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segunda-feira, 4 de maio de 2015

IBM anuncia parceria com The Weather Company


Imagine se fosse possível, com informações acuradas sobre tempo, prever tormentas na sua cidade e, antecipadamente, movimentar os reboques disponíveis para as regiões onde se espera maior precipitação. E se pudessemos também posicionar as equipes de manutenção da rede elétrica nestes mesmos locais para minimizar interrupções no fornecimento devido a quedas de árvores ou postes. E se lojistas pudessem estar preparados, com os ítens necessários em estoque, para situações de crise. 

A capacidade de tomar decisões de negócio como estas demanda a análise de uma enorme quatidade de informação, em tempo real, e é um dos grandes desafios de Big Data. Mais do que isso, pode trazer ganhos e benefícios significativos, tanto para as empresas que prestam serviços, como para seus clientes. Foi pensando nisto, e com o pano de fundo da Internet das Coisas, que a IBM acaba de anunciar uma parceria com o Weather Channel.

Segundo a IBM, as "variações do tempo são, talvez, o fator externo individual com mais impacto na performance de empresas, responsável por um impacto econômico anual de aproximadamente meio trilhão de dólares, somente nos Estados Unidos". Trata-se de um movimento agressivo da IBM, que vem acompanhado de um investimento de US$ 3 bilhões nos próximos 4 anos em uma nova unidade dedicada a Internet das Coisas. A idéia é que sejam utilizados recursos em nuvem para processar dados coletados das mais diversas fontes como sensores de estações meteorológicas, sensores colocados em aviões, smartphones, edifícios e até mesmo veículos em movimento. O modelo proposto coloca nuvem, big data, analytics e social trabalhando juntos.


A proposta é entregar serviços em três frentes distintas:

  1. Watson Analytics for weather - aqui o objetivo é integrar dados históricos com informação em tempo real sobre o tempo para permitir que empresas, apoiadas nas capacidades de análise do Watson, possam tomar decisões mais eficazmente. Com a parceria, as duas empresas desenvolverão aplicativos para as mais diversas industrias como seguros, energia, varejo e logística.

  2. Cloud and Mobile App Developer Tools - Com a parceria, a IBM vai disponibilizar, atraves do Bluemix, sua plataforma para desenvolvimento web, recursos para que outras empresas também possam desenvolver seus aplicativos. Imagine novas fronteiras surgindo como o agronegócio, viagens marítimas, etc.

  3. Business and Operational Weather Expertise - Os profissionais da unidade de consultoria da IBM, a Global Business Services, serão treinados e terão a disposição uma enorme quantidade de informações, com as quais poderão oferecer serviços diferenciados para clientes de todas as indústrias.
Em um futuro próximo podemos esperar grandes benefícios. Imagine como poderiamos nos beneficiar de um aplicativo similar ao Waze, mas aplicado ao tempo? As vantagens vão desde evitar congestionamentos, danos materiais, perda de tempo, segurança pública e muito mais.

Mais informações sobre a parceria podem ser obtidas neste link.

terça-feira, 3 de março de 2015

IBM as a Service


A indústria de Tecnologia da Informação (TI) vem passando por uma grande transformação que está deixando-a completamente diferente daquela que conhecemos nas últimas duas décadas. O tamanho e a velocidade das mudanças demanda, de todas as empresas, liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade. A IBM, como não poderia deixar de ser, também está modificando-se (constantemente) para acompanhar o movimento.

Um dos movimentos mais claros que se pode observar está relacionado com CAMSS (Cloud, Analytics, Mobile, Social e Security). As tecnologias moveis, as redes sociais, o aumento no uso da nuvem, a demanda por análise de informações em Big Data e, claro, tudo isso com segurança, vem direcionado estratégias corporativas em todas as indústrias. Para a IBM, não basta acompanhar as tendências, é fundamental liderar o mercado, criando novos produtos, novos serviços e modelos de negócio.

E, para alcançar esta posição são necessários investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento. Em 2014, pelo vigésimo segundo ano consecutivo a IBM lideou o ranking de patentes registradas no U.S. Patent and Trademark Office, com 7.534 patentes (uma média de mais de 20 patentes por dia). Não somente lideou o ranking como quebrou o recorde do número de patentes recebidas em um ano. O enorme capital intelectual em patentes é um dos maiores patrimonios que uma empresa pode ter. Na prática, uma patente pode se transformar em algo que pode inaugurar uma nova era e abrir novas fronteiras.

Uma das maiores mudanças a que estamos assistindo é a "entrega de tecnologias" pela nuvem, na forma de serviços. Estimativas da área de Inteligencia de Mercado da IBM apontam para um mercado potencial de US$ 200 bilhões em 2020. E, para estar preparada para liderar este business, a empresa investiu mais de US$ 7 bilhões em 15 aquisições desde 2007, tanto em empresas de software quando em provedoras de infraestrutura. Internamente, já possui mais de 1.500 patentes em soluções inovadoras para o ambiente de nuvem.

IBM as a Service

Imagine uma empresa entregando grande parte do seu portfolio de soluções pela nuvem. Esta é a estratégia da IBM. A idéia é oferecer de tudo, como banco de dados, plataforma de desenvolvimento (IBM Bluemix), produtos de segurança, analytics, ferramentas para colaboração, redes sociais corporativas, etc. E não se trata apenas de uma estratégia sendo desenhada. Já está disponível o IBM Cloud Marketplace, onde qualquer um pode contratar grande parte do portfolio da empresa (algumas restrições geográficas ainda existem).

Olhando para frente, a IBM pretende obter uma renda de mais de US$ 7 bilhões de dólares em negocios na nuvem neste ano. Para isso, está abrindo datacenters em vários países, entre os quais na China, Hong Kong, Inglaterra (Londres), Japão, Índia, Canadá, México (Querétaro, próximo a Cidade do Mexico) e Brasil.

Em 2014, a contribuição de soluções em nuvem para o faturamento da IBM foi de 3,5 bilhões de dólares, um crescimento de 75% quando comparado com 2013. Grandes clientes, como o ABN-AMRO (aplicações de negócio) e a Cola-Cola (SAP) adotaram a nuvem da IBM como base para suas operações globais de TI.

Nos próximos anos, com o aumento do número de data centers e com soluções cada vez mais entregues pela nuvem, a IBM poderá se tornar a maior empresa do mercado, em termos de portfolio e de renda em termos de nuvem. Claro que os desafios são enormes. Claro que novas tecnologias certamente surgirão, vindas tanto dos laboratórios da IBM como de outras empresas. É claro que, como dissemos no início, será necessária uma forte liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade para alcançar estes objetivos.

O caminho está traçado. A direção é clara. A IBM busca a liderança no mercado de soluções de tecnologia em nuvem, e está decidida a conquistar esta posição. Quer saber mais sobre a IBM e suas soluções em nuvem? Visita os sites relacionados abaixo:

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Never Offline, the age of the wearable devices


Last week in Boston, for customer meetings, I had the opportunity to witness, on American soil, the release of the iPhone 6, the iOS 8 and the Apple Watch. Received with great enthusiasm by a legion of admirers, the arrival of the devices mark the beginning of a new era and were featured on the cover of numerous specialized magazines (or not). Tthe traditional Time magazine, for example, devoted its cover and six pages to the subject, treating it as a paradigm shift and a profound shift on lifestyle. According to the report, speaking directly about the new watch "Apple is not just reviving an old category, it's moving the boundary".

Apple Watch is something new

Wristwatches have been around for decades. They were important in the wars of the last century, in aviation, on sports and gained prominence with sophisticated and expensive models, often attaining the status of jewelry. However, in a large part of the story, its primary function was always tracking the time (and, of course, function as alarm clocks or timers). In the 70s we witnessed the arrival of the first modified model, which became known as "calculator watch". The model won the market and survives today and is easily found in retail stores for about $ 25.00. Since then, no significant advance.

Recently we saw a further shift with the arrival of smart watches. Samsung went ahead and produced more than one million units of the Galaxy line, the report said, without producing large commotion in the market and no signs that it will "catch". Google also launched its model, which so far has not sold half a million units. This is the scenario in which Apple hits the market. The big difference is that Apple comes with more than just a watch. When CEO Tim Cook made the speech launching, repeatedly used the "personal" and "intimate" words. Basically, what Apple is doing is "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

Apple Watch is the bet of the Cupertino company in the area of wearable devices. There are already numerous applications in this area, such as those applied to the area of fitness and health. Companies like Nike, Fitbit, Jawbone and many other already placed apps on the market that allow you to monitor the behavior of your body during physical activity. Apple's proposal is to control a number of personal indicators such as pressure, temperature, heart rate, blood sugar level and more. Definitely, we still lack a clear vision of the scope of what lies ahead.

In this first version, Apple offers adapted versions of famous applications for weather forecast, value of stocks, passbook, photos, maps and more. Everything, of course, connected with an iPhone within reach for functions that require an Internet connection. Furthermore, using the HomeKit app, you can control home devices like your television, house lights, thermostat and more.

One of the big news is "Apple Pay" payment system. The proposal here is to leave behind the current means of payment such as checks and credit cards. Paying with Apple Pay all you need is your Apple Watch. An antenna on the iPhone 6, using the NFC technology (Near Field Communication) and your personal digital allow a payment to be made in seconds.


However, there are challenges ahead. So far, according to Time, the adoption of wearable devices has been slow. The main reason would be the aesthetic issue and also a personal matter. The use of such devices, monitoring personal information and eventually making it available for use by another company, is opening new loopholes in legislative issues. New terms will be needed for personal information to be shared.

As for aesthetics, apparently there was great progress. The first Smart Watches were large and without a proper style. Apple Watches comes with a lot of care with respect to the design and is likely to become objects of desire and even became fashionable.

Corporate Apps

One point not yet explored in this new frontier is the use of this type of device in the corporate world. During the launch, the focus was primarily on the end user. However, when we consider the use of an Apple Watch, or more broadly, of wearable devices, the applications are numerous. In fact, we can not even see all its possible uses.

A few weeks ago, IBM announced a major partnership with Apple to develop business applications for Apple devices. At the time, it was possible to visualize enterprise applications running on an iPad or an iPhone. Now, it opens a new window. For example, applications that allow the monitoring of equipment on an oil rig can gain agility. In addition, you can monitor the health of an employee, even in remote locations.

In conclusion, yes we are living one of those rare moments in which technology can transform our lifestyle and our work environment, just as happened with the advent of Personal Computers, Internet, Social Networks and the iPhone. The era of wearable devices arrived.

If we think of the universe of possibilities now available we cann't foresee wath is still to come around. Adding all this to Watson, we can see huge benefits in several areas such as health, telecommunications and many others.

Also according to Time, the great paradox of this new era is that wearable devices give you more control and, at the same time take away. We will, then, need to decide how much control we want, and how much we are willing to give away.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Never Offline, a era dos disposivitos "vestíveis"


Na semana passada, em Boston, para reuniões com clientes, tive a oportunidade de testemunhar, em solo americano, o lançamento do iPhone 6, do iOS 8 e do Apple Watch. Recebidos com grande entusiasmo por uma legião de admiradores, os dispositivos marcam o início de uma nova era e foram matéria de capa de inúmeras revistas especializadas (ou não). A tradicional Time, por exemplo, dedicou sua capa e 6 páginas ao tema, tratando-o como uma quebra de paradigma, de modelo, de estilo de vida. Segundo a matéria, falando diretamente sobre o novo relógio "Apple isn't just reviving an old category, it's moving a boundary".

O Apple Watch é novidade

Relógios de pulso existem a décadas. Foram importantes nas guerras do século passado, na aviação, nos esportes e ganharam destaque com modelos sofisticados e caros, muitas vezes alcançando o status de joia. No entanto, em grande parte da história tiveram como função básica marcar as horas (ou funcionar como cronômetros ou despertadores). Na década de 70 assistimos ao primeiro modelo "modificado", que ficou conhecido como "relógio calculadora". O modelo ganhou o mercado e sobrevive até hoje, sendo facilmente encontrado em lojas de varejo por cerca de US$ 25,00. De lá para cá, nenhum avanço significativo. 

Recentemente vimos mais uma mudança com a chegada dos smart watches. A Samsung saiu na frente e produziu mais de um milhão de unidades da linha Galaxy, segundo a reportagem, sem produzir grandes estardalhaços no mercado e sem dar sinais de que vai "pegar". A Google também lançou seu modelo, que até o momento não vendeu nem meio milhão de unidades. É neste cenário em que a Apple chega ao mercado. A grande diferença é que a Apple vem com mais do que simplesmente um relógio. Quando o CEO Tim Cook fez o discurso de lançamento, usou repetidas vezes as palavras "personal" e "intimate". No fundo, o que a Apple está fazendo é "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

O Apple Watch é a aposta da empresa de Cupertino na área de wearable devices, ou dispositivos vestiveis, se é que esta tradução é aceitável. Já existem inúmeras aplicações nesta área, como aquelas aplicadas a área de fitness e de saúde. Empresas como Nike, Fitbit, Jawbone e muitas outras já colocaram no mercado dispositivos que permitem monitorar o comportamento do seu corpo durante atividades físicas. A proposta da Apple é permitir o controle de um sem número de indicadores pessoais, como pressão, temperatura, batimentos cardíacos, nível de açúcar no sangue e muito mais. Definitivamente, ainda não temos uma visão clara do alcance do que vem pela frente.

Nesta primeira versão, a Apple disponibiliza versões adaptadas de famosos aplicativos como para previsão de tempo, valor de ações, o passbook, photos, mapas e muito mais. Tudo, é claro, conectado com um iPhone ao alcance para funções que necessitem de uma conexão com a Internet. Além disso, usando o app HomeKit, será possível controlar dispositivos domésticos como sua televisão, luzes da casa, termostato e muito mais. 

Uma das grandes novidades é o sistema de pagamento Apple Pay. A proposta aqui é deixar para trás os meios atuais de pagamento como cheques e cartões de crédito. Com o Apple Pay, basta usar o Apple Watch. Uma antena no iPhone 6, a tecnologia NFC (Near Field Communication) e a sua digital permitem que seja feito um pagamento sem questão de segundos.


Nem tudo são flores

No entanto, existem desafios pela frente. Até o momento, segundo a Time, a adoção dos wearables devices tem sido lenta. Os principais motivos seriam a questão estética e também uma questão pessoal. O uso de um dispositivo destes, monitorando informações pessoais e, evenvualmente as tornando disponíveis para uso por outra empresa, abre novas brechas em questões legislativas. Novos termos de uso serão necessários para que informações pessoais sejam compartilhadas.

Quanto a questão estética, aparentemente houve grande progresso. Os primeiros Smart Watches eram grandes e sem um estilo próprio. Os relógios da Apple vem com uma série de cuidados com relação ao design e tem grandes chances de tornarem-se objetos de desejo e até mesmo virar moda.

Aplicações no mundo corporativo

Um ponto ainda pouco explorado desta nova fronteira é o uso deste tipo de dispositivo no mundo corporativo. Durante o lançamento, o foco foi primordialmente o usuário final. No entanto, quando pensamos no uso de um Apple Watch, ou mais amplamente, em wearable devices, as aplicações são inúmeras. Na verdade, ainda nem conseguimos visualizar todas seus possíveis usos.

Faz poucas semanas, a IBM anunciou uma grande parceria com a Apple para o desenvolvimento de aplicações de negócio para os dispositivos da Apple. Na época, já era possível visualizar aplicações corporativas rodando em um iPad ou em um iPhone. Agora, abre-se uma nova janela. Por exemplo, aplicações que permitem o monitoramento de equipamentos em uma plataforma de petróleo podem ganhar em agilidade. Além disso, será possível monitorar as condições de saúde de um funcionário, mesmo em localidades remotas.

Concluindo, estamos sim vivendo um daqueles raros momentos em que a tecnologia pode transformar nosso estilo de vida e nosso ambiente de trabalho, da mesma forma como aconteceu com a chegada dos Computadores Pessoais, da Internet, das Redes Sociais e do iPhone. A era dos wearable devices chegou.

Se pensarmos no universo de possibilidades agora disponível vemos que muita coisa nova vem por aí. Somando tudo isso ao Watson, podemos ver enormes benefícios nas mais diversas áreas, como saúde, telecomunicações e muitas outras. 

Ainda segundo a Time, o grande paradoxo desta nova era está em que os dispositivos vestíveis te dão mais controle e, ao mesmo tempo, tiram. Será preciso, então, decidir quanto controle queremos, e quanto estamos dispostos a abrir mão.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Technological Singularity and IBM Watson


On the very first part of the excellent film Transcendence, the scientist Dr. Will Casper (played by Johnny Depp) says that "in a short time their analytical capacity will be much greater than the collective intelligence of every human being ever born in the history of the world." He refers to the project of developing a computer that can think and have feelings as a human being, which would meet the "technological singularity" concept first mentioned by von Neumann in 1958. There are numerous predictions of when we will reach this point, where computational intelligence will surpass all the intelligence ever produced by mankind. Some point to 2050, others to 2100. Behold the film comes to cinemas at the same time that IBM Brazil gets "Watson Center of Competency for Latin America."

As we have seen here in the Explora!, "Watson is much more than a computer, it is the centerpiece of an IBM strategy to develop computational systems with cognitive ability." The fact it is coming to Latin America is of great importance to IBM. More than just building a new data center, IBM is building a competence center with specialists in artificial intelligence and natural language processing. The center brings to Latin America what is most modern in terms of cognitive computing.

The wait was long. Since its launch in 2007, have been years of hard work and research. The Watson decreased in size and gained computational power. One of our main challenges was to teach Portuguese, and its many variations. The ability to read and understand natural language is key to the success of the tasks expected to be performed by the system. Just to get a better idea, currently about 80% of the data produced are not in structured format. Furthermore, this step is important so that Watson can develop hypotheses and, finally, so you can get answers with a high degree of assertiveness.

Lesson learned, time to pack the bags

Watson arrives in Brazil in the last quarter of this year. IBM's goal is clear and immediate: to use Watson in the area of ​​medical diagnostics, in interaction with consumers at retail companies and financial markets.

There is still a long road ahead to reach the "technological singularity" and, surely, IBM is leading this huge transformation. The expected benefits are significant . The learning process is constant. Currently, the system can interpret natural language and answer questions. It is also possible to infer what the next question to be asked.

It is expected that, in some years, Watson will be able to make questions, something still distant. When that day comes, the famous phrase from Voltaire, "Judge a man by his questions rather than by his answers" will have a rereading, "judge a computer by his questions rather than by his answers."

Visit this site to follow every step of Watson.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Internet das Coisas e Redes Sociais Corporativas na Amcham Brasil

A Amcham Brasil, unidade de Curitiba, estará patrocinando uma ampla discussão sobre o tema Internet das Coisas, no próximo dia 13 de agosto. O objetivo é fomentar uma discussão com os membros da entidade sobre como esta tendência, junto com o mundo das Redes Sociais Corporativas, vem transformando a forma como o trabalho é feito. Fui convidado para palestrar sobre o tema. Será uma conversa bem interessante!

Mais detalhes sobre o evento:

CURITIBA
GESTÃO EMPRESARIAL

Internet das Coisas

Participe desse evento.
A popularização das redes sem fio e o barateamento de chipsets fazem com que a internet seja cada vez mais utilizada para conectar objetos. Essa realidade, aliada às projeções de crescimento, colocam em questão a preparação da infraestrutura para receber este fluxo e seus impactos na tomada de decisão por gestores de rede e desenvolvedores de aplicações.
Do uso crescente, por parte de empresas de todos os portes, das tecnologias de colaboração social para aumentar a produtividade e manter melhores relacionamentos entre clientes e fornecedores, vem à pauta o segundo tema do encontro: “A Jornada Social”, que apresentará os principais desafios e benefícios alcançados pelas empresas, e quais os principais envolvidos neste processo.

PROGRAMAÇÃO

Internet das Coisas
08h30 - Credenciamento e Welcome Coffe
09h00 - Inicio da palestra Internet das coisas – Infraestrutura Com Claudio Saes
09h55 - Intervalo coffee
10h05 - Inicio da palestra Internet das coisas nas Redes Sociais Corporativas com Flavio Mendes
11h00 - Debates e Perguntas
11h30 - Encerramento

INFORMAÇÕES

Contato: Fernando Balotin Carreiro
Tel.: 041 2104-9350
E-mail: fernando.carreiro@amchambrasil.com.br
Local: A Amcham Curitiba fica localizada próxima ao BIG Av. das Torres.

CURRÍCULO DO PALESTRANTE

Flavio Gusmao De Figueiredo Mendes, formado em Matemática com especialização em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduado pela Faculdade de Economia e Administração da própria Universidade, além de pós no IBMEC-RJ e também na Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte/Nova Lima. Trabalho na IBM há 20 anos dos quais 18 na área de Software, mais especificamente em Soluções de Colaboração. Nos últimos anos, especializou-se em Portais e em Redes Sociais. Participando de projetos na área de Colaboração em clientes das mais variadas indústrias e portes. Blogueiro desde 2007, atualmente dedicado a Explorar a discutir temas relacionados com Social Business e Cloud.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Watson Mobile Apps Contest - And the winner is... all of us!


As we have seen here in Explora!, IBM Watson launched in 2007, ushered in a new era in computing, the "Cognitive Computing". Watson is much more than a computer, it is the centerpiece of an IBM strategy to develop computational systems with cognitive ability.

"The concept of "Cognitive Computing" is a huge change for computer science. The idea is that these new systems will have the ability to learn, to draw conclusions, to improve every day based on the information they have access. It's a huge challenge for science and demand not only great ability, but also the development of highly sophisticated algorithms, related to the field of Artificial Intelligence."

To foster the development of new applications for Watson in February this year, IBM launched a competition, IBM Watson Mobile Developer Challenge. Mobile applications should use the cognitive capabilities of the IBM Watson to analyze, gain insights and learn, manipulating large amounts of information. There were hundreds of entries and, three months later, IBM selected 25 competitors who could use Watson to develop and test their applications. After this period, 5 teams will be selected. Of them, three teams will have access to APIs and support Watson of consultants from IBM Interactive, for 90 days to assist in the development of the final product.

The 25 finalists proposed applications with different objectives, as one directed to the media industry, one for the world of fashion, education, finance, fitness, human resources and more. See below some of the most interesting, in my opinion, of course.
  1. Smarter Cities - Inteliwise - The idea is to have a Virtual Officer, which could connect all citizens with various municipal councils, such as public safety, health and education. The main motivator is the fact that there is an expectation that approximately 70% of the population will live in cities by the year 2050. Every interaction will create more knowledge and with the help of all the analytical capacity of Watson, all this knowledge will be "recycled" and placed available to the population.
  2. Education - FangFriendly Anthopomorphic Networked Genome (fang), aims to transform the educational system in applying cognitive techniques in the process. The idea is that all learning is monitored and individualized to offer possibilities to follow all the details of the development of each student. With the application, you can have a view of any number of process components such as the number of words that a student had contact, their main difficulties and at the end of the day, point out what the key areas where a student may develop more easily, developing their skills and helping in the formation of top professionals.

  3. Healthcare - GenieMD - One of the main applications of Watson has been in the medical field and a finalist applications has exactly this industry as a target. The GenieMD aims to offer a unique service to its users, building a smart environment with holistic health information. The idea is that using all the cognitive ability of Watson, will allow new knowledge to be generated based on the information of each person and what they can contribute so that each can handle more efficiently your health, together with their physicians and clinicians.
Want to know the 25 applications? Visit the hot site created especially for the contest and see why Watson and the Cognitive Computing can change the world as we know it for the better.

Concurso de apps para o IBM Watson - O vencedor é... todos nós!


Como já vimos aqui mesmo no Explora!, a IBM, ao lançar o Watson, em 2007, inaugurou uma nova era na computação, a da "Computação Cognitiva". Watson é muito mais do que um computador, ele é a peça central de uma estratégia da IBM de desenvolver sistemas computacionais com capacidade cognitiva. 

"O conceito de "Computação Cognitiva" é uma enorme transformação para a ciência da computação. A idéia é que estes novos sistemas terão a capacidade de aprender, de tirar conclusões, de melhorar a cada dia com base nas informações que tem acesso. É um enorme desafio para a ciência e demanda não somente enorme capacidade mas, também, o desenvolvimento de algorítmos extremamente sofisticados, ligados ao campo da Inteligência Artificial."

Para incentivar o desenvolvimento de novas aplicações para o Watson, em Fevereiro deste ano, a IBM lançou um concurso, o IBM Watson Mobile Developer Challenge. Os aplicativos móveis deveriam utilizar as capacidades cognitivas do IBM Watson para analisar, obter insights e aprender, manipulando grandes quantidades de informação. Foram centenas de inscrições e, três meses depois, a IBM selecionou 25 concorrentes, que poderão utilizar o Watson para desenvolver e testar suas aplicações. Depois deste período, 5 times serão selecionados. Deles, três times terão acesso a APIs do Watson e ao suporte de consultores da IBM Interactive, por 90 dias, para ajudar no desenvolvimento do produto final.

Os 25 finalistas propuseram aplicativos com os mais variados objetivos, como um direcionado para a indústria da imprensa, outro para o mundo da moda, da educação, finanças, fitness, recursos humanos e muito mais. Veja, abaixo, alguns dos mais interessantes, na minha opinião, é claro.
  1. Cidades Inteligentes - Inteliwise: A idéia é ter um Oficial Virtual, que poderia conectar qualquer cidadão com os mais diversos conselhos municipais, como segurança pública, saúde e educação. O principal motivador é o fato de uma expectativa de que aproximadamente 70% da população viverá em cidades no ano 2050. Cada interação criará mais conhecimento e, com a ajuda de toda a capacidade analítica do Watson, todo este conhecimento será "reciclado" e colocado a disposição da população.

  2. Educação - Fang - Friendly Anthopomorphic Networked Genome (fang) tem como objetivo transformar o sistema educacional ao aplicar técnicas cognitivas no processo. A idéia é que todo o aprendizado será monitorado e individualizado de forma a oferecer possibilidades a todos de acompanhar os detalhes do desenvolvimento de cada aluno. Com o aplicativo, será possível ter uma visão de um sem número de componentes do processo como por exemplo, a quantidade de palavras que um aluno teve contato, suas principais dificuldades e, no fim do dia, apontar quais as principais áreas onde um estudante pode se desenvolver mais facilmente, desenvolvendo suas aptidões e contribuindo na formação de melhores profissionais.

  3. Saúde - GenieMD - Uma das principais aplicações do Watson tem sido na área médica e, um dos aplicativos finalistas tem exatamente esta indústria como alvo. O GenieMD tem como objetivo oferecer um serviço único para seus usuários, construindo um ambiente inteligente, com informações holísticas sobre saúde. A idéia é que ele, utilizando toda a capacidade cognitiva do Watson, vai permitir que novo conhecimento seja gerado com base nas informações de cada pessoa e que elas possam contribuir para que cada um possa manipular de forma mais eficiênte sua saúde, em conjunto com seus médicos e clínicos.
Quer conhecer os 25 aplicativos? Visite o hotsite criado especialmente para o concurso e veja por que o Watson e a era da Computação Cognitiva podem mudar o mundo como o conhecemos para melhor.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Ted, the fridge

Imagine the following conversation:

- Good morning, Mr. Ted. We received a contact from you and would like to verify how we can serve you.
- Thank you for contacting. I'm with my milk supply close to the minimum limit.
- I understand. Would you like to order some more milk?
- Yes I would like to order 6 liters of whole milk.
- Perfectly. Your order is registered and the final price with taxes is $ 28.00. Delivery will be made within 12 hours. The tracking code for your order is 89634529. Anything else I can offer today?
- Not at the moment. Thank you very much.

This is an absolutely natural conversation that occurs thousands of times every day around the world. The detail is that this one, in particular, is the communication between a refrigerator, called Ted, and the virtual attendant of a company that provides milk. The most optimistic forecasts indicate that this type of communication, which is already happening, will grow tremendously in the coming months and, before long, will be so natural that we will not find it strange to name a refrigerator Ted.

The IoT (Internet of Things) is the new frontier to be explored and promises to have a huge impact not only for businesses, but for each of us. The promise is big and points to a near future in which we will question deeply about "how could we live without all this communication?". To give an idea, I recently read an article and infographic prepared by the Best Computer Science Degrees, (an institution whose purpose is to advise interested in applying to something in the area of Computer Science) where they state that, in 2015, there will be around 25 billion devices and equipments connected to the Internet and communicating with each other.

The idea is simple. Today, our computers are connected to the Internet and each time they connect, they receive an IP address (I will not enter into the merits of static or dynamic IP, although this concept has a great impact on the subject). Going beyond our computers, the concept is that each device, like the radio of our cars, the refrigerator (both Ted as well as others), the television in our living room or the air conditioning in our room, each of them will be connected to the Internet. And all of them will provide services and resources not yet explored. The example of self-maintenance of stock is one of them, as well as the air conditioning in your home, that will automatically set themselves on the time and temperature that pleases you, a special selection of songs in your car, etc.. All of this will happen seamlessly. Example: your car could send a signal to the air conditioning system of your home when you are 2 miles away from your destination. Your alarm clock could send a signal to your coffee maker to prepare a coffee at a selected time. And many others that we can not even envision yet but, very soon, will be integral part of our lives.

The market is big. In 2012, it is estimated that the gross revenues of the segment, still in its early stages, was $4.8 trillion. This whole new world will generate even more information that somehow will need to be worked, reinforcing the concepts of Mobility, BigData and Analytics. We are very close to witness a major transformation in our lives in the coming years.

Check out the infographic prepared by them:


Ted, a Geladeira

Imagine a seguinte conversa:
- Bom dia, Sr. Ted. Recebemos um contato seu e gostariamos de verificar de que forma podemos atendê-lo.
- Obrigado pelo contato. Estou com meu estoque de leite próximo ao limite mínimo.
- Entendo. Gostaria de fazer um pedido?
- Sim. Gostaria de solicitar a compra de 6 litros de leite integral.
- Perfeitamente. Seu pedido já está registrado e o preço final, com impostos, é de R$ 28,00. A entrega será feita em 12 horas. O código de rastreamento para seu pedido é 89634529. Algo mais que possa oferecer hoje?
- No momento não. Muito obrigado.

Esta é uma conversa absolutamente natural, que ocorre milhares de vezes a cada dia, em todo o mundo. O detalhe é que esta, em especial, representa a comunicação entre uma Geladeira, chamada de Ted, e o atendente virtual da empresa fornecedora de leite. As previsões mais otimistas indicam que este tipo de comunicação, que já está acontecendo, vai crescer enormemente nos próximos meses e, em pouco tempo, será tão natural que nem acharemos estranho uma geladeira ter o nome de Ted.

A Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) representa a nova fronteira a ser explorada e promete ter um enorme impacto não somente para as empresas, mas para cada um de nós. A promessa é grande e aponta para um futuro próximo em que nos questionaremos profundamente sobre "como podiamos viver sem toda essa comunicação?". Para que se tenha uma idéia, recentemente li um artigo e infográfico preparado pela Best Computer Science Degrees, (uma instituição que tem como finalidade aconselhar interessados em cursar algo na área de Ciência da Computação) no qual afirmam que, em 2015, teremos simplesmente 25 bilhões de dispositivos e equipamentos conectados a Internet e se comunicando entre si.

A idéia é simples. Hoje temos nossos computadores conectados a Internet e cada um deles recebe um endereço IP durante suas conexões (não vou entrar aqui no mérito de IP estático ou dinâmico, apesar deste conceito ter um impacto grande no tema). Indo além de nossos computadores, o conceito é que cada dispositivo, como o rádio de nossos carros, a geladeira (tanto o Ted quanto outras), a televisão em nossa sala de estar ou o ar condicionado de nossa sala, cada um deles estará conectado à Internet. E oferecerão serviços e recursos ainda pouco explorados. O exemplo da manutenção automática de estoque é um deles, assim como a climatização da sua residência, na hora e na temperatura que te agrada, uma seleção especial de músicas em seu carro, etc. Tudo isso aconteceria de forma integrada. Exemplo: seu carro poderia enviar um sinal para o sistema de ar condicionado de sua casa quando você estiver a 10 minutos do seu destino. Seu despertador poderia enviar um sinal para sua cafeteira preparar um café no horário selecionado. E muitos outros que nem conseguimos vislumbrar ainda mas que, muito em breve, farão parte integrante de nossas vidas.

O mercado é grande. Em 2012 estima-se que o faturamento bruto do segmento, ainda em sua fase inicial, foi de US$ 4,8 trilhões. Todo este novo mundo vai gerar ainda mais informações que, de alguma forma, precisarão ser trabalhadas, reforçando os conceitos de Mobilidade, BigData e de Analytics. Estamos próximos de assistir a uma grande transformação em nossas vidas, nos próximos anos.

Vejam o infográfico preparado por eles: