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quarta-feira, 27 de maio de 2015

O IBM Verse por dentro, parte 1: Social Analytics


Já vimos aqui que o IBM Verse é a proposta da IBM para uma nova forma de trabalhar. Para alcançar esta ambiciosa meta, a IBM utilizou técnicas avançadas de design thinking, toda sua força em social analytics e construiu um ambiente totalmente entregue pela IBM através da nuvem, para qualquer dispositivo, seja ele um desktop ou um notebook, assim como um tablet ou um smartphone. Conhecer o IBM Verse, por dentro, é uma viagem inspiracional ao que existe de mais atual em termos de tecnologia de colaboração social. Meus próximos posts abordarão os temas de social analytics e design thinking, tentando mostrar um pouco sobre sua operação e o que podemos esperar deles.

Social Analytics

O aumento na produção de informações produzidas nos últimos anos fez com que mais e mais empresas investissem em tecnologias e metodologias para tratar o que ficou conhecido como Big Data. Soluções de Analytics nasceram nos laboratórios das principais universidades americanas, bem como nas áreas de pesquisa de empresas, como a IBM, que fez investimentos de bilhões de dólares em P&D na área. 

Um dos principais frutos do investimento da Big Blue é o IBM Watson, um marco na computação do século XXI que vem aproximando as mais diversas áreas do conhecimento com a Computação Cognitiva. O sistema, um ambiente computacional composto por hardware, software e serviços, tem condições de executar análises profundas de massas de dados não estruturados em conjunto com interpretação de linguagem natural para produzir análises e recomendações. Atualmente é utilizado em áreas da medicina e de finanças.

O IBM Verse "sai de fábrica" já com alguns componentes de analytics. Logo de início, será capaz de identificar alguns ítens que tem valor para o usuário. E fará isso de várias formas diferentes. Uma delas, por exemplo, será a análise das "buscas" que são feitas. Cada uma delas, indica que determinado tema tem valor para o interessado. Outro caminho será analisar as relações do usuário com outros colegas e a frequência de comunicação para identificar as pessoas que são importantes.

Ao armazenar estas informações será possível ir montando, em tempo real, um enorme (e pessoal) quebra-cabeças. No fim do dia, o IBM Verse será capaz de combinar ações e decisões dos usuários com sugestões analíticas para facilitar o trabalho e torná-lo mais efetivo. 

As primeiras análises, já disponíveis, terão foco em determinar quem é importante para o usuário e, claro, dar destaque a elas (na interface do Verse, são apresentados na forma de ícones, na parte superior da tela). Ainda para este ano, as análises serão ampliadas para Grupos de Pessoas e para técnicas avançadas de manipulação de emails recebidos (inbox skipping).

O Futuro

Um ponto interessante a análisar foi a compra feita pela IBM da empresa Cognea, ainda no primeiro semestre do ano passado. A empresa australiana desenvolveu um assistente virtual baseado em técnicas de inteligência artificial. A solução adquirida tem como proposta ser muito mais do que um Siri, da Apple, por exemplo. Enquanto o Siri responde a ordens e comandos do usuário, a idéia da Cognea é um assistente virtual que tem personalidade e, consequentemente, ter uma relação mais individual, mais pessoal. Esta aquisição pode dar pistas interessantes sobre o futuro, cada vez mais pessoal e otimizado, do IBM Verse.

Além disso, outras áreas como aprendizado baseado em evidências (evidence-based learning), geração de hipóteses baseada no aprendizado, integração com Watson Mobile e análise preditiva também podem contribuir, em algum momento, para o desenvolvimento do IBM Verse.

A idéia, para o futuro, é avançar com baby steps e ir incorporando novos recursos com o tempo. Certamente, o desenvolvimento do IBM Watson vai trazer enormes benefícios para o IBM Verse, muitos ainda nem identificados.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

IBM Verse, a primeira semana


Na segunda metade da década de 90, logo após a IBM adquirir a Lotus, participei do primeiro time da IBM Brasil a migrar do IBM OfficeVision para o Lotus Notes. Muito mais do que simplesmente migrar de um terminal de mainframe para um microcomputador, passei a utilizar um aplicativo "cliente-servidor". Era uma mudança completa na forma de trabalhar. Deixava para trás um ambiente complexo e pouco amigável (mas com aplicações já conhecidas) e mergulhava de cabeça em uma experiência que me acompanharia pelos próximos 20 anos. O IBM Notes segue sendo minha plataforma para aplicações e, também, para email. É, simplesmente, uma das mais poderosas plataformas de colaboração disponíveis (veja, aqui, a história do Notes).

Duas décadas depois, participo, novamente, do primeiro grupo de funcionários da IBM a migrar para o IBM Verse. Como early adopter, faço parte dos 10 mil funcionários, no mundo, a ter acesso a uma nova forma de trabalhar. Neste post, conto alguns detalhes do processo de migração, desde a preparação até os primeiros dias, do ponto de vista do usuário final (não vou entrar em detalhes técnicos). Em outros posts avaliarei outros aspectos do IBM Verse, fique ligado,

A preparação

O IBM Verse foi cuidadosamente preparado pela IBM para suportar uma nova forma de trabalho, começando com uma quebra no paradigma de correio eletrônico. A grande verdade é que boa parte dos usuários corporativos de email ficam "escravos" da caixa de entrada e passam boa parte do dia enviando e respondendo a emails. No final do dia, é tempo que poderia ter sido utilizado de forma mais produtiva.

A proposta do IBM Verse é ajudar na identificação do que é realmente importante, do que precisa ser feito e contribuir para que o tempo de cada um de nós seja melhor utilizado. Para isso, usa sofisticadas ferramentas de colaboração e analytics que, com o tempo, vão conhecer cada vez mais a forma como cada um trabalha e, aí sim, ajudarão a transformar nossa experiência.

O primeiro passo foi a seleção dos early adopters. Para alcançar os mais de 500 mil funcionários da IBM em todo o mundo, foi selecionado um grupo inicial de 10 mil, a maioria, membros da Unidade de Negócios de Social Business e Colaboração, além de alguns voluntários.

Para cada um de nós, foram enviados 3 emails, contendo informações sobre o processo e sobre ações que cada um deveria tomar, antes da data de migração. O primeiro email foi utilizado para sincronizar o id do Notes com a conta do IBM Verse. Quando do recebimento deste último email, minha caixa postal foi integralmente migrada para a nuvem.

O último email, quando tudo já estava devidamente acertado, informava que a partir daquele momento minha caixa postal havia sido migrada com sucesso para a nuvem e que, daqui para a frente, eu deveria utilizar o Verse para ter acesso ao meu correio, agenda e outras ferramentas de colaboração.


Suporte Colaborativo

Além de uma preparação cuidadosa do time de suporte, a IBM decidiu utilizar o próprio ambiente de colaboração baseado no Connections para também prestar suporte e orientações. Lançada juntamente com o Go Live do Verse, a comunidade se transformou rapidamente em uma referência para os early adopters. Nela, é possível aprender a executar diferentes tarefas, reportar problemas e até mesmo fazer sugestões. Um ambiente colaborativo para suportar o Verse e para direcionar seu desenvolvimento.


O que esperar?

Uma semana de uso, tanto via browser como também via iPhone, e só tenho comentários positivos. A interface é simples, clara e a experiência é bastante ágil e agradável. A integração com o Connections é transparente e permite agilidade na colaboração como um todo. É bastante fácil transformar um email em um post de um blog ou compartilhar um arquivo. Da mesma forma, é possível criar atividades para um email recebido. Todas as outras funções nativas de uma ferramenta de correio eletrônico estão disponíveis e operando normalmente.

Até o final deste ano, a IBM pretende migrar 135 mil usuários e, durante o ano que vem, migrar a maioria dos usuários. É um projeto ambicioso em que a plataforma de trabalho para um grupo de mais de 500 mil pessoas será totalmente migrada para a nuvem.

Quer conhecer mais sobre o IBM Verse? Veja o vídeo abaixo e os outros que fazem parte desta playlist no YouTube.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Será que os Millennials são tão diferentes assim?

"Os Millennials são diferentes das gerações anteriores pois cresceram em um mundo digital e, por isso, desenvolveram comportamentos, hábitos e ambições diferentes dos que vieram antes". Esta e outras afirmações, ressaltando as características especiais daqueles que tem, hoje, entre 21 e 34 anos, e que já assumem posições de liderança em muitas empresas são, muitas vezes, tratadas como fatos inquestionáveis. Mas, afinal, será mesmo verdade? Para desvendar este mistério de nossa sociedade, a IBM fez uma pesquisa com 1.784 funcionários de empresas de 12 países e 6 indústrias diferentes e comparou os resultados com os membros da Geração X (entre 35 e 49 anos) e com os Baby Boomers (de 50 a 60 anos). Dentre outros pontos, o estudo abordou 5 mitos e ainda revelou algumas verdades não muito confortáveis. E os resultados são surpreendentes.

Os Mitos

Existem muitos "fatos" quando o tema fala sobre os Millennials. Aceitamos que são verdadeiros e os alçamos a categoria de verdadeiros mitos. Na pesquisa, para cada um deles, a IBM comparou os resultados obtidos com as gerações anteriores. 

Estes foram os mitos analisados:

  1. Seus objetivos de carreira e suas expectativas são diferentes das gerações anteriores.
  2. Os Millennials querem sempre reconhecimento e acreditam que todos na equipe merecem ganhar prêmios.
  3. Eles são "viciados" em tecnologia e querem fazer e compartilhar tudo online, sem muito respeito ao limite entre a vida pessoal e a profissional.
  4. Os Millennials não tomam uma decisão sem, antes, solicitar que outros participem do processo.
  5. Eles mudam de emprego como quem muda de roupa, sem uma razão sólida para isso.
Os resultados mostraram que os Millennials são muito mais parecidos com as gerações anteriores do que se imaginava. Por exemplo, com relação a ambições e expectativas profissionais, eles também buscam segurança financeira e uma aposentadoria tranquila. Observando ao redor, esta é uma constatação realmente clara. Trabalho com muitos profissionais que se enquadram neste categoria e observo que eles realmente tem comportamentos e objetivos similares aos que eu tinha (ou ainda tenho). Na IBM, faz muitos anos que sou mentor de alguns novos funcionários e é interessante notar o conteúdo das conversas. Muitas vezes me vejo, 20 atrás, com as mesmas dúvidas e receios.


Um ponto que me chamou a atenção em especial é a questão relacionada com o terceiro mito, que indica que eles seriam completamente viciados em tecnologia e que preferem trabalhar de forma virtual. É claro que, por terem sido criados em contato com as mais novas tecnologias, eles sentem-se mais a vontade para trabalhar com elas. Isso era esperado. No entanto, a diferença com relação as gerações anteriores não é significativa. Tanto os membros da geração X com os Baby Boomers também aprenderam rapidamente a usar as novas tecnologias e as usam pervasivamente. 

Com relação a este mito, um ponto interessante. Me parece que as novas gerações sabem usar melhor as diferentes ferramentas tecnológicas disponíveis. Enquanto as gerações anteriores cresceram utilizando o telefone e o correio eletrônico para realizar seus trabalhos, novas tecnologias como redes sociais, mobilidade e cloud fazem parte do ambiente de trabalho dos Millennials. Para eles, usar estas novas tecnologias é algo bem natural.

Além disso, os Millennials, segundo a pesquisa, sabem muito bem separar o ambiente profissional de suas vidas pessoais, não compartilhando assuntos profissionais em mídias públicas.

O último mito derrubado pela pesquisa é sobre a dita "livre mobilidade" dos Millennials. Qual nada. Eles mudam de emprego exatamente pelos mesmos motivos que as gerações anteriores. E buscam os mesmos benefícios e condições.

As Verdades

A pesquisa ainda identificou 3 características que se aplicam de forma ampla aos Millennials e que podem ser usadas como um guia para o tratamento com eles. 
  1. Os funcionários estão "no escuro". Muitos não estão seguros que entendem a estratégia da empresa em que trabalham. E culpam, parcialmente, seus gerentes.
  2. Todas as três gerações acreditam que suas empresas tratam o cliente de forma insatisfatória.
  3. Funcionários de todas as gerações abraçaram as novas tecnologias. O problema é que suas empresas são lentas em oferecer o acesso a novas soluções.
O uso das novas tecnologias, curiosamente, pode ajudar nos três pontos acima. Por exemplo, as redes sociais corporativas, quando bem implementadas, podem ajudar a melhorar a comunicação interna em uma empresa, tornando-a mais transparente e fazendo com que a estratégia e os objetivos de negócio sejam mais amplamente divulgados.

O relacionamento com clientes pode melhorar bastante tanto com o uso de redes sociais como com as mais novas tecnologias para comunicação que, usando os recursos de mobilidade e analýtics, podem fazer com que empresas estejam mais próximas aos seus clientes e que ofereçam produtos e serviços personalizados.

As Recomendações

Finalizando o estudo a IBM relaciona algumas recomendações que podem beneficiar empregadores quando trabalhando com Millennials:
  1. Foque no indivíduo e não em estereótipos. 
  2. Incentive uma cultura colaborativa.
  3. Transforme a experiência com o cliente em uma prioridade.
  4. Analise como está a sua relação com os funcionários.
  5. Garanta que todos estejam devidamente comprometidos com a empresa.
A participação de Millennials na força de trabalho vem crescendo significativamente. Espera-se que em 2020 representem 50% dos empregados, chegando a 75% em 2030. Aprender a trabalhar com eles, a usar o que tem de melhor, pode ser o maior patrimonio de uma empresa.

Clique neste link para ter acesso ao estudo completo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Never Offline, the age of the wearable devices


Last week in Boston, for customer meetings, I had the opportunity to witness, on American soil, the release of the iPhone 6, the iOS 8 and the Apple Watch. Received with great enthusiasm by a legion of admirers, the arrival of the devices mark the beginning of a new era and were featured on the cover of numerous specialized magazines (or not). Tthe traditional Time magazine, for example, devoted its cover and six pages to the subject, treating it as a paradigm shift and a profound shift on lifestyle. According to the report, speaking directly about the new watch "Apple is not just reviving an old category, it's moving the boundary".

Apple Watch is something new

Wristwatches have been around for decades. They were important in the wars of the last century, in aviation, on sports and gained prominence with sophisticated and expensive models, often attaining the status of jewelry. However, in a large part of the story, its primary function was always tracking the time (and, of course, function as alarm clocks or timers). In the 70s we witnessed the arrival of the first modified model, which became known as "calculator watch". The model won the market and survives today and is easily found in retail stores for about $ 25.00. Since then, no significant advance.

Recently we saw a further shift with the arrival of smart watches. Samsung went ahead and produced more than one million units of the Galaxy line, the report said, without producing large commotion in the market and no signs that it will "catch". Google also launched its model, which so far has not sold half a million units. This is the scenario in which Apple hits the market. The big difference is that Apple comes with more than just a watch. When CEO Tim Cook made the speech launching, repeatedly used the "personal" and "intimate" words. Basically, what Apple is doing is "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

Apple Watch is the bet of the Cupertino company in the area of wearable devices. There are already numerous applications in this area, such as those applied to the area of fitness and health. Companies like Nike, Fitbit, Jawbone and many other already placed apps on the market that allow you to monitor the behavior of your body during physical activity. Apple's proposal is to control a number of personal indicators such as pressure, temperature, heart rate, blood sugar level and more. Definitely, we still lack a clear vision of the scope of what lies ahead.

In this first version, Apple offers adapted versions of famous applications for weather forecast, value of stocks, passbook, photos, maps and more. Everything, of course, connected with an iPhone within reach for functions that require an Internet connection. Furthermore, using the HomeKit app, you can control home devices like your television, house lights, thermostat and more.

One of the big news is "Apple Pay" payment system. The proposal here is to leave behind the current means of payment such as checks and credit cards. Paying with Apple Pay all you need is your Apple Watch. An antenna on the iPhone 6, using the NFC technology (Near Field Communication) and your personal digital allow a payment to be made in seconds.


However, there are challenges ahead. So far, according to Time, the adoption of wearable devices has been slow. The main reason would be the aesthetic issue and also a personal matter. The use of such devices, monitoring personal information and eventually making it available for use by another company, is opening new loopholes in legislative issues. New terms will be needed for personal information to be shared.

As for aesthetics, apparently there was great progress. The first Smart Watches were large and without a proper style. Apple Watches comes with a lot of care with respect to the design and is likely to become objects of desire and even became fashionable.

Corporate Apps

One point not yet explored in this new frontier is the use of this type of device in the corporate world. During the launch, the focus was primarily on the end user. However, when we consider the use of an Apple Watch, or more broadly, of wearable devices, the applications are numerous. In fact, we can not even see all its possible uses.

A few weeks ago, IBM announced a major partnership with Apple to develop business applications for Apple devices. At the time, it was possible to visualize enterprise applications running on an iPad or an iPhone. Now, it opens a new window. For example, applications that allow the monitoring of equipment on an oil rig can gain agility. In addition, you can monitor the health of an employee, even in remote locations.

In conclusion, yes we are living one of those rare moments in which technology can transform our lifestyle and our work environment, just as happened with the advent of Personal Computers, Internet, Social Networks and the iPhone. The era of wearable devices arrived.

If we think of the universe of possibilities now available we cann't foresee wath is still to come around. Adding all this to Watson, we can see huge benefits in several areas such as health, telecommunications and many others.

Also according to Time, the great paradox of this new era is that wearable devices give you more control and, at the same time take away. We will, then, need to decide how much control we want, and how much we are willing to give away.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Never Offline, a era dos disposivitos "vestíveis"


Na semana passada, em Boston, para reuniões com clientes, tive a oportunidade de testemunhar, em solo americano, o lançamento do iPhone 6, do iOS 8 e do Apple Watch. Recebidos com grande entusiasmo por uma legião de admiradores, os dispositivos marcam o início de uma nova era e foram matéria de capa de inúmeras revistas especializadas (ou não). A tradicional Time, por exemplo, dedicou sua capa e 6 páginas ao tema, tratando-o como uma quebra de paradigma, de modelo, de estilo de vida. Segundo a matéria, falando diretamente sobre o novo relógio "Apple isn't just reviving an old category, it's moving a boundary".

O Apple Watch é novidade

Relógios de pulso existem a décadas. Foram importantes nas guerras do século passado, na aviação, nos esportes e ganharam destaque com modelos sofisticados e caros, muitas vezes alcançando o status de joia. No entanto, em grande parte da história tiveram como função básica marcar as horas (ou funcionar como cronômetros ou despertadores). Na década de 70 assistimos ao primeiro modelo "modificado", que ficou conhecido como "relógio calculadora". O modelo ganhou o mercado e sobrevive até hoje, sendo facilmente encontrado em lojas de varejo por cerca de US$ 25,00. De lá para cá, nenhum avanço significativo. 

Recentemente vimos mais uma mudança com a chegada dos smart watches. A Samsung saiu na frente e produziu mais de um milhão de unidades da linha Galaxy, segundo a reportagem, sem produzir grandes estardalhaços no mercado e sem dar sinais de que vai "pegar". A Google também lançou seu modelo, que até o momento não vendeu nem meio milhão de unidades. É neste cenário em que a Apple chega ao mercado. A grande diferença é que a Apple vem com mais do que simplesmente um relógio. Quando o CEO Tim Cook fez o discurso de lançamento, usou repetidas vezes as palavras "personal" e "intimate". No fundo, o que a Apple está fazendo é "asking you to strap a computer to your arm".

Wearable devices

O Apple Watch é a aposta da empresa de Cupertino na área de wearable devices, ou dispositivos vestiveis, se é que esta tradução é aceitável. Já existem inúmeras aplicações nesta área, como aquelas aplicadas a área de fitness e de saúde. Empresas como Nike, Fitbit, Jawbone e muitas outras já colocaram no mercado dispositivos que permitem monitorar o comportamento do seu corpo durante atividades físicas. A proposta da Apple é permitir o controle de um sem número de indicadores pessoais, como pressão, temperatura, batimentos cardíacos, nível de açúcar no sangue e muito mais. Definitivamente, ainda não temos uma visão clara do alcance do que vem pela frente.

Nesta primeira versão, a Apple disponibiliza versões adaptadas de famosos aplicativos como para previsão de tempo, valor de ações, o passbook, photos, mapas e muito mais. Tudo, é claro, conectado com um iPhone ao alcance para funções que necessitem de uma conexão com a Internet. Além disso, usando o app HomeKit, será possível controlar dispositivos domésticos como sua televisão, luzes da casa, termostato e muito mais. 

Uma das grandes novidades é o sistema de pagamento Apple Pay. A proposta aqui é deixar para trás os meios atuais de pagamento como cheques e cartões de crédito. Com o Apple Pay, basta usar o Apple Watch. Uma antena no iPhone 6, a tecnologia NFC (Near Field Communication) e a sua digital permitem que seja feito um pagamento sem questão de segundos.


Nem tudo são flores

No entanto, existem desafios pela frente. Até o momento, segundo a Time, a adoção dos wearables devices tem sido lenta. Os principais motivos seriam a questão estética e também uma questão pessoal. O uso de um dispositivo destes, monitorando informações pessoais e, evenvualmente as tornando disponíveis para uso por outra empresa, abre novas brechas em questões legislativas. Novos termos de uso serão necessários para que informações pessoais sejam compartilhadas.

Quanto a questão estética, aparentemente houve grande progresso. Os primeiros Smart Watches eram grandes e sem um estilo próprio. Os relógios da Apple vem com uma série de cuidados com relação ao design e tem grandes chances de tornarem-se objetos de desejo e até mesmo virar moda.

Aplicações no mundo corporativo

Um ponto ainda pouco explorado desta nova fronteira é o uso deste tipo de dispositivo no mundo corporativo. Durante o lançamento, o foco foi primordialmente o usuário final. No entanto, quando pensamos no uso de um Apple Watch, ou mais amplamente, em wearable devices, as aplicações são inúmeras. Na verdade, ainda nem conseguimos visualizar todas seus possíveis usos.

Faz poucas semanas, a IBM anunciou uma grande parceria com a Apple para o desenvolvimento de aplicações de negócio para os dispositivos da Apple. Na época, já era possível visualizar aplicações corporativas rodando em um iPad ou em um iPhone. Agora, abre-se uma nova janela. Por exemplo, aplicações que permitem o monitoramento de equipamentos em uma plataforma de petróleo podem ganhar em agilidade. Além disso, será possível monitorar as condições de saúde de um funcionário, mesmo em localidades remotas.

Concluindo, estamos sim vivendo um daqueles raros momentos em que a tecnologia pode transformar nosso estilo de vida e nosso ambiente de trabalho, da mesma forma como aconteceu com a chegada dos Computadores Pessoais, da Internet, das Redes Sociais e do iPhone. A era dos wearable devices chegou.

Se pensarmos no universo de possibilidades agora disponível vemos que muita coisa nova vem por aí. Somando tudo isso ao Watson, podemos ver enormes benefícios nas mais diversas áreas, como saúde, telecomunicações e muitas outras. 

Ainda segundo a Time, o grande paradoxo desta nova era está em que os dispositivos vestíveis te dão mais controle e, ao mesmo tempo, tiram. Será preciso, então, decidir quanto controle queremos, e quanto estamos dispostos a abrir mão.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como construir sua reputação digital?


Fui convidado para palestrar no evento IBM Deeper Insight, em Outubro. Trata-se de um evento virtual, dirigido a novos funcionários da IBM (novos IBMistas), o que inclui todos aqueles que entraram na companhia nos últimos dois anos, bem como novos gerentes. O público esperado é de 90 mil funcionários, mais 18 mil gerentes e executivos. O evento, com três dias de duração, vai contar com apresentações de vários vice-presidentes e, inclusive, com a CEO da IBM, Ginni Rometty. O que esperam de mim? "You are uniquely positioned to share your point of view on IBM's Social Business Portfolio – especially as it relates to our Client Experience.". Dentro de mais de 500 mil funcionários em todo o mundo eu fui convidado para compartilhar minha visão sobre Social Business. Por que fui convidado? Pela minha contribuição com relação ao tema, pela minha participação em projetos, em atividades de pré-venda, em outros eventos, pelo meu blog, pelos artigos que escrevo, enfim, pela minha reputação. Construir uma reputação forte é um dos principais desafios profissionais. Em tempos de Internet e Social Business, saber navegar por estes ambientes virtuais e, ao mesmo tempo, manter uma rede de relacionamentos no mundo real, faz toda a diferença. E como construir uma reputação?

Estudos detalhados com as mais variadas propostas surgem a cada dia, com as mais diversas abordagens. Ao mesmo tempo em que o desafio é grande, seguir uma metodologia e investir no desenvolvimento de sua reputação é absolutamente fundamental para uma carreira de sucesso. E este processo depende, principalmente, de cada um de nós. Esta não é uma missão que faz parte do job description do seu gerente ou mesmo do time de recursos humanos de sua empresa. Cabe a cada um de nós dedicar tempo e energia. Sem ter a pretensão de propor uma metodologia definitiva, relaciono, abaixo, cinco passos para sair do anonimato e se transformar em uma referência em sua área de atuação. Um pequeno alerta. Não estou querendo ensinar ninguem a virar uma celebridade. Reputação e Celebridade, para o contexto deste post, tem sentidos diferentes. A reputação é composta pela bagagem que você vai construindo ao longo do tempo. O conceito de celebridade, aqui, está mais associado ao destaque na mídia por um ou mais eventos.

E quais são os passos a serem seguidos para se construir uma sólida reputação? Abaixo relaciono 5 passos que, se perseguidos com disciplina vão fazer com que você alcance uma excelente visibilidade tanto na sua empresa como no mercado.

1 - Tenha controle sobre sua IMAGEM:

Antes de começar, certifique-se que seu perfil, tanto público como dentro de sua empresa, está bem definido. Atualize seu perfil no LinkedIn, no Facebook e em todas os pontos de referência externos. Sua Universidade tem um portal de ex-alunos? Sua escola? A instituição em que você fez uma pós-graduação? Assegure-se de que, em todos eles, suas informações estão atualizadas e de que estão claras em relação a sua formação e atuação. Se você quer ser reconhecido como um especialista em Social Business, precisa estar certo de que todos saibam, caso visitem suas páginas nestes ambientes. O mesmo vale para a rede interna de sua empresa. Se sua empresa tem uma Intranet, faça com que ela também reflita seus interesses e área de atuação.

2 - Construa sua REDE:

Você é o que a sua rede de relacionamentos diz que é. Sem uma rede, você não é nada. Para construir uma rede, você pode começar participando de eventos, tanto internos quanto externos. Participe, atue, discuta com os outros participantes e identifique aqueles que tem interesses mais próximos dos seus. Em eventos externos, procure conhecer novas pessoas, que podem ampliar a sua rede e aumentar a visibilidade sobre você. Mantenha contato com eles tanto nas redes sociais como participando de outros eventos.

Nas redes sociais como o LinkedIn, por exemplo, participe de grupos. Eles são excelentes pontos de encontro virtual para profissionais com interesses semelhantes. Existem grupos de todos os tipos como aqueles relacionados com instituições acadêmicas, com empresas ou com revistas especializadas. Selecione aqueles que estão mais próximos da sua área, inscreva-se e participe. Comente as publicações feitas por outros membros dos grupos, dê sua opinião, faça perguntas. Enfim, tenha participação ativa. Existem inúmeros fóruns e salas de colaboração no mundo virtual.

Se sua empresa tem fóruns internos de discussão, participe. Se não tem, crie e lidere a iniciativa. Construir sua rede dentro de sua empresa também é fundamental para sua reputação.

3 - Transforme-se em uma AUTORIDADE:

Uma Autoridade em um assunto qualquer produz conhecimento. O processo de construção da reputação demanda que você produza e publique conhecimento. Inspire-se, escreva e publique. É importante a produção de conteúdo de sua autoria, e não apenas o compartilhamento de material de terceiros. Claro que compartilhar deve fazer parte do processo, mas criar conteúdo é onde você vai mostrar seu valor. Se você não gosta de escrever, procure desenvolver-se na técnica. Existem inúmeras metodologias. Não precisa começar escrevendo um livro, publique um post com dois ou três parágrafos e vá elaborando aos poucos.

Que tal começar um blog? São textos relativamente curtos e um excelente formato para você construir um acervo de conhecimento e uma rede de relacionamento em torno do mesmo. Escreva e divulgue, faça com que sua rede veja sua produção. Incentive os comentários, sejam críticas ou sugestões. Esta é a dinâmica. Comecei a escrever o Explora! em 2007 e é uma excelente plataforma para compartilhar conhecimento e construir uma rede de relacionamentos.

4 - Transforme-se em um AUTOR:

Uma vez que tenha começado a produzir conhecimento e a registrá-lo em blogs, o próximo passo é um pouco maior. Procure escrever artigos mais longos para publicações especializadas. Neste momento, o mercado começa a ver sua carreira profissional de forma diferente. Mais do que simplesmente compartilhar conhecimento em um blog (que, como vimos anteriormente, é um passo importante), ao publicar em revistas especializadas existe um reconhecimento implícito. Afinal, ninguem é convidado para escrever uma matéria em uma revista se não for reconhecido com especialista na área. Sua reputação já está atingindo um bom nível e os primeiros resultados começam a aparecer.

Para se iniciar na arte de escrever um livro, um eBook pode ser uma boa idéia. Você vai praticar a difícil arte de estruturar o livro, de escrever capítulos, de revisão, da publicação e da divulgação do mesmo. É um trabalho maior, que vai demandar muito mais tempo e disciplina. É interessante também pois, durante a revisão, você vai interagir com outras pessoas. Eu publiquei dois ebooks, o primeiro com o título de "Afinal, o que é Social Business" que é uma coletânea de posts do Explora! e o segundo, "A Jornada Social", uma experiência, uma forma diferente de abordar o conceito de Social Business, em um formato romanceado, inspirado no excelente livro A Meta, de Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox.

5 - Transforme-se em um PALESTRANTE:

Uma vez que você tenha construido uma sólida reputação, é hora de compartilhar seu conhecimento em outros ambientes. Naturalmente, neste momento, você vai ser convidado para palestrar em eventos, dar entrevistas e participar de pesquisas junto com analistas de mercado. Você já tem reputação, agora o mercado quer te ouvir e aprender com você. Novamente, este é mais um desafio pois muitas pessoas não sentem-se bem para falar em público. Vale seu investimento para desenvolver técnicas. Esteja seguro de que falar sobre algo que você domina é bem mais fácil do que você imagina. Você vai se surpreender!

Conclusão:

A estrada é longa. Não espere resultados em pouco tempo. Lembre-se da diferença entre celebridade e reputação e esteja seguro de que reputação é algo que se conquista com inspiração, conhecimento, disciplina e muito suor. O resultado é extremamente positivo e vale todo o investimento. Construa sua reputação, sua marca, e diferencie-se no mercado.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

IBM e Apple formam parceria para mudar o conceito de mobilidade corporativa


Quando duas grandes empresas, líderes globais e que tem a inovação no seu DNA, resolvem juntar forças, podemos esperar grandes transformações. Na última semana, IBM e Apple anunciaram seus planos, extremamente ambiciosos e que prometem revolucionar a forma como empresas tratam a questão da mobilidade. O resultado será a soma da longa experiência e sucesso da Apple em "experiência do usuário" com soluções de big data, analytics e social business da IBM.

Todos temos plena consciência da enorme transformação que os dispositivos móveis trouxeram para nossas vidas pessoais. Ao acordarmos, na maioria das vezes a primeira coisa que fazemos é verificar em nosso smartphone as notícias do dia, email, redes sociais, etc. No entanto, ainda existem limites para o uso corporativo de smartphones e tablets. Questões como segurança, gerenciamento de dispositivos e integração são fundamentais para garantir um uso adequado destes dispositivos. 

Para uma empresa qualquer, o ato de colocar um dispositivo móvel nas mãos de um funcionário é muito mais do que simplesmente entregar um aparelho celular para seu uso. É fundamental que o dispositivo esteja inserido dentro de uma plataforma de serviços especiais. Por exemplo, uma senha com critérios avançados de segurança deve ser utilizada e modificada dentro de determinados períodos de tempo. Devem haver ações claras para eliminar o conteúdo do dispositivo, em caso de perda ou furto. As informações devem ser criptografadas e cópias de segurança devem ser feitas de tempos em tempos. E estas são apenas algumas das preocupações que devem ser observadas.

A parceria da IBM com a Apple prevê o desenvolvimento de mais de cem soluções corporativas, desenvolvidas do zero e tendo como objetivo satisfazer os altos índices de segurança exigidos por empresas que desejam explorar a mobilidade. 

Estes são alguns dos pontos que podemos esperar:
  1. IBM MobileFirst for iOS - Uma nova geração de soluções corporativas explorando os conceitos avançados de mobilidade do iOS e desenvolvidas por especialistas com o enorme conhecimento de indústria que a IBM possui.
  2. IBM MobileFirst Platform for iOS - Uma plataforma completa, na nuvem, para o desenvolvimento de novas aplicações e soluções corporativas para o iOS.
  3. AppleCare for Enterprise - A parceria prevê que a IBM vai trabalhar junto com a Apple para oferecer o AppleCare para empresas interessadas, incluindo suporte telefônico, por email, reparo e troca de dispositivos, quando necessário.
  4. IBM MobileFirst supply and management - Será uma solução completa de compra e gestão de ciclo de vida dos dispositivos que vai permitir aos próprios funcionários gerenciar seus dispositivos, tornando todo o processo muito mais simples e ágil.
Como parte da parceria, a IBM vai vender iPhones e iPads já com as soluções corporativas avançadas.

A capacidade transformadora desta parceria vai muito longe. Atualmente, já realizamos boa parte de nosso trabalho fora do escritório. Milhões de profissionais utilizam notebooks para executar suas tarefas. Uma das grandes ondas comportamentais/tecnológicas dos últimos anos é a conhecida BYOD (Bring Your Own Device), onde empresas aceitam que funcionários utilizem seus próprios dispositivos móveis para trabalho. No entanto, grande resistência é sempre colocada com relação à segurança e ao real valor das aplicações "de negócio" disponíveis. E é exatamente com relação a estes dois pontos que esta parceria pode ter seus melhores resultados.

Eu uso dois dispositivos no meu dia a dia, um iPhone e outro, corporativo. Sinceramente, não vejo a hora de usar apenas um, com todas minhas aplicações corporativas, com segurança, gerenciamento, e com uma experiência final que, atualmente, só a Apple pode oferecer. Tanto meu iPhone como meu iPad tem condições de oferecer um nível de mobilidade corporativa absolutamente único, diferente de outras plataformas.

Quer saber mais, clique aqui. E veja o vídeo abaixo.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Soccer, Brazil's passion, and big data, a relationship of love and hate


In a room located on the ninth floor of the IBM building, in Botafogo, Rio de Janeiro, a group of researchers and consultants closely watch the games of the World Cup. They watch every game, fueled by a lot of pizza and sodas. Like all Brazilians, vibrate with the best plays and suffer with the quality of some games. However, more than supporting a or b, they are there working on a IBM Reseach project. What they do is "listen" to all the fans who "speak" on Twitter about the games and the players and, from there, try to understand if they are liking it or not. The objective is to demonstrate a technology developed at IBM labs, and transformed into service, which makes analysis of Sentiments in Social Networks, named FAMA (Fame, in portuguese, and also the godess of rumor).

The process is complex. Hundreds of thousands of tweets are posted every game. Only in yesterday's game between Brazil and Cameroon, a player, Neymar, had its name mentioned on 409,971 posts. He got 50,000 tweets more than the game between United States and Portugal. Not bad for a single player. At the end of the first half, he got positive comments in 43% of all tweets .

During the game the team of Brazil received 1,563,387 entries, and the team of Cameroon, 130 846. Among the references to our team, 45% were positive, 16% were neutral and 39% negative. Definitely, we do not have unanimity regarding our national team.


"Termômetro Social",
the Globo organizations app "Segunda Tela"
How to stay tunned?

All results of the analyzes are published in social media, currently on the ESPN site, and a partnership with Globe, through application of the "second screen". See below how to monitor:
  • The website of ESPN, Torcida nas Redes, presents the analyzes made by IBM team.
  • The app "Segunda Tela da Globo" allows fans to participate in chats, shows general statistics about the games and provides the tracking of sentiment in the social network (the latter in partnership with IBM)


And how it works?

The process is very interesting and happens in real time. On a high level, FAMA monitors everything that is posted on Twitter about "World Cup". To do this, he needs the support of a special dictionary that basically allows the system to know if the tweet is about football or not (for other applications other dictionaries should be used). Each tweet is analyzed and if it has identified adherence to the theme, he is selected to be studied. From there, 5 steps happen:
  • The words composing each tweet are separated from each other in a process called parser (or tokenization)
  • Then the words are normalized, that is, errors are corrected and eventually synonyms are used
  • After that, each word is categorized according to the rules of the Portuguese grammar. Adjectives, nouns, verbs, and so on are identified.
  • Following, the lemma is found for each word. This is a particularly difficult step because it depends on the context (this is not just to find the root of a word)
  • Finally, the "sentiment" of each word is returned. It can be positive, negative or neutral.
The "sentiment" returned for each word was previously learned by other techniques and repetition (it is, technically speaking, taught to the algorithm). Once we have the sentiment of a word, we must now simply calculate the entire tweet sentiment. Finally, a statistical analyzer will calculate the frequencies with which the players' names are mentioned, with the most frequent themes are used, and so on. The result is then presented in a comparative way.

The process is fairly complex. We all know that words can have different meanings depending on how they are used. For example, the verb "go" is usually mild but in football, when used in "Go Brazil" has a positive connotation. But when it is used in "let's go, the game is bad," has a negative meaning. Likewise, the treatment to be given to other words passes through the same challenge. To solve it, a manual preliminary processing, where analysts assemble a table of polarity is necessary.

Where else FAMA can be used?

Apply all this technology and methodology in other environments is the main focus of IBM. Cognitive computing appears as the next big promise of the technology industry. Analyze large amounts of data available on social networks have the potential to provide extremely valuable insights to companies of all industries and sizes. Imagine being able to analyze, in real time, the feeling of the customers of a bank with respect to a new product launched in the market and make adjustments to marketing campaigns immediately. Or the ability to offer differentiated products and services, based on the feelings of their customers. The applications are enormous and can transform various industries such as retail, financial services, and many others.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

The price of hiring the wrong professional


Hiring the wrong professional is expensive. We all know that. You incur in numerous expenses, some provided by law, with the termination of the employee. Not to mention the cost of the hiring process and of course the wasted time. Want to know how much it costs? 19.8 billion dollars. This is the result of a study by PwC and LinkedIn developed with the data from  companies in 11 countries, including the Netherlands, UK, Canada, Singapore, United States, Australia, France, Germany, India, China and Brazil.

The project was based on interactions of 277 million users and LinkedIn information from 2,600 customers of PWC. A crossing was made of this information considering that "terminated employees with less than one year of employment potentially represent an error in the hiring process." After all, if the process was well done, it is expected to stay longer in their jobs.

There is a discussion in the market regarding the permanence of staff for longer than one or two years on the job, especially with respect to the younger generations, their individuality, independence and little stability in jobs. However, it is definitely not reasonable to expect that a new employee be less than one year in a new position. Regardless of who initiates the shutdown process if the employee or employer, it is not really reasonable.

Hiring  processes will run well beyond a simple analysis of a Curriculum Vitae and interview. Currently, the amount of information available in social networks is a key factor for a good analysis of a candidate. Companies of all sizes and industries have increasingly used these public information on their processes for talent. And they are published by the candidates themselves, and their coworkers.

Admittedly, for a professional attain a full development into a new position, takes time to settle in and start producing, also known as onboarding. This process takes time. Companies have invested in facilitating this process that goes beyond simply following a checklist. It is important to understand that, in addition to the more common items obtaining an extension, provide a workstation or a line of cell phone, also need to take care of cultural adaptation. By doing so, we will streamline the process and make the new employee start producing earlier. And to ensure that the process to happen the way we want, there are methodologies and services that can be hired for this. An example is the IBM Onboarding.

To illustrate, IBM, just last year, contacted more than one million candidates around the world. And, with the analysis of social networks and some changes in HR processes, the cost of hiring fell approximately 40%. A few years ago, about 4 in 10 recruitment procedures needed the support of a headhunter. Currently, this demand has dropped to 10%. Other companies such as Natura and Nextel have also increasingly used social media in their hiring processes.

In short, hiring the right candidate is a critical process that demand enormous attention and methodology. The price to be paid by a erroneous hiring is very big. Times have changed and we need to go beyond a simple analysis from CV and one or more interviews. The use of the information published on social networks together with changes implemented  in HR processes can assist managers in finding the correct professional.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O preço de contratar o profissional errado


Contratar o profissional errado sai caro. Todos sabemos disso. Incorremos em inúmeras despesas previstas em lei com o desligamento do funcionário. Isso sem falar no custo do processo de contratação e, claro, no tempo perdido. Quer saber quanto custa? 19,8 bilhões de dólares. Esse é o resultado de um estudo feito pela PWC e pelo LinkedIn em empresas de 11 países, como Holanda, Reino Unido, Canadá, Singapura, Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Índia, China e Brasil.

O projeto se baseou em interações de 277 milhões de usuários do LinkedIn e informações de 2.600 clientes da PWC. Foi feito um cruzamento destas informações considerando que "funcionários demitidos com menos de um ano de emprego representam potencialmente um erro no processo de contratação". Afinal, se o processo foi bem feito, é esperado que ele fique por mais tempo no seu emprego.

Existe uma discussão no mercado com relação a permanência de funcionários por um tempo maior do que um ou dois anos no emprego, principalmente com relação às gerações mais novas, sua individualidade, independência e sua pouca estabilidade em empregos. No entanto, definitivamente não é razoável esperar que um novo funcionário fique menos de um ano em um novo cargo. Independente de quem inicia o processo de desligamento, se o funcionário ou o empregador, isso realmente não é razoável.

Processos de seleção bem executados vão muito além de uma simples análise de um Currículo Vitae e de entrevistas. Atualmente, a quantidade de informações disponíveis nas redes sociais é um fator determinante para uma boa análise de um candidato. Empresas de todos os portes e indústrias tem usado cada vez mais estas informações públicas em seus processos de busca de talentos. E elas são publicadas pelos próprios candidatos, além de seus colegas de trabalho.

É certo que, para um profissional atingir um nível de desenvolvimento pleno em uma nova posição, demanda tempo para se instalar e começar a produzir, também conhecido como onboarding. Este processo toma tempo. Empresas tem investido em facilitar este processo que vai além de simplesmente seguir um check-list. É importante entender que, além dos ítens mais comuns como obter um ramal, fornecer uma estação de trabalho ou uma linha de telefone celular, também precisamos cuidar da adaptação cultural. Agindo desta forma, vamos agilizar o processo e fazer com que o novo funcionário comece a produzir mais cedo. E, para garantir que o processo aconteça da forma que desejamos, existem metodologias e serviços que podem ser contratados para isso. Um exemplo é o IBM Onboarding.

Para exemplificar, a IBM, apenas no último ano, contatou mais de um milhão de candidatos em todo o mundo. E, com a análise das redes sociais e algumas mudanças em processos de RH, o custo de contratação caiu aproximadamente 40%. Há poucos anos, cerca de 4 em cada 10 processos de recrutamento necessitavam do suporte de um headhunter. Atualmente, esta demanda caiu para 10%. Outras empresas, como Natura e Nextel também tem utilizado cada vez mais as midias sociais nos seus processos de contratação.

Resumindo, contratar o candidato correto é um processo crítico que demanda enorme atenção e metodologia. O preço a ser pago por uma contratação equivocada é muito grande. Os tempos são outros e é preciso ir além de uma simples análise de CV e de uma ou mais entrevistas. O uso das informações publicadas nas redes sociais ao mesmo tempo em que se implementam modificações em processos de RH pode auxiliar os gestores na busca pelo profissional correto. 

domingo, 25 de maio de 2014

"A Jornada Social", meu segundo eBook

"A Jornada Social", clique na imagem para baixar o livro

Venho trabalhando já faz algum tempo no projeto de um novo eBook. Depois do primeiro, uma coleção de posts selecionados do Explora!, que pode ser baixado gratuitamente aqui, decidi que era momento de me aventurar um pouco mais livremente no mundo das redes sociais corporativas. E quando digo "livremente", quero dizer sem elos tecnológicos, tentando mergulhar na dinâmica social de um projeto deste tipo. 

Fui buscar inspiração no excelente livro A Meta, de Eliyahu Goldratt e Jeff Cox. O livro discute diversos aspectos relacionados com a teoria das restrições e seus impactos no ambiente fabril. A grande diferença, e o que o faz especial, é a forma como ele é escrito. O livro narra a história de um consultor e de como ele ajuda uma empresa a melhorar sua produção otimizando uma de suas fábricas mas, ao mesmo tempo, conta um pouco da vida dele e de como ele gerencia os desafios de uma fábrica e de sua vida pessoal. 

"A Meta" foi escrito em 1984. Era um mundo ainda sem telefones celulares, sem Internet, sem Facebook, onde o ritmo era diferente. É extremamente interessante ver como um profissional lidava com sua vida pessoal e profissional, buscando o equilíbrio entre ambas.

"A Jornada Social" não é um livro sobre tecnologia e também não é um livro acadêmico. A proposta é ser uma experiência, um ensaio sobre o tema Social Business. E, da mesma forma como "A Meta" foi escrito, a idéia deste novo eBook era discutir o tema em uma versão romanceada. As mudanças sociais e culturais nos últimos 30 anos foram enormes e procuro retratar um pouco como elas vem impactando nossa vida.

Breve resumo do livro:

"Esta é uma história de ficção, com inspiração na vida real, mais precisamente, na minha vida profissional. A base é minha experiência nos últimos quinze anos, com foco especial nos últimos cinco anos. Meu objetivo é apresentar a jornada de uma empresa buscando tornar-se um Social Business, ou seja, uma empresa que usa conceitos e tecnologias de Redes Sociais e Colaboração para suportar e alcançar os seus objetivos de negócio.

O livro conta uma parte da história do Grupo Estrela, empresa familiar, fundada por Jorge Henrique Estrela há 30 anos, e que se transformou em um império nacional na área do varejo. Cobre, mais precisamente, eventos que ocorreram no ano de 2011, ainda sob reflexos da crise financeira internacional de 2008/2009. O Grupo Estrela sofreu, nos meses iniciais de 2009, impacto forte e foi obrigado a fechar algumas lojas e demitir funcionários. Durante o ano de 2011, a instabilidade do mercado e as dificuldades para crescer fizeram com que idéias inovadoras fossem buscadas para retomar o crescimento."

Para baixa uma cópia do livro, basta clicar aqui.

Espero que gostem! Boa leitura!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Health, Safety and Environment management - The role of Social Business

One of the corporate areas that is gaining more and more importance in recent years is the one that aims to manage "Health, Safety and Environment" (HSE). The transformations that our cities undergo, labor relations and environmental impacts, among other factors, directly impacts the performance and reputation of any company. The big challenge for HSE is to modernize and incorporate methodologies and technologies that can assist in their performance. Social Business, allowing increased participation of employees, increasing transparency in its processes and giving more flexibility to their operations, can help in this process.

Traditionally HME is an area driven by regulations and compliance. The rules come either from outside the company, especially from the government and entities associated, as the industry to which they belong. They are typically complex. They are part of corporate policy and standards and should be widely known by all the staff. However due to limitations in communication often are not, generating a huge risk.

The main transformation of HSE is to move from a unit focused solely on rules and procedures for a wider role directly linked to performance of the company and with its main stakeholders. It is a complex change and demands an enormous energy, but with clear and ample rewards.

It is easy to understand that failures in systems and processes in HSE can directly impact the performance of businesses and generate intangible losses, such as image and reputation. In recent decades we have seen several examples around the world not only in the oil and mining companies due to the high risk of environmental damage, but in all segments of business, such as banks, insurers, retailers, and others. It is important to remember that when we talk about HSE we are also talking about Health and Safety.

Oil & Gas companies, for example are always on the lookout for this area as they live daily with the risk of image due to their activities. And they, in a very particular way is leading this transformation in HSE when migrating from simply "compliance driven" for a company with a focus on sustainable business growth. The goal at the end of the day is to have a more solid reputation and gain the trust of the market and investors.

New Challenges

However this transformation process is much more complex than we imagine. In this new ecosystem of technology, new variables need to be adequately addressed to ensure the desired results as, for example:
  1. Big Data and Analytics - the amount of data and information currently available is simply enormous. Sensors are everywhere both in equipment and in people, generating real-time information, which were not addressed until recently. Tools of data analysis can identify patterns and help prevent accidents for example.
  2. Social Business - the new Social technologies are already part of everyday life for most companies and can be used to increase employee engagement. In the traditional model, for example the disclosure standards of SMS was slow and uneven. Currently social training models guarantee its disclosure much faster. Moreover, it is much easier to locate an expert in a particular problem.
  3. Mobility - the facilities associated with new mobile devices streamline processes and allow the experts to be contacted anytime and anywhere.
However despite all the advantages brought by new technologies the biggest challenge of HSE is still associated with people, with their behavior and the culture of companies. And, for that, only technology is not enough. This is exactly where the Social Business can help.

HSE layers

When we analyze the impact of actions in SMS we see that the more complex is to act in the company culture. It's easy to act in the physical layer, controls and sensors but if we do not have shares in the cultural part the changes end up getting in the way. Shares in the cultural part can get results from longer term. Of course they are much more complex actions but it definitely has an impact on the much longer term with clearer benefits. The figure below shows this clearly.


Social Business and HSE

In implementing concepts of Social Business in a company to assist in the processes of SMS we can get some benefits like:
  1. Collaboration: employees from different areas with different backgrounds can communicate faster and therefore work together more closely. This exchange of information allows greater flexibility in the treatment of seizures allows the identification of experts and the record of knowledge, which shall help everyone in the company.
  2. Content creation: whether in the form of blogs, wikis or forums, Social technologies allow a much wider dissemination of knowledge. Furthermore, causes experts to share information such as best practices, for example, much faster.
  3. Analytics: the ability to analyze the vast amount of information generated "socially" both inside and outside the company makes it possible to have a much more solid and also faster decision process .
The transformation of HSE area typically consists of three phases:

Phase 1:
  1. Decentralized systems 
  2. Limited and weak communications 
  3. Inconsistent training and gaps in information sharing 
  4. Performance of executives not tied to the performance of HSE area
Phase 2:
  1. Integrated SMS Systems 
  2. Proactive SMS communications
  3. Improved training 
  4. Bonus of the executives are linked to the performance of SMS
Phase 3:
  1. HSE Communities, Experts Networks and Knowledge Management
  2. Collaboration environment implemented
  3. Performance of the company and individuals tied to the performance of SMS
  4. Scorecards with KPIs
The HSE journey is long and demands investments in both technology and in Change Management. To believe that only the implementation of new systems of HSE will assist in this transformation is risky. The technologies and methodologies of Social Business can be an important partner in this process.

Want to know more about the topic? Read the paper written by Mark Weitner and D. Hatler both experts from the IBM Competence Center and Strategy for Health, Safety Environment and sustainability in which I merely based for this introductory post.

Apart from it, this is also a good presentation:

Health, Safety and Environment management - The role of Social Business

Uma das áreas corporativas que vem ganhando mais e mais importância nos últimos anos é a que tem por objetivo gerenciar "Saúde, Meio Ambiente e Segurança" (SMS, ou HSE, em inglês, abreviação para Health, Safety and Environment). As transformações por que passam as nossas cidades, relações trabalhistas e controles de impactos ambientais, dentre outros fatores, impacta diretamente na performance e na reputação de qualquer empresa. O grande desafio, para SMS é, então, modernizar-se e incorporar metodologias e tecnologias que possam auxiliar no seu desempenho. Social Business, ao permitir o aumento da participação dos funcionários, ao aumentar a transparência em seus processos e por dar mais agilidade para suas operações, pode ajudar neste processo.

Tradicionalmente, SMS é uma área movida por regulamentações, e por seu cumprimento. As regras vem tanto de fora da empresa, principalmente do governo e de entidades ligadas a ele, como da indústria a que percencem. São, normalmente, complexas. Fazem parte de padrões e da política corporativa e deveiam ser de amplo conhecimento por todos os funcionários. No entanto, devido a limitações na comunicação, muitas vezes não o são, gerando um enorme risco.

A principal transformação da unidade de SMS é passar de uma unidade com foco exclusivo em regras e procedimentos para um papel mais amplo, diretamente ligado a performance da empresa, aos seus principais stakeholders. É um processo complexo e que demanda uma energia enorme, mas com claras e amplas recompensas.

É fácil imaginar que falhas em sistemas e processos em HSE podem impactar diretamente nos resultados das empresas, tanto com perdas materiais como também imateriais, como imagem e reputação. Nas últimas décadas vimos a vários exemplos pelo mundo todo, não somente em empresas de exploração de petróleo e mineração, devido ao alto risco de dano ambiental, mas em empresas de todos os segmentos, como em bancos, seguradores, varejistas e outras mais. É importante lembrar que quando falamos de SMS estamos falando, também, de Saúde e Segurança.

Empresas de Oil &Gas, por exemplo, estão sempre atentas a esta área pois convivem diariamente com riscos de imagem devido às suas atividades. E elas, de uma forma bem particular, vem liderando esta transformação em SMS ao migrar de simplesmente "compliance driven" para uma empresa com foco em crescimento do negócio sustentável. O objetivo, ao final do dia, é ter uma reputação mais sólida e ganhar a confiança do mercado e de investidores.

Grandes e novos desafios

No entanto, este processo de transformação é bem mais complexo do que imaginamos. Neste novo ecosistema de tecnologia, novas variáveis precisam ser adequadamente tratadas para garantir os resultados desejados como, por exemplo:
  1. Big Data e Analytics - a quantidade de dados e informações disponíveis atualmente é simplesmente gigantesca. Sensores estão por toda a parte, tanto em equipamentos quanto em pessoas, gerando informação em tempo real, que não eram tratadas até bem pouco tempo. Ferramentas de análise de dados podem identificar padrões e ajudar na prevenção de acidentes, por exemplo.
  2. Social Business - as novas tecnologias de Social já fazem parte do dia a dia da maioria das empresas e podem ser utilizadas para aumentar o comprometimento dos funcionários. No modelo tradicional, por exemplo, a divulgação das normas de SMS era lenta e desigual. Atualmente, modelos sociais de treinamento garantem a sua divulgação muito mais rapidamente. Além disso, é muito mais fácil localizar um especialista em um determinado problema.
  3. Mobilidade - as facilidades associadas aos novos dispositivos móveis agilizam os processos e permitem que os especialistas sejam contactados a qualquer hora e em qualquer lugar.
No entanto, apesar de todas as facilidades trazidas com as novas tecnologias, o maior desafio de SMS ainda está relacionado com as pessoas, com o seu comportamento e com a cultura das empresas. E, para isso, somente a tecnologia não é suficiente. É exatamente aí que o Social Business pode ajudar.

As camadas de SMS

Quando analisamos o impacto das ações em SMS vemos que o mais complexo é atuar na cultura da empresa. É fácil atuar na camada física, com controles e sensores, mas se não tivermos ações na parte cultural, as mudanças acabam ficando pelo caminho. Ações na parte cultural podem obter resultados de mais longo prazo. Claro que são ações muito mais complexas, mas definitivamente tem um impacto de muito mais longo prazo, com benefícios mais claros. A figura abaixo mostra claramente isso.


Social Business e HSE

Ao implementarmos conceitos de Social Business em uma empresa, para auxiliar nos processos de SMS, podemos obter alguns benefícios como:
  1. Colaboração: funcionários de diferentes áreas e com diferentes formações podem se comunicar mais rapidamente e, consequentemente, colaborar mais. Esta troca de informações permite maior agilidade no tratamento de crises, permite a identificação de especialistas e o registro de conhecimento, que passa a auxiliar a todos na empresa.
  2. Criação de conteúdo: seja na forma de blogs, de wikis ou de forums, as tecnologias de Social permitem uma disseminação muito maior de conhecimento. Além disso, faz com que especialistas possam compartilhar informações como melhores práticas, por exemplo, muito mais rapidamente.
  3. Analytics: a capacidade de analisar a imensa quantidade de informações gerada "socialmente", tanto dentro como fora da empresa, torna possível um processo de decisão muito mais sólido e, também, rápido.
A transformação da área de SMS, tipicamente, é composta por três fases:

Fase 1:
  1. Sistemas descentralizados
  2. Comunicações limitadas e fracas
  3. Treinamento inconsistente e falhas no compartilhamento de informações
  4. Performance dos executivos não atrelada ao desempenho da área de SMS
Fase 2:
  1. Sistemas de SMS integrados
  2. Comunicações SMS proativas
  3. Treinamento melhorado
  4. Bonus dos executivos são atrelados a performance de SMS
Fase 3:
  1. Comunidades HSE, Redes de Especialistas e Gestão de Conhecimento
  2. Ambiente de Colaboração implementado
  3. Performance da empresa e dos indivíduos ligada à performance de SMS
  4. Scorecards com KPIs
A jornada de SMS é longa e demanda investimentos, tanto em tecnologia como em práticas de Gestão de Mudança. Imaginar que somente a implementação de novos sistemas de SMS irão auxiliar nesta transformação é arriscado. As tecnologias e metodologias de Social Business podem ser um parceiro importante neste processo.

Quer saber mais sobre o tema? Leia o paper escrito por Mark Weitner e por D. Hatler, ambos especialistas do Centro de Competência e Estratégia da IBM para Saúde, Segurança, Meio ambiente e sustentabilidade, no qual me fundamentei para este post meramente introdutório.

Além dele, esta também é uma boa apresentação: