quarta-feira, 30 de maio de 2012

Social, Smart, Secure. Algumas dicas de segurança online

Este é um vídeo curto, mas que tem uma mensagem simples e importante com relação a segurança online. Claro que todos já sabemos os cuidados que temos que tomar, mas não custa reforçar.

sábado, 26 de maio de 2012

Facebook, Social Media & Sustentabilidade

O IPO do Facebook continua a gerar os mais diversos comentários e sentimentos no mundo das Redes Sociais. Enquanto hordas questionam a legitimidade do processo, acusando o Morgan Stanley e o próprio Facebook de compartilhar informações relacionadas com expectativas de faturamento de forma direcionada antes do IPO, outras empresas, como a GM, anunciam que estão revendo seu plano de marketing em mídias sociais. Todos sabem que, atualmente, grande parte do faturamento esperado do FB viria de propaganda e uma notícia como essa faz com que a festa fique um pouco mais agitada. Afinal, as mídias sociais são ou não uma forma inovadora de atingir seu público alvo?

O assunto Redes Sociais/Mídias Sociais já é discutido faz muitos anos. E ainda existe uma grande dúvida sobre o real papel das Mídias Sociais em campanhas de Marketing. Mais uma Tática? Apenas mais um Canal? Qual o Público Alvo atingido? Qual a diferença entre uma fan page no Facebook e um site devidamente "social", com uma proposta e conteúdo que permite o engajamento de seus clientes e fans? Tudo bastante complicado e controverso ainda.

De concreto apenas antigas verdades:
  1. Sim, é fundamental ter uma presença nas mídias, inclusive nas sociais. 
  2. Conteúdo tem que ter valor para seu cliente
  3. Criatividade atrai novos clientes

E alguns novos desafios:
  1. Como "viralizar"?
  2. Como engajar
  3. Como alcançar novos públicos?
A decisão da GM de rever sua milionária campanha no Facebook não quer dizer que vão sair completamente das mídias sociais. Significa, simplesmente, que estão analisando os melhores canais, conteúdo e mídias. Eu, por exemplo, tenho minhas dúvidas com relação a propaganda feita com o uso de banners ou emails. Não conheço muita gente que já clicou em um banner, atraido por uma propaganda. Na maioria das vezes acho que são invazivos e incomodam muito mais do que trazem valor. No caso de propaganda por email, pior ainda. Quando passam pelos filtros de spam, normalmente são apagados sem nem mesmo ser abertos. As taxas de sucesso são extremamente baixas.

O uso adequado das mídias sociais, na minha opinião, pode atingir de forma mais efetiva seus objetivos. Neste sentido, uma mensagem inovadora, clara e com valor faz toda a diferença (como sempre). Recentemente, ao ler um artigo enviado por um amigo, me deparei com um exemplo bem bacana de mídia diferenciada, feita pela Danone. A Down to Earth explora o conceito de "Ecosistema Social", com um conteúdo muito bem preparado e direcionado para um blog no Tumblr, uma página no Facebook, um canal no YouTube e uma conta no Twitter. Em formato diferenciado, raramente se vê a marca Danone e, ao mesmo tempo, é possível ter acesso a conteúdo de bastante valor, muito ligado a conceitos de sustentabilidade.

Outro exemplo bastante interessante de uso correto das mídias sociais é o da IBM Research. Já faz tempo que sabemos que Pesquisa e Desenvolvimento não são atividades executadas somente das 9 as 17 horas em um laboratório de pesquisas. Atualmente a contribuição e o valor que pode ser obtido junto aos clientes e usuários da marca são enormes. A IBM sabe disso e sua unidade de pesquisa mantem uma página no Facebook, desde novembro de 2008, pela qual qualquer um pode dar sugestões ou simplesmente enviar comentários sobre produtos ou serviços da IBM. Além disso, e mais importante, abre uma enorme porta no "laboratório" para que qualquer um possa contribuir com idéias para inovação.

Nos próximos anos, o grande desafio das empresas será, como sempre, saber utilizar da forma adequada as novas mídias que vem surgindo. Mobilidade será o próximo grande desafio. Novamente, muito ainda vai ser debatido sobre mídias sociais. Estou absolutamene seguro de que ela é, sim, uma forma bastante interessante para se atingir seu público alvo. Mas, como sempre, conteúdo e criatividade são e continuarão a ser fundamentais para o sucesso de uma campanha.


Se você ainda gostaria de entender um pouco mais sobre o imbrólio do IPO do Facebook, este artigo escrito na FastCompany.com pode ajudar a clarear um pouco os fatos.


sábado, 19 de maio de 2012

O Globo - Futuro das redes sociais está nos dispositivos móveis


O dia 18 de Maio de 2012 deixou sua marca na história da Internet e das Redes Sociais. Exatamente as onze horas da manhã, Mark Zuckerberg "tocou o sino" que marca a abertura do pregão da bolsa de Nova Iorque diretamente do campus do Facebook, em Menlo Park, na California. 

Cercado por uma ansiedade poucas vezes vista, trata-se do maior lançamento inicial de ações da área de tecnologia e internet desde a bolha de 2001. Mais ainda, aparece em lugar de destaque em vários rankings de IPOs de empresas de todo o mundo.

Estamos assistindo a uma nova bolha? Veremos outros IPOs nos próximos meses? E quanto ao Facebook, quais serão os impactos deste IPO para ele, agora que passa a ter obrigações para o mercado de uma forma mais estruturada, transparente e auditável? Até agora, o que se viu foi uma estréia modesta, classificada por muitos como fraca.

Nesta mesma data, fui entrevistado por Carlos Alberto Teixeira, conceituado jornalista de tecnologia, sobre o futuro das Redes Sociais e o IPO do Facebook, publicada hoje no jornal O Globo, do Rio de Janeiro. Segue a íntegra da versão impressa.


Futuro das redes sociais está nos dispositivos móveis, dizem analistas

RIO — A rede social de Zuckerberg conquistou espaços e engoliu sites até então líderes no setor — Myspace nos EUA e Orkut no Brasil, por exemplo. Mas analistas acreditam que dificilmente haverá, a curto prazo, outra rede social que ameace a supremacia do Facebook.

— Poderão crescer neste mercado redes sociais complementares ao Facebook — explica Alice Bonasio, diretora de marketing do Badoo, rede social de dating (namoro) com 150 milhões de usuários em 180 países. — O Linkedin e o Badoo são exemplos de redes mais especializadas que têm potencial de crescimento.

É certo que, nas próximas semanas, o sucesso do Facebook terá consequências importantes. Flávio Mendes, especialista em redes sociais da IBM, acredita que haverá uma nova corrida do ouro, caso as ações do Facebook se comportem bem.

— Nos próximos 12 meses, novas empresas do setor de redes sociais se interessarão em buscar dinheiro nas bolsas, pois um sucesso do Facebook sinaliza que existe dinheiro no mercado a ser investido.

Mas Mendes observa que, num contexto de crise, como o que se vê na Europa, o mercado mundial não está num momento suficientemente favorável e compatível com o valor dado ao Facebook.

— O Google representou uma primeira geração, a das buscas. O Facebook, uma segunda, a do social. A próxima ruptura será no âmbito da mobilidade — explica. — Não foi à toa que Eric Jackson, da “Forbes”, previu que dentro de cinco anos tanto Google quanto Facebook poderão simplesmente ter desaparecido.
Mendes pondera que, assim como o Google ainda não conseguiu emplacar no universo social (vide Google Wave e Google+), é possível que o Facebook também não consiga se adequar à tônica da mobilidade, que representa a terceira geração da web.

— Nos próximos três a cinco anos deve surgir algo inteiramente novo, centrado em mobilidade, que poderá desbancar tanto Google quanto Facebook — arrisca.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Social Business Summit Rio de Janeiro, 2012


Hoje foi realizado no Rio de Janeiro o evento Social Business Summit 2012, organizado pelo Dachis Group, e com edições em Austin, Shangai, Berlin, Londres, Singapura e Nova Iorque. Com muita honra, fui convidado para abrir a edição do Rio. Estiveram presentes representantes das maiores empresas do Rio de Janeiro, como Petrobras, Embratel e EBX, além de executivos de agências de comunicação e marketing, como a Frog, a Sodet e muitas outras.

Assistimos a diversas sessões super interessantes como o caso de uso das mídias sociais da Coca-Cola e do Wal Mart. A Agência Frog e a Remix Social Ideas também compartilharam suas visões sobre as mídias sociais e o papel das agências e departamentos de comunicação e marketing.

Abaixo compartilho a apresentação que fiz na abertura do evento:



Ao final do evento, fiz a apresentação de encerramento. No caso desta, gostaria de aproveitar para agradecer a Cezar Taurion, por ter compatilhado seu conteúdo.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Redes Sociais Abertas, Carolina Dieckmann, CIA e a IBM

Nos últimos dias fomos bombardeados por literalmente todas as mídias sobre o caso do furto de fotografias íntimas da atriz Carolina Dieckmann, diretamente de seu computador pessoal. O caso, mais um a frequentar as páginas policiais dos nossos jornais, trouxe mais uma vez à tona discussões sobre privacidade no mundo virtual. As fotografias estavam em seu computador pessoal, em sua residência e não haviam nem sido compartilhadas. E, mesmo assim, foram furtadas.

Ao mesmo tempo, milhões de pessoas compartilham, diariamente, fotografias e informações pessoais no Facebook, Twitter, LinkedIn e inúmeras outras redes sociais abertas. Quais os limites? Que segurança temos de que estas informações não vão cair na mão de terceiros, não necessariamente bem intencionados?

Já discutimos aqui sobre a questão da segurança em Redes Sociais bem como privacidade e ética. Hoje, consideramos absolutamente normal tratar as novas gerações de forma diferenciada e aceitamos o fato de que os milleniums tem conceitos diferentes com relação a segurança, privacidade e ética. Por isso mesmo, ganha enorme importância a questão das políticas de uso.

Neste post, volto a abordar o tema de privacidade e, mais uma vez, convido todos a refletirem sobre o assunto e a responderem a algumas perguntas... você sente-se seguro em usar Redes Sociais abertas para fazer negócios? Usaria o Facebook para relacionamento com um cliente? Compartilharia, pelo Facebook, informações confidenciais de sua empresa?

No final do ano passado, portanto a menos de 6 meses, um vídeo foi publicado no YouTube relatando as atividades que a CIA tem levado a cabo para monitorar tudo o que é publicado nas mídias sociais. No vídeo, o analista investigativo Wayne Madsen é entrevistado sobre o tema e chega a comparar o que está sendo feito ao famoso caso de Watergate quando, em 1972 e durante a campanha pelas eleições presidenciais, 5 pessoas foram flagradas ao tentar fotografar e instalar aparelhos de escuta no escritório do Comitê Nacional Democrata. Dois anos depois o Presidente Nixon renunciou ao cargo, atolado em denúncias do envolvimento da Casa Branca na operação. E tudo isso aconteceu antes da "era digital"... não haviam celulares, câmeras digitais e, obviamente, nada de mídias sociais. Veja o vídeo abaixo, para ajudar a refletir. 


A idéia de que a CIA está constantemente monitorando Facebook e Twitter não me deixa muito comfortável. Na verdade, me faz pensar quem mais está fazendo o mesmo...

O mundo mudou desde então e as Redes Sociais abertas são onipresentes. Gastamos horas de nossos dias atualizando nossos status e postando informações, opiniões e fotografias, seja no Facebook, no Twitter ou em qualquer outra Rede Social.

Neste momento, é fundamental entender a enorme diferença que existe entre uma Rede Social aberta e uma Rede Social Corporativa. Além de motivações diferentes, as duas usam tecnologias que apesar de parecidas são bem distintas. Uma RSC tem preocupações específicas, como backup, compliance e integração com sistemas legados. Uma solução de RSC como o "IBM Connections" oferece todas as condições para que uma empresa possa fazer uso de suas tecnologias e, ao mesmo tempo, garantir que seja feito de forma integrada com os outros sistemas da empresa. Se você tem um ERP, vai querer utilizar dados que estão lá. Mais do que isso, vai querer que as ações demandadas pelo ERP sejam executadas no ambiente de sua RSC. Integrar com os processos de negócio é fundamental e faz toda a diferença.

O "IBM Connections" foi projetado para ser uma solução robusta para uma RSC. Integrado com outros sistemas corporativos, ele garante a segurança, estabilidade e integração, seja no datacenter da empresa ou em um ambiente de nuvem. Empresas manipulam diariamente uma enorme quantidade de informações confidenciais. Estas informações devem ser tratadas da forma adequada. No mundo corporativo, um roubo de informações como o recente caso citado no início deste post pode ter implicações desastrosas. Facebook, Twitter, Google, todos são ferramentas muito boas para diversão. No máximo para uma fan page.  Na hora de fazer negócios, a história é diferente. Por isso mesmo a IBM entende que o Connections tem como finalidade Social Business. O "Business" deixa claro seu objetivo.

Quanto às nossas vidas privadas e as Redes Sociais abertas, já existe até uma aplicação desenvolvida para o iPhone que tem como proposta determinar por quanto tempo o texto de um chat ou uma foto ficam armazenados no iPhone de quem a recebe. Trata-se do Snapchat. O usuário determina o tempo que o texto ou a imagem ficam visíveis para o outro usuário, com um limite de até 10 segundos. Depois disso, ela se "auto-destroi".

De qualquer forma, fica a velha recomendação...

"Se beber, não Tuite"