Mostrando postagens com marcador social network. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador social network. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O IBM Verse por dentro, parte 1: Social Analytics


Já vimos aqui que o IBM Verse é a proposta da IBM para uma nova forma de trabalhar. Para alcançar esta ambiciosa meta, a IBM utilizou técnicas avançadas de design thinking, toda sua força em social analytics e construiu um ambiente totalmente entregue pela IBM através da nuvem, para qualquer dispositivo, seja ele um desktop ou um notebook, assim como um tablet ou um smartphone. Conhecer o IBM Verse, por dentro, é uma viagem inspiracional ao que existe de mais atual em termos de tecnologia de colaboração social. Meus próximos posts abordarão os temas de social analytics e design thinking, tentando mostrar um pouco sobre sua operação e o que podemos esperar deles.

Social Analytics

O aumento na produção de informações produzidas nos últimos anos fez com que mais e mais empresas investissem em tecnologias e metodologias para tratar o que ficou conhecido como Big Data. Soluções de Analytics nasceram nos laboratórios das principais universidades americanas, bem como nas áreas de pesquisa de empresas, como a IBM, que fez investimentos de bilhões de dólares em P&D na área. 

Um dos principais frutos do investimento da Big Blue é o IBM Watson, um marco na computação do século XXI que vem aproximando as mais diversas áreas do conhecimento com a Computação Cognitiva. O sistema, um ambiente computacional composto por hardware, software e serviços, tem condições de executar análises profundas de massas de dados não estruturados em conjunto com interpretação de linguagem natural para produzir análises e recomendações. Atualmente é utilizado em áreas da medicina e de finanças.

O IBM Verse "sai de fábrica" já com alguns componentes de analytics. Logo de início, será capaz de identificar alguns ítens que tem valor para o usuário. E fará isso de várias formas diferentes. Uma delas, por exemplo, será a análise das "buscas" que são feitas. Cada uma delas, indica que determinado tema tem valor para o interessado. Outro caminho será analisar as relações do usuário com outros colegas e a frequência de comunicação para identificar as pessoas que são importantes.

Ao armazenar estas informações será possível ir montando, em tempo real, um enorme (e pessoal) quebra-cabeças. No fim do dia, o IBM Verse será capaz de combinar ações e decisões dos usuários com sugestões analíticas para facilitar o trabalho e torná-lo mais efetivo. 

As primeiras análises, já disponíveis, terão foco em determinar quem é importante para o usuário e, claro, dar destaque a elas (na interface do Verse, são apresentados na forma de ícones, na parte superior da tela). Ainda para este ano, as análises serão ampliadas para Grupos de Pessoas e para técnicas avançadas de manipulação de emails recebidos (inbox skipping).

O Futuro

Um ponto interessante a análisar foi a compra feita pela IBM da empresa Cognea, ainda no primeiro semestre do ano passado. A empresa australiana desenvolveu um assistente virtual baseado em técnicas de inteligência artificial. A solução adquirida tem como proposta ser muito mais do que um Siri, da Apple, por exemplo. Enquanto o Siri responde a ordens e comandos do usuário, a idéia da Cognea é um assistente virtual que tem personalidade e, consequentemente, ter uma relação mais individual, mais pessoal. Esta aquisição pode dar pistas interessantes sobre o futuro, cada vez mais pessoal e otimizado, do IBM Verse.

Além disso, outras áreas como aprendizado baseado em evidências (evidence-based learning), geração de hipóteses baseada no aprendizado, integração com Watson Mobile e análise preditiva também podem contribuir, em algum momento, para o desenvolvimento do IBM Verse.

A idéia, para o futuro, é avançar com baby steps e ir incorporando novos recursos com o tempo. Certamente, o desenvolvimento do IBM Watson vai trazer enormes benefícios para o IBM Verse, muitos ainda nem identificados.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

IBM e Facebook fecham parceria

Faz pouco tempo, eu recebia uma boa quantidade de correspondências diariamente, contendo propaganda. Eram cartas, enviadas para meu endereço residencial, com anúncios de bicicletas, viagens, ofertas de supermercados, telefones celulares e tudo o que se possa imaginar. A maioria, se não todas, tinham sempre o mesmo destino, a minha caixa de saída, a famosa lixeira. Conhecida como "mala-direta", era (e ainda é) uma ferramenta de marketing largamente utilizada mas, normalmente, com baixo índice de sucesso.

O tempo passou e novas tecnologias surgiram. Atualmente, minha caixa de entrada de correio eletrônico é inundada com dezenas de mensagens promocionais. Uma parte considerável é interceptada por mecanismos anti-span. Algumas mensagens conseguem entrar na atmosfera e chegam a superfície da terra. Preciso movê-las manualmente para a lixeira virtual.

Um dos grandes desafios do marketing moderno tem sido atingir seu público alvo, da forma mais precisa possível. O envio de malas-diretas e email é bastante utilizado, mas os resultados não são bons. A dificuldade está em conhecer o cliente, suas preferências e necessidades, e enviar a informação no momento correto.

A área de Commerce da IBM e o Facebook acabam de acertar uma parceria cujo objetivo será oferecer para as marcas líderes globais novas funcionalidades de marketing que, no fim do dia, permitirão a elas alcançar seu cliente, com a mensagem correta, na hora certa.

Estamos falando de algo realmente significativo. O volume de informações que é gerenciado pelo Facebook, diariamente, é único. Cada vez que um usuário clica no botão de "like", por exemplo, ele, de uma forma ou de outra, manifesta preferências e gostos. Ao comentar publicações de um fornecedor qualquer, da mesma forma, ele se posiciona sobre uma oferta, seja ela um produto ou um serviço. O problema é como tratar informações de mais de um bilhão de usuários e transformar tudo isso em algo que tenha valor para uma determinada marca (ou empresa).

A área de Commerce da IBM vai atuar com tecnologias acançadas de analytics e de marketing, como o recem lançado IBM Journey Designer, para auxiliar na construção de sofisticados planos de marketing. Sempre respeitando a privacidade dos usuários, os dados serão tratados de forma agregada, sem abrir detalhes sobre cada indivíduo.


Para suportar este ambicioso projeto, a IBM criou um novo laboratório, o IBM Commerce THINKLab, um ambiente colaborativo onde especialistas do Facebook, designers, pesquisadores da IBM e outros parceiros trabalharão na construção de soluções para acelerar o desenvolvimento de novas 

O que vem por aí ainda é uma incógnita. Seguramente, teremos uma plataforma mais efetiva em termos de efetividade na comunicação entre empresas e marcas e seus clientes. Menos desperdício na comunicação e mais benefícios, tanto para os clientes quanto para as empresas.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Millennials e uma nova forma de trabalhar


Na noite última segunda-feira, no SXSW (South by Southwest) em Austin, TX, a IBM anunciou uma competição destinada a Millennials. Cinco times foram selecionados e se mudaram temporariamente para uma casa, em Austin, onde competirão por diversos prêmios como software, mentorização e passagens para participar do TED@IBM, a ser realizado em São Francisco, em Outubro deste ano. 

O mais interessante é que a IBM vai documentar o trabalho sendo realizado em uma série de Webisodes. Ou seja, será possível acompanhar todo o desenrolar do processo de criação dos times. Será como um Big Brother para Inovação.


Quer saber como as novas tecnologias da IBM, entre as quais o IBM Verse e o IBM Watson Analytics, estão sendo utilizadas para, juntas, acelerar projetos? Clique neste link e acompanhe esse projeto inédito e inovador da IBM Social Business.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Será que os Millennials são tão diferentes assim?

"Os Millennials são diferentes das gerações anteriores pois cresceram em um mundo digital e, por isso, desenvolveram comportamentos, hábitos e ambições diferentes dos que vieram antes". Esta e outras afirmações, ressaltando as características especiais daqueles que tem, hoje, entre 21 e 34 anos, e que já assumem posições de liderança em muitas empresas são, muitas vezes, tratadas como fatos inquestionáveis. Mas, afinal, será mesmo verdade? Para desvendar este mistério de nossa sociedade, a IBM fez uma pesquisa com 1.784 funcionários de empresas de 12 países e 6 indústrias diferentes e comparou os resultados com os membros da Geração X (entre 35 e 49 anos) e com os Baby Boomers (de 50 a 60 anos). Dentre outros pontos, o estudo abordou 5 mitos e ainda revelou algumas verdades não muito confortáveis. E os resultados são surpreendentes.

Os Mitos

Existem muitos "fatos" quando o tema fala sobre os Millennials. Aceitamos que são verdadeiros e os alçamos a categoria de verdadeiros mitos. Na pesquisa, para cada um deles, a IBM comparou os resultados obtidos com as gerações anteriores. 

Estes foram os mitos analisados:

  1. Seus objetivos de carreira e suas expectativas são diferentes das gerações anteriores.
  2. Os Millennials querem sempre reconhecimento e acreditam que todos na equipe merecem ganhar prêmios.
  3. Eles são "viciados" em tecnologia e querem fazer e compartilhar tudo online, sem muito respeito ao limite entre a vida pessoal e a profissional.
  4. Os Millennials não tomam uma decisão sem, antes, solicitar que outros participem do processo.
  5. Eles mudam de emprego como quem muda de roupa, sem uma razão sólida para isso.
Os resultados mostraram que os Millennials são muito mais parecidos com as gerações anteriores do que se imaginava. Por exemplo, com relação a ambições e expectativas profissionais, eles também buscam segurança financeira e uma aposentadoria tranquila. Observando ao redor, esta é uma constatação realmente clara. Trabalho com muitos profissionais que se enquadram neste categoria e observo que eles realmente tem comportamentos e objetivos similares aos que eu tinha (ou ainda tenho). Na IBM, faz muitos anos que sou mentor de alguns novos funcionários e é interessante notar o conteúdo das conversas. Muitas vezes me vejo, 20 atrás, com as mesmas dúvidas e receios.


Um ponto que me chamou a atenção em especial é a questão relacionada com o terceiro mito, que indica que eles seriam completamente viciados em tecnologia e que preferem trabalhar de forma virtual. É claro que, por terem sido criados em contato com as mais novas tecnologias, eles sentem-se mais a vontade para trabalhar com elas. Isso era esperado. No entanto, a diferença com relação as gerações anteriores não é significativa. Tanto os membros da geração X com os Baby Boomers também aprenderam rapidamente a usar as novas tecnologias e as usam pervasivamente. 

Com relação a este mito, um ponto interessante. Me parece que as novas gerações sabem usar melhor as diferentes ferramentas tecnológicas disponíveis. Enquanto as gerações anteriores cresceram utilizando o telefone e o correio eletrônico para realizar seus trabalhos, novas tecnologias como redes sociais, mobilidade e cloud fazem parte do ambiente de trabalho dos Millennials. Para eles, usar estas novas tecnologias é algo bem natural.

Além disso, os Millennials, segundo a pesquisa, sabem muito bem separar o ambiente profissional de suas vidas pessoais, não compartilhando assuntos profissionais em mídias públicas.

O último mito derrubado pela pesquisa é sobre a dita "livre mobilidade" dos Millennials. Qual nada. Eles mudam de emprego exatamente pelos mesmos motivos que as gerações anteriores. E buscam os mesmos benefícios e condições.

As Verdades

A pesquisa ainda identificou 3 características que se aplicam de forma ampla aos Millennials e que podem ser usadas como um guia para o tratamento com eles. 
  1. Os funcionários estão "no escuro". Muitos não estão seguros que entendem a estratégia da empresa em que trabalham. E culpam, parcialmente, seus gerentes.
  2. Todas as três gerações acreditam que suas empresas tratam o cliente de forma insatisfatória.
  3. Funcionários de todas as gerações abraçaram as novas tecnologias. O problema é que suas empresas são lentas em oferecer o acesso a novas soluções.
O uso das novas tecnologias, curiosamente, pode ajudar nos três pontos acima. Por exemplo, as redes sociais corporativas, quando bem implementadas, podem ajudar a melhorar a comunicação interna em uma empresa, tornando-a mais transparente e fazendo com que a estratégia e os objetivos de negócio sejam mais amplamente divulgados.

O relacionamento com clientes pode melhorar bastante tanto com o uso de redes sociais como com as mais novas tecnologias para comunicação que, usando os recursos de mobilidade e analýtics, podem fazer com que empresas estejam mais próximas aos seus clientes e que ofereçam produtos e serviços personalizados.

As Recomendações

Finalizando o estudo a IBM relaciona algumas recomendações que podem beneficiar empregadores quando trabalhando com Millennials:
  1. Foque no indivíduo e não em estereótipos. 
  2. Incentive uma cultura colaborativa.
  3. Transforme a experiência com o cliente em uma prioridade.
  4. Analise como está a sua relação com os funcionários.
  5. Garanta que todos estejam devidamente comprometidos com a empresa.
A participação de Millennials na força de trabalho vem crescendo significativamente. Espera-se que em 2020 representem 50% dos empregados, chegando a 75% em 2030. Aprender a trabalhar com eles, a usar o que tem de melhor, pode ser o maior patrimonio de uma empresa.

Clique neste link para ter acesso ao estudo completo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

IBM ConnectED 2015, "a new way to engage" - Dia 2

O segundo dia do IBM ConnectED 2015 seguiu agitado, com grande destaque para o IBM Verse. As promessas de transformação com a nova solução são significativas e dediquei um bom tempo para me aprofundar um pouco mais no tema. Para isso, me reuni uma vez mais com Carol Sormilic, Vice Presidente IBM Software Group, Product Management Enterprise Social Solutions at IBM, responsável pelo desenvolvimento do produto. Outro destaque do dia foi a apresentação de Ed Brill, Vice President, Social Business Transformation at IBM, sobre a transformação social na IBM.

IBM Verse, com Carol Sormilic

Profissional de altíssimo nível, com profundo conhecimento de tecnologias de colaboração e Intranets, Carol Sormilic é uma pessoa agradável e com uma conversa leve e profunda ao mesmo tempo. Pode conversar horas sobre as transformações que liderou na IBM nos últimos 12 anos, abordando o impacto que cada CEO teve na empresa. Também pode dedicar o tempo necessário para discutir sobre os desafios do IBM Verse, sua visão sobre as principais tendências dos mais atualizados ambientes de trabalho.

Em poucas semanas, a IBM iniciará o projeto de implementação interna do IBM Verse. A idéia é que nos próximos meses dezenas de milhares de profissionais da IBM estejam utilizando o produto, integrado com a Intranet da IBM, com o Connections, o Sametime e outras tecnologias. A expectativa é que este novo ambiente transforme o nosso ambiente de trabalho, trazendo mais agilidade. 


Social Transformation @ IBM, com Ed Brill

Ed Brill é brilhante. Além de excelente apresentador, conhece o assunto e consegue encantar os participantes com uma palestra dinâmica e com muito conteúdo. Logo ao iniciar sua apresentação, reforça a mensagem, já muitas vezes discutida aqui no Explora!, que as tecnologias de Social Business só tem valor quando associadas com iniciativas de negócio. Esta é a base para que as mesmas sejam adotadas em qualquer empresa, de qualquer segmento ou porte. É preciso que ela ofereça valor para que seja utilizada, simples assim.


Em seguida, abordou um tema bem interessante, e que é assunto frequente em quase todas as reuniões que tenho com clientes: adoção de redes sociais. Para começar, ele desconstruiu o mito de que todos os funcionários tem que usar a rede social. O ambiente social corporativo é para colaboração. Dependendo do perfil e posição do profissional, isso pode não ser necessário ou, melhor, pode ser necessário mas com frequencia e intensidade diferentes. Não podemos dizer, simplesmente, que não tivemos sucesso em um projeto de Social Business por que "somente" 70% dos profissionais aderiram ao projeto. Mesmo na IBM, a participação não é de 100%! No entanto, profissionais que necessitam colaborar, registrar e compartilhar conhecimento podem obter enormes benefícios com estas plataformas.

Outro ponto abordado por Ed Brill foi com relação aos objetivos e benefícios que podem ser obtidos com a implementação de uma rede social corporativa. Eles são ligeiramente distintos quando pensamos na empresa e no profissional e estão listados abaixo:

Para a empresa:
  1. Inovação - Grande objetivo de 10 entre 10 empresas que buscam soluções de Social Business, aumentar a colaboração com o objetivo de incentivar a inovação.
  2. Agilidade - Com uma plataforma sólida de colaboração, é possível aumentar a comunicação entre profissionais e, consequentemente, a velocidade com que as atividades são executadas
  3. Eficiência - O amplo acesso a conhecimento, a melhores práticas e a especialistas pode ajudar em muito uma empresa a tornar-se mais eficiente.
  4. Comprometimento profissional - Ao participar de mais processos internos, ao gerar e compartilhar conhecimento, profissionais tornam-se mais comprometidos com a empresa.
  5. Melhorar a experiência e a relação com clientes - Plataformas de redes sociais corporativas tem um impacto direto na relação com clientes uma vez que contribuem para que a empresa tenha profissionais com mais conhecimento, com mais velocidade na resposta e com mais comprometimento.
Para o profissional:
  1. Mais produtividade - Todo profissional sente-se melhor quando vê as tarefas concluídas com agilidade e eficiência. Uma plataforma de Social Business permite que estes objetivos sejam alcançados ao disponibilizar acesso a conhecimento e especialistas.
  2. Senso de pertencimento - Este é um objetivo compartilhado tanto pela empresa quanto pelos funcionários. Todo profissional quer sentir-se parte da empresa, quer participar mais dos processos internos. 
  3. Reputação - A Rede Social Corporativa oferece um ambiente único para que profissionais possam compartilhar conhecimento e construir sua reputação digital.
  4. Desenvolvimento de carreira - Da mesma forma, uma RSC pode contribuir para que profissionais se destaquem e desenvolvam suas carreiras.

O quadro acima diz tudo. A mudança para uma forma de trabalho mais Social demanda uma transformação na forma como pensamos, agimos e trabalhamos, uma mudança no nosso mindset. Já havia comentado sobre parte desta transformação aqui no Explora! no post "Informação é Poder X Compartilhar é Poder".


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

IBM ConnectED 2015, "a new way to engage" - Dia 1


Já é uma tradição... Janeiro é o mês em que especialistas em colaboraçào de Clientes, de Parceiros de Negócio e da IBM se reunem em Orlando, na Florida, para discutir o tema e conhecer as novidades a caminho. Pontualmente, ás 8 horas de uma manhã com temperaturas beirando os 10 graus Celsius, Jeff Schick, General Manager, Enterprise Social Solutions, abriu a edição 2015 sob o tema "IBM ConnectED 2015, a new way to engage". Logo após comemorar os 25 anos do Lotus Notes, Jeff Schick passou a apresentar em mais detalhes o IBM Verse, a nova proposta de forma de trabalho da IBM. A idéia é transformar a forma como trabalhamos, tornando-a mais efetiva e otimizada, libertando-nos do "email jail", como já vimos aqui no Explora!.


O IBM Verse já está saindo do forno (early access já em Fevereiro, cadastre-se aqui) e em poucas semanas estará disponível para dezenas de milhares de usuários e clientes. O produto mostrou bastante amadurecimento e uma integração cada vez mair com o IBM Connections e com o IBM Watson. O projeto é que o IBM Watson suporte o IBM Verse (e o IBM Connections) com a parte de analytics, aprendendo com o trabalho executado por cada um e, consequentemente, colocando-se como um "assistente pessoal", sempre pronto a ajudar.

Louis Vuitton

Em seguida, Jeff Schick convidou ao palco o CIO do grupo Louis Vuitton. Mostrando enorme entusiasmo com seus desafios, e principalmente com os resultados obtidos, ele começou apresentando o grupo. Eles são donos de marcas de luxo em diversos segmentos como bebidas (Dom Perignon e Veuve Clicquot, entre outras), relógios (Tag Heuer e Hublot), cosméticos (Dior e Kenzo) e muito mais, atuando ainda no varejo, com a Sephora, por exemplo. Além disso, a estratégia do grupo é de crescer com aquisições, trazendo ainda mais empresas e produtos para seu portfolio.

Composto por milhares de profissionais, um dos seus grandes desafios é o desenvolvimento de novos produtos, onde a colaboração entre os designers e produtores é fundamental para garantir que o resultado final esteja de acordo com as especificações. Além disso, ele destacou a questão da segurança, uma vez que qualquer vazamento de detalhes sobre um novo produto pode trazer um prejuízo enorme ao grupo. 

Ainda em 2009, o grupo, depois de uma rigorosa avaliação, optou pelas tecnologias IBM para colaboração. Atualmente, estão migrando estas soluções para a nuvem da IBM, para ganhar ainda mais agilidade e flexibilidade.

Bureau Veritas

O Bureau Veritas foi o segundo cliente a apresentar na sessão de abertura. Empresa bicentenária, tem como característica básica, desde seus primeiros dias, ser global, com escritórios em vários países. O principal "produto" da empresa é a certificação, que pode ser de produtos, serviços ou processos. Sempre que existe um "padrão" para uma dessas categorias, é fundamental certificar que o resultado final está em conformidade com o mesmo. O trabalho é fundamentalmente intelectual e a quantidade e qualidade do conhecimento produzido é enorme. É, portanto, importante garantir a comunicação entre os diversos especialistas da empresa, assim como permitir que os mesmos registrem o conhecimento gerado para que possa ser, eventualmente, reutilizado.

Para alcançar seus objetivos, eles utilizam o IBM Notes, o IBM Sametime e o IBM Connections. Com o suporte destas tecnologias, eles não somente registram o conhecimento gerado, como também oferecem uma comunicação eficiente entre seus consultores, localizados em dezenas de escritórios em países no mundo todo.

Blue Schield of California

O terceiro e último cliente a se apresentar na Open General Session foi a Blue Schield da California, empresa de seguros. Seu objetivo fundamental é levar produtos de seguros a pessoas que ainda não os possuem e, para isso, optaram por proporcionar uma experiência única, A+, para seus prospects e clientes. A decisão do grupo foi pelas soluções de portal e gestão de conteúdo da IBM, de forma a garantir transparência e velocidade no envio de informações.

A empresa utiliza o IBM Portal e o IBM Web Content Manager, entre outros componentes, para oferecer acesso omni channel para seus clientes, independente do canal utilizado para a comunicação.

Phelippe Petit

Para encerrar o primeiro dia, mais um convidado de honra, Phelippe Petit. artista francês que ganhou fama em 1974 ao caminhar em um cabo de aço entre as duas torres gêmeas em Nova Iorque. Phelippe passou uma mensagem de dedicação, perserverança e coragem para a audiência.


Foi uma Open General Session marcada pelo lançamento do IBM Verse e, com base nas apresentações dos clientes, pelo claro amadurecimento do mercado de Social Business. É nítida a evolução do uso destas tecnologias por clientes de todos portes e indústrias.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Política e Redes Sociais, postar ou não postar?


As redes sociais se transformaram, nas últimas semanas, em um grande palanque político. Basta abrir o Facebook, por exemplo, e notar que praticamente todos os posts falam sobre política. Definitivamente, este é o assunto mais quente do momento, por motivos óbvios. O tema, no entanto, está longe de ser uma unanimidade e diversos debates, ou polêmicas, surgem aqui e alí. A questão principal é, afinal quando e como devemos publicar no Facebook sobre nossas posições políticas? De forma mais ampla, como nos comportar com relação a temas polêmicos?

Apesar de não existirem regras formais de conduta nas redes sociais, existem, sim, recomendações e uma etiqueta de comportamento. Afinal, mesmo no mundo virtual, a terceira Lei de Newton, também conhecida como Lei da Ação e da Reação, se aplica diretamente. Um post vai, sempre, gerar reações que podem ser explícitas, com comentários ou curtidas, ou não. Já vi casos de amizades desfeitas, situações constrangedoras no trabalho ou no relacionamento com clientes.

Desta forma, no intuito e ajudar, relaciono, abaixo, algumas recomendações básicas. Tem alguma outra? Algum comentário? Contribua.

  1. Seu post = sua opinião: Parece óbvio, mas é importante deixar claro. Quando você compartilha algo, comenta um outro post ou escreve um novo, você está manifestando SUA opinião sobre um determinado candidato ou partido.

  2. Seja respeitoso: Nas últimas semanas, com o aumento do volume de posts sobre política no FB, vem aumentando, também, o número de reações mais emocionais, o que é natural pelo momento que vivemos. No entanto, deve ser observada uma regra básica de comportamento. Não use palavriado inadequado, não promova discriminação de qualquer forma, evite insultos. Em alguns momentos, é melhor esfriar a cabeça e pensar com calma antes de responder a um post.

  3. Seja factual: Apresente fatos concretos. Não crie situações para sustentar suas posições. Fatos e acontecimentos podem ser usados para sustentar sua posição. É um economista? Deixe clara sua formação. É muito ruim ler um comentário sobre política econômica, cheio de emoção e carga política, feito por um profissional de outra área. 

  4. Verifique a fonte e o escritor: A maioria absoluta dos veículos de imprensa defende uma corrente política. Infelizmente, esta é a grande verdade. Tenho conhecidos que compartilham frequentemente artigos de uma publicação online alinhada com um dos partidos políticos disputando a eleição. É claro que o seu conteúdo é tendencioso, natural. O mesmo vale para revistas e jornais de grande circulação. Ao compartilhar informação reconhecidamente tendenciosa, você pode perder credibilidade. Não precisa ser isento, mas saiba o que está compartilhando.

  5. Leia atentamente antes de comentar ou compartilhar: Leia toda a publicação e seus comentários. Muitas vezes o debate já vai longe e seu ponto pode já ter sido discutido e esclarecido. Existe algo mais que você possa acrescentar? Lembre-se das outras dicas acima.

  6. Adicione valor: Esta é uma dica importante. Se você tem conhecimento sobre um ou mais temas da campanha eleitoral, comparilhe sua opinião. Faça com que a discussão tenha mais valor para todos. O que promove a democracia é um debate baseado em fatos e informações. Contribua, compartilhe, sempre deixando claro o que sustenta seus argumentos.

  7. Quantidade de posts: Se você está em campanha por um candidato, é esperado um volume maior de posts. Se não está em campanha, cuidado com o excesso. Política não é um tema que agrada a todos e um número excessívo de publicações pode ter efeito contrário ao desejado. De qualquer forma, sempre cuidado e atenção especial ao conteúdo.

As Redes Sociais estão transformando a sociedade. Pela primeira vez na história da política brasileira, estão sendo utilizadas de forma mais ativa em uma campanha. E, seguramente, terão impacto nos resultados. Faça a sua parte, contribua para o debate, mas sempre de forma respeitosa e construtiva, mirando um Brasil melhor para todos.

Dois pontos adicionais:

  1. De uma amiga... apenas para ficar claro, emoção é tudo na vida! Mas em se tratando de um tema polêmico e um espaço aberto, público, penso que o melhor é ter conteúdo com uma dose de emoção sim, mas não precisa ser grande. Emoção boa é uma conversa sobre política com amigos, em uma mesa de bar.
  2. De um amigo... vale lembrar que, no Facebook, você pode (e deve) controlar quem vê suas publicações. Se é público, está disponível para ser lido por qualquer um.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Reputação Digital e seu blog, uma relação de longo prazo


Um bom número de comentários que recebi sobre o último post, Como construir sua reputação digital?, está relacionado com o ato de escrever, mais especificamente um blog. Definitivamente, não é uma atividade simples, principalmente se você se preocupa em produzir conteúdo de qualidade. Eis que, navegando pelo LinkedIn, encontro um interessante post de uma colega blogueira sobre o tema. Com o título de "I've been blogging gor 8 freaking years", ela apresenta uma lista de razões pelas quais vale a pena manter um blog e relaciona lições que ela aprendeu durante seus 8 anos de blogueira. Quais são algumas destas lições? Veja, a seguir, algumas lições interessantes:
  1. Publique seu conteúdo, simples assim - seguramente, ele vai ter valor para alguem. Um dos grande benefícios da Internet é exatamente o de permitir que conteúdo seja publicado de forma mais ágil e, principalmente, compartilhado. Você tem conteúdo? Publique.

  2. Não tenha receio de sua própria voz - novamente, publique. Seu conteúdo tem valor. Ouça seus leitores, suas críticas e sugestões. Aos poucos você vai se acostumar a publicar conteúdo no formato mais adequado para seu público. Não tenha receio de publicar o que você pensa.

  3. Não importa se ninguem está lendo - lembra do início do Twitter? Não havia ninguem navegando naquele espaço. O mesmo vale para qualquer novo ambiente. Insista, divulgue, faça com que as pessoas saibam que você está escrevendo. No início do Explora! eu enviava emails para uma lista de distribuição sempre que eu publicava um novo post. Ficava chateado quando via que era lido por poucos. Insisti e, aos poucos, o número de leitores foi aumentando. Até hoje, quando publico algo, divulgo nas redes sociais. Essa é a dinâmica.

  4. A maioria das pessoas não escreve brilhantemente bem - são poucos os que dominam a arte de escrever em um formato correto. Erros acontecem, typos podem ocorrer. Leia e busque captar o sentimento, o real conteúdo. Procure desenvolver suas habilidades de escrita.

  5. A grande maioria das pessoas não cria conteúdo, simplesmente repassa conteúdo - se você tem capacidade para publicar conteúdo, siga em frente. A propósito, não tem nada de errado em republicar conteúdo de outras pessoas, desde que, obviamente, a fonte seja mencionada (como no início deste post).
A arte de escrever demanda tempo e disciplina. Demanda investimento em aprendizado e muita vontade de compartilhar. O Explora! completou 7 anos no dia 10 de Agosto. Valeu todo o investimento.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como construir sua reputação digital?


Fui convidado para palestrar no evento IBM Deeper Insight, em Outubro. Trata-se de um evento virtual, dirigido a novos funcionários da IBM (novos IBMistas), o que inclui todos aqueles que entraram na companhia nos últimos dois anos, bem como novos gerentes. O público esperado é de 90 mil funcionários, mais 18 mil gerentes e executivos. O evento, com três dias de duração, vai contar com apresentações de vários vice-presidentes e, inclusive, com a CEO da IBM, Ginni Rometty. O que esperam de mim? "You are uniquely positioned to share your point of view on IBM's Social Business Portfolio – especially as it relates to our Client Experience.". Dentro de mais de 500 mil funcionários em todo o mundo eu fui convidado para compartilhar minha visão sobre Social Business. Por que fui convidado? Pela minha contribuição com relação ao tema, pela minha participação em projetos, em atividades de pré-venda, em outros eventos, pelo meu blog, pelos artigos que escrevo, enfim, pela minha reputação. Construir uma reputação forte é um dos principais desafios profissionais. Em tempos de Internet e Social Business, saber navegar por estes ambientes virtuais e, ao mesmo tempo, manter uma rede de relacionamentos no mundo real, faz toda a diferença. E como construir uma reputação?

Estudos detalhados com as mais variadas propostas surgem a cada dia, com as mais diversas abordagens. Ao mesmo tempo em que o desafio é grande, seguir uma metodologia e investir no desenvolvimento de sua reputação é absolutamente fundamental para uma carreira de sucesso. E este processo depende, principalmente, de cada um de nós. Esta não é uma missão que faz parte do job description do seu gerente ou mesmo do time de recursos humanos de sua empresa. Cabe a cada um de nós dedicar tempo e energia. Sem ter a pretensão de propor uma metodologia definitiva, relaciono, abaixo, cinco passos para sair do anonimato e se transformar em uma referência em sua área de atuação. Um pequeno alerta. Não estou querendo ensinar ninguem a virar uma celebridade. Reputação e Celebridade, para o contexto deste post, tem sentidos diferentes. A reputação é composta pela bagagem que você vai construindo ao longo do tempo. O conceito de celebridade, aqui, está mais associado ao destaque na mídia por um ou mais eventos.

E quais são os passos a serem seguidos para se construir uma sólida reputação? Abaixo relaciono 5 passos que, se perseguidos com disciplina vão fazer com que você alcance uma excelente visibilidade tanto na sua empresa como no mercado.

1 - Tenha controle sobre sua IMAGEM:

Antes de começar, certifique-se que seu perfil, tanto público como dentro de sua empresa, está bem definido. Atualize seu perfil no LinkedIn, no Facebook e em todas os pontos de referência externos. Sua Universidade tem um portal de ex-alunos? Sua escola? A instituição em que você fez uma pós-graduação? Assegure-se de que, em todos eles, suas informações estão atualizadas e de que estão claras em relação a sua formação e atuação. Se você quer ser reconhecido como um especialista em Social Business, precisa estar certo de que todos saibam, caso visitem suas páginas nestes ambientes. O mesmo vale para a rede interna de sua empresa. Se sua empresa tem uma Intranet, faça com que ela também reflita seus interesses e área de atuação.

2 - Construa sua REDE:

Você é o que a sua rede de relacionamentos diz que é. Sem uma rede, você não é nada. Para construir uma rede, você pode começar participando de eventos, tanto internos quanto externos. Participe, atue, discuta com os outros participantes e identifique aqueles que tem interesses mais próximos dos seus. Em eventos externos, procure conhecer novas pessoas, que podem ampliar a sua rede e aumentar a visibilidade sobre você. Mantenha contato com eles tanto nas redes sociais como participando de outros eventos.

Nas redes sociais como o LinkedIn, por exemplo, participe de grupos. Eles são excelentes pontos de encontro virtual para profissionais com interesses semelhantes. Existem grupos de todos os tipos como aqueles relacionados com instituições acadêmicas, com empresas ou com revistas especializadas. Selecione aqueles que estão mais próximos da sua área, inscreva-se e participe. Comente as publicações feitas por outros membros dos grupos, dê sua opinião, faça perguntas. Enfim, tenha participação ativa. Existem inúmeros fóruns e salas de colaboração no mundo virtual.

Se sua empresa tem fóruns internos de discussão, participe. Se não tem, crie e lidere a iniciativa. Construir sua rede dentro de sua empresa também é fundamental para sua reputação.

3 - Transforme-se em uma AUTORIDADE:

Uma Autoridade em um assunto qualquer produz conhecimento. O processo de construção da reputação demanda que você produza e publique conhecimento. Inspire-se, escreva e publique. É importante a produção de conteúdo de sua autoria, e não apenas o compartilhamento de material de terceiros. Claro que compartilhar deve fazer parte do processo, mas criar conteúdo é onde você vai mostrar seu valor. Se você não gosta de escrever, procure desenvolver-se na técnica. Existem inúmeras metodologias. Não precisa começar escrevendo um livro, publique um post com dois ou três parágrafos e vá elaborando aos poucos.

Que tal começar um blog? São textos relativamente curtos e um excelente formato para você construir um acervo de conhecimento e uma rede de relacionamento em torno do mesmo. Escreva e divulgue, faça com que sua rede veja sua produção. Incentive os comentários, sejam críticas ou sugestões. Esta é a dinâmica. Comecei a escrever o Explora! em 2007 e é uma excelente plataforma para compartilhar conhecimento e construir uma rede de relacionamentos.

4 - Transforme-se em um AUTOR:

Uma vez que tenha começado a produzir conhecimento e a registrá-lo em blogs, o próximo passo é um pouco maior. Procure escrever artigos mais longos para publicações especializadas. Neste momento, o mercado começa a ver sua carreira profissional de forma diferente. Mais do que simplesmente compartilhar conhecimento em um blog (que, como vimos anteriormente, é um passo importante), ao publicar em revistas especializadas existe um reconhecimento implícito. Afinal, ninguem é convidado para escrever uma matéria em uma revista se não for reconhecido com especialista na área. Sua reputação já está atingindo um bom nível e os primeiros resultados começam a aparecer.

Para se iniciar na arte de escrever um livro, um eBook pode ser uma boa idéia. Você vai praticar a difícil arte de estruturar o livro, de escrever capítulos, de revisão, da publicação e da divulgação do mesmo. É um trabalho maior, que vai demandar muito mais tempo e disciplina. É interessante também pois, durante a revisão, você vai interagir com outras pessoas. Eu publiquei dois ebooks, o primeiro com o título de "Afinal, o que é Social Business" que é uma coletânea de posts do Explora! e o segundo, "A Jornada Social", uma experiência, uma forma diferente de abordar o conceito de Social Business, em um formato romanceado, inspirado no excelente livro A Meta, de Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox.

5 - Transforme-se em um PALESTRANTE:

Uma vez que você tenha construido uma sólida reputação, é hora de compartilhar seu conhecimento em outros ambientes. Naturalmente, neste momento, você vai ser convidado para palestrar em eventos, dar entrevistas e participar de pesquisas junto com analistas de mercado. Você já tem reputação, agora o mercado quer te ouvir e aprender com você. Novamente, este é mais um desafio pois muitas pessoas não sentem-se bem para falar em público. Vale seu investimento para desenvolver técnicas. Esteja seguro de que falar sobre algo que você domina é bem mais fácil do que você imagina. Você vai se surpreender!

Conclusão:

A estrada é longa. Não espere resultados em pouco tempo. Lembre-se da diferença entre celebridade e reputação e esteja seguro de que reputação é algo que se conquista com inspiração, conhecimento, disciplina e muito suor. O resultado é extremamente positivo e vale todo o investimento. Construa sua reputação, sua marca, e diferencie-se no mercado.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

IBM Digital Experience 2014, Anaheim, California


Anaheim é uma cidade conhecida por seus parques de entretenimento como a Disney e o Knott's Berry Farm e, claro, pela beleza do sul da Califórnia. Esta semana, executivos e especialistas da IBM, de parceiros de negócio e de clientes na área de "Experiência Digital" se reunem para discutir as principais tendências da área. São dezenas de sessões apresentando casos de sucesso de clientes bem como os desafios da integração das diferentes tecnologias e metodologias. O pano de fundo para o evento é a profunda transformação que vem acontecendo na relação entre empresas, funcionários e consumidores, que demanda um novo relacionamento entre profissionais de marketing e tecnologia. Foram-se os tempos em que conhecer as últimas dez compras de um cliente era suficiente. O desafio do momento é sugerir as próximas 10?

Não vivemos mais nos tempos da mala direta e do telemarketing. Novos canais digitais tem ampliado os pontos de contato entre empresas e clientes. Portais de relacionamento, aplicativos para smartphones e tablets, análise de sentimento e análise preditiva vem transformando a relação e, claro, trazendo novos desafios. O cliente tem hoje em mãos mais informação e poder do que jamais teve.

A nova relação com o cliente se insere dentro de um amplo ecosistema que tem como características:
  1. Componentes presenciais e virtuais - os novos pontos de contato levam a relação para ambientes virtuais, quebrando as barreiras das lojas e dos pontos de venda tradicionais. É preciso garantir que o cliente tenha acesso a diversos canais de contato, tanto os presenciais como os virtuais.

  2. Experiência única - a implementação de novos canais deve oferecer uma experiência única. Em muitos casos uma transação pode iniciar em uma loja e ser concluída em um tablet, em outro momento. O cliente deve navegar facilmente de um canal para o outro, tendo uma experiência similar, fluida, contínua.

  3. Experiência em tempo real - o rítmo em que as transações ocorrem acelerou bastante e a expectativa dos clientes é ter um atendimento em tempo real. O novo cliente tem interesse em realizar as transações de forma simples e rápida. Em poucos cliques uma transação deve ser cocluída, sob o risco de um cliente simplesmente abandonar suas compras no carrinho virtual.

  4. As relações devem ser permanentes - empresas devem construir relacionamentos mais longos com os clientes e não apenas limitados a uma simples transação. Para isso, precisam conhecê-los melhor e oferecer mais do que simplesmente um produto ou serviço, precisam oferecer uma experiência ampla.

  5. As relações devem oferecer valor - ao mesmo tempo em que precisam ser permanentes, devem oferecer algo que o consumidor ou o funcionário tenha real interese, algo que tenha valor para eles. É aí que empresas vão se diferenciar umas das outras. A relação é uma troca, uma via de duas mãos.

  6. É preciso conhecer mais do que simplesmente "dados" do seu cliente - análise de sentimento, análise de estilo de vida e predição de compras são apenas algumas das novas fronteiras a serem exploradas. Como dito anteriormente, mais importante do que conhecer as últimas dez compras realizadas por seu cliente é poder sugerir as próximas 10 e, para isso, é fundamental utilizar as tecnologias adequadas.

De acordo com S. Powers, Vice Presidente da Forrester e keynote speaker do evento, vivemos a "era do cliente" (age of client), marcada por três tendências principais:
  1. Foco no ciclo de vida da relação com o cliente e não somente na aquisição de novos clientes. É fundamental desenvolver e manter uma relação de longo prazo com seus clientes.

  2. Análise das tecnologias que suportam a relação com clientes e funcionários. O universo de soluções disponíveis é amplo e deve contemplar três principais dimensões: Medições, Entrega e Gerenciamento (measure, deliver and manage). "Medições" usam tecnologias como web analytics e A/B testing para analisar o comportamento dos clientes, suas preferências e tendências. "Entrega" lança mão de soluções para apresentação e interação com clientes, como portais e redes sociais. "Gerenciamento" vai cuidar de conteúdo, fontes de dados, etc.

  3. Mais do que simplesmente gerenciar dados dos clientes, é preciso extrair conhecimento deles. Somente neste momento teremos real benefício sobre os dados e poderemos trabalhar com ferramentas de análise preditiva para ampliar e extender o relacionamento para novas dimensões.
Para contemplar todos estes pontos e construir relações saudáveis com clientes e funcionários, é preciso lançar mão de tecnologia de ponta e construir relações fortes entre as áreas de tecnologia e de marketing. As novas tecnologias devem ser simples, de fácil uso, de modo a reduzir a demanda da área de TI e agilizar o processo de publicação de informações e de novas ofertas.

Neste cenário, a IBM anunciou em Maio o conceito de "IBM ExperienceOne". Mais do que uma tecnologia, o conceito engloba áreas como portais de relacionamento, redes sociais, smarter commerce e analytics para oferecer, como o nome diz, uma experiência única, integrada e intuitiva. O vídeo abaixo dá uma excelente visão sobre este conceito.


IBM ExperienceOne é o resultado de esforços de IBM Research e de mais de US$ 3 bilhões de investimento em aquisições de empresas para compor um portfolio completo de soluções. Visite o site para conhecer as soluções disponíveis e entender como clientes já estão utilizando este conceito para criar relações mais permanentes e valiosas com seus clientes.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Soccer, Brazil's passion, and big data, a relationship of love and hate


In a room located on the ninth floor of the IBM building, in Botafogo, Rio de Janeiro, a group of researchers and consultants closely watch the games of the World Cup. They watch every game, fueled by a lot of pizza and sodas. Like all Brazilians, vibrate with the best plays and suffer with the quality of some games. However, more than supporting a or b, they are there working on a IBM Reseach project. What they do is "listen" to all the fans who "speak" on Twitter about the games and the players and, from there, try to understand if they are liking it or not. The objective is to demonstrate a technology developed at IBM labs, and transformed into service, which makes analysis of Sentiments in Social Networks, named FAMA (Fame, in portuguese, and also the godess of rumor).

The process is complex. Hundreds of thousands of tweets are posted every game. Only in yesterday's game between Brazil and Cameroon, a player, Neymar, had its name mentioned on 409,971 posts. He got 50,000 tweets more than the game between United States and Portugal. Not bad for a single player. At the end of the first half, he got positive comments in 43% of all tweets .

During the game the team of Brazil received 1,563,387 entries, and the team of Cameroon, 130 846. Among the references to our team, 45% were positive, 16% were neutral and 39% negative. Definitely, we do not have unanimity regarding our national team.


"Termômetro Social",
the Globo organizations app "Segunda Tela"
How to stay tunned?

All results of the analyzes are published in social media, currently on the ESPN site, and a partnership with Globe, through application of the "second screen". See below how to monitor:
  • The website of ESPN, Torcida nas Redes, presents the analyzes made by IBM team.
  • The app "Segunda Tela da Globo" allows fans to participate in chats, shows general statistics about the games and provides the tracking of sentiment in the social network (the latter in partnership with IBM)


And how it works?

The process is very interesting and happens in real time. On a high level, FAMA monitors everything that is posted on Twitter about "World Cup". To do this, he needs the support of a special dictionary that basically allows the system to know if the tweet is about football or not (for other applications other dictionaries should be used). Each tweet is analyzed and if it has identified adherence to the theme, he is selected to be studied. From there, 5 steps happen:
  • The words composing each tweet are separated from each other in a process called parser (or tokenization)
  • Then the words are normalized, that is, errors are corrected and eventually synonyms are used
  • After that, each word is categorized according to the rules of the Portuguese grammar. Adjectives, nouns, verbs, and so on are identified.
  • Following, the lemma is found for each word. This is a particularly difficult step because it depends on the context (this is not just to find the root of a word)
  • Finally, the "sentiment" of each word is returned. It can be positive, negative or neutral.
The "sentiment" returned for each word was previously learned by other techniques and repetition (it is, technically speaking, taught to the algorithm). Once we have the sentiment of a word, we must now simply calculate the entire tweet sentiment. Finally, a statistical analyzer will calculate the frequencies with which the players' names are mentioned, with the most frequent themes are used, and so on. The result is then presented in a comparative way.

The process is fairly complex. We all know that words can have different meanings depending on how they are used. For example, the verb "go" is usually mild but in football, when used in "Go Brazil" has a positive connotation. But when it is used in "let's go, the game is bad," has a negative meaning. Likewise, the treatment to be given to other words passes through the same challenge. To solve it, a manual preliminary processing, where analysts assemble a table of polarity is necessary.

Where else FAMA can be used?

Apply all this technology and methodology in other environments is the main focus of IBM. Cognitive computing appears as the next big promise of the technology industry. Analyze large amounts of data available on social networks have the potential to provide extremely valuable insights to companies of all industries and sizes. Imagine being able to analyze, in real time, the feeling of the customers of a bank with respect to a new product launched in the market and make adjustments to marketing campaigns immediately. Or the ability to offer differentiated products and services, based on the feelings of their customers. The applications are enormous and can transform various industries such as retail, financial services, and many others.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Futebol, a paixão do povo, e big data, uma relação de amor e ódio


Em uma sala localizada no nono andar do edifício da IBM em Botafogo, no Rio de Janeiro, um grupo de pesquisadores e consultores acompanha atentamente os jogos da Copa do Mundo. Eles assistem a todos os jogos, alimentados por muita pizza e refrigerantes. Como todo brasileiro, vibram com os melhores lances e sofrem com a qualidade de alguns jogos. No entanto, mais do que torcer, eles estão ali trabalhando, em um projeto da IBM Research. O que eles fazem é "ouvir" tudo o que os torcedores "falam" no Twitter sobe os jogos e os jogadores e, a partir daí, tentam entender se estão gostando ou não. O objetivo é demonstrar uma tecnologia desenvolvida nos laboratórios da IBM, e transformada em serviço, que faz Análise de Sentimentos em Redes Sociais, e que foi batizada de FAMA.

O processo é complexo. São centenas de milhares de tweets a cada jogo. Apenas no jogo de ontem, entre Brasil e Camarões, um jogador, Neymar, teve seu nome mencionado em 409.971 posts. São 50 mil tweets a mais do que o jogo entre Estados Unidos e Portugal. Nada mal para um único jogador. Ao final do primero tempo, ele teve avaliação positiva em 43% das publicações. 

Durante o jogo o time do Brasil recebeu 1.563.387 menções e, o time de Camarões, 130.846. Dentre as menções ao nosso time, 45% foram positivas, 16% foram neutras e 39% negativas. Definitivamente, não temos unanimidade com relação a nossa seleção.

Termômetro Social,
no aplicativo Segunda Tela, da Globo
Como acompanhar:

Todos os resultados das análises sociais são publicados na mídia, atualmente no site da ESPN e, em uma parceria com a Globo, atraves do aplicativo "segunda tela". Veja abaixo como acompanhar:

  • O site da ESPN, Torcida nas Redes, apresenta as análises feitas pelo time da IBM.
  • O aplicativo "segunda tela da Globo" permite que torcedores participem de um chat, mostra estatisticas gerais sobre os jogos e possibilita acompanhar o sentimento nas rede sociais (este último em parceria com a IBM)

Infográfico do Torcida nas Redes, do site da ESPN
E como isso funciona?

O processo é bem interessante e acontece em tempo real. O FAMA monitora tudo o que é postado no Twitter sobre o tema "Copa do Mundo". Para fazer isso, ele precisa do suporte de um dicionário especial que, basicamente, permite ao sistema saber se o tweet é sobre futebol ou não (para outras aplicações devem ser utilizados outros dicionários). Cada tweet é analisado e se for identificado que ele tem aderência ao tema, ele é selecionado para ser estudado. A partir daí, acontecem 5 etapas:
  1. As palavras que compõem cada tweet são separadas umas das outras em um processo conhecido como parser (ou tokenization)
  2. Em seguida, as palavras são normalizadas, ou seja, erros são corrigidos e, eventualmente, sinônimos são empregados
  3. Depois disso, cada palavra é categorizada de acordo com as regras da gramática portuguesa. São identificados os adjetivos, substantivos, verbos, etc
  4. A seguir, é encontrado o lema de cada verbo. Esta é uma etapa particularmente difícil pois depende do contexto (não é simplesmente encontrar a raiz de uma palavra)
  5. Para finalizar, o sentimento de cada palavra é retornado. Ele pode ser positivo, negativo ou neutro.
O sentimento retornado para cada palavra foi previamente aprendido através de outras técnicas e da repetição (ele é, tecnicamente falando, ensinado ao algorítmo). Uma vez que tenhamos o sentimento de uma palavra, precisamos agora simplesmente calcular o do tweet inteiro. Finalizando, um analisador estatístico vai calcular as frequências com que os nomes dos jogadores são mencionados, com que os temas mais frequentes são usados, e por aí vai. O resultado é, então apresentado, de forma comparativa.

O processo é bastante complexo. Todos sabemos que palavras podem ter um sentido diferente dependendo da forma como são usadas. Por exemplo, o verbo "vamos" é, usualmente, neutro mas, no futebol, quando usado em "vamos Brasil", tem uma conotação positiva. Já quando é usado em "vamos embora, o jogo está péssimo", tem sentido negativo. Da mesma forma, o tratamento a ser dado a outras palavras passa pelo mesmo desafio. Para resolvê-lo, é necessário um processamento preliminar manual, onde analistas montam uma tabela de polaridade.

Onde mais o FAMA pode ser usado?

Aplicar toda esta tecnologia e metodologia em outros ambientes é a grande aposta da IBM. A computação cognitiva aparece como a nova grande promessa da indústria de tecnologia. Analisar as grandes quantidades de dados disponíveis nas redes sociais tem o potencial de oferecer insights extremamente valiosos para empresas de todas as indústrias e portes. Imagine poder analisar, em tempo real, o sentimento dos clientes de um banco com relação a um novo produto lançado no mercado e fazer ajustes nas campanhas de marketing imediatamente. Ou a possibilidade de oferecer serviços e produtos direferenciados, com base nos sentimentos de seus clientes. As aplicações são enormes e podem transformar várias indústrias como o varejo, serviços financeiros, e muitas outras.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

The price of hiring the wrong professional


Hiring the wrong professional is expensive. We all know that. You incur in numerous expenses, some provided by law, with the termination of the employee. Not to mention the cost of the hiring process and of course the wasted time. Want to know how much it costs? 19.8 billion dollars. This is the result of a study by PwC and LinkedIn developed with the data from  companies in 11 countries, including the Netherlands, UK, Canada, Singapore, United States, Australia, France, Germany, India, China and Brazil.

The project was based on interactions of 277 million users and LinkedIn information from 2,600 customers of PWC. A crossing was made of this information considering that "terminated employees with less than one year of employment potentially represent an error in the hiring process." After all, if the process was well done, it is expected to stay longer in their jobs.

There is a discussion in the market regarding the permanence of staff for longer than one or two years on the job, especially with respect to the younger generations, their individuality, independence and little stability in jobs. However, it is definitely not reasonable to expect that a new employee be less than one year in a new position. Regardless of who initiates the shutdown process if the employee or employer, it is not really reasonable.

Hiring  processes will run well beyond a simple analysis of a Curriculum Vitae and interview. Currently, the amount of information available in social networks is a key factor for a good analysis of a candidate. Companies of all sizes and industries have increasingly used these public information on their processes for talent. And they are published by the candidates themselves, and their coworkers.

Admittedly, for a professional attain a full development into a new position, takes time to settle in and start producing, also known as onboarding. This process takes time. Companies have invested in facilitating this process that goes beyond simply following a checklist. It is important to understand that, in addition to the more common items obtaining an extension, provide a workstation or a line of cell phone, also need to take care of cultural adaptation. By doing so, we will streamline the process and make the new employee start producing earlier. And to ensure that the process to happen the way we want, there are methodologies and services that can be hired for this. An example is the IBM Onboarding.

To illustrate, IBM, just last year, contacted more than one million candidates around the world. And, with the analysis of social networks and some changes in HR processes, the cost of hiring fell approximately 40%. A few years ago, about 4 in 10 recruitment procedures needed the support of a headhunter. Currently, this demand has dropped to 10%. Other companies such as Natura and Nextel have also increasingly used social media in their hiring processes.

In short, hiring the right candidate is a critical process that demand enormous attention and methodology. The price to be paid by a erroneous hiring is very big. Times have changed and we need to go beyond a simple analysis from CV and one or more interviews. The use of the information published on social networks together with changes implemented  in HR processes can assist managers in finding the correct professional.

domingo, 25 de maio de 2014

"A Jornada Social", meu segundo eBook

"A Jornada Social", clique na imagem para baixar o livro

Venho trabalhando já faz algum tempo no projeto de um novo eBook. Depois do primeiro, uma coleção de posts selecionados do Explora!, que pode ser baixado gratuitamente aqui, decidi que era momento de me aventurar um pouco mais livremente no mundo das redes sociais corporativas. E quando digo "livremente", quero dizer sem elos tecnológicos, tentando mergulhar na dinâmica social de um projeto deste tipo. 

Fui buscar inspiração no excelente livro A Meta, de Eliyahu Goldratt e Jeff Cox. O livro discute diversos aspectos relacionados com a teoria das restrições e seus impactos no ambiente fabril. A grande diferença, e o que o faz especial, é a forma como ele é escrito. O livro narra a história de um consultor e de como ele ajuda uma empresa a melhorar sua produção otimizando uma de suas fábricas mas, ao mesmo tempo, conta um pouco da vida dele e de como ele gerencia os desafios de uma fábrica e de sua vida pessoal. 

"A Meta" foi escrito em 1984. Era um mundo ainda sem telefones celulares, sem Internet, sem Facebook, onde o ritmo era diferente. É extremamente interessante ver como um profissional lidava com sua vida pessoal e profissional, buscando o equilíbrio entre ambas.

"A Jornada Social" não é um livro sobre tecnologia e também não é um livro acadêmico. A proposta é ser uma experiência, um ensaio sobre o tema Social Business. E, da mesma forma como "A Meta" foi escrito, a idéia deste novo eBook era discutir o tema em uma versão romanceada. As mudanças sociais e culturais nos últimos 30 anos foram enormes e procuro retratar um pouco como elas vem impactando nossa vida.

Breve resumo do livro:

"Esta é uma história de ficção, com inspiração na vida real, mais precisamente, na minha vida profissional. A base é minha experiência nos últimos quinze anos, com foco especial nos últimos cinco anos. Meu objetivo é apresentar a jornada de uma empresa buscando tornar-se um Social Business, ou seja, uma empresa que usa conceitos e tecnologias de Redes Sociais e Colaboração para suportar e alcançar os seus objetivos de negócio.

O livro conta uma parte da história do Grupo Estrela, empresa familiar, fundada por Jorge Henrique Estrela há 30 anos, e que se transformou em um império nacional na área do varejo. Cobre, mais precisamente, eventos que ocorreram no ano de 2011, ainda sob reflexos da crise financeira internacional de 2008/2009. O Grupo Estrela sofreu, nos meses iniciais de 2009, impacto forte e foi obrigado a fechar algumas lojas e demitir funcionários. Durante o ano de 2011, a instabilidade do mercado e as dificuldades para crescer fizeram com que idéias inovadoras fossem buscadas para retomar o crescimento."

Para baixa uma cópia do livro, basta clicar aqui.

Espero que gostem! Boa leitura!

terça-feira, 1 de abril de 2014

IaaS, PaaS and SaaS - Understanding the services delivered in the cloud


"Cloud computing" is a way to deliver services and computational resources through the Internet. It is expected that U.S. companies will spend more than $ 13 billion on cloud computing and related services this year. This is one of the fastest growing segments of the information technology industry.

In the 90s, when the Internet was crawling, many companies do not bet on their growth and lost the moment to develop. Many became "cases" of MBA and are studied today as companies that failed to see the future. Currently, they are trying to recover the lost space with a huge effort and a great investment.

Now, with the revolution of cloud computing in progress, everyone wants to get their space. And IBM, as seen previously on Explora!, has invested and continues to invest billions of dollars in research, development and acquisition of companies operating in the area. Since 2007, the company invested more than $ 7 billion.

But at the end of the day, what is marketed when we talk about cloud computing? 

To get a clearer picture, we can slice the cloud computing in three different types of offer:
  1. IaaS - Infrastructure as a Service
  2. PaaS - Platform as a Service
  3. SaaS - Software as a Service

The image above represents in a graphical mode all of this different services (many thanks for Piyush Chordia for his contribution and also for sharing his blog with all of us on http://www.pcclm.com/2011/07/cloud-computing-definition-by-nist.html).

Each of these offers different services, seeking to meet specific demands.
  1. IaaS - This is the easiest to understand. In this model, it is sold , or better yet, rent, infrastructure. Simple as that. You can rent servers, storage or even networking services. Need computing power equivalent to 3 Intel servers? Instead of purchasing, installing, configuring and maintaining servers in your company, just rent the necessary over the Internet. It is simple and for everyone in the company is transparent if the server is in a room on the third floor or in a datacenter in India or Germany. Everything is consumed over the Internet, transparently and with guaranteed service level in the contract. This scenario is quite common for new businesses, with low levels of investment in infrastructure, but that need it to grow.

    Imagine  a second situation where your company has peak demand throughout the year. This happens a lot with retail companies, which have a large increase in sales on special occasions like Christmas, for example. You need to be prepared and, therefore, will need to acquire more servers, representing more investments. And after Christmas pass, what to do with these machines? How about simply rent more computing power for the Christmas period? Much more effective and economical.

    IaaS is the fastest growing segment on cloud computing.


    For some more specific and critical demands, as infrastructure to support an ERP production environment or other enterprise applications, IaaS can be rented as Managed Services (Managed IaaS). This way adding a layer of services that guarantee greater security, scalability, integration and global coverage.
  2. PaaS - This form of cloud computing delivers what is needed to support the entire life cycle of the development and delivery of applications to the web , without the costs and complexity of buying and managing infrastructure and development tools, including therein all software necessary.

    PaaS makes it is possible to develop applications more easily and consequently deliver a final result in less time.

  3. SaaS - Finally, Software as a Service. When purchasing a particular software solution is needed, we typically do a search in the market, acquire, install, maintain, update, etc. All these activities come under our responsibility, generating cost because we are required to maintain equipment and more important, specialized manpower to support the infrastructure, for example.

    SaaS proposal is the renting of the software, which is hosted by a provider, a data center, outside our company. In this model, we do not acquire the software. Instead, we pay rent for their use, totally done on the internet.


    The advantages are many. For example, in deciding the rent certain software, we can begin the use immediately. We do not need to wait for its installation and configuration. Furthermore, the application is in the cloud and can be accessed from any authorized computer.


    The most common applications are sales management and CRM systems, corporate social networks and ERP systems.
Cloud solutions have the power and ability to support the growth of a company because they deliver computing capacity and services extremely rapidly and on a simplified way. Want to know more about the IBM cloud offerings? Visit this site.