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sexta-feira, 11 de abril de 2014
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Enviando Cartões Postais na época das Redes Sociais
Agência do China Post em Yin Chuan |
Em janeiro
de 1986 passei um período de 3 meses na Alemanha, trabalhando na Siemens, em
Munique. Lembro-me claramente daquele inverno. Saí do Rio de Janeiro com uma
temperatura de 42 graus e cheguei em Munique debaixo de uma nevasca que
congelou a cidade, com termômetros chegando a -20 graus. Também me recordo de
como eu me comunicava com a família e com minha namorada, atualmente minha
esposa. Basicamente havia apenas duas formas. Eu podia enviar uma carta (ou um
cartão postal) ou podia ligar (ok, também podia mandar um telegrama, mas isso já
era relativamente pouco comum para uso pessoal). Escrevi várias cartas, que
demoravam em torno de uns 10 dias para chegar no destinatário. As ligações, a
maioria delas fazia de um telefone público, pagando com moedas de 5 Marcos alemães
por cada minuto.
Quase 30
anos depois, o mundo mudou completamente. As longas cartas escritas a mão se transformaram
em emails. As caras ligações telefônicas, que me obrigavam a carregar várias moedas,
se transformaram em chamadas via sistemas baseados em IP como o Skype ou o IBM
SUT (IBM Sametime Unified Telephony). Os tradicionais cartões postais se
transformaram em fotografias digitais, de minha autoria, personalizadas, e
compartilhadas instantaneamente com amigos e com a família via Instagram e
Facebook. Isso sem falar no WhatsApp, YouTube, Pinterest e outras tecnologias já disponíveis.
Com este
cenário em mente, hoje decidi fazer uma experiência e enviar um cartão postal
para minha família diretamente de Yin Chuan, interior da China. O primeiro desafio foi encontrar um cartão postal. Como não
estou em um grande centro, a tarefa foi bem complicada. Acabou que consegui um
do próprio hotel, mas não foi fácil. Não vi absolutamente nenhum a venda pela
cidade.
O segundo
desafio foi encontrar uma agência dos correios. Com a ajuda sempre solicita da
recepção do hotel consegui localizar a mais perto, que fica a apenas 5 quadras.
Finalmente,
a etapa mais importante, enviar o cartão. A agência é bem grande e,
aparentemente, bastante usada, principalmente para envio de pacotes. Havia
dezenas de pessoas mandando pequenos pacotes. Ninguem falava inglês e,
portanto, tive que “usar a pista toda” na linguagem dos sinais. Quando
entenderam que eu queria mandar uma carta para o Brasil ficou fácil. Fizeram
uma pesquisa, descobriram a tarifa e me venderam 3 selos de 2 RMBs cada... valor total de pouco menos que 3 Reais. Colocado o cartão na caixa de correio, a primeira
etapa da missão estava cumprida. Agora é esperar e ver quanto tempo vai demorar
(se chegar, é claro).
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Funcionários do China Post selecionando os selos para minha correspondência |
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Última etapa, colocar a carta na caixa dos correios |
Confesso
que foi uma experiência bem interessante. Uma vez que nos acostumamos a usar as
novas tecnologias de comunicação, ter que usar os correios para enviar um cartão
postal me pareceu bem pitoresco, quase que uma visita a um museu. Todas estas
transformações vem contribuindo para que aquele longínquo inverno de 1986, antes da queda do muro de Berlin, fique
cada vez mais, literalmente, no século passado.
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Social Business e os "Ganhos de Predutividade Compostos"
Eduardo Gianetti está entre os mais conceituados economistas e cientistas sociais brasileiros. Autor de diversos artigos e livros, dentre as quais dois premiados, foi professor da Universidade de Cambridge durante muitos anos e da FEA-USP. Atualmente é professor da Insper, em São Paulo. e palestrante dos mais requisitados no Brasil e no exterior. Coube a ele o papel de keynote speaker do evento IBM Business Connect 2013, realizado em São Paulo, na terça-feira, dia 16 de abril, no Instituto Tomie Ohtake. O evento foi dirigido ao público executivo e contou com a participação de CMOs, CHROs e CEOs de importantes empresas brasileiras. A abertura do evento foi feita pelo presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede, seguida por um painel comandado por Ana Paula Assis, Diretora de Software. Fui convidado para apresentar uma visão sobre Social Business, um dos principais pilares do plano estratégico da IBM.
Rodrigo Kede abriu o evento trazendo para discussão a visão da IBM sobre o tema Big Data. O "próximo grande recurso natural". Neste grande "recurso" está o futuro das nossas empresas. Saber como tratar esta montanha de dados, e tirar conhecimento dela, tratá vantagem competitiva. E quanto antes começar, melhor. Tempo faz toda a diferença.
Eduardo Gianetti, em sua apresentação sobre o "Momento atual brasileiro e competitividade" fez uma brilhante analogia. Profundo conhecedor das ciências sociais, comparou os Juros Compostos com os "Ganhos de Predutividade Compostos". A idéia é simples. Da mesma forma que juros compostos, considerados por Einstein como a oitava maravilha do mundo, a "produtividade composta" também pode transformar uma empresa em poucos anos. Um ganho de produtividade adicional de 1,5% ao mês pode dobrar uma empresa de tamanho em alguns anos. E como obter este ganho de produtividade adicional? Segundo ele, o Conhecimento Social pode ser a resposta. O grande desafio, então, é atingir o Conhecimento Social Pleno.
A implementação de uma Rede Social Corporativa faz parte da resposta. Uma plataforma deste tipo oferece as condições básicas para que profissionais de uma empresa possam compartilhar conhecimento. É este conhecimento que contribui para a construção do "conhecimento coletivo", já discutido aqui.
Abaixo, a apresentação feita por mim.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Welcome to the new Shift!
Na semana passada falamos aqui sobre o caso da Cemex, um enorme sucesso de implementação de uma rede social corporativa (1). Hoje, volto a ele para compartilhar com vocês um site especial criado pela própria Cemex para apresentar a rede implementada por eles e suas principais características.
Para começar, vamos assistir a um pequeno vídeo onde o Sr. Gilberto Garcia fala sobre o projeto. Em seguida, clique no botão vermelho a direita de "Click here to start". Na tela que é apresentada, faça sua escolha por onde seguir e conheça os detalhes do projeto.
Use a url abaixo para visitar o site principal e conheça em mais detalhes este caso de sucesso.
http://shiftevolution.cemex.com/
(1) http://fgfmendes.blogspot.com/2011/08/cemex-e-o-projeto-shift.html
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Cemex e o projeto "Shift"
Aqui estou eu, na Cidade do México, para fazer duas apresentações em um dos maiores eventos de software do país. Centenas de clientes e parceiros de negócio assistiram a mais de 50 sessões sobre os mais variados temas. Social Business ficou comigo e foi com muito orgulho que compartilhei, "in loco", um dos maiores casos de sucesso de Redes Sociais Corporativas, o da Cemex.
Com um faturamento anual da ordem de US$ 14Bi e empregando 46.500 pessoas, a Cemex está em mais de 50 países. É lider global em seu setor e produz cimento, mistura pronta de concreto, agregados e outros materiais de construção.
Seu grande desafio era permitir que sua força de trabalho global pudesse colaborar, com mobilidade e empowerment. A "grande visão" era fazer com que a empresa se tornasse mais eficiente e ágil permitindo que seus empregados, ou grupos de empregados, com objetivos similares pudessem compartilhar opiniões, pensamentos, informações, experiência, conhecimento e melhores práticas.
O projeto "Shift", colocado em produção em 2010, é um enorme sucesso e mobilizou milhares de executivos e funcionários em todo o mundo. Maiores detalhes podem ser obtidos em um white paper produzido por eles (1). Em Novembro de 2010 o projeto ganhou o prêmio "Forrester Groundswell Award" na categoria "Management: Collaboration System". A categoria reconhece as maiores e melhores iniciativas de redes sociais corporativas. O prêmio foi dado devido e fantástica adoção pelos funcionários da empresa. A plataforma utilizada, o IBM Connections, combina elementos de Redes Sociais populares, como wikis e blogs, e ferramentas de comunicação para encorajar o compartilhamento de idéias e melhores práticas (2).
Empresas de qualquer porte podem se beneficiar enormemente com a implementação de uma Rede Social corporativa. Dentre os principais ganhos, os que costumam ter maior destaque são:
Empresas de qualquer porte podem se beneficiar enormemente com a implementação de uma Rede Social corporativa. Dentre os principais ganhos, os que costumam ter maior destaque são:
- Maior colaboração entre seus funcionários, permitindo um trabalho em equipe sem precedentes. A criação de Comunidades, para compartilhar informações, insights e melhores práticas contribui de forma efetiva para uma melhoria na qualidade do trabalho. No caso da Cemex, foram criadas milhares de comunidades que permitiram a troca de conhecimento entre especialistas algumas vezes localizados em países distintos, contribuindo para um processo de desenvolvimento de produto muito mais rápido, fortalecendo o atributo de Inovação, tanto perseguido por eles.
- Permite maior e melhor Gerenciamento de Conhecimento, auxiliando significativamente para que o conhecimento gerado e utilizado em uma empresa seja guardado de forma adequada, podendo ser reutilizado. Na IBM, por exemplo conhecimento criado para um projeto específico é compartilhada com outros times, em qualquer localidade, permitindo que os acertos sejam repetidos (e muitas vezes melhorados) e evitando a repetição de erros. Estudos e relatórios, por exemplo, são devidamente classificados e armazenados de forma a facilitar o acesso ao mesmo.
- Uma Rede Social corporativa permite o desenvolvimento de especialistas e, mais importante, permite que outros funcionários saibam quem são estes especialistas. Isto permite que habilidades específicas sejam rapidamente localizadas na empresa e auxilia RH a desenvolver planos específicos para o desenvolvimento de conhecimento em áreas onde a empresa tenha carência.
Fundamental ressaltar a importância dos aspectos de segurança e de se utilizar métricas adequadas à empresa para acompanhar a evolução de uma Rede Social corporativa. Sem elas, o esforço é equivalente a tentar garantir que informações colocadas no Facebook só sejam acessadas pelas pessoas adequadas, que tenhamos um backup de todo o conhecimento gerado e por aí vai... ou seja, muito pouco efetivo.
No vídeo abaixo, de apenas 3 minutos, o Sr. Gilberto Garcia, Diretor de Inovação da Cemex, dá seu testemunho e compartilha muitos detalhes sobre o projeto.
Um grande orgulho para o México, para a América Latina, e para a IBM.
(1) http://www.cemex.com/whatisshift/docs/CEMEXShiftWP_The_ROI_Of_CEMEX_Shift.pdf
(2) http://www.cemex.com/MediaCenter/Story/Story20101101.aspx
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Investir em Web 2.0 dá retorno? SIM!!!

Eis a pergunta de um milhão de dólares... afinal, vale a pena investir em Wikis, Comunidades, Blogs e outros tantos termos associados ao que ficou batizado como Web 2.0? Fornecedores tem bombardeado os clientes com novas ofertas nesta arena. Institutos de pesquisa fazem estudos mostrando as principais aplicações. Eventos "pipocam" com o "canto da sereia" da Web 2.0. Mas, afinal, é possível medir o retorno deste tipo de investimento?
Até recentemente havia muito ceticismo com relação a este tipo de investimento. A adoção destas "tecnologias" vinha acompanhada de bastante cautela. Definitivamente ainda não ocupavam o topo da lista de prioridades dos CIOs.
Pois estudo publicado pela McKinsey (1) com 3.249 executivos de diversas indústrias e áreas aponta para resultados bem positivos. A idéia de que o retorno de investimento nestas tecnologias seria intangível começa a ser questionada. No artigo, a McKinsey identifica uma nova categoria de empresa emergindo neste cenário, a "empresa conectada" (uma tradução livre de "networked enterprise"), que explora um ambiente colaborativo para melhor integrar suas operações internas e também suas relações com clientes, parceiros e fornecedores. Segundo o estudo, estas empresas apresentam resultados melhores e tem a possibilidade concreta de se posicionarem como líderes de mercado.
E não são poucas as empresas que já estão adotando tecnologias Web 2.0 em suas empresas. Segundo a pesquisa, 2 terços dos entrevistados garantem que suas empresas estão usando estes recursos. E estão aferindo melhores resultados e ganhando mercado. Ou seja, vale a pena investir em Web 2.0.
A IBM vem investindo literalmente bilhões de dólares por ano em P&D nesta área. Em termos de Redes Sociais hoje é líder incontestável no mundo corporativo. Simplesmente não existe no mercado uma outra oferta "de ponta a ponta" com o mesmo nível de integração. E a solução oferecida é usada internamenta faz alguns anos por quase 500 mil funcionários no mundo todo, diariamente.
Tem dúvidas com relação ao Retorno de Investimento em Redes Sociais, Portais, Comunidades e outras tantas funcionalidades de Web 2.0 em sua empresa? Sugiro conversar com seu contato na IBM sobre um BVA de Portal e Colaboração (Business Value Assessment). O BVA é um framework que permite, após um detalhado estudo, apontar para um ROI (Return on Investment) de um projeto como esse para sua empresa.
Até recentemente havia muito ceticismo com relação a este tipo de investimento. A adoção destas "tecnologias" vinha acompanhada de bastante cautela. Definitivamente ainda não ocupavam o topo da lista de prioridades dos CIOs.
Pois estudo publicado pela McKinsey (1) com 3.249 executivos de diversas indústrias e áreas aponta para resultados bem positivos. A idéia de que o retorno de investimento nestas tecnologias seria intangível começa a ser questionada. No artigo, a McKinsey identifica uma nova categoria de empresa emergindo neste cenário, a "empresa conectada" (uma tradução livre de "networked enterprise"), que explora um ambiente colaborativo para melhor integrar suas operações internas e também suas relações com clientes, parceiros e fornecedores. Segundo o estudo, estas empresas apresentam resultados melhores e tem a possibilidade concreta de se posicionarem como líderes de mercado.
E não são poucas as empresas que já estão adotando tecnologias Web 2.0 em suas empresas. Segundo a pesquisa, 2 terços dos entrevistados garantem que suas empresas estão usando estes recursos. E estão aferindo melhores resultados e ganhando mercado. Ou seja, vale a pena investir em Web 2.0.
A IBM vem investindo literalmente bilhões de dólares por ano em P&D nesta área. Em termos de Redes Sociais hoje é líder incontestável no mundo corporativo. Simplesmente não existe no mercado uma outra oferta "de ponta a ponta" com o mesmo nível de integração. E a solução oferecida é usada internamenta faz alguns anos por quase 500 mil funcionários no mundo todo, diariamente.
Tem dúvidas com relação ao Retorno de Investimento em Redes Sociais, Portais, Comunidades e outras tantas funcionalidades de Web 2.0 em sua empresa? Sugiro conversar com seu contato na IBM sobre um BVA de Portal e Colaboração (Business Value Assessment). O BVA é um framework que permite, após um detalhado estudo, apontar para um ROI (Return on Investment) de um projeto como esse para sua empresa.
(1) https://www.mckinseyquarterly.com/The_rise_of_the_networked_enterprise_Web_20_finds_its_payday_2716
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