quarta-feira, 18 de março de 2015

Millennials e uma nova forma de trabalhar


Na noite última segunda-feira, no SXSW (South by Southwest) em Austin, TX, a IBM anunciou uma competição destinada a Millennials. Cinco times foram selecionados e se mudaram temporariamente para uma casa, em Austin, onde competirão por diversos prêmios como software, mentorização e passagens para participar do TED@IBM, a ser realizado em São Francisco, em Outubro deste ano. 

O mais interessante é que a IBM vai documentar o trabalho sendo realizado em uma série de Webisodes. Ou seja, será possível acompanhar todo o desenrolar do processo de criação dos times. Será como um Big Brother para Inovação.


Quer saber como as novas tecnologias da IBM, entre as quais o IBM Verse e o IBM Watson Analytics, estão sendo utilizadas para, juntas, acelerar projetos? Clique neste link e acompanhe esse projeto inédito e inovador da IBM Social Business.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Será que os Millennials são tão diferentes assim?

"Os Millennials são diferentes das gerações anteriores pois cresceram em um mundo digital e, por isso, desenvolveram comportamentos, hábitos e ambições diferentes dos que vieram antes". Esta e outras afirmações, ressaltando as características especiais daqueles que tem, hoje, entre 21 e 34 anos, e que já assumem posições de liderança em muitas empresas são, muitas vezes, tratadas como fatos inquestionáveis. Mas, afinal, será mesmo verdade? Para desvendar este mistério de nossa sociedade, a IBM fez uma pesquisa com 1.784 funcionários de empresas de 12 países e 6 indústrias diferentes e comparou os resultados com os membros da Geração X (entre 35 e 49 anos) e com os Baby Boomers (de 50 a 60 anos). Dentre outros pontos, o estudo abordou 5 mitos e ainda revelou algumas verdades não muito confortáveis. E os resultados são surpreendentes.

Os Mitos

Existem muitos "fatos" quando o tema fala sobre os Millennials. Aceitamos que são verdadeiros e os alçamos a categoria de verdadeiros mitos. Na pesquisa, para cada um deles, a IBM comparou os resultados obtidos com as gerações anteriores. 

Estes foram os mitos analisados:

  1. Seus objetivos de carreira e suas expectativas são diferentes das gerações anteriores.
  2. Os Millennials querem sempre reconhecimento e acreditam que todos na equipe merecem ganhar prêmios.
  3. Eles são "viciados" em tecnologia e querem fazer e compartilhar tudo online, sem muito respeito ao limite entre a vida pessoal e a profissional.
  4. Os Millennials não tomam uma decisão sem, antes, solicitar que outros participem do processo.
  5. Eles mudam de emprego como quem muda de roupa, sem uma razão sólida para isso.
Os resultados mostraram que os Millennials são muito mais parecidos com as gerações anteriores do que se imaginava. Por exemplo, com relação a ambições e expectativas profissionais, eles também buscam segurança financeira e uma aposentadoria tranquila. Observando ao redor, esta é uma constatação realmente clara. Trabalho com muitos profissionais que se enquadram neste categoria e observo que eles realmente tem comportamentos e objetivos similares aos que eu tinha (ou ainda tenho). Na IBM, faz muitos anos que sou mentor de alguns novos funcionários e é interessante notar o conteúdo das conversas. Muitas vezes me vejo, 20 atrás, com as mesmas dúvidas e receios.


Um ponto que me chamou a atenção em especial é a questão relacionada com o terceiro mito, que indica que eles seriam completamente viciados em tecnologia e que preferem trabalhar de forma virtual. É claro que, por terem sido criados em contato com as mais novas tecnologias, eles sentem-se mais a vontade para trabalhar com elas. Isso era esperado. No entanto, a diferença com relação as gerações anteriores não é significativa. Tanto os membros da geração X com os Baby Boomers também aprenderam rapidamente a usar as novas tecnologias e as usam pervasivamente. 

Com relação a este mito, um ponto interessante. Me parece que as novas gerações sabem usar melhor as diferentes ferramentas tecnológicas disponíveis. Enquanto as gerações anteriores cresceram utilizando o telefone e o correio eletrônico para realizar seus trabalhos, novas tecnologias como redes sociais, mobilidade e cloud fazem parte do ambiente de trabalho dos Millennials. Para eles, usar estas novas tecnologias é algo bem natural.

Além disso, os Millennials, segundo a pesquisa, sabem muito bem separar o ambiente profissional de suas vidas pessoais, não compartilhando assuntos profissionais em mídias públicas.

O último mito derrubado pela pesquisa é sobre a dita "livre mobilidade" dos Millennials. Qual nada. Eles mudam de emprego exatamente pelos mesmos motivos que as gerações anteriores. E buscam os mesmos benefícios e condições.

As Verdades

A pesquisa ainda identificou 3 características que se aplicam de forma ampla aos Millennials e que podem ser usadas como um guia para o tratamento com eles. 
  1. Os funcionários estão "no escuro". Muitos não estão seguros que entendem a estratégia da empresa em que trabalham. E culpam, parcialmente, seus gerentes.
  2. Todas as três gerações acreditam que suas empresas tratam o cliente de forma insatisfatória.
  3. Funcionários de todas as gerações abraçaram as novas tecnologias. O problema é que suas empresas são lentas em oferecer o acesso a novas soluções.
O uso das novas tecnologias, curiosamente, pode ajudar nos três pontos acima. Por exemplo, as redes sociais corporativas, quando bem implementadas, podem ajudar a melhorar a comunicação interna em uma empresa, tornando-a mais transparente e fazendo com que a estratégia e os objetivos de negócio sejam mais amplamente divulgados.

O relacionamento com clientes pode melhorar bastante tanto com o uso de redes sociais como com as mais novas tecnologias para comunicação que, usando os recursos de mobilidade e analýtics, podem fazer com que empresas estejam mais próximas aos seus clientes e que ofereçam produtos e serviços personalizados.

As Recomendações

Finalizando o estudo a IBM relaciona algumas recomendações que podem beneficiar empregadores quando trabalhando com Millennials:
  1. Foque no indivíduo e não em estereótipos. 
  2. Incentive uma cultura colaborativa.
  3. Transforme a experiência com o cliente em uma prioridade.
  4. Analise como está a sua relação com os funcionários.
  5. Garanta que todos estejam devidamente comprometidos com a empresa.
A participação de Millennials na força de trabalho vem crescendo significativamente. Espera-se que em 2020 representem 50% dos empregados, chegando a 75% em 2030. Aprender a trabalhar com eles, a usar o que tem de melhor, pode ser o maior patrimonio de uma empresa.

Clique neste link para ter acesso ao estudo completo.

terça-feira, 3 de março de 2015

IBM as a Service


A indústria de Tecnologia da Informação (TI) vem passando por uma grande transformação que está deixando-a completamente diferente daquela que conhecemos nas últimas duas décadas. O tamanho e a velocidade das mudanças demanda, de todas as empresas, liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade. A IBM, como não poderia deixar de ser, também está modificando-se (constantemente) para acompanhar o movimento.

Um dos movimentos mais claros que se pode observar está relacionado com CAMSS (Cloud, Analytics, Mobile, Social e Security). As tecnologias moveis, as redes sociais, o aumento no uso da nuvem, a demanda por análise de informações em Big Data e, claro, tudo isso com segurança, vem direcionado estratégias corporativas em todas as indústrias. Para a IBM, não basta acompanhar as tendências, é fundamental liderar o mercado, criando novos produtos, novos serviços e modelos de negócio.

E, para alcançar esta posição são necessários investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento. Em 2014, pelo vigésimo segundo ano consecutivo a IBM lideou o ranking de patentes registradas no U.S. Patent and Trademark Office, com 7.534 patentes (uma média de mais de 20 patentes por dia). Não somente lideou o ranking como quebrou o recorde do número de patentes recebidas em um ano. O enorme capital intelectual em patentes é um dos maiores patrimonios que uma empresa pode ter. Na prática, uma patente pode se transformar em algo que pode inaugurar uma nova era e abrir novas fronteiras.

Uma das maiores mudanças a que estamos assistindo é a "entrega de tecnologias" pela nuvem, na forma de serviços. Estimativas da área de Inteligencia de Mercado da IBM apontam para um mercado potencial de US$ 200 bilhões em 2020. E, para estar preparada para liderar este business, a empresa investiu mais de US$ 7 bilhões em 15 aquisições desde 2007, tanto em empresas de software quando em provedoras de infraestrutura. Internamente, já possui mais de 1.500 patentes em soluções inovadoras para o ambiente de nuvem.

IBM as a Service

Imagine uma empresa entregando grande parte do seu portfolio de soluções pela nuvem. Esta é a estratégia da IBM. A idéia é oferecer de tudo, como banco de dados, plataforma de desenvolvimento (IBM Bluemix), produtos de segurança, analytics, ferramentas para colaboração, redes sociais corporativas, etc. E não se trata apenas de uma estratégia sendo desenhada. Já está disponível o IBM Cloud Marketplace, onde qualquer um pode contratar grande parte do portfolio da empresa (algumas restrições geográficas ainda existem).

Olhando para frente, a IBM pretende obter uma renda de mais de US$ 7 bilhões de dólares em negocios na nuvem neste ano. Para isso, está abrindo datacenters em vários países, entre os quais na China, Hong Kong, Inglaterra (Londres), Japão, Índia, Canadá, México (Querétaro, próximo a Cidade do Mexico) e Brasil.

Em 2014, a contribuição de soluções em nuvem para o faturamento da IBM foi de 3,5 bilhões de dólares, um crescimento de 75% quando comparado com 2013. Grandes clientes, como o ABN-AMRO (aplicações de negócio) e a Cola-Cola (SAP) adotaram a nuvem da IBM como base para suas operações globais de TI.

Nos próximos anos, com o aumento do número de data centers e com soluções cada vez mais entregues pela nuvem, a IBM poderá se tornar a maior empresa do mercado, em termos de portfolio e de renda em termos de nuvem. Claro que os desafios são enormes. Claro que novas tecnologias certamente surgirão, vindas tanto dos laboratórios da IBM como de outras empresas. É claro que, como dissemos no início, será necessária uma forte liderança executiva, visão, inovação, uma estratégia flexível e muita agilidade para alcançar estes objetivos.

O caminho está traçado. A direção é clara. A IBM busca a liderança no mercado de soluções de tecnologia em nuvem, e está decidida a conquistar esta posição. Quer saber mais sobre a IBM e suas soluções em nuvem? Visita os sites relacionados abaixo: