segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

IBM Think Friday, Viva a Inovação


Black Friday é o nome que foi dado pelo varejo norte-americano para uma grande promoção de vendas que acontece todo ano, na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças. Marca o início das compras de Natal e é conhecido, e copiado, internacionalmente. Acontece uma vez por ano. 

Think Friday é o nome de uma ação de educação social (social learning) realizado na IBM e que tem como finalidade básica "compartilhar conhecimento". É uma iniciativa corporativa anunciada por Ginni Rometty durante apresentação realizada por ela em Julho deste ano. São sessões interativas, online e que abordam um determinado tema como Cloud, Analytics, Social Business, Big Data, Mobile e muitos outros. 

As sessões sempre começam na primeira sexta-feira do mês e seguem pelas semanas seguintes, ficando disponíveis para o momento que melhor se encaixar com as agendas de cada IBMista. Em cada mês um assunto diferente é discutido. O formato é sempre o mesmo: na primeira hora o tema é apresentado, dando a todos uma visão geral sobre o mesmo. O objetivo da segunda hora é fazer com que o conhecimento adquirido possa ser aplicado a cada área de cada participante. A partir daí, os participantes podem seguir aprofundando-se no assunto, compartilhando informação e conhecimento com outros especialistas e colegas de trabalho.

O tempo dedicado a um Think Friday conta para a quantidade de horas que cada IBMista deve investir anualmente em educação. Ao final de cada evento, o participante ainda recebe um badge, que pode ser compartilhado na Intranet Social da IBM, mais um exemplo de gamification.


A ação movimenta dezenas de milhares de IBMistas em torno do tema "social learning". Trata-se de uma das inúmeras ações realizadas pela IBM para incentivar o compartilhamento de conhecimento e, mais importante ainda, para que cada funcionário e colaborador possa aportar mais e mais conhecimento aos projetos em que participa. No final do dia, o volume e a qualidade das informações compartilhadas contribui diretamente para a construção do Conhecimento Coletivo, tema já discutido aqui, e para a inovação.

domingo, 24 de novembro de 2013

Afinal, o que é Conhecimento Coletivo?


Na última semana participei de um debate sobre os benefícios que o Social Business pode trazer para uma empresa, e para seus funcionários. Eramos quatro debatedores e o consenso apontava para:

"a enorme capacidade de compartilhar conhecimento, de interagir e colaborar com outros colegas criando, no final do dia, o Conhecimento Coletivo, este sim, um dos principais patrimônios de uma empresa". 

Ao final do debate, um dos presentes, um amigo já de longa data e atualmente CIO de uma empresa do setor de varejo, me fez a seguinte pergunta: "como construir a base para que este conhecimento possa ser efetivamente criado, identificado, registrado e utilizado por todos?".

A pergunta, embora pareça simples, esconde grande complexidade. Como já discutimos aqui, Social Business é um processo, uma jornada, e não um destino final. E, para seguir por este caminho, é fundamental tratar diversos aspectos, tecnológicos, culturais e de governança. Sempre repito que um projeto deste tipo não funciona quando é implementado "de cima para baixo". É simplesmente inconcebível imaginar um direcionamento corporativo do tipo "a partir de agora cada um deve colaborar três vezes por dia". É preciso conhecer sua força de trabalho e oferecer as soluções tecnológicas adequadas, no momento correto.

Veja a IBM. A empresa possui mais de 500 mil funcionários e colaboradores, que trabalham em quase 200 países, muitos em escritórios da empresa, outros em clientes e muitos em casa, no regime de Home Office. Boa parte também utiliza diariamente tecnologias de mobilidade. A empresa tem uma forte cultura tecnológica. Os funcionários tem o hábito de colaborar, de trocar conhecimento. Ao participar de um projeto, criam uma comunidade onde armazenam e compartilham informações sobre o mesmo. Quando criam uma apresentação ou um artigo, o disponibilizam na Intranet. Desta forma, a Intranet vai ganhando conhecimento em uma escala enorme. E como medir todo este conteúdo? Como "dar valor" a todo este conhecimento?

Em primeiro lugar, vamos aos números. No dia 10 de Setembro deste ano, a Intranet da IBM possuia 629 mil usuários com um perfil ativo. Encontram-se neste número funcionários e colaboradores externos (clientes e parceiros). Cada um deles, de alguma forma, participa ativamente do processo de geração do Conhecimento Coletivo da IBM, seja produzindo conteúdo ou o consumindo.

Estes usuários haviam criado 102 mil comunidades públicas e 101 mil privadas. As comunidades públicas tratam dos mais diversos assuntos, como análise de cada concorrente, roadmap dos produtos, discussões sobre as diversas formas de uso das nossas tecnologias, etc. Quando o assunto precisa ser tratado de forma reservada, para um grupo limitado de pessoas, são criadas as comunidades privadas, que podem ser utilizadas para discutir um projeto em um cliente, por exemplo.

Além das comunidades, haviam 89 mil blogs, 113 mil wikis, 208 mil fórums e 457 mil atividades. Até aquela data haviam sido compartilhados 1,53 milhão de arquivos, com um número astronômico de 57,1 milhões de downloads. Em meu dia-a-dia é bastante raro o envio de um documento anexado em um email. Normalmente envio somente um ponteiro para o arquivo, que está devidamente armazenado.

E como estimar o valor de todo este conhecimento? Existem inúmeros estudos de importantes insituições sobre como valorar componentes intangíveis e não pretendo, aqui, entrar no detalhe de cada um deles, pois não é a minha área. De qualquer forma, alguns pontos são unanimidade:
  1. O "valor estimado" dos componentes intangíveis pode até não gerar renda imediata para a empresa mas pode gerar, no futuro, dependendo de seu uso. E este é o motivo principal pelo qual deve-se incentivar o compartilhamento de informações e conhecimento dentro de uma empresa.

    Por exemplo, grande parte do trabalho desenvolvido por pesquisadores da IBM é compartilhado em comunidades internas e serão transformados em patentes. No futuro, serão utilizados na criação de novos produtos. Estes produtos trarão renda para a IBM e, consequantemente, vão contribuir para aumentar o valor da empresa no mercado.

  2. O conhecimento registrado e compartilhado permite que sejam identificados "especialistas" nos mais diversos temas. Estes especialistas podem ser chamados a participar de novos projetos e, ao fazê-lo, trazem todo seu conhecimento para o time, fazendo com que o projeto tenha mais valor para o cliente e até mesmo com que o projeto possa ser realizado com muito mais eficiência, gerando mais lucro para a empresa.

    No caso da IBM, por exemplo, é comum a busca por especialistas que podem estar em outros países, e sua participação em projetos internacionais. Muitas vezes, o conhecimento necessário não está disponível no momento, no pais.

  3. A troca de informações em um ambiente de Social Business permite o "desenvolvimento dos profissionais". Este tipo de educação, conhecido como "Social Training", tem crescido nos últimos anos e se diferencia dos modelos tradicionais de treinamento corporativo em sala de aula ou até mesmo dos virtuais. Atraves dele, profissionais tem acesso não somente a conteúdo mas, também, aos seus criadores, e participam ativamente de discussões sobre o tema.

    Inúmeras vezes me vi consultando conteúdo criado e compartilhado em nossa Intranet para, logo em seguida, entrar em contato com seus criadores para discutir sobre o tema e sua aplicação.
Estes pontos, e muitos outros, podem ser considerados quando há o interesse de valorar o Conhecimento Coletivo de uma empresa. 

Qualquer que seja o método utilizado, no entanto, é fundamental que a empresa disponibilize um meio do conhecimento ser registrado e compartilhado e, mais importante ainda, que incentive seus profissionais a fazê-lo. Este é, sem dúvida, um dos grandes desafios de um projeto de Social Business e, ao mesmo tempo, seu grande benefício. 

O Conhecimento Coletivo de uma empresa é o resultado da soma de todo o conhecimento de cada funcionário da empresa, quando compartilhado e utilizado. Simplesmente trabalhar para que os profissionais de uma empresa tenham conhecimento, investindo em treinamento, já não é mais suficiente. Como já discutimos aqui no Explora!, é importante que este conhecimento seja devidamente registrado e compartilhado. O Conhecimento Coletivo é, sem dúvida alguma, um dos grandes patrimônios que uma empresa pode ter.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Conheça a nova Rede Colaborativa da Petrobras

 

Como integrar mais de 130 mil empregados e colaboradores, localizados em locais tão diversos como uma plataforma de exploração no meio do oceano Atlântico, uma base no coração da Amazônia ou um escritório em pleno centro da cidade, no Rio de Janeiro? Como garantir que a estratégia de uma empresa presente em mais de 25 países alcance a todos, garantindo uma gestão transparente e ágil? Como permitir que engenheiros, geólogos, pesquisadores e técnicos colaborem no desenvolvimento de novas tecnologias? Contando com mais de 270 plataformas, 18 refinarias e mais de 32 mil quilômetros de dutos, a Petrobras é, hoje, a sétima maior empresa de energia do mundo. As descobertas dos campos de óleo do pré-sal farão com que a empresa cresça ainda mais nos próximos anos. Para suportar este e outros desafios, a Petrobras desenvolveu, com tecnologia IBM, um projeto único e extremamente ambicioso. Batizado de Conecte, o novo ambiente de colaboração da Petrobras é do tamanho da empresa e faz parte do plano de ter um ambiente de trabalho atualizado, dinâmico e extremamente flexível.

Para chegar ao atual patamar foram quatro anos de pesquisa, testes e avaliações. As principais soluções do mercado foram cuidadosamente analisadas tendo em vista o tamanho, a complexidade e as necessidades da empresa. No final, o IBM Connections foi selecionado como a plataforma sobre a qual a Rede de Colaboração da Petrobras seria desenvolvida. Neste post, compartilho as principais lições deste projeto.

Caso de Uso

Um projeto de Social Business deve ser suportado por casos de uso diretamente ligados ao negócio da empresa. Ao longo dos últimos anos, nos projetos em que tenho participado, as principais áreas demandantes deste tipo de solução são Comunicações, Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, e Recursos Humanos. No caso da Petrobras, a liderança coube à Comunicação Institucional, que buscava uma plataforma sólida para tornar a comunicação interna mais ágil, transparente, humana, colaborativa e dialógica. Ampliar a comunicação interna, facilitar a colaboração e a troca de experiência entre profissionais de áreas distintas, disseminar conhecimentos técnicos e debate a inovação no desenvolvimento de novas tecnologias são apenas alguns dos objetivos deste projeto.

O projeto foi totalmente liderado pela Petrobras e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por membros das áreas de Comunicação e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Com reuniões semanais, a equipe da Petrobras, com o auxílio da IBM, estudava cada passo, cada detalhe da implementação, sempre pensando em seu público alvo, a força de trabalho. 

Piloto

Depois da escolha da tecnologia, ao longo de um ano, a equipe planejou como seria a implementação do projeto. Para validar este trabalho foi realizado um Projeto Piloto que durou três meses, no final de 2012. A escolha dos participantes foi bastante cuidadosa. Buscou-se reunir profissionais de diversas áreas da empresa, de forma que as mais distintas atividades estivessem representadas. Desta forma, participaram do piloto cerca de 1300 pessoas que se encontravam em localidades diferentes e com missões distintas. Ao término do piloto, foram investidos mais alguns meses para analisar o comportamento e tirar lições a serem aplicadas diretamente ao projeto.

Adoção

Um dos principais cuidados do time do projeto foi com relação à adoção da rede de colaboração. A Petrobras tem profissionais de várias categorias diferentes, sendo uma grande parte com alta especialização. São engenheiros, geólogos, administradores, economistas, profissionais de comunicação e médicos, apenas para mencionar alguns. Cada um deles tem características e necessidades distintas. Foram investidas muitas horas em discussões com especialistas globais da IBM sobre técnicas de adoção. A idéia principal foi garantir que um plano fosse construido para garantir que a rede de colaboração pudesse agregar valor para cada participante. Para suportar o processo, várias inciativas foram tomadas como, por exemplo, a produção de um pequeno vídeo explicando os objetivos da rede. Também foi lançado o Manual de Uso dos Meios Digitais, destinado a orientar a força de trabalho sobre a atuação em ambientes digitais dentro e fora da companhia.

Liderança

Liderança executiva foi um capítulo à parte. Na IBM, nossa CEO, Jinny Rommetty, mantém um blog interno e se comunica com a força de trabalho através de nossa rede interna. No caso da Petrobras, a presidente, Sra. Graça Foster, enviou uma mensagem para todos os funcionários, em seu programa interno, chamando a atenção para a rede, antes da data em que ela entrou em produção. Desta forma, ficou claro para todos que esta não era simplesmente mais uma iniciativa isolada e, sim, um programa corporativo, um novo ambiente para colaboração.

Go Live

Finalmente, depois de longos meses, chegou a data do Go Live. A equipe toda estava de prontidão acompanhando, no início de setembro, a entrada em produção do "Conecte". E não poderia ter ocorrido de melhor forma, sem sustos ou solavancos, em menos de dois meses mais de 35 mil pessoas da companhia já participam ativamente da rede criando comunidades de trabalho, compartilhando arquivos e experiências.

Acompanhamento e Próximos Passos

Durante os próximos meses um acompanhamento criterioso será feito. Uma rodada de health check e mais uma de adoção já estão previstas. Além disso, outros sistemas serão integrados com o Conecte para aumentar ainda mais a colaboração interna.

Os 60 anos recém completados pela Petrobras foram um marco para a empresa, para a indústria nacional e para o Brasil. Esta empresa, que tanto orgulho dá para todos nós, se rejuvenesce e entra no clube das grandes empresa globais que utilizam uma rede de colaboração para incrementar a cooperação com o objetivo final de ser uma empresa mais ágil, transparente e com um maior comprometimento dos empregadose colaboradores.




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Kevin Cavanaugh on IBM Connect 2014, January 26-30, Orlando, FL

Preparando-se para participar do Connect 2014? Mais de 6 mil profissionais se reunirão no final de Janeiro, em Orlando, FL, para conhecer o que há de mais novo em termos de Colaboração. Veja o vídeo abaixo, de Kevin Cavanaugh, Vice-presidente de Engenharia em Smarter Workforce por que você precisa participar.

Visite o site do evento e registre-se hoje mesmo.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

IBM SmartCloud Connections Overview

Excelente apresentação mostrando as atualizações implementadas no IBM SmartCloud Connections, um conjunto de serviços de colaboração e de social networking totalmente baseados em nuvem. O IBM SmartCloud Connections oferece, entre outras coisas, armazenamento e compartilhamento de arquivos, mensagens instantâneas, edição online de documentos e gestão de atividades. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

IBM Connect 2014, o maior evento de Colaboração e Social está chegando!


O IBM Connect 2014 será realizado entre os dias 26 e 30 de Janeiro de 2014, em Orlando, Flórida. O objetivo do evento será compartilhar a experiência da IBM e de seus Clientes e Parceiros em Social Business, Colaboração e Mobilidade. Estes temas estão no topo da agenda da grande maioria das empresas e, quando combinados com Cultura Corporativa e Técnicas de Analítica, podem ter um impacto extremamente positivo e ajudar na identificação e na gestão da "inteligência coletiva" de uma empresa, seu grande patrimônio. Será uma oportunidade única para conhecer as novas tecnologias e metodologias relacionadas com Social Business e, ao mesmo tempo, conectar com outras empresas.

O evento terá várias "trilhas", abaixo descritas, cobrindo desde temas estratégicos até assuntos técnicos. Para inscrever-se, clique aqui.

IBM Connect 2014, Trilhas:

Track 1: Social Business Strategy and Innovations
The premise that technology drawn from the world of social media can optimize workforce collaboration productivity will be a central theme of the Social Business track at Connect 2014.
We live in a world in which communication takes place more quickly, more easily, and in more ways than ever before. Just in the last decade, for instance, social media has completely transformed human interaction on a global scale—from the more than one billion Facebook users to the hundreds of millions of Twitter followers to the incredibly rapid growth of services such as Tumblr, Pinterest, and YouTube.
Smart mobile devices, now used by a staggering 70%+ of the global population, have made accessing these and other services an effortless experience—anywhere we go. And driving the services at the back end is cloud computing—the most flexible, scalable, cost-effective, and resource-optimized computational architecture available today.
But how many organizations have learned the lessons of social media—or have, in other words, adopted the best of Web 2.0 by reimagining it and reinventing it for business purposes? How much natural collaboration, information sharing, tactical and strategic brainstorming, and overall productivity might be achieved—that isn't yet being achieved? Connect 2014 will ask and answer that very important question.
And beyond changing the way the workforce interacts, another very promising area is learning more about the workforce, in the context of business goals, to create a superior overall outcome.
In this track, you'll learn about emerging best practices—all the ways social business solutions can connect, inspire, and empower the workforce to communicate. You'll also learn about IBM's own solutions to accomplish exactly that—and how, every day, IBM and select IBM clients are already realizing the many business benefits they generate.

Track 2: Solutions for a Smarter Workforce
For many organizations, the question “How can we build the best long-term team to pursue our strategies” is getting more complex by the day—and the available solutions are few and far between.
In a perfect world, for instance, it'd be relatively simple to put the right people into the right jobs—or better still, the right career tracks within the organization. And making sure workers can easily share their unique knowledge bases, capabilities, and insights to best business effect would be a similarly trivial matter.
In the world we live in, unfortunately, these matters aren't quite so straightforward. Many employees, or potential employees, struggle to find the perfect job (or, too often, any job). They can't pair their skills with suitable job opportunities because, among other reasons, they aren't even clear about just what those skills are—or should be, to improve their hiring prospects. As a result, they wind up in jobs charitably described as "less than a perfect fit"—jobs where they aren't inspired, don't contribute what they might, and ultimately, don't contribute as much to the organization's mission as would ideally be the case.
What if it were possible to enhance this fundamental paradigm, by better understanding how people think, what they can do—and want to do—and how well that correlates to organizational goals, both now and going forward?
What if, instead of workers taking jobs based on immediate organizational openings, jobs could be far more effectively mapped to talent, ultimately yielding an enduring, continually optimized career track?
Answering questions like that, and demonstrating how those answers are available to any organization using solutions already available today, is what the Smarter Workforce (YouTube, 00:04:15) track at Connect 2014 will be all about. And for organizations that put in the time, the result will be not just a more inspired and productive workforce, but also superior products and services, enhanced customer relationships, and escalating market share—a case of going from one strength to the next via an irresistible wave of improvement.

Track 3: Solutions for Exceptional Customer Experiences
Of course, communication inside company boundaries, though critical, is only half the story. The other half involves external customers, clients, and business partners.
Every organization has, at a basic level, the same goal: meet and exceed customer expectations through superior goods and services. But accomplishing that goal faster and more effectively than market competitors means understanding customers at a deeper level than competitors do—and getting the best use of that insight, once you have it.
For marketing professionals, customer service professionals, and digital experience professionals, IBM offers industry-leading capabilities designed to do just that. Thanks to smart analytics as applied to rich streams of customer data (like social media), it's now possible to make service—even self-service—more personal and more compelling to the customer than ever before.
Similarly, it's much easier to make the experience customers get—in interacting with company staff, using customer services, and using all forms of customer-facing content—a more consistent one.
No matter how customers engage with the organization, IBM offers solutions that can help optimize that engagement—across all channels of communication, platforms, and interfaces. And by attending sessions from this track, you can find out how those solutions can create real value at your organization both now and every year going forward.

Tracks 4-10: Lotusphere Technical Program
The technically rich content in these tracks will explore the full scope of everything IBM offers to make the idea of “energizing life's work” an up-and-running reality. That means, among other core technologies:

terça-feira, 5 de novembro de 2013

IBM Internal Crowdfunding, explorando novas fronteiras de colaboração e inovação


Que tal permitir que funcionários de sua empresa possam financiar projetos sugeridos por colegas de trabalho? Que tal suportar estes projetos, incentivando a inovação e maior colaboração interna? Ao mesmo tempo em que sites de Crowdfunding proliferam na Internet, nenhuma experiência havia sido feita usando como base a Intranet de uma empresa, ou seu público interno. A IBM Research resolveu explorar esta nova fronteira e obteve resultados muito interessantes.

Como funciona um site típico de Crowdfunding?

Um site de Crowdfunding tem como componente principal uma "Proposta" que, tipicamente, deve conter, pelo menos:

  1. Um detalhamento do projeto para o qual se deseja algum tipo de suporte,
  2. A ajuda necessária, que pode ser financeira, técnica, comercial ou de qualquer outra forma,
  3. Em quanto tempo é necessário obter 
  4. Elementos que convençam potenciais investidores a aplicar no projeto, como experiência do requerente, parceiros envolvidos no projeto, estudos de mercado, etc,
  5. Quais serão os benefícios para os investidores, caso o projeto tenha sucesso. 
Na maior parte dos casos a ajuda solicitada é financeira e o requerente especifica a quantia necessária. Se, durante o período em que a chamada estiver aberta, a quantia for alcançada, ela é direcionada para o requerente que passa a ter os fundos necessários para desenvolver o projeto. Caso o mesmo atinja os resultados esperados, os benefícios são, então, revertidos para os investidores.

Existem inúmeros sites dedicados a Crowdfunding. Dentre os mais famosos estão o Kickstarter, o Indiegogo e o RocketHub. Cada um deles tem regras próprias para a submissão de projetos, bem como cobram algum tipo de participação que, normalmente, gira em torno de um determinado percentual das doações realizadas.


Os sites de Crowdfunding tem sido grandes incentivadores de inovação, uma vez que viabilizam projetos que, em condições normais, poderiam nunca sair do papel. Apesar de recentes, vem movimentando milhões de dólares a cada ano. O Kickstarter, por exemplo, já levantou mais de US$ 200 milhões para financiar mais de 61 mil projetos.

Intranet Crowdfunding 

As iniciativas de Crowdfunding são normalmente realizadas no mundo livre da Internet e não estão associadas a nenhuma empresa em especial. Os requerentes e os investidores, na maioria das ocasiões, nem mesmo se conhecem e tem contato mínimo durante o processo de levantamento dos fundos e de desenvolvimento do projeto.

Um grupo de pesquisadores da IBM decidiu investigar de que forma uma iniciativa deste tipo poderia ser utilizada do lado de dentro do firewall de uma empresa. O projeto, batizado de "1x5" foi realizado durante um período de 35 dias. Para isso foi desenvolvida, dentro da Intranet da IBM, uma aplicação onde projetos poderiam ser apresentados e investimentos realizados. Exatamente nos mesmos moldes que os sites tradicionais de Crowdfunding. O desafio era grande pois não existem muitos registros desta modalidade de levantamento de fundos para projetos em uma Intranet.

Um dos vice presidentes da IBM Research concordou em oferecer US$ 100,00 para cada um dos 511 funcionários da sua organização. Ou seja, o investimento seria totalmente financiado pela IBM, principal beneficiária dos projetos vencedores. Cada um poderia investir os cem dólares da forma que quisesse. Só havia uma restrição, não era permitido investir no seu próprio projeto. Da mesma forma que nos sites tradicionais, os requerentes poderiam oferecer benefícios para os investidores, como uso prioritário da solução, acesso direto ao desenvolvimento, etc.

Durante os 35 dias, 311 funcionários participaram ativamente. Foram propostos 34 projetos com um investimento necessário total de US$ 101,600. Destes, dezenove projetos receberam os investimentos necessários. Interessante notar que o índice de propostas que recebeu os fundos necessários correspondem a 56% do total de projetos, número maior do que os 43,89% do Kickstarter. Os participantes concordaram em empenhar US$ 22,500 nos 34 projetos.

No entanto, uma regra comum a qualquer site de Crowdfunding diz que os recursos somente são transferidos para o requerente caso o projeto alcance pelo menos os 100% solicitados. Desta forma, apenas 19 projetos atingiram este requisito e receberam US$ 15,800.

Algumas conclusões do projeto:

  1. A experiência mostrou que houve participação ativa dos funcionários, não apenas do departamento de pesquisa, mas também de outras áreas
  2. Funcionários apresentaram projetos em diversas áreas como equipamentos e ferramentas para desenvolvimento de software
  3. A participação foi mais alta do que em algumas outras formas de Social Media e bem distribuida entre diferentes níveis da hierarquia da empresa
  4. Um dos motivos do sucesso da iniciativa foi abrir para os funcionários um novo canal para suporte a projetos, por fora da organização financeira tradicional
  5. Foi um excelente estímulo a inovação, ao permitir que funcionários pudessem buscar suporte para novos projetos.
Definitivamente esta é uma área que necessita de muito estudo e pesquisa. Os resultados do Crowdfunding na Internet são promissores. Dentro de uma empresa, é uma grande e nova fronteira para ser desbravada. Os benefícios para ambas as partes começam a aparecer e ficar mais claros.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Projeto Conecte, da Petrobras, é assunto da Coluna Gestão de Pessoas, do Jornal O Globo

O "Conecte", da Petrobras, é um ambicioso projeto de Rede Social Corporativa. Totalmente desenvolvido com tecnologia IBM Connections, representa a integração de diversas áreas da empresa como Comunicações, RH, Tecnologia e outras mais. Abaixo, matéria publicada neste último domingo, 3 de novembro. 


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ginni Rometty, CEO da IBM, em entrevista para a Fortune, sobre Social, Watson e Pesquisa

Ginni Rometty, CEO da IBM, é definitivamente uma pessoa inspiradora. Em recente entrevista para a Fortune, ela aborda os mais variados temas e compartilha uma visão de futuro bastante ambiciosa. Em uma conversa de vinte minutos ela fala sobre Social, Watson e Pesquisa. Alguns dos pontos mencionados:
  1. Nunca defina sua empresa com base em um produto. Em um mundo cada vez mais globalizado e com mudanças constantes, produtos tornam-se obsoletos da noite para o dia. Além disso, a empresa ainda pode se desconectar das principais tendências do mercado. Isso vale tanto para novos produtos como para novos modelos de negócio.
  2. Pense em Inovação 24 horas por dia. Nosso pensamento tem como característica principal ser linear. Ou seja, esperamos pelo iPad 4, depois pelo 5, pelo 6 e por aí vai. A inovação quebra este circulo. Mas inovar exige esforço, demanda pensar "fora da caixa". Ela faz um comentário interessante sobre Pesquisa & Desenvolvimento. Na maioria das empresas P&D é tratado como uma coisa única. Em sua visão, são coisas distintas e, mais importante, assim devem ser tratadas. "Pesquisa" está relacionada com inovação, com novas tecnologias, produtos e serviços. "Desenvolvimento" tem a ver com evolução, novas versões, melhorias.
  3. Ela menciona a necessidade de acompanhar o mundo externo, sempre olhando para fora da empresa e como que frequentando "5 avenidas":

    1. Pesquisa e Desenvolvimento - valendo a observação acima.
    2. Universidades - Um novo mundo surge a cada dia em instituições em todo o mundo.
    3. Clientes - Contaco constante com seus clientes, discussões sobre melhorias, novos produtos e serviços
    4. Venture Capital - Trata-se de uma rede vibrante, repleta de inovação.
    5. Social - Com foco no mundo corporativo. Na IBM fazemos HackDays, Jams e outras iniciativas sociais que geram novas idéias que, no final do dia, transformam-se em benefício para a empresa, para os clientes e para a sociedade.
  4. Seja Curioso - É preciso incentivar a curiosidade nos colaboradores da empresa. É esta característica que colabora de forma direta para a inovação. Sempre precisamos nos perguntar, com relação a empresa, o que deve perdurar e o que deve mudar. É o grande desafio de pensar no longo prazo e no curto prazo.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fórum Internacional da Rede Global de BoP, São Paulo

Na próxima semana será realizado, em São Paulo, o primeiro Fórum Internacional da Rede Global de BoP (Base of the Pyramid). A IBM Brasil estará presente e Rodrigo Kede, presidente, dará as boas vindas aos presentes fazendo uma introdução à importância da iniciativa. Em seguida, junto com João Paulo Ferreira, Vice-presidente comercial da Natura, eu participarei de uma discussão sobre as perspectivas dos parceiros da Rede Global de BoP. 

Consciência ecológica, comprometimento dos líderes (tanto políticos como corporativos) e responsabilidade social são atributos comumente identificados com estratégias de "sustentabilidade". No entanto, apesar de vários esforços, as desigualdades sociais e a degradação do meio-ambiente vem aumentando de forma dramática em todo o planeta. O evento será realizado pela Enterprise for Sustainable World (ESW) e a Global Social Impact (GSI), em colaboração com laboratórios de BoP (Base of the Pyramid) e com o apoio do setor privado e parcerias com ONGs.

A idéia do fórum é de ser uma sequência do Cornell Global Forum on Ustainable Enterprise, que foi realiado em Nova Iorque em 2009. Desta vez, o foco principal será em buscar opções para ampliar as fronteiras de negócios na base da pirâmide e desenvolver novas redes e parcerias para futuras iniciativas. Durante o evento, as empresas participantes apresentarão casos concretos de sucesso sendo implementados por empreendedores ou corporações globais.

Mais informações, como a relação de palestrantes e a agenda estão detalhadas no site do evento.


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

29a. Inforuso Sucesu 2013 - Painel "Futuro do Social Business no Mundo"


Na próxima terça-feira, 29 de outubro, acontece em Belo Horizonte a 29a. edição do Inforuso. Organizado pela SUCESU, o programa abordará três temas centrais: o programa MGTI, Novas Tecnologias e o futuro do Social Business. Trata-se do maior e mais importante evento da área de TIC de Minas Gerais e contará com a presença de executivos do setor, políticos e palestrantes das maiores empresas de tecnologia, dentre as quais, a IBM.

Terei a honra e o prazer de participar de uma painel sobre o futuro do Social Business no mundo, junto com executivos da Twitter, Microsoft e do Gartner.. Durante o debate, discutiremos quais são as principais tendências, os obstáculos e como empresas dos mais variados setores vem obtendo sucesso em projetos nesta área.

Mais informações, no site do evento.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Dia das Crianças, fotos antigas e gamification


Desde o final da semana passada vem chamando a atenção o fato de membros do Facebook mudarem suas fotos de perfil para uma foto da infância. O motivo, é claro, é a proximidade do Dia das Crianças no Brasil. O interessante, no entano, é que este movimento começou naturalmente, sem uma liderança explícita. Também não faz parte de nenhuma campanha de marketing. Simplesmente aconteceu, e viralizou. O ponto aqui é que este simples movimento gerou novas "curtidas", comentários e compartilhamentos. No final do dia, mais usuários estão ativos e participando de outras discussões na rede. Este comportamento característico das redes sociais pode ser usado para explicar o que é gamification.

Teoria de Jogos

Gamification nada mais é do que a aplicação de conceitos e tecnologias de jogos, nas redes sociais (corporativas ou abertas). O exemplo mais claro é o Foursquare, onde usuários são premiados com "títulos" de acordo com o que conquistam. Ou seja, se você vai muito a um determinado restaurante, pode virar o "prefeito" dele. E por aí vai.

No fundo, gamification tem a ver com o conceito de Behavior Roadmap, algo que é estudado pela sociologia faz muito tempo. A idéia é simples e consiste em definir um conjunto de ações que devem ser cumpridas por uma pessoa para que um objetivo seja atingido. Uma vez que temos um objetivo claro, definimos um roadmap de ações. Para que uma pessoa siga o plano de ações, são oferecidas recompensas a cada passo cumprido. Esta é a idéia do jogo.

Jogos nas empresas

No mundo corporativo este conceito vem ganhando força uma vez que é uma forma lúdica de incentivar profissionais a atingir objetivos, relacionados com a estratégia da empresa. O desenvolvimento destes roadmaps é algo que deve ser feito em conjunto pela unidade interessada, que vai determinar os objetivos a serem alcançados e em que prazo, e pela área de Recursos Humanos, já que tem a ver com carreira, incentivos e remuneração. O resultado final é um plano de trabalho que será implementado e acompanhado rigorosamente para garantir que os objetivos traçados estão sendo alcançados.

Um exemplo bem comum é o uso deste tipo de metodologia para acelerar o onboarding de um novo profissional, que é tempo que um novo contratado demora desde seu primeiro dia até começar a gerar valor para a empresa. Para isso, define-se cada passo que deve ser cumprido, como obtenção de um crachá, de um notebook, de um ramal telefônico, preenchimento de seu perfil na rede social da empresa, escolha de uma fotografia pessoal para aparecer em seu perfil e por aí vai.

Outro exemplo é quando queremos fazer com que o time de vendas alcance seus objetivos. Para isso, as metas são traduzidas em objetivos intermediários e devidamente registrados. A partir deste momento, os vendedores podem seguir os direcionamentos e conquistar resompensas que podem variar de um simples badge virtual até um jantar com a família ou algum prêmio em dinheiro.

Gamification ajuda em uma das fases mais complexas de um projeto de Social Business, a adoção. Para ficar mais clara sua importância, vou usar um exemplo que sempre dou em minhas palestras. Quando trabalhamos com um projeto de uma solução de ERP, normalmente, sua implementação é Top-Down. Ou seja, se sua função passou a ser realizada com o suporte do novo sistema, você precisa utilizá-lo. Simplesmente não existe a opção de continuar a fazer o que você fazia, da mesma forma. Já em um projeto de Social Business, com grande cunho colaborativo, não é possível obrigar pessoas a colaborar. Não dá para chegar para seus funcionários e dizer "a partir de hoje todos tem que colaborar três vezes por dia". Simples assim.

Fornecedores

Algumas empresas de desenvolvimento de software oferece soluções bastante interessantes para implementar um mecanismo de Gamification. Se você está usando o IBM Connections para sua Rede Social Corporativa, pode contar com a Bunchball ou com a BadgeVille, por exemplo.

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Bom, voltando ao início do post, já coloquei no Facebook minha foto preferida da infância. Em pouco tempo recebi algumas dezenas de curtidas e muitos comentários. Divertido, como deve ser, e gerando tráfego, objetivo principal.

Ainda bem que não se comemora Halloween no Brasil... imagina as fotos que iriam aparecer!!!

domingo, 6 de outubro de 2013

Na incubadora - os primeiros passos de uma Rede Social Corporativa


Estou participando, neste momento, de três projetos de Redes Sociais Corporativas (RSC), de empresas de indústrias distintas (Oil & Gas, Governo e Utilities) e com número de usuários diferentes. Além disso, dois já estão em produção e um ainda em fase de planejamento. Em comum, todos estão apenas no início de uma longa jornada. Como gosto de dizer, todos os três estão na "incubadora" e demandam atenção e cuidados especiais até que possam "caminhar sozinhos". É uma fase crítica de um grande projeto que não está apenas limitado a tecnologia, mas a gestão de mudança e governança. Alguns pontos são comuns a todo projeto de Social Business, independente de indústria e do número de usuários. Quais são eles? Preparei uma pequena relação de alguns tópicos a serem cuidadosamente tratados neste período. Vamos a eles.

Tecnologia

Finalmente chegou o grande dia. Depois de meses de cuidadoso planejamento, o projeto ganha vida. O Go Live de uma RSC é sempre aguardado com muita ansiedade. Será um sucesso? Vai viralizar? Todo o planejamento de infraestrutura foi feito para suportar momentos de pico e o lançamento costuma ser um deles. Um grande número de usuários acessa a rede nos primeiros dias já colocando à prova todo o dimensionamento feito.

Desnecessário dizer que a escolha da tecnologia é um dos passos mais importantes. Ela tem que integrar com sua arquitetura de sistemas, tem que suportar seus padrões de segurança e tem que estar preparada para escalar, quando necessário.

Nos primeiros meses é fundamental monitorar a carga na infraestrutura para validar os estudos feitos durante o projeto. É neste momento em que veremos se os servidores foram dimensionados corretamente e se a rede está preparada para performar de acordo com os padrões estipulados no projeto.

O exemplo da liderança executiva

Uma mensagem enviada para toda a empresa, pelos principais executivos da empresa, ressaltando a importancia do projeto faz grande diferença. É importante que o conteúdo da mensagem seja claro, informando o que é o projeto, quais são seus objetivos e o que é esperado de cada um em termos de comportamento e contribuição.

A mensagem pode ser um simples panfleto, uma circular, um email ou um vídeo. O importante aqui é deixar claro que a liderança da empresa entende e suporta o projeto como sendo algo corporativo. Isso é feito regularmente na IBM, para educar e incentivar o uso da plataforma de colaboração.

O "exemplo" que vem de fora

A grande maioria dos profissionais, hoje, no Brasil, tem conta em pelo menos uma Rede Social aberta como no Facebook. E isto é, ao mesmo tempo, um facilitador e um complicador para o projeto. 

Ajuda, no sentido de que o conceito de uma rede social é mais facilmente compreendido pelos funcionários e contribui para um entendimento mais claro sobre o projeto e seus objetivos. Também faz com que não seja necessário um grande investimento em treinamento. Ele é necessário, sim, mas pode se dedicar a abordar pontos mais avançados.

Ao mesmo tempo, atrapalha, pois o profissional acaba trazendo para a RSC um comportamento que não é exatamente o esperado e desejado. Junto com o conhecimento, alguns vícios também vem "no pacote". No Facebook, por exemplo, ele compartilha fotografias de eventos sociais, de restaurantes e até piadas. Em uma RSC o comportamento desejado está mais associado com Colaboração. Para isso, é preciso entender que estamos trabalhando com conhecimento coletivo com foco no business da empresa. Não estou dizendo que uma RSC não possa ser utilizada para compartilhar experiências pessoais. Este tipo de postagem pode até mesmo facilitar a adesão dos colaboradores. O que não pode é ser o foco principal.

Além disso, não são muitos aqueles que mantém blogs ou wikis, duas importantes ferramentas de colaboração. O pleno entendimento de como usá-los precisa ser ensinado. Muito provavelmente o time do projeto entende seu uso e valor, mas será que a grande maioria dos funcionários sabe o que é e para que serve um Wiki? O exemplo de uso do Facebook não ajuda em nada aqui e um cuidado especial deve ser dado para ensinar o que são estas ferramentas e como devem ser utilizadas.

O projeto é da empresa

Já vimos aqui em outros posts que o projeto de uma RSC é da empresa como um todo e não somente da área de Tecnologia (ou de qualquer outra área). Cada área tem seu papel e deve desempenhá-lo adequadamente para garantir que o projeto seja um sucesso. Cabe a unidade demandante "dar alma" ao projeto, ligando-o aos objetivos de negócio da empresa. É aí que nascem as primeiras "iniciativas de valor", que permeiam a empresa e que, no final do dia, vão fazer com que os usuários usem a rede. 

Cabe a área de Tecnologia "dar cara" ao projeto, implementando-o de acordo com altos parâmetros de qualidade e devidamente em linha com a arquitetura de sistemas da empresa. Este é um projeto complexo, que envolve desde integração com outros sistemas até gestão de mudança. Por isso, deve ser liderado por uma equipe composta por profissionais experientes e com visão estratégica. 

Adoção

Em hipótese alguma o projeto deve ser tratado como algo simples e nunca deve-se supor que, por ser uma RSC, vai "viralizar" e ser facilmente adotado por todos. As motivações de uma rede social aberta e de uma RSC são distintas e técnicas de adoção devem ser implementadas para que todos entendam o real valor da rede.

Cabe ao time do projeto prepar um plano de adoção, composto por ações de comunicação, por exemplo, para divulgar a RSC entre os profissionais. Eventos especiais também podem ser programados, como no caso da empresa de Oil & Gas, que recentemente fez aniversário, e no Natal. Que tal usar a rede para compartilhar o orgulho de fazer parte da empresa e para comemorar datas especiais? 

Todas estas ações tem um grande impacto no engajamento dos funcionários e ajuda a fortalecer a cultura ao criar um ambiente de trabalho mais inclusivo, aberto e transparente. No fim do dia, contribui para criar uma reputação extremamente positiva para a empresa e seus funcionários.

A jornada é longa e, nos três projetos, certamente enfrentaremos surpresas boas e ruins. A liderança executiva e a transparência nos objetivos do projeto seguramente contribuirão para seu sucesso.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

IBM e Boston Children's Hospital anunciam nova plataforma social

A IBM e o Boston Children's Hospital anunciaram, na semana passada, a primeira solução médica global totalmente baseada em nuvem com o objetivo de suportar pediatras em qualquer lugar do planeta. A plataforma, baseada no IBM Connections, pode transformar definitivamente a forma como a pediatria é educada e praticada em todo o mundo e tem como objetivo melhorar o compartilhamento de informações médicas e o tratamento de crianças, sem importar onde estejam. A plataforma, batizada de OPENPediatrics, permite que médicos e enfermeiras tenham rápido acesso informações que podem salvar a vida de crianças. O ambiente já é utilizado por médicos em 78 paises e recebe novas adesões a cada dia.

OPENPediatrics é uma solução completamente baseada em nuvem. Ela foi desenvolvida pelo laboratório da IBM em Cambridge, Mass., e permite o treinamento de profissionais da área da saúde de forma interativa e, mais importante, o compartilhamento de informações que tem o poder de salvar vidas. A solução oferece:
  1. Uma rede social, que conecta pediatras em todo o mundo e que permite o compartilhamento de idéias e melhores práticas
  2. Literatura e curriculos online, que permite a localização rápida de especialistas em diversas áreas do conhecimento.
  3. Treinamentos gravados em vídeos
  4. Experiências interativas que permitem a simulação de situações e o treinamento de profissionais em ambientes virtuais.
A solução foi desenvolvida com o objetivo de ser utilizada tanto online quanto offline, permitindo que médicos levem consigo informações, mesmo que não estejam conectados diretamente ao hospital.


É a IBM, em parceria com o Boston Children's Hospital, oferecendo uma solução inovadora que tem o poder de mudar o mundo e salvar vidas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"The more I dig into his secrets, the deeper he'll bury them..." - Pais e filhos nas redes sociais


"The more I dig into his secrets, the deeper he'll bury them...". Esta frase poderia ter sido dita por qualquer mãe brasileira preocupada com a vida de seu filho e reflete uma das principais questões feitas por pais diariamente. Afinal, pais devem ou não fazer parte das redes sociais de seus filhos? Devem ou não espionar seus filhos navegando por suas contas em redes sociais? A frase partiu de uma mãe preocupada com seu filho, ambos chineses, moradores de Beijing e faz parte de uma matéria publicada no jornal "China Daily" tratando sobre a mesma preocupação que temos no nosso dia-a-dia.

Como vimos nos últimos posts (Redes Sociais na China, Parte 1 e Redes Sociais na China, Parte 2), a vida nas redes sociais na China é intensa, com centenas de milhões de pessoas compartilhando momentos, fotos e pensamentos, junto com angústias, preocupações e devaneios. 

No entanto, na China, a educação é ainda muito conservadora e os mais jovens são orientados, desde cedo, a acatar a ascendência dos pais sobre os filhos e a ficar calados na presença dos parentes mais velhos. Além disso, a grande maioria das famílias tem apenas um filho e os pais dedicam enorme esforço para a educação dos mesmos. A separação, quando os filhos vão estudar em outras cidades ou trabalhar fora, é dura e as redes sociais são um elo cada vez mais explorado. E, neste cenário, o choque entre as gerações mais novas e seus pais é simplesmente inevitável. 

Os Milleliums Chineses

A nova geração de milleniums chineses, por exemplo, é ávida usuária do WeChat, (já são mais de 300 milhões de usuários deste aplicativo) e compartilha sua vida pessoal com seus amigos abertamente. Mais e mais pais tem encontrado, nas redes sociais, a forma de estar mais próximos de seus filhos. No entanto, muitos não se sentem confortáveis ao saber que seus pais espionam suas vidas e acabam mudando seu comportamento. "Now I just don't post things she doesn't want to see or things I don't want her to see", disse um dos jovens entrevistados. 

Especialistas afirmam que a qualidade do relacionamento online entre pais e filhos reflete o mundo real. Ou seja, quanto mais aberta é a relação no dia-a-dia, melhor serão as interações nas redes sociais. Quando praticamente não existe diálogo entre pais e filhos sobre preocupações e desafios da vida, menos provável que no mundo online eles sejam realmente "amigos". "Alguns pais acreditam que o simples fato de serem pais lhes dá o direito de espionar seus filhos online", disse um psicologo da Beijing United Hospital and Clinics... "Por que não desenvolver a confiança no relacionamento com os filhos desde o início?".

Os jovens chineses tem adotado várias técnicas para sair da "saia justa" de recusar um convite de amizade vindo de seus pais. Uma das mais comuns é criar um perfil somente para a família e compartilhar assuntos triviais, que não criam conflitos. 


O que os especialistas dizem a respeito do relacionamento entre pais e filhos online? Vejam alguns comentários:

  1. Mantenha limites - Esteja presente mas não seja exageradamente intrusivo. Existem limites para os comentários e para a publicação de fotos - Sarah Coine, professora associada, Brigham Young University
  2. Use com moderação - As redes sociais são uma boa forma de manter contato, mas lembre-se das outras formas de interação presenciais - Zhang Zhongshan, professor senior, Songjiang Teacher's Training College
  3. Respeite o espaço de seus filhos - O melhor presente que podemos dar a nossos filhos é a capacidade de pensamento crítico e e de fazer julgamentos por conta própria. Não vamos ensinar isto mantendo-os sob controle o tempo todo. Deixe-os experimentar e entender as implicações de cada movimento - Pamela Brown, diretora, Media Psycnology Resarch Center
  4. Não espione mensagens privadas - Deixe que eles tenham seus espaços e os respeite - Rob Blinn, psicologista clínico, Beijing United Hospital and Clinics
  5. Demonstre amor e carinho ao mesmo tempo em que define as regras - Participe da vida de seus filhos, mas deixe espaço para que eles descubram seus próprios caminhos - Sarita Yardi, professora assistente, School of Information at University of Michigan
Definitivamente, a relação dos pais com seus filhos no mundo das redes sociais está longe de ser uma questão fácil de ser respondida. É uma preocupação universal, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e, da mesma forma, na China. 

Foi-se o tempo em que se poderia pensar na existência de uma Cïdade Proibida. Na Internet, e na vida real, cada vez mais estes muros vem caindo e se abrindo. Cabe a cada família construir sua relação, tanto no mundo real quanto no mundo online, com base no respeito e na confiança.

sábado, 21 de setembro de 2013

A Viagem Social


Nas últimas quatro semanas vivi uma experiência realmente única, tanto profissional como pessoal. Participei do IBM Corporate Sercices Corp, uma designação internacional da IBM, na cidade de Yin Chuan, no interior da China. Foram semanas extremamente ricas, durante as quais convivi com profissionais da IBM de 7 países diferentes, com um cliente Chines buscando por recomendações para crescer nos mercados doméstico e internacional e compartilhando de uma cultura milenar, de uma história fantástica. Além de tudo isso, experimentei a força das redes sociais, tanto as que estamos acostumados a utilizar como as que são usadas na China, já assunto de outros posts. Desta vez, compartilho alguns pensamentos sobre o poder das redes sociais e sua influência em nossa vida, como em uma viagem como essa, longe da família e de amigos por mais de 30 dias. Meu foco principal será no que vou chamar de "três dimensões": distância, companhia e memórias.

Distância

Mais de duas décadas se passaram desde a última vez em que estive longe da minha família e dos amigos por tanto tempo. Estavamos no meio da década de 80 quando trabalhei na Siemens em Munique por três longos meses. Lembrando daquele longínquo inverno alemão, me recordo que tinha a nítida impressão de que estava muito longe de casa, literalmente em outro país, em outro continente. A distância se traduzia em duas semanas, que era o tempo necessário para um cartão postal chegar no Brasil. Quando o destinatário as lia, já não eram mais frescas, nem eram mais notícias, apenas registros de algo que havia acontecido há duas semanas. Exatamente por isso, a forma como as cartas eram escritas era diferente. Não diziamos "acabei de chegar da mesquita da cidade" ou "vejam só que dia lindo está fazendo em Munique"... isso não faria muito sentido para os destinatários.

Na China, compartilhava momentos instantaneamente utilizando o Instagram e, quando chegava ao hotel à noite, uma das primeiras coisas que fazia era atualizar o Facebook. A distância havia se reduzido de duas semanas para apenas alguns minutos ou, no pior dos casos, algumas horas. Os principais fatos do dia, fotografias, momentos, eram compartilhados quase que em tempo real. Era como se todos estivessemos viajando juntos. Era como se o estado de Ninxia, próximo a Mongólia Interior, ao sul da Mongólia, fosse a alguns kilômetros do Rio de Janeiro e não tão distante como parecia no jogo de War.

Toda esta tecnologia, transparente para todos, fez com que Yin Chuan se parecesse com um bairro do Rio de Janeiro.

Companhia

Na alemanha, apesar da companhia dos amigos que fiz, vivia sozinho. Não havia como me comunicar facilmente nem com eles nem com minha família e amigos no Brasil pois os telefones celulares ainda eram sonhos de laboratório ou assuntos para filmes de ficção científica. Usava muito o telefone público, que custava 5 marcos alemães por minuto e me obrigava a carregar muitas moedas cada vez que desejava fazer uma ligação de 5 ou 10 minutos. Era muito ruim chegar ao quarto, a noite, pois não havia muito o que fazer. Para diminuir a solidão, escrevia cartas e cartões postais, que demorariam muito para chegar ao Brasil, ou lia livros que havia levado comigo

Em Yin Chuan, a impressão que tive é que todos estavam muito próximos e isso ajudou muito para que o tempo passasse tão rapidamente. Conversava com amigos e com a família pelo menos duas ou três vezes ao dia e os sentia próximos, muito próximos. Para mim, era como se estivessem compartilhando de tudo o que eu vivia, tal a facilidade com que nos comunicavamos. Compartilhava pelo Facebook momentos viviidos durante o dia e recebia cada comentário com tanta alegria que parecia que estava conversando com alguem. Eu tinha companhia mesmo quando estava em meu quarto, sozinho. 

Além disso, tecnologias de comunicação baseadas em IP, como o Skype, me permitiam falar a qualquer hora, com qualquer pessoa, com vídeo, a custo zero.

As redes sociais tem o poder de reduzir distâncias e de aproximar pessoas. Algo inimaginável há apenas 5 anos.

Memórias

AInda guardo com carinho cartas, cartões postais, bilhetes e anotações daquela viagem a alemanha em 1986. São papeis, hoje amarelados, onde experiências pessoais e profissionais eram anotadas com todo cuidado. Dizem que "recordar é viver" e, cada vez que as vejo, lembro muito daqueles dias, dos momentos vividos longe de casa. Esta é uma grande verdade, realmente "recordar é viver"..

Fico imaginando como me recordarei desta viagem daquia a vinte anos. Será que o Facebook ainda vai existir? Veremos "páginas online amareladas"? Onde estarão todos estes momentos que foram compartilhados com tanto carinho? Em fotos digitais? Hoje não consigo ler um disquete de 5 1/4 polegadas que foi gravado há 15 anos. Será que teremos acesso a todas estas memórias daqui há 10 ou 15 anos?

Difícil dizer, muito complicado fazer previsões, "principalmente sobre o futuro", mas algo é certo. Nunca mais chegaremos em casa e ouviremos uma pergunta como essa: 

"Como foi a viagem, pai? Conta tudo!"

Como assim, você não viu o que eu coloquei no Facebook?

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Redes Sociais na China, Parte 2: Baidu, Weibo e Taobao

Em meu último dia na China, decidi almoçar em um restaurante em um hutong, em Beijing. Estas áreas urbanas tem quase mil anos e inicialmente tinham como finalidade ser a residencia de habitantes da cidade. Atualmente, no entanto, o comércio é amplamente explorado para atender as hordas de turistas que visitam estas estreitas ruas diariamente. Esta era a segunda vez que eu visitava um hutong e, para minha surpresa, a região estava quase deserta, não fosse a presença de alguns idosos que se dedicavam a jogar xiangqi, o xadrez chinês e a fumar seus cigarros. 

Lá estava eu, tranquilamente almoçando, quando chega um entregador de pacotes. O garçom abriu cuidadosamente uma caixa na mesa ao meu lado. Era uma caixa normal, de papelão, como as que estamos acostumados a receber quando compramos online. Lá dentro, depois de remover alguns kilometros de plástico bolha, três livros chineses. Detalhe, o entregador usava um camisa roxa onde se lia claramente, "Amazon.cn". Dezenas de milhões de chineses utilizam a Internet diariamente para comprar absolutamente de tudo um pouco, desde livros até equipamentos eletrônicos, remédios, produtos alimentícios e tudo mais que se possa imaginar. E como comprar online na China?

Taobao

Taobao é a plataforma para compras online mais popular no país. Fundada em 2003 pelo grupo Alibaba, com foco em C2C (Consumer to Consumer) em dois anos já era a principal plataforma de compra e venda online no país. Números atuais (não oficiais) apontam para mais de 500 milhões de usuários registrados e mais de um bilhão de produtos disponíveis. É comparável em funcionalidade a Amazon.com e ao Mercado Livre. O Taobao funciona como um Marketplace onde qualquer um pode colocar produtos a venda, tanto novos como usados, e os vendedores podem ser avaliados pelos compradores, algo muito valorizado pelos usuários do site. 

Com o Taobao, se você tem um pequeno comércio, pode abrir a sua loja online e alcançar centenas de milhões de potenciais compradores instantaneamente. A empresa também incorporou uma ferramenta de chat para permitir a comunicação entre vendedores e compradores onde é possível esclarecer dúvidas e adicionar detalhes sobre a compra. No Taobao também se pode vender diretamente ou via leilões, mas pelo que entendi não são muito populares por aqui.

TMall

Poucos anos depois, em 2008, a empresa fundou o Talbao Mall, agora com o objetivo de oferecer uma plataforma B2C (Business to consumer). Da mesma forma que em outros países, muitas vezes é mais fácil encontrar produtos online do que em lojas físicas. Durante minha estada quis comprar alguns ítens online, como a camisa de um clube de futebol da China. Visitei o site do clube, muito bem feito, diga-se de passagem, e, quando você entra na área de compras online é direcionado para a página do clube no TMall, diretamente, sem dificuldade alguma. Já no TMall, você pode obter informações adicionais sobre o produto desejado e concluir a transação. No caso da camisa do clube, vai ficar para a próxima pois o produto estava sold-out (o clube é o atual campeão chines e a procura deve estar em alta). Aproveitei para comprar outros ítens, confesso que mais para testar o processo, e me surpreendi positivamente com uma entrega em apenas dois dias.


Alibaba x Tencent

Segundo estudos da McKinsey, o comércio eletrônico na China vai movimentar aproximadamente US$ 395 bilhões em 2015. O Grupo Alibaba esta pronto para fazer seu IPO e as estimativas apontam para um valor inicial de cerca de US$ 105 bilhões.

Ma engana-se quem pensa que este enorme mercado online chines goza do equilíbrio e da paz típicas dos mosteiros tibetanos. Ele vem atraindo fortes players e causando, nos bastidores, uma enorme guerra entre dois dos principais grupos online do país, o Alibaba (comércio eletrônico)  e a Tencent (redes sociais, comunicação e portal online). Como vimos no post anterior, a Tencent é a fundadora do QQ e do WeChat e é extremamente poderosa nas redes sociais. Com mais de 300 milhões de usuários no WeChat, a Tencent vem tentando obter participação nas transações online, terreno dominado pelo Alibaba. E a briga entre os dois é pesada. No início do mês passado o grupo Alibabá proibiu seus usuários de efetuar pagamentos utilizando a recem anunciada plataforma de pagamentos via WeChat. A justificativa foi que alguns usuários do Taobao estavam finalizando suas transações pelo WeChat para evitar o pagamento da comissão devida ao grupo. A briga promete continuar, na medida que os dois grupos vem tentando ganhar mais espaço nas transações financeiras na China.

Um pouco mais sobre as Redes Sociais

Além redes apresentadas no último post, como o RenRen, o QQ e o WeChat, e das plataformas de comércio eletrônico, na China ainda temos os equivalentes ao Google e ao Twitter. 

Baidu

O Baidu é o correspondente local do Google. Tem uma interface similar e funciona da mesma forma. Não sei dizer se os algorítmos de pesquisa são equivalentes, mas pelo que percebi funciona da mesma forma e oferece as mesmas funcionalidades de busca avançada. É fácil de usar e bem intuitivo para quem já usa o Google.
Weibo

O Weibo é o twitter local e, da mesma forma que seu similar ocidental, permite o compartilhamento de informações com até 140 caracteres. 


Concluindo

As Redes Sociais na China são uma potencia e são frequentadas diariamente por centenas de milhões de chineses que as usam para simplesmente tudo. Atualmente, o WeChat é o grande destaque e vem crescendo muito. A disputa pela liderança é forte pois o tamanho do mercado é enorme. Vamos acompanhar os próximos capítulos.a