a huge effort and a great investment.

Now, with the revolution of cloud computing in progress, everyone wants to get their space. And IBM, as seen previously on Explora!, has invested and continues to invest billions of dollars in research, development and acquisition of companies operating in the area. Since 2007, the company invested more than $ 7 billion.

But at the end of the day, what is marketed when we talk about cloud computing? 

To get a clearer picture, we can slice the cloud computing in three different types of offer:
  1. IaaS - Infrastructure as a Service
  2. PaaS - Platform as a Service
  3. SaaS - Software as a Service

The image above represents in a graphical mode all of this different services (many thanks for Piyush Chordia for his contribution and also for sharing his blog with all of us on http://www.pcclm.com/2011/07/cloud-computing-definition-by-nist.html).

Each of these offers different services, seeking to meet specific demands.
  1. IaaS - This is the easiest to understand. In this model, it is sold , or better yet, rent, infrastructure. Simple as that. You can rent servers, storage or even networking services. Need computing power equivalent to 3 Intel servers? Instead of purchasing, installing, configuring and maintaining servers in your company, just rent the necessary over the Internet. It is simple and for everyone in the company is transparent if the server is in a room on the third floor or in a datacenter in India or Germany. Everything is consumed over the Internet, transparently and with guaranteed service level in the contract. This scenario is quite common for new businesses, with low levels of investment in infrastructure, but that need it to grow.

    Imagine  a second situation where your company has peak demand throughout the year. This happens a lot with retail companies, which have a large increase in sales on special occasions like Christmas, for example. You need to be prepared and, therefore, will need to acquire more servers, representing more investments. And after Christmas pass, what to do with these machines? How about simply rent more computing power for the Christmas period? Much more effective and economical.

    IaaS is the fastest growing segment on cloud computing.


    For some more specific and critical demands, as infrastructure to support an ERP production environment or other enterprise applications, IaaS can be rented as Managed Services (Managed IaaS). This way adding a layer of services that guarantee greater security, scalability, integration and global coverage.
  2. PaaS - This form of cloud computing delivers what is needed to support the entire life cycle of the development and delivery of applications to the web , without the costs and complexity of buying and managing infrastructure and development tools, including therein all software necessary.

    PaaS makes it is possible to develop applications more easily and consequently deliver a final result in less time.

  3. SaaS - Finally, Software as a Service. When purchasing a particular software solution is needed, we typically do a search in the market, acquire, install, maintain, update, etc. All these activities come under our responsibility, generating cost because we are required to maintain equipment and more important, specialized manpower to support the infrastructure, for example.

    SaaS proposal is the renting of the software, which is hosted by a provider, a data center, outside our company. In this model, we do not acquire the software. Instead, we pay rent for their use, totally done on the internet.


    The advantages are many. For example, in deciding the rent certain software, we can begin the use immediately. We do not need to wait for its installation and configuration. Furthermore, the application is in the cloud and can be accessed from any authorized computer.


    The most common applications are sales management and CRM systems, corporate social networks and ERP systems.
Cloud solutions have the power and ability to support the growth of a company because they deliver computing capacity and services extremely rapidly and on a simplified way. Want to know more about the IBM cloud offerings? Visit this site.

segunda-feira, 31 de março de 2014

IaaS, PaaS e SaaS - Entendendo os serviços entregues em nuvem


"Computação em nuvem" é uma forma de entregar serviços e recursos computacionais atraves da Internet. A expectativa é que empresas nos EUA gastarão mais de US$ 13 bilhões em cloud computing e serviços relacionados este ano. Trata-se de um dos segmentos de maior crescimento da indústria de tecnologia da informação. 

Na década de 90, quando a Internet engatinhava, muitas empresas não apostaram em seu crescimento e perderam o momento de desenvolver-se. Muitas viraram "cases" de MBA e são estudadas até hoje como empresas que não conseguiram ver o futuro. Atualmente, tentam recuperar o espaço perdido com um enorme esforço e um grande investimento. 

Agora, com a revolução de cloud computing em andamento, todos querem seu espaço. E a IBM, como já vimos anteriormente, investiu e segue investindo bilhões de dólares em pesquisa, desenvolvimento e aquisição de empresas atuando na área. Desde 2007, a empresa investiu mais de 7 bilhões de dólares.

Mas, afinal, o que é comercializado quando falamos em computação em nuvem?

Para se ter uma visão mais clara, podemos fatiar a computação em nuvem em três tipos diferentes de oferta:

  1. IaaS - Infraestrutura como serviço (Infrastructure as a Service)
  2. PaaS - Plataforma como serviço (Platform as a Service)
  3. SaaS - Software como serviço (Software as a Service)

A imagem acima representa graficamente estes diferentes tipos de serviço (muito obrigado a Piyush Chordia pela contribuição e também por compartilhar conosco seu blog, em http://www.pcclm.com/2011/07/cloud-computing-definition-by-nist.html).

Cada uma delas oferece serviços diferentes, buscando atender a demandas específicas. 
  1. IaaS - Esta é a mais fácil de entender. Neste modelo, vende-se, ou melhor, aluga-se, infraestrutura. Simples assim. Você pode alugar servidores, armazenamento ou até mesmo serviços de rede. Precisa de capacidade computacional equivalente a 3 servidores Intel? Em vez de comprar, instalar, configurar e manter os servidores em sua empresa, simplesmente alugue o necessário pela Internet. É simples e, para todos na empresa, é transparente se o servidor está em uma sala no terceiro andar ou em um datacenter na Índia ou na Alemanha. Tudo é consumido pela Internet, de forma transparente e com nível de serviço garantido em contrato. Este cenário é bastante comum para empresas novas, com baixos níveis de investimento em infraestrutura, mas que precisam da mesma para crescerem.

    Imagine ainda uma segunda situação, onde sua empresa tem picos de demanda durante o ano. Isso acontece muito com empresas de varejo, que tem um grande aumento de vendas em datas especiais como o Natal, por exemplo. Você precisa estar preparado e, para isso, vai precisar adquirir mais servidores, representando mais investimentos. E, depois que o Natal passar, o que fazer com estas máquinas? Que tal simplesmente alugar mais capacidade computacional para o período do Natal? Muito mais efetivo e econômico.

    IaaS é o segmento de cloud computing que mais cresce.

    Para algumas demandas mais específicas e críticas, como infraestrutura para suportar um ambiente ERP de produção ou outras aplicações corporativas, IaaS pode ser alugado na forma de Serviços Gerenciados (Managed IaaS). Desta forma, adiciona-se uma camada de serviços que garante maior segurança, escalabilidade, integração e cobertura global.

  2. PaaS - Esta forma de cloud computing oferece o que é necessário para suportar todo o ciclo de vida do desenvolvimento e entrega de aplicações para o mundo web, sem os custos e a complexidade de comprar e gerenciar infraestrutura e ferramentas de desenvolvimento, incluindo aí todos os softwares necessários.

    Com PaaS é possível desenvolver aplicações mais rapidamente e, consequentemente, entregar um resultado final em menos tempo. 

  3. SaaS - Por fim, Software as a Service. Quando é necessária a aquisição de uma determinada solução de software, tipicamente fazemos uma pesquisa no mercado, a adquirimos, instalamos, mantemos, atualizamos, etc. Todas essas atividades ficam sob nossa responsabilidade, gerando custo, pois somos obrigados a manter equipamentos e, mais immportante, mão de obra especializada para suportar a infraestrutura, por exemplo. 

    A proposta de SaaS é o aluguel de software, que fica hospedado em um provedor, um data center, fora de nossa empresa. Neste modelo, não adquirimos o software. Ao contrário, pagamos um aluguel pelo seu uso, totalmente feito pela internet.

    As vantagens são muitas. Por exemplo, ao decidirmos pelo aluguel de um determinado software, podemos começar a utilização imediatamente. Não precisamos esperar por sua instalação e configuração. Além disso, a aplicação está na nuvem e pode ser acessada a partir de qualquer computador autorizado.

    As aplicações mais comuns são sistemas de gerenciamento de vendas e CRM, redes sociais corporativas e sistemas de ERP.

As soluções em nuvem tem o poder e a capacidade de suportar o crescimento de uma empresa uma vez que entregam capacidade computacional e serviços de forma extremamente rápida e simplificada. Quer conhecer mais sobre as ofertas IBM em nuvem? Visite este site.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Ted, the fridge

Imagine the following conversation:

- Good morning, Mr. Ted. We received a contact from you and would like to verify how we can serve you.
- Thank you for contacting. I'm with my milk supply close to the minimum limit.
- I understand. Would you like to order some more milk?
- Yes I would like to order 6 liters of whole milk.
- Perfectly. Your order is registered and the final price with taxes is $ 28.00. Delivery will be made within 12 hours. The tracking code for your order is 89634529. Anything else I can offer today?
- Not at the moment. Thank you very much.

This is an absolutely natural conversation that occurs thousands of times every day around the world. The detail is that this one, in particular, is the communication between a refrigerator, called Ted, and the virtual attendant of a company that provides milk. The most optimistic forecasts indicate that this type of communication, which is already happening, will grow tremendously in the coming months and, before long, will be so natural that we will not find it strange to name a refrigerator Ted.

The IoT (Internet of Things) is the new frontier to be explored and promises to have a huge impact not only for businesses, but for each of us. The promise is big and points to a near future in which we will question deeply about "how could we live without all this communication?". To give an idea, I recently read an article and infographic prepared by the Best Computer Science Degrees, (an institution whose purpose is to advise interested in applying to something in the area of Computer Science) where they state that, in 2015, there will be around 25 billion devices and equipments connected to the Internet and communicating with each other.

The idea is simple. Today, our computers are connected to the Internet and each time they connect, they receive an IP address (I will not enter into the merits of static or dynamic IP, although this concept has a great impact on the subject). Going beyond our computers, the concept is that each device, like the radio of our cars, the refrigerator (both Ted as well as others), the television in our living room or the air conditioning in our room, each of them will be connected to the Internet. And all of them will provide services and resources not yet explored. The example of self-maintenance of stock is one of them, as well as the air conditioning in your home, that will automatically set themselves on the time and temperature that pleases you, a special selection of songs in your car, etc.. All of this will happen seamlessly. Example: your car could send a signal to the air conditioning system of your home when you are 2 miles away from your destination. Your alarm clock could send a signal to your coffee maker to prepare a coffee at a selected time. And many others that we can not even envision yet but, very soon, will be integral part of our lives.

The market is big. In 2012, it is estimated that the gross revenues of the segment, still in its early stages, was $4.8 trillion. This whole new world will generate even more information that somehow will need to be worked, reinforcing the concepts of Mobility, BigData and Analytics. We are very close to witness a major transformation in our lives in the coming years.

Check out the infographic prepared by them:


Ted, a Geladeira

Imagine a seguinte conversa:
- Bom dia, Sr. Ted. Recebemos um contato seu e gostariamos de verificar de que forma podemos atendê-lo.
- Obrigado pelo contato. Estou com meu estoque de leite próximo ao limite mínimo.
- Entendo. Gostaria de fazer um pedido?
- Sim. Gostaria de solicitar a compra de 6 litros de leite integral.
- Perfeitamente. Seu pedido já está registrado e o preço final, com impostos, é de R$ 28,00. A entrega será feita em 12 horas. O código de rastreamento para seu pedido é 89634529. Algo mais que possa oferecer hoje?
- No momento não. Muito obrigado.

Esta é uma conversa absolutamente natural, que ocorre milhares de vezes a cada dia, em todo o mundo. O detalhe é que esta, em especial, representa a comunicação entre uma Geladeira, chamada de Ted, e o atendente virtual da empresa fornecedora de leite. As previsões mais otimistas indicam que este tipo de comunicação, que já está acontecendo, vai crescer enormemente nos próximos meses e, em pouco tempo, será tão natural que nem acharemos estranho uma geladeira ter o nome de Ted.

A Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) representa a nova fronteira a ser explorada e promete ter um enorme impacto não somente para as empresas, mas para cada um de nós. A promessa é grande e aponta para um futuro próximo em que nos questionaremos profundamente sobre "como podiamos viver sem toda essa comunicação?". Para que se tenha uma idéia, recentemente li um artigo e infográfico preparado pela Best Computer Science Degrees, (uma instituição que tem como finalidade aconselhar interessados em cursar algo na área de Ciência da Computação) no qual afirmam que, em 2015, teremos simplesmente 25 bilhões de dispositivos e equipamentos conectados a Internet e se comunicando entre si.

A idéia é simples. Hoje temos nossos computadores conectados a Internet e cada um deles recebe um endereço IP durante suas conexões (não vou entrar aqui no mérito de IP estático ou dinâmico, apesar deste conceito ter um impacto grande no tema). Indo além de nossos computadores, o conceito é que cada dispositivo, como o rádio de nossos carros, a geladeira (tanto o Ted quanto outras), a televisão em nossa sala de estar ou o ar condicionado de nossa sala, cada um deles estará conectado à Internet. E oferecerão serviços e recursos ainda pouco explorados. O exemplo da manutenção automática de estoque é um deles, assim como a climatização da sua residência, na hora e na temperatura que te agrada, uma seleção especial de músicas em seu carro, etc. Tudo isso aconteceria de forma integrada. Exemplo: seu carro poderia enviar um sinal para o sistema de ar condicionado de sua casa quando você estiver a 10 minutos do seu destino. Seu despertador poderia enviar um sinal para sua cafeteira preparar um café no horário selecionado. E muitos outros que nem conseguimos vislumbrar ainda mas que, muito em breve, farão parte integrante de nossas vidas.

O mercado é grande. Em 2012 estima-se que o faturamento bruto do segmento, ainda em sua fase inicial, foi de US$ 4,8 trilhões. Todo este novo mundo vai gerar ainda mais informações que, de alguma forma, precisarão ser trabalhadas, reforçando os conceitos de Mobilidade, BigData e de Analytics. Estamos próximos de assistir a uma grande transformação em nossas vidas, nos próximos anos.

Vejam o infográfico preparado por eles:


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

IBM Smartcloud Exchange - All about cloud in a single place


Announced today, IBM SmartCloud Exchange is a single place where you can find everything that is available in terms of IBM cloud. It is the result of a collaborative work involving 18 teams in different countries, who shared information and managed the entire project based on communities created in IBM Connections. The site is completely self-service, and through it, you can contract several different types of solutions.

The Catalog is where you can find all the available solutions, whether for business, infrastructure or development.

Want to contract a collaboration solution? What about Social Business Collaboration? Need something for Business Process Management, you will find it there ... And what if you need something related to smarter cities? City Insights and City Planning and Operations are available. Furthermore, there can also be contracted solutions for Data Warehousing, Analytics, Contract Management, Mobile Messaging, Employee Recruitment and much, much more.

The second part of the catalog is dedicated to tools and environments for development as Dojo, Ruby, MongoDB, JSON Database, SQL Database and Agile Development. All these, and many others, can be contracted in the cloud.

In the third part of the Catalog you can found solutions for operations such as Performance Management Applications and Infrastructure Services, Security, VPN, Business Recovery, Disaster Recovery and many others.

In addition to the Catalog, the site has another session specially developed to offer basic explanations about Cloud. Want to understand more about cloud, cloud security or needed investments? It's all there, ready to be consulted. Want to meet success case stories? See how other customers are using cloud solutions from IBM.

It is worth knowing a little more about this new environment from IBM.

This is an extremely ambitious project and it is a result of the new IBM Austin Lab Design Studio, dedicated to creating richer and easier user experiences. Get to know a little more about this new laboratory, opened on November, 6th, last year, watching the video below:

IBM Smartcloud Exchange - Tudo de nuvem em um único lugar!


A IBM anunciou, hoje, o IBM Smartcloud Exchange, um local único, com absolutamente tudo o que está disponível em se tratando cloud da IBM. É o resultado de um trabalho colaborativo que envolveu 18 times em diferentes países, que compartilharam informações e gerenciaram todo o projeto com base em comunidades criadas no IBM Connections. O site é totalmente self-service e, através dele, pode-se contratar diversos tipos diferentes de soluções.

O Catálogo é onde encontramos todas as soluções disponíveis, sejam para negócios, desenvolvimento ou infraestrutura.

Quer contratar uma solução para colaboração, que tal o Social Business Collaboration? Precisa de algo para Business Process Management, tem lá... E se for algo relacionado com cidades inteligentes? City Insights e City Planning and Operations estão disponíveis. Além disso, também podem ser contratadas pelo site soluções para Data Warehousing, Analytics, Contract Management, Mobile Messaging, Employee Recruitment e muito, muito mais.

A segunda parte do Catálogo é dedicada a ferramentas e ambientes para desenvolvimento como Dojo, Ruby, MongoDB, JSON Database, SQL Database e Agile Development. Todos estes, e muito outros, podem ser contratados na nuvem.

Na terceira parte do Catálogo encontramos soluções para operações como Gestão de Performance de Aplicações e Infraestrutura, Serviços de Segurança, VPN, Business Recovery, Disaster Recovery, e muitas outras.

Além do Catálogo, o site ainda tem uma sessão especialmente desenvolvida para oferecer explicações básicas sobre Cloud. Quer entender mais sobre cloud, sobre segurança em nuvem, sobre investimentos, está tudo lá, pronto para ser consultado. Quer conhecer casos de sucesso, ver como outros clientes estão usando as soluções de nuvem da IBM, o site mostra vários casos de uso.

Vale a pena conhecer um pouco mais sobre este novo ambiente da IBM.

Trata-se de um projeto extremamente ambicioso e já é resultado do novo laboratório IBM Austin Design Studio, dedicado a criar experiências de usuário mais ricas e fáceis. Aproveite para conhecer um pouco mais sobre este novo laboratório, inaugurado em 6 de novembro do ano passado, vendo o vídeo abaixo:

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fórum Internacional da Rede Global de BoP, São Paulo

Na próxima semana será realizado, em São Paulo, o primeiro Fórum Internacional da Rede Global de BoP (Base of the Pyramid). A IBM Brasil estará presente e Rodrigo Kede, presidente, dará as boas vindas aos presentes fazendo uma introdução à importância da iniciativa. Em seguida, junto com João Paulo Ferreira, Vice-presidente comercial da Natura, eu participarei de uma discussão sobre as perspectivas dos parceiros da Rede Global de BoP. 

Consciência ecológica, comprometimento dos líderes (tanto políticos como corporativos) e responsabilidade social são atributos comumente identificados com estratégias de "sustentabilidade". No entanto, apesar de vários esforços, as desigualdades sociais e a degradação do meio-ambiente vem aumentando de forma dramática em todo o planeta. O evento será realizado pela Enterprise for Sustainable World (ESW) e a Global Social Impact (GSI), em colaboração com laboratórios de BoP (Base of the Pyramid) e com o apoio do setor privado e parcerias com ONGs.

A idéia do fórum é de ser uma sequência do Cornell Global Forum on Ustainable Enterprise, que foi realiado em Nova Iorque em 2009. Desta vez, o foco principal será em buscar opções para ampliar as fronteiras de negócios na base da pirâmide e desenvolver novas redes e parcerias para futuras iniciativas. Durante o evento, as empresas participantes apresentarão casos concretos de sucesso sendo implementados por empreendedores ou corporações globais.

Mais informações, como a relação de palestrantes e a agenda estão detalhadas no site do evento.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Enviando Cartões Postais na época das Redes Sociais

Agência do China Post em Yin Chuan
Em janeiro de 1986 passei um período de 3 meses na Alemanha, trabalhando na Siemens, em Munique. Lembro-me claramente daquele inverno. Saí do Rio de Janeiro com uma temperatura de 42 graus e cheguei em Munique debaixo de uma nevasca que congelou a cidade, com termômetros chegando a -20 graus. Também me recordo de como eu me comunicava com a família e com minha namorada, atualmente minha esposa. Basicamente havia apenas duas formas. Eu podia enviar uma carta (ou um cartão postal) ou podia ligar (ok, também podia mandar um telegrama, mas isso já era relativamente pouco comum para uso pessoal). Escrevi várias cartas, que demoravam em torno de uns 10 dias para chegar no destinatário. As ligações, a maioria delas fazia de um telefone público, pagando com moedas de 5 Marcos alemães por cada minuto.

Quase 30 anos depois, o mundo mudou completamente. As longas cartas escritas a mão se transformaram em emails. As caras ligações telefônicas, que me obrigavam a carregar várias moedas, se transformaram em chamadas via sistemas baseados em IP como o Skype ou o IBM SUT (IBM Sametime Unified Telephony). Os tradicionais cartões postais se transformaram em fotografias digitais, de minha autoria, personalizadas, e compartilhadas instantaneamente com amigos e com a família via Instagram e Facebook. Isso sem falar no WhatsApp, YouTube, Pinterest e outras tecnologias já disponíveis.

A carta, com o cartão postal no interior,
já selada e preparada para envio
Com este cenário em mente, hoje decidi fazer uma experiência e enviar um cartão postal para minha família diretamente de Yin Chuan, interior da China. O primeiro desafio foi encontrar um cartão postal. Como não estou em um grande centro, a tarefa foi bem complicada. Acabou que consegui um do próprio hotel, mas não foi fácil. Não vi absolutamente nenhum a venda pela cidade.

O segundo desafio foi encontrar uma agência dos correios. Com a ajuda sempre solicita da recepção do hotel consegui localizar a mais perto, que fica a apenas 5 quadras.

Finalmente, a etapa mais importante, enviar o cartão. A agência é bem grande e, aparentemente, bastante usada, principalmente para envio de pacotes. Havia dezenas de pessoas mandando pequenos pacotes. Ninguem falava inglês e, portanto, tive que “usar a pista toda” na linguagem dos sinais. Quando entenderam que eu queria mandar uma carta para o Brasil ficou fácil. Fizeram uma pesquisa, descobriram a tarifa e me venderam 3 selos de 2 RMBs cada... valor total de pouco menos que 3 Reais. Colocado o cartão na caixa de correio, a primeira etapa da missão estava cumprida. Agora é esperar e ver quanto tempo vai demorar (se chegar, é claro).
Funcionários do China Post selecionando os selos
para minha correspondência

Última etapa, colocar a carta na caixa dos correios
Confesso que foi uma experiência bem interessante. Uma vez que nos acostumamos a usar as novas tecnologias de comunicação, ter que usar os correios para enviar um cartão postal me pareceu bem pitoresco, quase que uma visita a um museu. Todas estas transformações vem contribuindo para que aquele longínquo inverno de 1986, antes da queda do muro de Berlin, fique cada vez mais, literalmente, no século passado.