segunda-feira, 28 de abril de 2008

IBM e Microsoft - Primeiros passos em SaaS

Já não dá pra chamar Software as a Service (SaaS) de "novidade" uma vez que encontramos ofertas para o fornececimento de software neste modelo desde o final da década de noventa. No entanto, o crescimento deste tipo de oferta tem sido forte nos últimos anos, acompanhando o fortalecimento cada vez maior da Internet como uma plataforma que pode ser usada pelo mundo corporativo.

Até bem recentemente, no entanto, poucas empresas estavam se aventurando por estes mares... Salesforce.com, Intacct Inc e Google, estão entre elas. Agora, o modelo está ganhando adesões de peso, com o lançamento de novas ofertas pela IBM e pela Microsoft, duas empresas líderes da indústria de software "tradicional".

A IBM lançou o Lotus Sametime Unyte, que permite a qualquer fazer conferências online, pela Internet, sem a necessidade de ter qualquer software instalado (1). A proposta é extremamente interessante e o uso do ambiente é muito, mas muito simples mesmo. Já utilizei o Sametime Unyte por diversas vezes com performance, segurança e muita facilidade de uso.

Ele é resultado da aquisição da empresa WebDialogs, feita pela IBM, em agosto do ano passado. A empresa havia sido fundada em 1998 e tinha como foco exatamente o fornecimento de software como serviço.

A Microsoft, por sua vez, está lançando o Microsoft Dynamics CRM Online (2). Trata-se de um agressivo movimento para disputar um mercado que não para de crescer e onde várias empresas já competem. A líder "de fato" deste segmento é a Salesforce.com que uma semana antes do lançamento da MS, reforçou ainda mais sua parceria com a Google e lançou uma oferta integrando sua solução de CRM com o pacote da Google (GMail, Google Docs, Google Talk e Google Calendar), criando o Salesforce for Google Apps. Tem briga grande pela frente...

Um ponto interessante deste "novo mundo" é que a infraestrutura de TI não fica no cliente e sim no fornecedor da solução. Não por acaso, os últimos balanços da Google e da Microsoft apontam grandes investimentos em Global Datacenters. Os grandes datacenters, com redundância de rede de telefonia, de energia elétrica, de servidores e sofisticados sistemas para controle de acesso, provisionamento e backup são elementos centrais no mundo de SaaS. Quem quiser brincar neste segmento vai ter que investir em infra ou associar-se a quem tem.

Além disso, a IBM também tem investido na aquisição de empresas para gerenciamento de storage, outro ponto crítico para qualquer um que pense em armazenar grandes quantidades de informações de seus "novos" clientes. Somente neste ano a IBM já comprou três empresas nesta área, um sinal claro de que a direção está traçada... é hora de execução.

(1) http://www.webdialogs.com/
(2) http://hosted-communications.tmcnet.com/topics/broadband-comm/articles/26015-microsoft-releases-microsoft-dynamics-crm-online.htm

quinta-feira, 17 de abril de 2008

IBM e Google brilham em Wall Street

Acima das previsões dos mais otimistas... em meio a uma das maiores crises dos últimos 50 anos no mercado financeiro, IBM e Google surpreendem o mercado e tem um primeiro trimestre para se comemorar muito... o que isto pode significar? Uma virada na tendência do mercado? E os dois resultados tem as mesmas causas?

A IBM, desde o final de 2001, vem atravessando por uma fase complexa, de resultados bons, mas com o valor das ações em queda... Em 2001 as ações estavam na faixa dos US$ 120... depois disso, começaram a perder valor e chegaram a US$ 56, em outubro de 2002. Os anos seguintes foram de muita tensão e as ações foram andando de lado, chegaram aos US$ 100 mas não se sustentaram... somente no meio de 2006 começaram a subir com mais sustentação e, agora, voltaram a superar os US$ 120,00... Trata-se do maior valor em 6 anos...

A Google, em contrapartida, vinha muito bem obrigado. Desde o seu IPO em 2004 até o final do ano passado as ações da empresa apresentaram um crescimento assombroso, de 560%... isso em 3 anos... bateram em US$ 740 no ano passado... para se ter uma idéia, no mesmo período, a IBM apresentou valorização de aproximadamente 29%. No mercado hoje, depois do fechamento do pregão normal, quando foram comercializadas por US$ 449, as ações da Google chegaram a ser comercializadas a US$ 528.75.


No gráfico acima, em vermelho as ações da IBM e em azul as da Google.

O revenue da Google, no primeiro trimestre deste ano foi de US$ 5.19Bi (1), contra US$ 24.5 Bi da IBM. O valor de mercado da Google hoje é de US$ 150 Bi e o da IBM é de US$ 170 Bi...

Em meio a crise, ter resultados como estes pode significar muito, mas vamos ter que esperar os próximos dias e semanas para ver o que vem pela frente. É certo que grande parte dos resultados da IBM veio de fora dos Estados Unidos e que a Google tem um modelo de negócio diferente, que apresenta grande independência geográfica. No entanto, nos dois casos, um fortíssimo componente deste resultado excepcional foi exatamente a depreciação do dólar no mercado internacional. A queda do seu valor nas principais praças tem feito com que a renda contabilizada em moeda estrangeira apresentasse um crescimento enorme, empurrando a receita para cima e levando junto o valor das ações.

Realmente foi um resultado surpreendente e vale o comentário do New York Times, reproduzido abaixo...

"Google seems to print more money than the Treasury. It produced $1.8 billion in cash from operations. Of that it spent $842 million on property and equipment, mainly for data centers. Despite that huge investment, the company was able to put another $938 million in the bank."

Por fim, importante notar o tipo de investimento que a Google está fazendo, em propriedades e equipamento... Uma das mais fortes tendências do mercado de software, hoje, chama-se SaaS (Software as a Service) e, neste modelo, toda a infraestrutura fica com o fornecedor do serviço... E este tipo de investimento claramente aponta nesta direção... Quando lembramos que no ano passado a Google e a Salesforce.com fizeram uma aliança, reforçada no último dia 14 (2), tudo vai ficando claro...

(1) http://www.nytimes.com/2008/04/17/technology/17cnd-google.html?hp
(2) http://sev.prnewswire.com/computer-electronics/20080414/AQM08114042008-1.html

Outros links:
(3) http://news.moneycentral.msn.com/provider/providerarticle.aspx?feed=AP&date=20080417&id=8501797
(4) http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601103&sid=aJFqMuSwXDII&refer=news

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Morar ou Viver no Rio? Parte 2

Por essa eu não esperava... acabou que o tema gerou polêmica, mais do que eu esperava para um assunto tão batido e desgastado. Mas isso faz parte... Realmente o Rio de Janeiro é uma cidade que desperta emoções fortes e a situação em que a cidade e o estado se encontram é bastante complicada... crítica mesmo...

Me recordo claramente das amplas discussões das eleições para governador de 1982, quando eu ainda tinha alguma ilusão com política. O Brizola ganhou... e depois disso só tivemos uma relação de governadores polêmicos e pouco competentes... que levaram nosso estado para o buraco... o que dizer de Marcello Alencar, de Anthony Garotinho!!!, de Benedita da Silva e de Rosinha Garotinho!!!...? Difícil, muito difícil... e a situação só piorou... E o que dizer do nosso alcaide??? De 1993 até hoje, com exceção de 4 anos com o Luiz Paulo Conde, só deu Cesar Maia!!! E antes dele foi o Marcello Alencar... Fala sério!!!

Concordo com o Marcelo, que diz que precisamos nos engajar em iniciativas de entidades representativas e em nossas comunidades. Isso é importante e faz diferença, mas quem faz??? Quem participa de iniciativas que possam trazer ao estado a glória de quem um dia já sediou a Capital Federal??? Eu não faço... e devia fazer... Só reclamar dos políticos é fácil e não resolve nada...

Talvez esse seja um caminho. Faz poucos dias saiu uma pesquisa sobre qualidade de vida mundial que coloca Nova Iorque como referência (100 pontos)... e ela tem caído em absolutamente TODAS as cidades do Brasil, incluindo Rio e São Paulo... isso é péssimo e não pode passar em branco. Afinal, somos ou não "esclarecidos"? Podemos ou não fazer a diferença?

Acho que mais do que poder fazer a diferença, exatamente por sermos "esclarecidos" temos a obrigação de fazer a diferença. Não podemos simplesmente ficar na posição de conforto de achar que os outros é que tem que fazer as coisas... temos a obrigação de fazer a nossa parte. E não estou falando do assistencialismo do governo, não estou falando de um assistencialismo que só tem como objetivo manter a situação como está, garantindo votos para eleições futuras.

A violência aumenta a olhos vistos em todas as cidades... Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, São Paulo, Vitória, basta olhar em volta... e o pior é que essa mudança está refletindo no comportamento de todas as classes... não está limitada às classes mais baixas. Os reflexos estão por toda parte, alcançando a classe média e até a classe mais abastada.

No fundo, no fundo, para se Viver em uma cidade como o Rio ou qualquer outra, é preciso ter uma cidade de verdade, que nos dê segurança, saúde, saneamento, etc... ser bonita é importante sim, e faz diferença, mas precisamos de muito mais.

Viver no Rio de Janeiro é um privilégio. É uma cidade maravilhosa em todos os sentidos, mas tem muito para melhorar.

Convido todos a contribuir para que efetivamente, cada vez mais, possamos Viver no Rio e não somente morar. Quando todos puderem afirmar isso, aí sim teremos uma comunidade, uma cidade. E, para isso, acredito muito no engajamento de cada um, cada um fazendo e contribuindo onde pode.

domingo, 13 de abril de 2008

Morar ou Viver no Rio?

Quinta-feira, 10 de abril, 7 da manhã, Ipanema, a uns cem metros do Posto 10. Promessa de um dia de sol forte, típico desta estação pós-verão, quando os dias já estao um pouco mais curtos e com uma temperatura mais amena. Aproveito para repassar a agenda do dia, com um call marcado logo para o início da manhã e uma reunião logo após o almoço, dando continuidade a uma outra que participei recentemente em São Paulo. Foi quando me veio à lembrança um comentário feito naquela reunião...

Faz umas duas semanas e eu estava em São Paulo para uma reunião de trabalho. Na mesma reunião, dentre as 7 pessoas, 5 eram ex-cariocas. Até aí, tudo bem... não sei se já repararam a quantidade de cariocas que mora em São Paulo... O que me fez pensar foi um comentário de um dos ex-cariocas... "aqui tenho uma vida muito melhor do que no Rio... posso sair com segurança, ir ao cinema, ao shopping, sem medo".

Voltando a Ipanema... Nesse momento, olhei ao redor. O sol já subia alto no horizonte dando cor ao dia. Vi o mar, calmo e de um azul quase transparente. Paro em um quiosque e peço uma água de côco. Já são muitas as pessoas que andam pelo calcadão. Pois neste momento cheguei a uma conclusão até mesmo meio óbvia... existe uma diferença muito grande entre "morar" e "viver" (n)o Rio de Janeiro. Explico...

O Rio de Janeiro é uma Grande Cidade. E digo "Grande", com letra maiúscula mesmo, em todos os possíveis sentidos... sejam eles geográficos, demográficos, problemas, etc... é uma grande cidade para se viver, para se trabalhar e para curtir a vida naquilo que ela tem para oferecer de melhor.

Viver no Rio significa aproveitar o que a cidade tem para oferecer de melhor, como ir à praia em Ipanema, no Leblon, no Pepe ou na Reserva ou em uma outra qualquer que não seja Copacabana. Significa sair da praia e tomar um chopp em um dos novos "botecos chiques" ou em um pé-sujo qualquer. Significa sair à noite de bermuda mesmo, sem se preocupar com a roupa. Significa dar uma volta na Lagoa ou uma caminhada domingo pela manhã em Ipanema. Ir a um jogo no Maracanã, fazer um pique-nique na Quinta da Boa Vista, pedalar pela orla, passear pela Pista Claudio Coutinho, na Urca e muitos outros programas... São tantas as atitudes e possibilidades de quem Vive no Rio que a diferença é muito grande.

Morar no Rio é bom, muito bom... mas Viver no Rio é muito diferente, é muito melhor! Quem efetivamente Vive no Rio, quando se muda, sente a perda... seja para São Paulo ou para qualquer outra cidade, no Brasil ou no exterior... e olha que temos outras cidades maravilhosas aqui mesmo no Brasil.

Meu ponto é que a maioria absoluta, se não todos, os cariocas que se mudam para São Paulo e passam a elogiar nossa cidade irmã como o "paraíso" quando comparado com o Rio, simplesmente moravam no Rio... eles não viviam (n)o Rio. E existe uma diferença enorme entre os dois verbos. Para se ter uma idéia melhor, e talvez melhor compreendida pelos Paulistas nos dias atuais de recordes seguidos de congestionamento, até mesmo estar em um engarrafamento no Rio é melhor... eu, quando vou para o trabalho, em alguns dias pego um trânsito muito grande na Avenida Atlântica... é "muito desgastante"...

Existem milhares de lugares onde você pode "morar" no Rio e, mesmo assim, não Viver no Rio...

"Savoir Vivre", expressão que ficou famosa por expressar o modo de vida do Parisiense ou do Francês em geral, talvez seja uma boa forma de entender a diferença entre Morar no Rio ou de Viver no Rio de Janeiro. Afinal, em quantas cidades no mundo as pessoas se juntam, em um final de tarde no Verão, para aplaudir o por do sol?

Enfim, sei que esse é um assunto polêmico, uma discussão sem propósito... meu objetivo é somente o de registrar o ponto e não de criar polêmica... limitei a discussão ao Rio e a São Paulo somente devido ao motivador principal, que foi o comentário feito naquela reunião... afinal, Viver (com letra maiúscula) em São Paulo também deve ser muito bom!

PS.: Graças ao meu amigo Geilson, agora já sei que a "galera" também aplaude o por-do-sol no Porto da Barra, em Salvador. Obrigado, Geilson!

sábado, 5 de abril de 2008

Sofware as a Service

Quando eu era pequenininho uma Linha Telefônica era considerada um patrimônio, devia ser declarada no Imposto de Renda e, se bem me recordo, tinha um bom valor comercial. Já se passaram dez anos... ok, eu não era tão pequenininho assim a dez anos e tinha ainda uma conta pelos serviços prestados... e hoje uma linha telefônica é um serviço contratado a uma operadora. Um serviço similar a muitos outros prestados por concessionárias, como energia elétrica e gas... ou seja, você paga por aquilo que consome.

A indústria do software funciona assim: você tem uma empresa, por exemplo, e precisa escrever uma carta ou preparar uma demonstração de contas para um novo investimento. Para isso, como você não tem uma máquina de escrever e sim computadores, vai precisar de um Editor de Textos e de um Software para Planilhas. Vai precisar comprar uma licença de uso de cada um deles. Um custo alto, principalmente se você vai usar poucas vezes... ok, você vai usar muitas vezes, mas será que todos na sua empresa também vão usar muitas vezes??? Estamos falando de gastar algo como trezentos ou quatrocentos dólares para cada licença necessária...

A pergunta que surge é “por que não posso pagar somente quando precisar, apenas por aquilo que eu usar?”. Se preciso editar um texto, por que não posso pagar apenas para isso? Se preciso preparar uma planilha, por que preciso comprar um “pacote integrado” e levar para casa um editor de textos, um gerenciador de apresentações, um pequeno banco de dados e, de quebra, o software que preciso para preparar a planilha?

Esta pergunta tem sido feita há pelo menos dez anos e, nos últimos três ou quatro anos começaram a aparecer algumas respostas. Grandes empresas de Tecnologia da Informação investiram pequenas fortunas em P&D buscando caminhos economicamente viáveis para este questionamento. A IBM lançou um novo “tema” (1), o “Information On Demand” ou “eBusiness On Demand” há cerca de quatro anos. Ocupou páginas duplas de jornais de grande circulação nos Estados Unidos buscando se posicionar neste novo cenário, comparando o uso de sofware e sua cobrança ao uso de outros serviços como energia elétrica, por exemplo.

No sempre competitivo mundo de TI, eis que surge uma empresa, a “Salesforce.Com” com uma proposta totalmente nova... “pague por aquilo que você usar”. O “inventor” desta empresa chama-se Marc Benioff que teve esta idéia ainda em 1999 ou seja, no século passado!

Hoje, lidera uma das empresas mais admiradas neste novo mundo de TI. Acredite ou não, a Salesforce.com tem hoje mais de 40.000 clientes em todo o mundo, contando com mais de 1 milhão de usuários. Dentre seus clientes destacam-se, por exemplo, o Citigroup, para quem a Salesforce.com fornece software para 30.000 funcionários, e o Merrill Lynch, para outros 25.000.

A grande sacada deles foi criar um “modelo de negócio” onde o cliente tem a clara percepção de que está efetivamente pagando somente por aquilo que ele usa.

O modelo utilizado por eles é tão bom que, como sempre acontece, já existem várias outras empresas pensando na possibilidade de comprar a Salesforce.com. Entre os principais interessados, estão a SAP e a Oracle... (2). Apenas para se ter uma idéia do valor da empresa, agora em março a Forbes a incluiu na disputada lista "Fastest Growing Tech Companies", que inclui as empresas de tecnologia que mais rapidamente crescem. Ficaram em segundo lugar, perdendo apenas para a Google.

É claro que este novo Modelo de Negócios trás uma série de desafios. Dentre os principais, um efeito interessante... quanto mais clientes, mais infraestrutura eles precisam ter... ou seja, mais computadores, mais linhas telefônicas (opa, olha nós aqui de novo), mais instalações prediais... No modelo tradicional de software, a sua empresa é responsável por comprar o hardware necessário para rodar o software... é você quem tem que garantir qualidade nas linhas telefônicas e em outros componentes de sua infraestrutura.

Neste novo modelo quem tem a obrigação de garantir a “entrega” do serviço é o seu provedor... no caso da Salesforce.com, eles mesmos... E como garantir que eles vão efetivamente entregar aquilo que esperamos? Simples, com um contrato onde são estabelecidos critérios mínimos de qualidade... por exemplo, garantir disponibilidade do sistema pelas 24 horas do dia, 7 dias por semana... Isso é feito através de um contrato de Nível de Serviço.

Também existem questionamentos se este modelo de negócios vai se aplicar a todas as indústrias e necessidades... Um estudo feito em Maio de 2007 e disponível no site CIO.com (3) mostra as áreas onde este modelo está obtendo mais sucesso. O gráfico abaixo deixa claro que as três principais aplicações tem sido em CRM (Gerenciamento do Relacionamento com Clientes), Recursos Humanos e Compras.

Daí voltamos ao nosso caso da Linha de Telefone... Atualmente, os provedores deste Serviço, são obrigados a cumprir com uma série de normas estabelecidas em contrato e fiscalizadas por órgãos reguladores, no caso, a Anatel.

O modelo de negócio onde um determinado software é contratado e pago somente por aquilo que é efetivamente utilizado é conhecido como “Software como Serviço” (SaaS – Software as a Service). É um modelo novo, que ainda tem que amadurecer bastante, mas o espaço que empresas como a Salesforce.com tem conquistado no mercado mostram claramente que é um modelo que veio para ficar.

Afinal, você não se vê, hoje, comprando uma linha telefônica, vê?

(1) Ver post de 9 de março.
(2) http://www.streetinsider.com/Insiders+Blog/Salesforce.com+(CRM)+Is+A+Possible+Takeover+Target+for+SAP+or+Oracle,+SAP+Chairman+Says/3521627.html
(3) http://www.cio.com/article/109706/The_Truth_About_Software_as_a_Service_SaaS_