sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nuvem pública, privada ou híbrida?

Um dos temas mais fortes atualmente em nossa indústria é Computação em Nuvem. Ele ocupa espaço de destaque na agenda de qualquer CIO e as decisões associadas ao tema tem impacto direto não somente na área de Tecnologia da empresa, mas em todas as outras e até mesmo fora da organização. Se você tem procurado resposta para uma ou mais das perguntas abaixo, então muito provavelmente vai se interessar por este post.
  1. Como melhorar a utilização dos recursos computacionais que tenho E reduzir custos?
  2. Como melhorar a performance da infraestrutura atual E garantir um serviço de qualidade?
  3. Como acelerar a implementação de novos componentes de infraestrutura e serviços?
  4. Como garantir continuidade de negócios, resiliência e segurança?
  5. Como acelerar e otimizar a liberação e a implementação de sistemas?
O primeiro ponto que precisa ficar absolutamente claro é que este modelo computacional já é realidade. Em todo o mundo, empresas utilizam a nuvem para as mais diferentes finalidades. Para a grande maioria das empresas, principalmente para as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) parece um movimento natural, lógico, migrar seus sistemas para a nuvem. 

Quais são as principais características de um ambiente em nuvem?
  1. Recursos "elásticos" - Este é o conceito de que os recursos computacionais podem ser consumidos apenas quando necessário. É possível provisionar mais (ou menos) CPUs, memória, disco ou outro componente qualquer, rapidamente.

  2. Pague apenas o que usar - Sistemas de gerenciamento monitoram o que está sendo consumido e você paga apenas por aquilo que utilizar. É comum em muitas empresas encontrarmos servidores superdimensionados, apenas para atender a momentos de alto consumo como o Natal, por exemplo. Durante todo o resto do ano, esta máquina é subutilizada.

  3. Self Service - A idéia é que os componentes e sistemas sejam consumidos pelos usuários de forma simplificada, no formato de serviços. Quase que como se estivesse escolhendo de um cardápio em um restaurante.
A crescente demanda das empresas por recursos computacionais no início do século impulsionou o crescimento da indústria de TI e fez com que altos investimentos fossem feitos em infraestrutura. Ao final de alguns anos, muitas empresas passaram a administrar complexos centros de processamento de dados. Na maioria das vezes, no entanto, estes recursos eram utilizados bem abaixo de suas capacidades. Neste cenário surgiram conceitos como virtualização, TI Verde e, finalmente, computação em nuvem. Foi quase que uma evolução natural do mercado.

O fator Custo

A manutenção desta infraestrutura incorre em custos e responsabilidades como, por exemplo, refrigeração adequada para os equipamentos, provisionamento de espaço em um centro de processamento de dados e a manutenção de mão-de-obra qualificada. Em muitos casos, a despesa é elevada e faz com que o custo de TI seja considerado um vilão. Sendo assim, o fator "Custo" é, normalmente, o primeiro motivador para que uma empresa comece a analisar a possibilidade de migrar seus sistemas para a nuvem.

O fator Agilidade

Outro fator importante é a necessidade de maior agilidade decorrente do aumento de competitividade global. Cada vez mais, empresas são demandadas a responder mais rapidamenta às mudanças do mercado, sob o risco de perder clientes. E como a área de Tecnologia é um dos fatores críticos para o sucesso de uma empresa, ao fornecer serviços que suportam diretamente sua operação, ela precisa estar preparada para provisionar infraestrutura e sistemas de forma mais ágil. Para isso, os ambientes em nuvem tem muito a oferecer. Grandes provedores como a IBM e a Amazon, por exemplo, tem condições de provisionar recursos computacionais em questão de minutos, com segurança.

Se por um lado não existe muita dúvida com relação a utilização de nuvem, por outro lado ainda existem muitas perguntas a serem respondidas. Já abordamos aqui uma delas, que trata da preocupação do governo ter ou não acesso aos dados armazenados na nuvem

Uma segunda dúvida é qual modelo deve ser utilizado, se uma nuvem privada, pública ou híbrida. Vamos tentar entender um pouco quais são os principais pontos para nos ajudar a responder a esta questão.

Nuvem pública

Uma nuvem pública é um serviço, compartilhado com outras empresas (e, eventualmente, até com seus concorrentes). Você tem total controle sobre o que você faz, mas não sobre as ações dos demais ao ambiente. Faz pouco tempo ouvi uma analogia interessante. Imagine uma nuvem pública como um ônibus que você pega para ir ao trabalho. Você vai usufruir do serviço prestado mas não pode impedir outros passageiros, por exemplo, de ouvir rádio em um volume que não te agrade. Além disso, se o ônibus não for de uma empresa confiável, você pode enfrentar eventuais problemas de segurança.

É uma solução que tem como foco principal a redução de custos e, portanto, é uma boa alternativa para empresas que tenham um orçamento restrito ou outras prioridades. Pode não ser uma boa solução para empresas que tratem com grande volume de dados confidenciais ou que sejam de indústrias reguladas (Sarbanes-Oxley, por exemplo).

IBM SmartCloud é um bom exemplo de uma nuvem pública. Nela, um usuário registrado pode consumir diferentes serviços da forma que melhor lhe convier e como melhor se enquadrar em seu orçamento e estratégia. Quando estamos falando de soluções de software, por exemplo, existem mais de 70 ofertas diferentes (IBM SmartClout Software as a Service), uma delas, a IBM SmartCloud for Social Business

O IBM SmartCloud for Social Business oferece:
  1. Correio eletrônico e agenda
  2. Sistema de mensagens instantâneas
  3. Reuniões virtuais (com suporte de áudio, vídeo e compartilhamento de tela), 
  4. Colaboração (compartilhamento de arquivos, comunidades, atividades e formulários) e 
  5. Edição de documentos colaborativa

Tudo isso com acesso global via computadores, tablets e smartphones, e a um preço extremamente competitivo e com segurança avançada.

Nuvem privada

Apesar de ser uma excelente oferta, para muitas empresas a nuvem pública não é uma opção. Empresas que atuam em segmentos altamente regulamentados ou aquelas que manipulam frequentemente informações confidenciais tem preocupações adicionais que precisam ser atendidas. Para elas, a opção de uma nuvem privada pode ser a escolha certa.

Conceitualmente, uma nuvem privada é semelhante a sua parente pública. No entanto, todos os seus recursos computacionais estão na empresa, dentro do firewall. A idéia é criar uma nuvem integrando todos estes recursos, compartilhando e virtualizando-os. Desta forma, estamos otimizando o seu uso e fazendo com que toda a empresa possa utilizá-lo de forma facilitada. Da mesma forma que mencionado anteriormente, vai ser necessário definir como os serviços serão prestados, o nível do serviço, monitoramento, como ratear os custos e implementar um modelo de consumo do tipo self service.

As grandes vantagens de uma nuvem privada são:
  1. Um controle total sobre o ambiente (sem o risco de  terceiros oferecerem ameaças)
  2. Alta capacidade de customização
  3. Maior controle sobre o modelo de segurança
As diferenças

Em uma nuvem privada, o limite computacional é estabelecido pela infraestrutura que está implementada na empresa. Já em uma nuvem pública, este limite, em tese, é a capacidade instalada do provedor do serviço. A IBM, por exemplo, tem vários centros de processamento de dados. A capacidade computacional instalada, seguramente, é muito maior do que a que poderia ser implementada em uma empresa.

Outro ponto importante é que, normalmente, os grandes provedores de nuvem pública tem datacenters espalhados em diferentes regiões, às vezes em diferentes países e continentes, oferecendo alta disponibilidade. Para uma empresa comum, é menos provável que ela tenha um site backup ou até mesmo redundância de servidores. O custo deste tipo de ambiente acaba por tornar-se proibitivo para a grande maioria.

O modelo híbrido

Como o próprio nome diz, o modelo híbrido é uma proposta que mantem determinados sistemas na nuvem privada e outros são movidos para a nuvem pública. Sistemas críticos ou que manipulam informações confidenciais, por exemplo, podem ficar hospedados internamente, enquanto outros sistemas, mais comuns, podem ser consumidos em uma rede pública. É como buscar "o melhor de dois mundos". É claro que não é simples e questões como integração ganham ainda mais importancia. Há que cuidar de integrar diretórios, sistemas e processos. Mas pode ser uma boa solução para empresas que se enquadram no perfil acima.

Conclusão


A computação em nuvem é uma realidade. As questões a serem respondidas são quando utilizar o modelo, em que velocidade e em qual formato. As ofertas evoluiram muito nos últimos anos e os grandes provedores já tem soluções amadurecidas e a um custo competitivo.

Por fim, há que lembrar que em determinadas situações o modelo de nuvem não é indicado. Empresas que tem grande complexidade computacional, que utilizam grande quantidade de tecnologias distintas e de fornecedores diferentes vão ter dificuldades em migrar para o ambiente em nuvem. Tipicamente, este ambiente é indicado em cenários onde a padronização é possível. Ambientes extremamente heterogêneos  são complexos e devem ser tratados de forma diferenciada.

Espero que tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas. Gostou? Quer testar uma nuvem pública? Neste link você pode se cadastrar para um teste sem custos por 60 dias do IBM SmartCloud for Social Business.

Quer simular quais seriam os custos? Utilize este link para ter acesso a uma ferramenta de simulação.

Mais detalhes sobre o IBM SmartCloud neste link.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

IBM Connect 2013 em resumo

Desde que voltei de Orlando diversas pessoas me procuraram "cobrando" minha visão sobre a IBM Connect 2013. Eu já havia escrito dois posts sobre o evento, IBM Connect 2013, 28 de JaneiroIBM Connect 2013, 29 de Janeiro, mas fiquei devendo uma análise mais ampla. Pois eis que chegou o momento.

Participo do "universo" Colaboração desde 1996 e, de lá para cá, perdi a conta de quantas Lotusphere participei. Este ano foi realizada aquela que seria a sua edição de número 20, agora rebatizada para Connect. Vamos aos meus comentários:
  1. Em primeiro lugar, Nuvem: Esta foi a principal mudança anunciada pela IBM no Connect 2013. A partir de agora, as soluções IBM de colaboração são oferecidas preferencialmente no modelo de nuvem (Cloud First), o que significa que o investimento em pesquisa e desenvolvimento para este modelo de entrega de software deve seguir crescendo nos próximos anos. Significa ainda que pode-se esperar as mesmas funcionalidades nos ambientes em nuvem e on-premises. Além disso, o modelo de entrega pode ser em uma nuvem pública ou privada, sempre com o alto padrão de segurança, preocupação central da IBM em todos os seus produtos.


  2. IBM Social Business Platform: A IBM lançou oficialmente sua plataforma para Social Business, a IBM Social Business Platform, que permite a desenvolvedores projetarem soluções para serem utilizadas de forma integrada com o IBM Connections. Ao demonstrarem que suas soluções satisfazem aos critérios de qualidade do programa, elas farão parte do PartnerWorld Global Solutions Directory, ganhando visibilidade e um selo de qualidade da IBM.

    A Plataforma IBM de Social Business é formada por uma série de produtos e funcionalidades únicas no mercado, integradas. Fazem parte dela o IBM Connections (a plataforma de Redes Sociais Corporativas), ferramentas de análise de Redes Sociais e para gerenciamento de conteúdo social que podem ser implementadas ou na nuvem ou nas instalações do cliente. 

    Esta plataforma, que contempla segurança como seu pilar principal, suporta integração de processos, governança e gerenciamento de ciclo de vida de documentos, para garantir que suas tecnologias possam se integrar com processos de negócio.


  3. IBM Docs, IBM Notes 9, IBM Connections Next e mais: Assistimos a anúncios bem interessantes como a chegada, durante este ano, do IBM Notes 9 (baixe a versão beta aqui, certificando-se sempre de executar backup dos seus dados antes de instalar uma nova versão de software) e do IBM Connections 4.5, além de atualizações no IBM Sametime e no IBM SmartCloud. 

    Grande destaque foi reservado para o IBM Docs, que chega com tudo para brigar pela liderança em soluções colaborativas para criação e manutenção de arquivos, baseado em núvem (ou não). Para conhecer o produto e testá-lo, clique aqui (você vai precisar uma conta no IBM Greenhouse).

  4. Integração: Nos últimos dez anos a IBM adquiriu o controle de centenas de empresas de software. Atualmente, o portfolio de software da IBM é o mais completo do mercado, oferecendo soluções para desenvolvimento de sistemas, para gerenciamento, colaboração, banco de dados e muito mais. Durante o evento, vimos claramente a integração de diversos produtos com o IBM Connections, como no caso do IBM Cognos Collaboration, do IBM Connections Content Edition, IBM Social Mail e muitos outros.

  5. Smarter Workforce: No segundo semestre do ano passado a IBM adquiriu a empresa Kenexa, por US$ 1.3Bi. A empresa é líder em Gestão de Talentos e oferece uma solução completa em tecnologia e consultoria, cobrindo desde a busca por talentos (strategic recruiting), onboarding, retenção de talentos e gestão e desenvolvimento de carreira. A IBM vai integrar as soluções à unidade de Colaboração da IBM (ICS) e, junto com o IBM Connections, pretende oferecer uma solução completa para gestão de talentos, criando uma Smarter Workforce.

  6. Público presente: Este ano, pelo quinto ano sucessivo, vimos um crescimento significativo no número de presentes. Ainda mais importante, pela primeira vez contamos com representantes de outras áreas como Marketing, Comunicações, RH e Vendas, todas não relacionadas com a área de Tecnologia. O número de participantes da América Latina aumentou 46% em relação a 2011 e 19% em relação a 2012.
Como já era de se esperar, o interesse pela nova estratégia, Cloud First, e pelos lançamentos foi enorme e despertou inúmeros artigos publicados pela mídia especializada, já relacionados em um post anterior.

Para encerrar, vale lembrar que o conteúdo do IBM Connect 2013 está disponível online.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

IBM Connect 2013 - Conteúdo disponível online


Para todos os que participaram do IBM Connect 2013 e para os que não puderam ir, neste link estão disponíveis algumas das apresentações feitas durante o evento.

Para os que se registraram no evento, o conteúdo está disponível no link abaixo. Usar o Username e Password enviados por "Connect2013@socialbizonline.com" com o título "IBM Connect welcomes you to Social Business Online 2013".

http://www.socialbizonline.com/

Watch live streaming video from ibmsoftware at livestream.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

IBM Connect 2013 na mídia

O IBM Connect 2013 marcou o aniversário de 20 anos do maior evento de Colaboração do mundo e, ao mesmo tempo, mostrou novos caminhos. Colaboração, Nuvem, Social Business e Smarter Workforce foram os pontos fortes do evento. A pedidos, preparei uma lista de alguns dos artigos publicados na mídia em geral sobre o evento.

Forbes IBM Launches Its Smarter Workforce Initiative
Forbes One Year Later and IBM's Social Business is Still Superior to Apple's
Forbes From Inside Out, Speed Your Company's Social Transformation
eWeek IBM: Four Major Trends Shaping Social Business in 2013 and Beyond
eWeek Fluor Taps IBM Social Business Software to Link Global Workforce
eWeek IBM Announces New Software, Cloud Services for Social Business
eWeek IBM Sees Social Business as Untapped Big Blue Opportunity
GigaOm Balancing risk and social business innovation
TechWorld IBM to beef up content management, analytics in Connections enterprise social product
InformationWeek IBM Tools Point To Bigger Social Trend
Bloomberg New Rich Text Editor, EditLive! for IBM Connections, Launches at IBM Connect 2013
ZDNet IBM makes aggressive push for social business as future of work
ZDNet IBM execs discuss software acquisition plans, targeting C-level gaps
ZDNet IBM relying on more cloud services, software to accelerate social business
ZDNet Q&A: IBM's GM of social business on C-level strategies, Microsoft, and Oracle
ZDNet IBM suggests how social business can work for healthcare, retail, govt
ZDNet Academics: There's a difference between social business and social media
ZDNet IBM suggests how social business can work for healthcare, retail, gov't
BizTech IBM Connect: All Roads Lead to Social Business
The Huffington Post Speed Your Company's Social Transformation, From Inside Out
CMS Wire IBM Connect 2013
CMS Wire From Liking to Leading: The Purposeful Application of Social Technology
CMS Wire IBM's SmartCloud Docs: Social Business vs. Productivity Suites
CMS Wire Is Changing Company Culture the Biggest Hurdle for Social Business?
CMS Wire IBM Announces Connections 4.5, Employee Experience Suite
CMS Wire Social is the [insert your industry here] Shift You Can't Miss #ibmconnect
CMS Wire Social Plus Gaming = Higher Engagement
CIO Today IBM Makes a Social Software Push for Marketing, HR
Enterprise Cloud Today IBM Rolls Out Cloud-based Services, Software for Social Business
The Financial IBM Delivers New Software and Cloud Services to Accelerate Social Business
The Financial Fluor Connects its Global Workforce and Drives Innovation with IBM Social Business Software
BizTech IBM Connect: This Is Just the Beginning of Big Data
CIO IBM to beef up content management, analytics in Connections enterprise social product
Digital Clarity Group IBM Connect 2013
HR Executive Online Rudy Karsan Planning Great Things at IBM!
ITWeb Africa McDonald’s SA to use IBM social business software
IT Briefcase Exclusive Interview: The Benefits of Cloud-based Collaboration with Ed Brill, IBM 
IT Business Edge IBM: Business Processes Need to Get Social in 2013
Building a Smarter Planet How Electrolux went Social to boost innovation
IBM IBM Helps McDonald’s Serve Up Social Collaboration To Transform Workforce
IBM IBM Delivers New Software and Cloud Services to Accelerate Social Business
IBM Fluor Connects its Global Workforce and Drives Innovation with IBM Social Business Software
IBM Electrolux Enables a Social, Mobile Workforce with IBM Software
Infographic Leading from the front (office)
TechCrunch: IBM Makes A Play For The CMO And HR Pros
IBM developerWorks IBM Social Business Toolkit Playground Now On Greenhouse

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