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quarta-feira, 27 de maio de 2015

O IBM Verse por dentro, parte 1: Social Analytics


Já vimos aqui que o IBM Verse é a proposta da IBM para uma nova forma de trabalhar. Para alcançar esta ambiciosa meta, a IBM utilizou técnicas avançadas de design thinking, toda sua força em social analytics e construiu um ambiente totalmente entregue pela IBM através da nuvem, para qualquer dispositivo, seja ele um desktop ou um notebook, assim como um tablet ou um smartphone. Conhecer o IBM Verse, por dentro, é uma viagem inspiracional ao que existe de mais atual em termos de tecnologia de colaboração social. Meus próximos posts abordarão os temas de social analytics e design thinking, tentando mostrar um pouco sobre sua operação e o que podemos esperar deles.

Social Analytics

O aumento na produção de informações produzidas nos últimos anos fez com que mais e mais empresas investissem em tecnologias e metodologias para tratar o que ficou conhecido como Big Data. Soluções de Analytics nasceram nos laboratórios das principais universidades americanas, bem como nas áreas de pesquisa de empresas, como a IBM, que fez investimentos de bilhões de dólares em P&D na área. 

Um dos principais frutos do investimento da Big Blue é o IBM Watson, um marco na computação do século XXI que vem aproximando as mais diversas áreas do conhecimento com a Computação Cognitiva. O sistema, um ambiente computacional composto por hardware, software e serviços, tem condições de executar análises profundas de massas de dados não estruturados em conjunto com interpretação de linguagem natural para produzir análises e recomendações. Atualmente é utilizado em áreas da medicina e de finanças.

O IBM Verse "sai de fábrica" já com alguns componentes de analytics. Logo de início, será capaz de identificar alguns ítens que tem valor para o usuário. E fará isso de várias formas diferentes. Uma delas, por exemplo, será a análise das "buscas" que são feitas. Cada uma delas, indica que determinado tema tem valor para o interessado. Outro caminho será analisar as relações do usuário com outros colegas e a frequência de comunicação para identificar as pessoas que são importantes.

Ao armazenar estas informações será possível ir montando, em tempo real, um enorme (e pessoal) quebra-cabeças. No fim do dia, o IBM Verse será capaz de combinar ações e decisões dos usuários com sugestões analíticas para facilitar o trabalho e torná-lo mais efetivo. 

As primeiras análises, já disponíveis, terão foco em determinar quem é importante para o usuário e, claro, dar destaque a elas (na interface do Verse, são apresentados na forma de ícones, na parte superior da tela). Ainda para este ano, as análises serão ampliadas para Grupos de Pessoas e para técnicas avançadas de manipulação de emails recebidos (inbox skipping).

O Futuro

Um ponto interessante a análisar foi a compra feita pela IBM da empresa Cognea, ainda no primeiro semestre do ano passado. A empresa australiana desenvolveu um assistente virtual baseado em técnicas de inteligência artificial. A solução adquirida tem como proposta ser muito mais do que um Siri, da Apple, por exemplo. Enquanto o Siri responde a ordens e comandos do usuário, a idéia da Cognea é um assistente virtual que tem personalidade e, consequentemente, ter uma relação mais individual, mais pessoal. Esta aquisição pode dar pistas interessantes sobre o futuro, cada vez mais pessoal e otimizado, do IBM Verse.

Além disso, outras áreas como aprendizado baseado em evidências (evidence-based learning), geração de hipóteses baseada no aprendizado, integração com Watson Mobile e análise preditiva também podem contribuir, em algum momento, para o desenvolvimento do IBM Verse.

A idéia, para o futuro, é avançar com baby steps e ir incorporando novos recursos com o tempo. Certamente, o desenvolvimento do IBM Watson vai trazer enormes benefícios para o IBM Verse, muitos ainda nem identificados.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

IBM Verse, a primeira semana


Na segunda metade da década de 90, logo após a IBM adquirir a Lotus, participei do primeiro time da IBM Brasil a migrar do IBM OfficeVision para o Lotus Notes. Muito mais do que simplesmente migrar de um terminal de mainframe para um microcomputador, passei a utilizar um aplicativo "cliente-servidor". Era uma mudança completa na forma de trabalhar. Deixava para trás um ambiente complexo e pouco amigável (mas com aplicações já conhecidas) e mergulhava de cabeça em uma experiência que me acompanharia pelos próximos 20 anos. O IBM Notes segue sendo minha plataforma para aplicações e, também, para email. É, simplesmente, uma das mais poderosas plataformas de colaboração disponíveis (veja, aqui, a história do Notes).

Duas décadas depois, participo, novamente, do primeiro grupo de funcionários da IBM a migrar para o IBM Verse. Como early adopter, faço parte dos 10 mil funcionários, no mundo, a ter acesso a uma nova forma de trabalhar. Neste post, conto alguns detalhes do processo de migração, desde a preparação até os primeiros dias, do ponto de vista do usuário final (não vou entrar em detalhes técnicos). Em outros posts avaliarei outros aspectos do IBM Verse, fique ligado,

A preparação

O IBM Verse foi cuidadosamente preparado pela IBM para suportar uma nova forma de trabalho, começando com uma quebra no paradigma de correio eletrônico. A grande verdade é que boa parte dos usuários corporativos de email ficam "escravos" da caixa de entrada e passam boa parte do dia enviando e respondendo a emails. No final do dia, é tempo que poderia ter sido utilizado de forma mais produtiva.

A proposta do IBM Verse é ajudar na identificação do que é realmente importante, do que precisa ser feito e contribuir para que o tempo de cada um de nós seja melhor utilizado. Para isso, usa sofisticadas ferramentas de colaboração e analytics que, com o tempo, vão conhecer cada vez mais a forma como cada um trabalha e, aí sim, ajudarão a transformar nossa experiência.

O primeiro passo foi a seleção dos early adopters. Para alcançar os mais de 500 mil funcionários da IBM em todo o mundo, foi selecionado um grupo inicial de 10 mil, a maioria, membros da Unidade de Negócios de Social Business e Colaboração, além de alguns voluntários.

Para cada um de nós, foram enviados 3 emails, contendo informações sobre o processo e sobre ações que cada um deveria tomar, antes da data de migração. O primeiro email foi utilizado para sincronizar o id do Notes com a conta do IBM Verse. Quando do recebimento deste último email, minha caixa postal foi integralmente migrada para a nuvem.

O último email, quando tudo já estava devidamente acertado, informava que a partir daquele momento minha caixa postal havia sido migrada com sucesso para a nuvem e que, daqui para a frente, eu deveria utilizar o Verse para ter acesso ao meu correio, agenda e outras ferramentas de colaboração.


Suporte Colaborativo

Além de uma preparação cuidadosa do time de suporte, a IBM decidiu utilizar o próprio ambiente de colaboração baseado no Connections para também prestar suporte e orientações. Lançada juntamente com o Go Live do Verse, a comunidade se transformou rapidamente em uma referência para os early adopters. Nela, é possível aprender a executar diferentes tarefas, reportar problemas e até mesmo fazer sugestões. Um ambiente colaborativo para suportar o Verse e para direcionar seu desenvolvimento.


O que esperar?

Uma semana de uso, tanto via browser como também via iPhone, e só tenho comentários positivos. A interface é simples, clara e a experiência é bastante ágil e agradável. A integração com o Connections é transparente e permite agilidade na colaboração como um todo. É bastante fácil transformar um email em um post de um blog ou compartilhar um arquivo. Da mesma forma, é possível criar atividades para um email recebido. Todas as outras funções nativas de uma ferramenta de correio eletrônico estão disponíveis e operando normalmente.

Até o final deste ano, a IBM pretende migrar 135 mil usuários e, durante o ano que vem, migrar a maioria dos usuários. É um projeto ambicioso em que a plataforma de trabalho para um grupo de mais de 500 mil pessoas será totalmente migrada para a nuvem.

Quer conhecer mais sobre o IBM Verse? Veja o vídeo abaixo e os outros que fazem parte desta playlist no YouTube.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

IBM e Facebook fecham parceria

Faz pouco tempo, eu recebia uma boa quantidade de correspondências diariamente, contendo propaganda. Eram cartas, enviadas para meu endereço residencial, com anúncios de bicicletas, viagens, ofertas de supermercados, telefones celulares e tudo o que se possa imaginar. A maioria, se não todas, tinham sempre o mesmo destino, a minha caixa de saída, a famosa lixeira. Conhecida como "mala-direta", era (e ainda é) uma ferramenta de marketing largamente utilizada mas, normalmente, com baixo índice de sucesso.

O tempo passou e novas tecnologias surgiram. Atualmente, minha caixa de entrada de correio eletrônico é inundada com dezenas de mensagens promocionais. Uma parte considerável é interceptada por mecanismos anti-span. Algumas mensagens conseguem entrar na atmosfera e chegam a superfície da terra. Preciso movê-las manualmente para a lixeira virtual.

Um dos grandes desafios do marketing moderno tem sido atingir seu público alvo, da forma mais precisa possível. O envio de malas-diretas e email é bastante utilizado, mas os resultados não são bons. A dificuldade está em conhecer o cliente, suas preferências e necessidades, e enviar a informação no momento correto.

A área de Commerce da IBM e o Facebook acabam de acertar uma parceria cujo objetivo será oferecer para as marcas líderes globais novas funcionalidades de marketing que, no fim do dia, permitirão a elas alcançar seu cliente, com a mensagem correta, na hora certa.

Estamos falando de algo realmente significativo. O volume de informações que é gerenciado pelo Facebook, diariamente, é único. Cada vez que um usuário clica no botão de "like", por exemplo, ele, de uma forma ou de outra, manifesta preferências e gostos. Ao comentar publicações de um fornecedor qualquer, da mesma forma, ele se posiciona sobre uma oferta, seja ela um produto ou um serviço. O problema é como tratar informações de mais de um bilhão de usuários e transformar tudo isso em algo que tenha valor para uma determinada marca (ou empresa).

A área de Commerce da IBM vai atuar com tecnologias acançadas de analytics e de marketing, como o recem lançado IBM Journey Designer, para auxiliar na construção de sofisticados planos de marketing. Sempre respeitando a privacidade dos usuários, os dados serão tratados de forma agregada, sem abrir detalhes sobre cada indivíduo.


Para suportar este ambicioso projeto, a IBM criou um novo laboratório, o IBM Commerce THINKLab, um ambiente colaborativo onde especialistas do Facebook, designers, pesquisadores da IBM e outros parceiros trabalharão na construção de soluções para acelerar o desenvolvimento de novas 

O que vem por aí ainda é uma incógnita. Seguramente, teremos uma plataforma mais efetiva em termos de efetividade na comunicação entre empresas e marcas e seus clientes. Menos desperdício na comunicação e mais benefícios, tanto para os clientes quanto para as empresas.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

IBM anuncia parceria com The Weather Company


Imagine se fosse possível, com informações acuradas sobre tempo, prever tormentas na sua cidade e, antecipadamente, movimentar os reboques disponíveis para as regiões onde se espera maior precipitação. E se pudessemos também posicionar as equipes de manutenção da rede elétrica nestes mesmos locais para minimizar interrupções no fornecimento devido a quedas de árvores ou postes. E se lojistas pudessem estar preparados, com os ítens necessários em estoque, para situações de crise. 

A capacidade de tomar decisões de negócio como estas demanda a análise de uma enorme quatidade de informação, em tempo real, e é um dos grandes desafios de Big Data. Mais do que isso, pode trazer ganhos e benefícios significativos, tanto para as empresas que prestam serviços, como para seus clientes. Foi pensando nisto, e com o pano de fundo da Internet das Coisas, que a IBM acaba de anunciar uma parceria com o Weather Channel.

Segundo a IBM, as "variações do tempo são, talvez, o fator externo individual com mais impacto na performance de empresas, responsável por um impacto econômico anual de aproximadamente meio trilhão de dólares, somente nos Estados Unidos". Trata-se de um movimento agressivo da IBM, que vem acompanhado de um investimento de US$ 3 bilhões nos próximos 4 anos em uma nova unidade dedicada a Internet das Coisas. A idéia é que sejam utilizados recursos em nuvem para processar dados coletados das mais diversas fontes como sensores de estações meteorológicas, sensores colocados em aviões, smartphones, edifícios e até mesmo veículos em movimento. O modelo proposto coloca nuvem, big data, analytics e social trabalhando juntos.


A proposta é entregar serviços em três frentes distintas:

  1. Watson Analytics for weather - aqui o objetivo é integrar dados históricos com informação em tempo real sobre o tempo para permitir que empresas, apoiadas nas capacidades de análise do Watson, possam tomar decisões mais eficazmente. Com a parceria, as duas empresas desenvolverão aplicativos para as mais diversas industrias como seguros, energia, varejo e logística.

  2. Cloud and Mobile App Developer Tools - Com a parceria, a IBM vai disponibilizar, atraves do Bluemix, sua plataforma para desenvolvimento web, recursos para que outras empresas também possam desenvolver seus aplicativos. Imagine novas fronteiras surgindo como o agronegócio, viagens marítimas, etc.

  3. Business and Operational Weather Expertise - Os profissionais da unidade de consultoria da IBM, a Global Business Services, serão treinados e terão a disposição uma enorme quantidade de informações, com as quais poderão oferecer serviços diferenciados para clientes de todas as indústrias.
Em um futuro próximo podemos esperar grandes benefícios. Imagine como poderiamos nos beneficiar de um aplicativo similar ao Waze, mas aplicado ao tempo? As vantagens vão desde evitar congestionamentos, danos materiais, perda de tempo, segurança pública e muito mais.

Mais informações sobre a parceria podem ser obtidas neste link.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Millennials e uma nova forma de trabalhar


Na noite última segunda-feira, no SXSW (South by Southwest) em Austin, TX, a IBM anunciou uma competição destinada a Millennials. Cinco times foram selecionados e se mudaram temporariamente para uma casa, em Austin, onde competirão por diversos prêmios como software, mentorização e passagens para participar do TED@IBM, a ser realizado em São Francisco, em Outubro deste ano. 

O mais interessante é que a IBM vai documentar o trabalho sendo realizado em uma série de Webisodes. Ou seja, será possível acompanhar todo o desenrolar do processo de criação dos times. Será como um Big Brother para Inovação.


Quer saber como as novas tecnologias da IBM, entre as quais o IBM Verse e o IBM Watson Analytics, estão sendo utilizadas para, juntas, acelerar projetos? Clique neste link e acompanhe esse projeto inédito e inovador da IBM Social Business.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Será que os Millennials são tão diferentes assim?

"Os Millennials são diferentes das gerações anteriores pois cresceram em um mundo digital e, por isso, desenvolveram comportamentos, hábitos e ambições diferentes dos que vieram antes". Esta e outras afirmações, ressaltando as características especiais daqueles que tem, hoje, entre 21 e 34 anos, e que já assumem posições de liderança em muitas empresas são, muitas vezes, tratadas como fatos inquestionáveis. Mas, afinal, será mesmo verdade? Para desvendar este mistério de nossa sociedade, a IBM fez uma pesquisa com 1.784 funcionários de empresas de 12 países e 6 indústrias diferentes e comparou os resultados com os membros da Geração X (entre 35 e 49 anos) e com os Baby Boomers (de 50 a 60 anos). Dentre outros pontos, o estudo abordou 5 mitos e ainda revelou algumas verdades não muito confortáveis. E os resultados são surpreendentes.

Os Mitos

Existem muitos "fatos" quando o tema fala sobre os Millennials. Aceitamos que são verdadeiros e os alçamos a categoria de verdadeiros mitos. Na pesquisa, para cada um deles, a IBM comparou os resultados obtidos com as gerações anteriores. 

Estes foram os mitos analisados:

  1. Seus objetivos de carreira e suas expectativas são diferentes das gerações anteriores.
  2. Os Millennials querem sempre reconhecimento e acreditam que todos na equipe merecem ganhar prêmios.
  3. Eles são "viciados" em tecnologia e querem fazer e compartilhar tudo online, sem muito respeito ao limite entre a vida pessoal e a profissional.
  4. Os Millennials não tomam uma decisão sem, antes, solicitar que outros participem do processo.
  5. Eles mudam de emprego como quem muda de roupa, sem uma razão sólida para isso.
Os resultados mostraram que os Millennials são muito mais parecidos com as gerações anteriores do que se imaginava. Por exemplo, com relação a ambições e expectativas profissionais, eles também buscam segurança financeira e uma aposentadoria tranquila. Observando ao redor, esta é uma constatação realmente clara. Trabalho com muitos profissionais que se enquadram neste categoria e observo que eles realmente tem comportamentos e objetivos similares aos que eu tinha (ou ainda tenho). Na IBM, faz muitos anos que sou mentor de alguns novos funcionários e é interessante notar o conteúdo das conversas. Muitas vezes me vejo, 20 atrás, com as mesmas dúvidas e receios.


Um ponto que me chamou a atenção em especial é a questão relacionada com o terceiro mito, que indica que eles seriam completamente viciados em tecnologia e que preferem trabalhar de forma virtual. É claro que, por terem sido criados em contato com as mais novas tecnologias, eles sentem-se mais a vontade para trabalhar com elas. Isso era esperado. No entanto, a diferença com relação as gerações anteriores não é significativa. Tanto os membros da geração X com os Baby Boomers também aprenderam rapidamente a usar as novas tecnologias e as usam pervasivamente. 

Com relação a este mito, um ponto interessante. Me parece que as novas gerações sabem usar melhor as diferentes ferramentas tecnológicas disponíveis. Enquanto as gerações anteriores cresceram utilizando o telefone e o correio eletrônico para realizar seus trabalhos, novas tecnologias como redes sociais, mobilidade e cloud fazem parte do ambiente de trabalho dos Millennials. Para eles, usar estas novas tecnologias é algo bem natural.

Além disso, os Millennials, segundo a pesquisa, sabem muito bem separar o ambiente profissional de suas vidas pessoais, não compartilhando assuntos profissionais em mídias públicas.

O último mito derrubado pela pesquisa é sobre a dita "livre mobilidade" dos Millennials. Qual nada. Eles mudam de emprego exatamente pelos mesmos motivos que as gerações anteriores. E buscam os mesmos benefícios e condições.

As Verdades

A pesquisa ainda identificou 3 características que se aplicam de forma ampla aos Millennials e que podem ser usadas como um guia para o tratamento com eles. 
  1. Os funcionários estão "no escuro". Muitos não estão seguros que entendem a estratégia da empresa em que trabalham. E culpam, parcialmente, seus gerentes.
  2. Todas as três gerações acreditam que suas empresas tratam o cliente de forma insatisfatória.
  3. Funcionários de todas as gerações abraçaram as novas tecnologias. O problema é que suas empresas são lentas em oferecer o acesso a novas soluções.
O uso das novas tecnologias, curiosamente, pode ajudar nos três pontos acima. Por exemplo, as redes sociais corporativas, quando bem implementadas, podem ajudar a melhorar a comunicação interna em uma empresa, tornando-a mais transparente e fazendo com que a estratégia e os objetivos de negócio sejam mais amplamente divulgados.

O relacionamento com clientes pode melhorar bastante tanto com o uso de redes sociais como com as mais novas tecnologias para comunicação que, usando os recursos de mobilidade e analýtics, podem fazer com que empresas estejam mais próximas aos seus clientes e que ofereçam produtos e serviços personalizados.

As Recomendações

Finalizando o estudo a IBM relaciona algumas recomendações que podem beneficiar empregadores quando trabalhando com Millennials:
  1. Foque no indivíduo e não em estereótipos. 
  2. Incentive uma cultura colaborativa.
  3. Transforme a experiência com o cliente em uma prioridade.
  4. Analise como está a sua relação com os funcionários.
  5. Garanta que todos estejam devidamente comprometidos com a empresa.
A participação de Millennials na força de trabalho vem crescendo significativamente. Espera-se que em 2020 representem 50% dos empregados, chegando a 75% em 2030. Aprender a trabalhar com eles, a usar o que tem de melhor, pode ser o maior patrimonio de uma empresa.

Clique neste link para ter acesso ao estudo completo.

terça-feira, 3 de março de 2015

IBM as a Service


A indústria de Tecnologia da Informação (TI) vem passando por uma grande transformação que está deixando-a completamente diferente daquela que conhecemos nas últimas duas décadas. O tamanho e a velocidade das mudanças demanda, de todas as empresas, liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade. A IBM, como não poderia deixar de ser, também está modificando-se (constantemente) para acompanhar o movimento.

Um dos movimentos mais claros que se pode observar está relacionado com CAMSS (Cloud, Analytics, Mobile, Social e Security). As tecnologias moveis, as redes sociais, o aumento no uso da nuvem, a demanda por análise de informações em Big Data e, claro, tudo isso com segurança, vem direcionado estratégias corporativas em todas as indústrias. Para a IBM, não basta acompanhar as tendências, é fundamental liderar o mercado, criando novos produtos, novos serviços e modelos de negócio.

E, para alcançar esta posição são necessários investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento. Em 2014, pelo vigésimo segundo ano consecutivo a IBM lideou o ranking de patentes registradas no U.S. Patent and Trademark Office, com 7.534 patentes (uma média de mais de 20 patentes por dia). Não somente lideou o ranking como quebrou o recorde do número de patentes recebidas em um ano. O enorme capital intelectual em patentes é um dos maiores patrimonios que uma empresa pode ter. Na prática, uma patente pode se transformar em algo que pode inaugurar uma nova era e abrir novas fronteiras.

Uma das maiores mudanças a que estamos assistindo é a "entrega de tecnologias" pela nuvem, na forma de serviços. Estimativas da área de Inteligencia de Mercado da IBM apontam para um mercado potencial de US$ 200 bilhões em 2020. E, para estar preparada para liderar este business, a empresa investiu mais de US$ 7 bilhões em 15 aquisições desde 2007, tanto em empresas de software quando em provedoras de infraestrutura. Internamente, já possui mais de 1.500 patentes em soluções inovadoras para o ambiente de nuvem.

IBM as a Service

Imagine uma empresa entregando grande parte do seu portfolio de soluções pela nuvem. Esta é a estratégia da IBM. A idéia é oferecer de tudo, como banco de dados, plataforma de desenvolvimento (IBM Bluemix), produtos de segurança, analytics, ferramentas para colaboração, redes sociais corporativas, etc. E não se trata apenas de uma estratégia sendo desenhada. Já está disponível o IBM Cloud Marketplace, onde qualquer um pode contratar grande parte do portfolio da empresa (algumas restrições geográficas ainda existem).

Olhando para frente, a IBM pretende obter uma renda de mais de US$ 7 bilhões de dólares em negocios na nuvem neste ano. Para isso, está abrindo datacenters em vários países, entre os quais na China, Hong Kong, Inglaterra (Londres), Japão, Índia, Canadá, México (Querétaro, próximo a Cidade do Mexico) e Brasil.

Em 2014, a contribuição de soluções em nuvem para o faturamento da IBM foi de 3,5 bilhões de dólares, um crescimento de 75% quando comparado com 2013. Grandes clientes, como o ABN-AMRO (aplicações de negócio) e a Cola-Cola (SAP) adotaram a nuvem da IBM como base para suas operações globais de TI.

Nos próximos anos, com o aumento do número de data centers e com soluções cada vez mais entregues pela nuvem, a IBM poderá se tornar a maior empresa do mercado, em termos de portfolio e de renda em termos de nuvem. Claro que os desafios são enormes. Claro que novas tecnologias certamente surgirão, vindas tanto dos laboratórios da IBM como de outras empresas. É claro que, como dissemos no início, será necessária uma forte liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade para alcançar estes objetivos.

O caminho está traçado. A direção é clara. A IBM busca a liderança no mercado de soluções de tecnologia em nuvem, e está decidida a conquistar esta posição. Quer saber mais sobre a IBM e suas soluções em nuvem? Visita os sites relacionados abaixo:

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

IBM Verse, um novo conceito para uma nova forma de trabalhar


A IBM lançou ontem, em um evento em Nova Iorque, o IBM Verse. Muito mais do que simplesmente uma nova versão de correio eletrônico, o projeto tem como proposta oferecer uma nova forma de trabalhar, integrando analytics, redes sociais corporativas, mobilidade e cloud. É o primeiro resultado prático de um enorme investimento sendo feito pela IBM em "experiência do usuário".

Todos nós somos, de uma forma ou de outra, refens do email. Recebemos diariamente dezenas de emails em nossas caixas postais, independente de sua importância ou até mesmo de ter sido diretamente enviado para nós ou de termos sido simplesmente copiados. Desta forma, inúmeras mensagens as vezes não são lidas e tarefas eventualmente importantes podem deixar de ser realizadas. O resultado disto é que, a cada semana gastamos cerca de 1/3 do nosso tempo gerenciando emails. Imagine recuperar parte deste tempo e investir em outras atividades.

IBM Design

Para este projeto, a IBM decidiu "começar do zero", tendo em mente a experiência do usuário. Para isso, lançou mão de um novo laboratório, inaugurado em 2012, e sob a liderança de Phil Gilbert, o IBM Design Lab. No lab, centenas de designers oriundos das mais renomadas escolas do mundo, pesquisam e desenvolvem novas interfaces, com o objetivo de tornar a vida dos usuários mais simples. O IBM Verse é o primeiro resultado do invetimento feito no laboratório. Phil Gilbert fez uma excelente apresentação no evento, abrindo detalhes sobre a importância do design nos projetos da IBM.

Analytics, colocando Watson para trabalhar

O IBM Verse tem como proposta usar analytics para entender nossas necessidades, nossos hábitos e como executamos o nosso trabalho. Todo o poder cognitivo do IBM Watson vai ser colocado a disposição para ajudar a sermos mais produtivos. 

Além disso, e talvez até mais importante, ele integra os diversos canais que usamos diariamente para trabalhar como email, mensagens instantâneas e edição de documentos, para citar apenas alguns. Normalmente, usamos estes canais de forma independente. Com o IBM Verse, é quebrado este paradigma e nosso trabalho passa a ser centrado nas pessoas com quem colaboramos.

Ao trabalhar desta forma, as pessoas passam a ser o centro do trabalho e não a nossa caixa de entrada e, consequentemente, temos condições de ser mais efetivos, de tomar decisões de forma mais inteligênte.


Veja o vídeo abaixo:


Quer saber mais sobre o IBM Verse? Inscreva-se neste workshop. Alan Lepofsky, Principal Analist da Constellation Research, Phil Gilbert, General Manager, IBM Software Group Design e Jeff Schick, General Manager da IBM, vão discutir sobre este novo produto e sobre outros detalhes do futuro da colaboração.

Gostou? Quer participar do programa? Clique neste link e inscreva-se!

Perdeu a sessão do lançamento e quer assistir? Clique neste link.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Never Offline, the age of the wearable devices


Last week in Boston, for customer meetings, I had the opportunity to witness, on American soil, the release of the iPhone 6, the iOS 8 and the Apple Watch. Received with great enthusiasm by a legion of admirers, the arrival of the devices mark the beginning of a new era and were featured on the cover of numerous specialized magazines (or not). Tthe traditional Time magazine, for example, devoted its cover and six pages to the subject, treating it as a paradigm shift and a profound shift on lifestyle. According to the report, speaking directly about the new watch "Apple is not just reviving an old category, it's moving the boundary".

Apple Watch is something new

Wristwatches have been around for decades. They were important in the wars of the last century, in aviation, on sports and gained prominence with sophisticated and expensive models, often attaining the status of jewelry. However, in a large part of the story, its primary function was always tracking the time (and, of course, function as alarm clocks or timers). In the 70s we witnessed the arrival of the first modified model, which became known as "calculator watch". The model won the market and survives today and is easily found in retail stores for about $ 25.00. Since then, no significant advance.

Recently we saw a further shift with the arrival of smart watches. Samsung went ahead and produced more than one million units of the Galaxy line, the report said, without producing large commotion in the market and no signs that it will "catch". Google also launched its model, which so far has not sold half a million units. This is the scenario in which Apple hits the market. The big difference is that Apple comes with more than just a watch. When CEO Tim Cook made the speech launching, repeatedly used the "personal" and "intimate" words. Basically, what Apple is doing is "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

Apple Watch is the bet of the Cupertino company in the area of wearable devices. There are already numerous applications in this area, such as those applied to the area of fitness and health. Companies like Nike, Fitbit, Jawbone and many other already placed apps on the market that allow you to monitor the behavior of your body during physical activity. Apple's proposal is to control a number of personal indicators such as pressure, temperature, heart rate, blood sugar level and more. Definitely, we still lack a clear vision of the scope of what lies ahead.

In this first version, Apple offers adapted versions of famous applications for weather forecast, value of stocks, passbook, photos, maps and more. Everything, of course, connected with an iPhone within reach for functions that require an Internet connection. Furthermore, using the HomeKit app, you can control home devices like your television, house lights, thermostat and more.

One of the big news is "Apple Pay" payment system. The proposal here is to leave behind the current means of payment such as checks and credit cards. Paying with Apple Pay all you need is your Apple Watch. An antenna on the iPhone 6, using the NFC technology (Near Field Communication) and your personal digital allow a payment to be made in seconds.


However, there are challenges ahead. So far, according to Time, the adoption of wearable devices has been slow. The main reason would be the aesthetic issue and also a personal matter. The use of such devices, monitoring personal information and eventually making it available for use by another company, is opening new loopholes in legislative issues. New terms will be needed for personal information to be shared.

As for aesthetics, apparently there was great progress. The first Smart Watches were large and without a proper style. Apple Watches comes with a lot of care with respect to the design and is likely to become objects of desire and even became fashionable.

Corporate Apps

One point not yet explored in this new frontier is the use of this type of device in the corporate world. During the launch, the focus was primarily on the end user. However, when we consider the use of an Apple Watch, or more broadly, of wearable devices, the applications are numerous. In fact, we can not even see all its possible uses.

A few weeks ago, IBM announced a major partnership with Apple to develop business applications for Apple devices. At the time, it was possible to visualize enterprise applications running on an iPad or an iPhone. Now, it opens a new window. For example, applications that allow the monitoring of equipment on an oil rig can gain agility. In addition, you can monitor the health of an employee, even in remote locations.

In conclusion, yes we are living one of those rare moments in which technology can transform our lifestyle and our work environment, just as happened with the advent of Personal Computers, Internet, Social Networks and the iPhone. The era of wearable devices arrived.

If we think of the universe of possibilities now available we cann't foresee wath is still to come around. Adding all this to Watson, we can see huge benefits in several areas such as health, telecommunications and many others.

Also according to Time, the great paradox of this new era is that wearable devices give you more control and, at the same time take away. We will, then, need to decide how much control we want, and how much we are willing to give away.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Never Offline, a era dos disposivitos "vestíveis"


Na semana passada, em Boston, para reuniões com clientes, tive a oportunidade de testemunhar, em solo americano, o lançamento do iPhone 6, do iOS 8 e do Apple Watch. Recebidos com grande entusiasmo por uma legião de admiradores, os dispositivos marcam o início de uma nova era e foram matéria de capa de inúmeras revistas especializadas (ou não). A tradicional Time, por exemplo, dedicou sua capa e 6 páginas ao tema, tratando-o como uma quebra de paradigma, de modelo, de estilo de vida. Segundo a matéria, falando diretamente sobre o novo relógio "Apple isn't just reviving an old category, it's moving a boundary".

O Apple Watch é novidade

Relógios de pulso existem a décadas. Foram importantes nas guerras do século passado, na aviação, nos esportes e ganharam destaque com modelos sofisticados e caros, muitas vezes alcançando o status de joia. No entanto, em grande parte da história tiveram como função básica marcar as horas (ou funcionar como cronômetros ou despertadores). Na década de 70 assistimos ao primeiro modelo "modificado", que ficou conhecido como "relógio calculadora". O modelo ganhou o mercado e sobrevive até hoje, sendo facilmente encontrado em lojas de varejo por cerca de US$ 25,00. De lá para cá, nenhum avanço significativo. 

Recentemente vimos mais uma mudança com a chegada dos smart watches. A Samsung saiu na frente e produziu mais de um milhão de unidades da linha Galaxy, segundo a reportagem, sem produzir grandes estardalhaços no mercado e sem dar sinais de que vai "pegar". A Google também lançou seu modelo, que até o momento não vendeu nem meio milhão de unidades. É neste cenário em que a Apple chega ao mercado. A grande diferença é que a Apple vem com mais do que simplesmente um relógio. Quando o CEO Tim Cook fez o discurso de lançamento, usou repetidas vezes as palavras "personal" e "intimate". No fundo, o que a Apple está fazendo é "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

O Apple Watch é a aposta da empresa de Cupertino na área de wearable devices, ou dispositivos vestiveis, se é que esta tradução é aceitável. Já existem inúmeras aplicações nesta área, como aquelas aplicadas a área de fitness e de saúde. Empresas como Nike, Fitbit, Jawbone e muitas outras já colocaram no mercado dispositivos que permitem monitorar o comportamento do seu corpo durante atividades físicas. A proposta da Apple é permitir o controle de um sem número de indicadores pessoais, como pressão, temperatura, batimentos cardíacos, nível de açúcar no sangue e muito mais. Definitivamente, ainda não temos uma visão clara do alcance do que vem pela frente.

Nesta primeira versão, a Apple disponibiliza versões adaptadas de famosos aplicativos como para previsão de tempo, valor de ações, o passbook, photos, mapas e muito mais. Tudo, é claro, conectado com um iPhone ao alcance para funções que necessitem de uma conexão com a Internet. Além disso, usando o app HomeKit, será possível controlar dispositivos domésticos como sua televisão, luzes da casa, termostato e muito mais. 

Uma das grandes novidades é o sistema de pagamento Apple Pay. A proposta aqui é deixar para trás os meios atuais de pagamento como cheques e cartões de crédito. Com o Apple Pay, basta usar o Apple Watch. Uma antena no iPhone 6, a tecnologia NFC (Near Field Communication) e a sua digital permitem que seja feito um pagamento sem questão de segundos.


Nem tudo são flores

No entanto, existem desafios pela frente. Até o momento, segundo a Time, a adoção dos wearables devices tem sido lenta. Os principais motivos seriam a questão estética e também uma questão pessoal. O uso de um dispositivo destes, monitorando informações pessoais e, evenvualmente as tornando disponíveis para uso por outra empresa, abre novas brechas em questões legislativas. Novos termos de uso serão necessários para que informações pessoais sejam compartilhadas.

Quanto a questão estética, aparentemente houve grande progresso. Os primeiros Smart Watches eram grandes e sem um estilo próprio. Os relógios da Apple vem com uma série de cuidados com relação ao design e tem grandes chances de tornarem-se objetos de desejo e até mesmo virar moda.

Aplicações no mundo corporativo

Um ponto ainda pouco explorado desta nova fronteira é o uso deste tipo de dispositivo no mundo corporativo. Durante o lançamento, o foco foi primordialmente o usuário final. No entanto, quando pensamos no uso de um Apple Watch, ou mais amplamente, em wearable devices, as aplicações são inúmeras. Na verdade, ainda nem conseguimos visualizar todas seus possíveis usos.

Faz poucas semanas, a IBM anunciou uma grande parceria com a Apple para o desenvolvimento de aplicações de negócio para os dispositivos da Apple. Na época, já era possível visualizar aplicações corporativas rodando em um iPad ou em um iPhone. Agora, abre-se uma nova janela. Por exemplo, aplicações que permitem o monitoramento de equipamentos em uma plataforma de petróleo podem ganhar em agilidade. Além disso, será possível monitorar as condições de saúde de um funcionário, mesmo em localidades remotas.

Concluindo, estamos sim vivendo um daqueles raros momentos em que a tecnologia pode transformar nosso estilo de vida e nosso ambiente de trabalho, da mesma forma como aconteceu com a chegada dos Computadores Pessoais, da Internet, das Redes Sociais e do iPhone. A era dos wearable devices chegou.

Se pensarmos no universo de possibilidades agora disponível vemos que muita coisa nova vem por aí. Somando tudo isso ao Watson, podemos ver enormes benefícios nas mais diversas áreas, como saúde, telecomunicações e muitas outras. 

Ainda segundo a Time, o grande paradoxo desta nova era está em que os dispositivos vestíveis te dão mais controle e, ao mesmo tempo, tiram. Será preciso, então, decidir quanto controle queremos, e quanto estamos dispostos a abrir mão.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Technological Singularity and IBM Watson


On the very first part of the excellent film Transcendence, the scientist Dr. Will Casper (played by Johnny Depp) says that "in a short time their analytical capacity will be much greater than the collective intelligence of every human being ever born in the history of the world." He refers to the project of developing a computer that can think and have feelings as a human being, which would meet the "technological singularity" concept first mentioned by von Neumann in 1958. There are numerous predictions of when we will reach this point, where computational intelligence will surpass all the intelligence ever produced by mankind. Some point to 2050, others to 2100. Behold the film comes to cinemas at the same time that IBM Brazil gets "Watson Center of Competency for Latin America."

As we have seen here in the Explora!, "Watson is much more than a computer, it is the centerpiece of an IBM strategy to develop computational systems with cognitive ability." The fact it is coming to Latin America is of great importance to IBM. More than just building a new data center, IBM is building a competence center with specialists in artificial intelligence and natural language processing. The center brings to Latin America what is most modern in terms of cognitive computing.

The wait was long. Since its launch in 2007, have been years of hard work and research. The Watson decreased in size and gained computational power. One of our main challenges was to teach Portuguese, and its many variations. The ability to read and understand natural language is key to the success of the tasks expected to be performed by the system. Just to get a better idea, currently about 80% of the data produced are not in structured format. Furthermore, this step is important so that Watson can develop hypotheses and, finally, so you can get answers with a high degree of assertiveness.

Lesson learned, time to pack the bags

Watson arrives in Brazil in the last quarter of this year. IBM's goal is clear and immediate: to use Watson in the area of ​​medical diagnostics, in interaction with consumers at retail companies and financial markets.

There is still a long road ahead to reach the "technological singularity" and, surely, IBM is leading this huge transformation. The expected benefits are significant . The learning process is constant. Currently, the system can interpret natural language and answer questions. It is also possible to infer what the next question to be asked.

It is expected that, in some years, Watson will be able to make questions, something still distant. When that day comes, the famous phrase from Voltaire, "Judge a man by his questions rather than by his answers" will have a rereading, "judge a computer by his questions rather than by his answers."

Visit this site to follow every step of Watson.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Singularidade Tecnologica e o IBM Watson


Logo na primeira parte do excelente filme Transcendence, o cientista Dr. Will Casper (interpretado por Johnny Depp) diz que "em pouco tempo sua capacidade analítica será muito maior do que a inteligência coletiva de todo ser humano já nascido na história do mundo". Ele se refere ao projeto de desenvolvimento de um computador capaz de pensar e ter sentimentos como um ser humano, o que iria ao encontro da "singularidade tecnológica", conceito mencionado pela primeira vez por Von Neumann, em 1958. Existem inúmeras previsões de quando atingiremos este ponto, em que a inteligência computacional superará a já produzida pela humanidade. Algumas apontam para 2050, outras para 2100. Eis que o filme chega às salas de cinema no mesmo momento em que a IBM Brasil recebe o "Watson Center of Competency para a América Latina".

Como já vimos aqui mesmo no Explora!, o "Watson é muito mais do que um computador, ele é a peça central de uma estratégia da IBM de desenvolver sistemas computacionais com capacidade cognitiva". O fato dele chegar à América Latina é de grande importância para a IBM. Mais do que a construção de um novo data center, a IBM está montando um centro de competência, com especialistas em inteligência artificial e processamento de linguagem natural. O centro traz para a América Latina o que há de mais moderno em termos de computação cognitiva.

A espera foi longa. Desde seu lançamento, em 2007, foram anos de muito trabalho e pesquisa. O Watson diminuiu de tamanho e ganhou capacidade computacional. Um dos principais desafios foi ensinar nosso português, e suas diversas variações. A capacidade de ler e entender linguagem natural é fundamental para o sucesso das tarefas que se espera que sejam executadas pelo sistema. Apenas para se ter uma idéia melhor, atualmente cerca de 80% dos dados produzidos não estão em formato estruturado. Além disso, esta etapa é fundamental para que o Watson possa elaborar hipóteses e, finalmente, para que possa chegar a respostas com alto grau de acertividade.

Lição aprendida, hora de preparar as malas

O Watson chega ao Brasil no último trimestre deste ano. O objetivo da IBM é claro e imediato: utilizar o Watson na área de diagnósticos médicos, na interação com os consumidores em empresas de varejo e no mercado financeiro. 

Ainda existe uma longa estrada pela frente para atingir a "singularidade tecnológica" e, seguramente, a IBM está liderando esta enorme transformação. Os benefícios esperados das aplicações do Watson são significativos. O processo de aprendizado é constante. Atualmente, o sistema pode interpretar linguagem natural e responder a perguntas. Já é possível, ainda, inferir qual será a próxima pergunta a ser feita. 

Espera-se que, em alguns anos, o Watson seja capaz de elaborar perguntas livres, algo ainda distante. Quando este dia chegar, a famosa frase de Voltaire, "julgue um homem pelas suas perguntas, e não pelas suas respostas" ganhará uma releitura, "julgue um computador pelas suas perguntas, e não pelas suas respostas".

Visite este site para acompanhar cada passo do Watson.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como construir sua reputação digital?


Fui convidado para palestrar no evento IBM Deeper Insight, em Outubro. Trata-se de um evento virtual, dirigido a novos funcionários da IBM (novos IBMistas), o que inclui todos aqueles que entraram na companhia nos últimos dois anos, bem como novos gerentes. O público esperado é de 90 mil funcionários, mais 18 mil gerentes e executivos. O evento, com três dias de duração, vai contar com apresentações de vários vice-presidentes e, inclusive, com a CEO da IBM, Ginni Rometty. O que esperam de mim? "You are uniquely positioned to share your point of view on IBM's Social Business Portfolio – especially as it relates to our Client Experience.". Dentro de mais de 500 mil funcionários em todo o mundo eu fui convidado para compartilhar minha visão sobre Social Business. Por que fui convidado? Pela minha contribuição com relação ao tema, pela minha participação em projetos, em atividades de pré-venda, em outros eventos, pelo meu blog, pelos artigos que escrevo, enfim, pela minha reputação. Construir uma reputação forte é um dos principais desafios profissionais. Em tempos de Internet e Social Business, saber navegar por estes ambientes virtuais e, ao mesmo tempo, manter uma rede de relacionamentos no mundo real, faz toda a diferença. E como construir uma reputação?

Estudos detalhados com as mais variadas propostas surgem a cada dia, com as mais diversas abordagens. Ao mesmo tempo em que o desafio é grande, seguir uma metodologia e investir no desenvolvimento de sua reputação é absolutamente fundamental para uma carreira de sucesso. E este processo depende, principalmente, de cada um de nós. Esta não é uma missão que faz parte do job description do seu gerente ou mesmo do time de recursos humanos de sua empresa. Cabe a cada um de nós dedicar tempo e energia. Sem ter a pretensão de propor uma metodologia definitiva, relaciono, abaixo, cinco passos para sair do anonimato e se transformar em uma referência em sua área de atuação. Um pequeno alerta. Não estou querendo ensinar ninguem a virar uma celebridade. Reputação e Celebridade, para o contexto deste post, tem sentidos diferentes. A reputação é composta pela bagagem que você vai construindo ao longo do tempo. O conceito de celebridade, aqui, está mais associado ao destaque na mídia por um ou mais eventos.

E quais são os passos a serem seguidos para se construir uma sólida reputação? Abaixo relaciono 5 passos que, se perseguidos com disciplina vão fazer com que você alcance uma excelente visibilidade tanto na sua empresa como no mercado.

1 - Tenha controle sobre sua IMAGEM:

Antes de começar, certifique-se que seu perfil, tanto público como dentro de sua empresa, está bem definido. Atualize seu perfil no LinkedIn, no Facebook e em todas os pontos de referência externos. Sua Universidade tem um portal de ex-alunos? Sua escola? A instituição em que você fez uma pós-graduação? Assegure-se de que, em todos eles, suas informações estão atualizadas e de que estão claras em relação a sua formação e atuação. Se você quer ser reconhecido como um especialista em Social Business, precisa estar certo de que todos saibam, caso visitem suas páginas nestes ambientes. O mesmo vale para a rede interna de sua empresa. Se sua empresa tem uma Intranet, faça com que ela também reflita seus interesses e área de atuação.

2 - Construa sua REDE:

Você é o que a sua rede de relacionamentos diz que é. Sem uma rede, você não é nada. Para construir uma rede, você pode começar participando de eventos, tanto internos quanto externos. Participe, atue, discuta com os outros participantes e identifique aqueles que tem interesses mais próximos dos seus. Em eventos externos, procure conhecer novas pessoas, que podem ampliar a sua rede e aumentar a visibilidade sobre você. Mantenha contato com eles tanto nas redes sociais como participando de outros eventos.

Nas redes sociais como o LinkedIn, por exemplo, participe de grupos. Eles são excelentes pontos de encontro virtual para profissionais com interesses semelhantes. Existem grupos de todos os tipos como aqueles relacionados com instituições acadêmicas, com empresas ou com revistas especializadas. Selecione aqueles que estão mais próximos da sua área, inscreva-se e participe. Comente as publicações feitas por outros membros dos grupos, dê sua opinião, faça perguntas. Enfim, tenha participação ativa. Existem inúmeros fóruns e salas de colaboração no mundo virtual.

Se sua empresa tem fóruns internos de discussão, participe. Se não tem, crie e lidere a iniciativa. Construir sua rede dentro de sua empresa também é fundamental para sua reputação.

3 - Transforme-se em uma AUTORIDADE:

Uma Autoridade em um assunto qualquer produz conhecimento. O processo de construção da reputação demanda que você produza e publique conhecimento. Inspire-se, escreva e publique. É importante a produção de conteúdo de sua autoria, e não apenas o compartilhamento de material de terceiros. Claro que compartilhar deve fazer parte do processo, mas criar conteúdo é onde você vai mostrar seu valor. Se você não gosta de escrever, procure desenvolver-se na técnica. Existem inúmeras metodologias. Não precisa começar escrevendo um livro, publique um post com dois ou três parágrafos e vá elaborando aos poucos.

Que tal começar um blog? São textos relativamente curtos e um excelente formato para você construir um acervo de conhecimento e uma rede de relacionamento em torno do mesmo. Escreva e divulgue, faça com que sua rede veja sua produção. Incentive os comentários, sejam críticas ou sugestões. Esta é a dinâmica. Comecei a escrever o Explora! em 2007 e é uma excelente plataforma para compartilhar conhecimento e construir uma rede de relacionamentos.

4 - Transforme-se em um AUTOR:

Uma vez que tenha começado a produzir conhecimento e a registrá-lo em blogs, o próximo passo é um pouco maior. Procure escrever artigos mais longos para publicações especializadas. Neste momento, o mercado começa a ver sua carreira profissional de forma diferente. Mais do que simplesmente compartilhar conhecimento em um blog (que, como vimos anteriormente, é um passo importante), ao publicar em revistas especializadas existe um reconhecimento implícito. Afinal, ninguem é convidado para escrever uma matéria em uma revista se não for reconhecido com especialista na área. Sua reputação já está atingindo um bom nível e os primeiros resultados começam a aparecer.

Para se iniciar na arte de escrever um livro, um eBook pode ser uma boa idéia. Você vai praticar a difícil arte de estruturar o livro, de escrever capítulos, de revisão, da publicação e da divulgação do mesmo. É um trabalho maior, que vai demandar muito mais tempo e disciplina. É interessante também pois, durante a revisão, você vai interagir com outras pessoas. Eu publiquei dois ebooks, o primeiro com o título de "Afinal, o que é Social Business" que é uma coletânea de posts do Explora! e o segundo, "A Jornada Social", uma experiência, uma forma diferente de abordar o conceito de Social Business, em um formato romanceado, inspirado no excelente livro A Meta, de Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox.

5 - Transforme-se em um PALESTRANTE:

Uma vez que você tenha construido uma sólida reputação, é hora de compartilhar seu conhecimento em outros ambientes. Naturalmente, neste momento, você vai ser convidado para palestrar em eventos, dar entrevistas e participar de pesquisas junto com analistas de mercado. Você já tem reputação, agora o mercado quer te ouvir e aprender com você. Novamente, este é mais um desafio pois muitas pessoas não sentem-se bem para falar em público. Vale seu investimento para desenvolver técnicas. Esteja seguro de que falar sobre algo que você domina é bem mais fácil do que você imagina. Você vai se surpreender!

Conclusão:

A estrada é longa. Não espere resultados em pouco tempo. Lembre-se da diferença entre celebridade e reputação e esteja seguro de que reputação é algo que se conquista com inspiração, conhecimento, disciplina e muito suor. O resultado é extremamente positivo e vale todo o investimento. Construa sua reputação, sua marca, e diferencie-se no mercado.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

IBM Digital Experience 2014, Anaheim, California


Anaheim é uma cidade conhecida por seus parques de entretenimento como a Disney e o Knott's Berry Farm e, claro, pela beleza do sul da Califórnia. Esta semana, executivos e especialistas da IBM, de parceiros de negócio e de clientes na área de "Experiência Digital" se reunem para discutir as principais tendências da área. São dezenas de sessões apresentando casos de sucesso de clientes bem como os desafios da integração das diferentes tecnologias e metodologias. O pano de fundo para o evento é a profunda transformação que vem acontecendo na relação entre empresas, funcionários e consumidores, que demanda um novo relacionamento entre profissionais de marketing e tecnologia. Foram-se os tempos em que conhecer as últimas dez compras de um cliente era suficiente. O desafio do momento é sugerir as próximas 10?

Não vivemos mais nos tempos da mala direta e do telemarketing. Novos canais digitais tem ampliado os pontos de contato entre empresas e clientes. Portais de relacionamento, aplicativos para smartphones e tablets, análise de sentimento e análise preditiva vem transformando a relação e, claro, trazendo novos desafios. O cliente tem hoje em mãos mais informação e poder do que jamais teve.

A nova relação com o cliente se insere dentro de um amplo ecosistema que tem como características:
  1. Componentes presenciais e virtuais - os novos pontos de contato levam a relação para ambientes virtuais, quebrando as barreiras das lojas e dos pontos de venda tradicionais. É preciso garantir que o cliente tenha acesso a diversos canais de contato, tanto os presenciais como os virtuais.

  2. Experiência única - a implementação de novos canais deve oferecer uma experiência única. Em muitos casos uma transação pode iniciar em uma loja e ser concluída em um tablet, em outro momento. O cliente deve navegar facilmente de um canal para o outro, tendo uma experiência similar, fluida, contínua.

  3. Experiência em tempo real - o rítmo em que as transações ocorrem acelerou bastante e a expectativa dos clientes é ter um atendimento em tempo real. O novo cliente tem interesse em realizar as transações de forma simples e rápida. Em poucos cliques uma transação deve ser cocluída, sob o risco de um cliente simplesmente abandonar suas compras no carrinho virtual.

  4. As relações devem ser permanentes - empresas devem construir relacionamentos mais longos com os clientes e não apenas limitados a uma simples transação. Para isso, precisam conhecê-los melhor e oferecer mais do que simplesmente um produto ou serviço, precisam oferecer uma experiência ampla.

  5. As relações devem oferecer valor - ao mesmo tempo em que precisam ser permanentes, devem oferecer algo que o consumidor ou o funcionário tenha real interese, algo que tenha valor para eles. É aí que empresas vão se diferenciar umas das outras. A relação é uma troca, uma via de duas mãos.

  6. É preciso conhecer mais do que simplesmente "dados" do seu cliente - análise de sentimento, análise de estilo de vida e predição de compras são apenas algumas das novas fronteiras a serem exploradas. Como dito anteriormente, mais importante do que conhecer as últimas dez compras realizadas por seu cliente é poder sugerir as próximas 10 e, para isso, é fundamental utilizar as tecnologias adequadas.

De acordo com S. Powers, Vice Presidente da Forrester e keynote speaker do evento, vivemos a "era do cliente" (age of client), marcada por três tendências principais:
  1. Foco no ciclo de vida da relação com o cliente e não somente na aquisição de novos clientes. É fundamental desenvolver e manter uma relação de longo prazo com seus clientes.

  2. Análise das tecnologias que suportam a relação com clientes e funcionários. O universo de soluções disponíveis é amplo e deve contemplar três principais dimensões: Medições, Entrega e Gerenciamento (measure, deliver and manage). "Medições" usam tecnologias como web analytics e A/B testing para analisar o comportamento dos clientes, suas preferências e tendências. "Entrega" lança mão de soluções para apresentação e interação com clientes, como portais e redes sociais. "Gerenciamento" vai cuidar de conteúdo, fontes de dados, etc.

  3. Mais do que simplesmente gerenciar dados dos clientes, é preciso extrair conhecimento deles. Somente neste momento teremos real benefício sobre os dados e poderemos trabalhar com ferramentas de análise preditiva para ampliar e extender o relacionamento para novas dimensões.
Para contemplar todos estes pontos e construir relações saudáveis com clientes e funcionários, é preciso lançar mão de tecnologia de ponta e construir relações fortes entre as áreas de tecnologia e de marketing. As novas tecnologias devem ser simples, de fácil uso, de modo a reduzir a demanda da área de TI e agilizar o processo de publicação de informações e de novas ofertas.

Neste cenário, a IBM anunciou em Maio o conceito de "IBM ExperienceOne". Mais do que uma tecnologia, o conceito engloba áreas como portais de relacionamento, redes sociais, smarter commerce e analytics para oferecer, como o nome diz, uma experiência única, integrada e intuitiva. O vídeo abaixo dá uma excelente visão sobre este conceito.


IBM ExperienceOne é o resultado de esforços de IBM Research e de mais de US$ 3 bilhões de investimento em aquisições de empresas para compor um portfolio completo de soluções. Visite o site para conhecer as soluções disponíveis e entender como clientes já estão utilizando este conceito para criar relações mais permanentes e valiosas com seus clientes.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

IBM e Apple formam parceria para mudar o conceito de mobilidade corporativa


Quando duas grandes empresas, líderes globais e que tem a inovação no seu DNA, resolvem juntar forças, podemos esperar grandes transformações. Na última semana, IBM e Apple anunciaram seus planos, extremamente ambiciosos e que prometem revolucionar a forma como empresas tratam a questão da mobilidade. O resultado será a soma da longa experiência e sucesso da Apple em "experiência do usuário" com soluções de big data, analytics e social business da IBM.

Todos temos plena consciência da enorme transformação que os dispositivos móveis trouxeram para nossas vidas pessoais. Ao acordarmos, na maioria das vezes a primeira coisa que fazemos é verificar em nosso smartphone as notícias do dia, email, redes sociais, etc. No entanto, ainda existem limites para o uso corporativo de smartphones e tablets. Questões como segurança, gerenciamento de dispositivos e integração são fundamentais para garantir um uso adequado destes dispositivos. 

Para uma empresa qualquer, o ato de colocar um dispositivo móvel nas mãos de um funcionário é muito mais do que simplesmente entregar um aparelho celular para seu uso. É fundamental que o dispositivo esteja inserido dentro de uma plataforma de serviços especiais. Por exemplo, uma senha com critérios avançados de segurança deve ser utilizada e modificada dentro de determinados períodos de tempo. Devem haver ações claras para eliminar o conteúdo do dispositivo, em caso de perda ou furto. As informações devem ser criptografadas e cópias de segurança devem ser feitas de tempos em tempos. E estas são apenas algumas das preocupações que devem ser observadas.

A parceria da IBM com a Apple prevê o desenvolvimento de mais de cem soluções corporativas, desenvolvidas do zero e tendo como objetivo satisfazer os altos índices de segurança exigidos por empresas que desejam explorar a mobilidade. 

Estes são alguns dos pontos que podemos esperar:
  1. IBM MobileFirst for iOS - Uma nova geração de soluções corporativas explorando os conceitos avançados de mobilidade do iOS e desenvolvidas por especialistas com o enorme conhecimento de indústria que a IBM possui.
  2. IBM MobileFirst Platform for iOS - Uma plataforma completa, na nuvem, para o desenvolvimento de novas aplicações e soluções corporativas para o iOS.
  3. AppleCare for Enterprise - A parceria prevê que a IBM vai trabalhar junto com a Apple para oferecer o AppleCare para empresas interessadas, incluindo suporte telefônico, por email, reparo e troca de dispositivos, quando necessário.
  4. IBM MobileFirst supply and management - Será uma solução completa de compra e gestão de ciclo de vida dos dispositivos que vai permitir aos próprios funcionários gerenciar seus dispositivos, tornando todo o processo muito mais simples e ágil.
Como parte da parceria, a IBM vai vender iPhones e iPads já com as soluções corporativas avançadas.

A capacidade transformadora desta parceria vai muito longe. Atualmente, já realizamos boa parte de nosso trabalho fora do escritório. Milhões de profissionais utilizam notebooks para executar suas tarefas. Uma das grandes ondas comportamentais/tecnológicas dos últimos anos é a conhecida BYOD (Bring Your Own Device), onde empresas aceitam que funcionários utilizem seus próprios dispositivos móveis para trabalho. No entanto, grande resistência é sempre colocada com relação à segurança e ao real valor das aplicações "de negócio" disponíveis. E é exatamente com relação a estes dois pontos que esta parceria pode ter seus melhores resultados.

Eu uso dois dispositivos no meu dia a dia, um iPhone e outro, corporativo. Sinceramente, não vejo a hora de usar apenas um, com todas minhas aplicações corporativas, com segurança, gerenciamento, e com uma experiência final que, atualmente, só a Apple pode oferecer. Tanto meu iPhone como meu iPad tem condições de oferecer um nível de mobilidade corporativa absolutamente único, diferente de outras plataformas.

Quer saber mais, clique aqui. E veja o vídeo abaixo.