quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

IBM ConnectED 2015, "a new way to engage" - Dia 2

O segundo dia do IBM ConnectED 2015 seguiu agitado, com grande destaque para o IBM Verse. As promessas de transformação com a nova solução são significativas e dediquei um bom tempo para me aprofundar um pouco mais no tema. Para isso, me reuni uma vez mais com Carol Sormilic, Vice Presidente IBM Software Group, Product Management Enterprise Social Solutions at IBM, responsável pelo desenvolvimento do produto. Outro destaque do dia foi a apresentação de Ed Brill, Vice President, Social Business Transformation at IBM, sobre a transformação social na IBM.

IBM Verse, com Carol Sormilic

Profissional de altíssimo nível, com profundo conhecimento de tecnologias de colaboração e Intranets, Carol Sormilic é uma pessoa agradável e com uma conversa leve e profunda ao mesmo tempo. Pode conversar horas sobre as transformações que liderou na IBM nos últimos 12 anos, abordando o impacto que cada CEO teve na empresa. Também pode dedicar o tempo necessário para discutir sobre os desafios do IBM Verse, sua visão sobre as principais tendências dos mais atualizados ambientes de trabalho.

Em poucas semanas, a IBM iniciará o projeto de implementação interna do IBM Verse. A idéia é que nos próximos meses dezenas de milhares de profissionais da IBM estejam utilizando o produto, integrado com a Intranet da IBM, com o Connections, o Sametime e outras tecnologias. A expectativa é que este novo ambiente transforme o nosso ambiente de trabalho, trazendo mais agilidade. 


Social Transformation @ IBM, com Ed Brill

Ed Brill é brilhante. Além de excelente apresentador, conhece o assunto e consegue encantar os participantes com uma palestra dinâmica e com muito conteúdo. Logo ao iniciar sua apresentação, reforça a mensagem, já muitas vezes discutida aqui no Explora!, que as tecnologias de Social Business só tem valor quando associadas com iniciativas de negócio. Esta é a base para que as mesmas sejam adotadas em qualquer empresa, de qualquer segmento ou porte. É preciso que ela ofereça valor para que seja utilizada, simples assim.


Em seguida, abordou um tema bem interessante, e que é assunto frequente em quase todas as reuniões que tenho com clientes: adoção de redes sociais. Para começar, ele desconstruiu o mito de que todos os funcionários tem que usar a rede social. O ambiente social corporativo é para colaboração. Dependendo do perfil e posição do profissional, isso pode não ser necessário ou, melhor, pode ser necessário mas com frequencia e intensidade diferentes. Não podemos dizer, simplesmente, que não tivemos sucesso em um projeto de Social Business por que "somente" 70% dos profissionais aderiram ao projeto. Mesmo na IBM, a participação não é de 100%! No entanto, profissionais que necessitam colaborar, registrar e compartilhar conhecimento podem obter enormes benefícios com estas plataformas.

Outro ponto abordado por Ed Brill foi com relação aos objetivos e benefícios que podem ser obtidos com a implementação de uma rede social corporativa. Eles são ligeiramente distintos quando pensamos na empresa e no profissional e estão listados abaixo:

Para a empresa:
  1. Inovação - Grande objetivo de 10 entre 10 empresas que buscam soluções de Social Business, aumentar a colaboração com o objetivo de incentivar a inovação.
  2. Agilidade - Com uma plataforma sólida de colaboração, é possível aumentar a comunicação entre profissionais e, consequentemente, a velocidade com que as atividades são executadas
  3. Eficiência - O amplo acesso a conhecimento, a melhores práticas e a especialistas pode ajudar em muito uma empresa a tornar-se mais eficiente.
  4. Comprometimento profissional - Ao participar de mais processos internos, ao gerar e compartilhar conhecimento, profissionais tornam-se mais comprometidos com a empresa.
  5. Melhorar a experiência e a relação com clientes - Plataformas de redes sociais corporativas tem um impacto direto na relação com clientes uma vez que contribuem para que a empresa tenha profissionais com mais conhecimento, com mais velocidade na resposta e com mais comprometimento.
Para o profissional:
  1. Mais produtividade - Todo profissional sente-se melhor quando vê as tarefas concluídas com agilidade e eficiência. Uma plataforma de Social Business permite que estes objetivos sejam alcançados ao disponibilizar acesso a conhecimento e especialistas.
  2. Senso de pertencimento - Este é um objetivo compartilhado tanto pela empresa quanto pelos funcionários. Todo profissional quer sentir-se parte da empresa, quer participar mais dos processos internos. 
  3. Reputação - A Rede Social Corporativa oferece um ambiente único para que profissionais possam compartilhar conhecimento e construir sua reputação digital.
  4. Desenvolvimento de carreira - Da mesma forma, uma RSC pode contribuir para que profissionais se destaquem e desenvolvam suas carreiras.

O quadro acima diz tudo. A mudança para uma forma de trabalho mais Social demanda uma transformação na forma como pensamos, agimos e trabalhamos, uma mudança no nosso mindset. Já havia comentado sobre parte desta transformação aqui no Explora! no post "Informação é Poder X Compartilhar é Poder".


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

IBM ConnectED 2015, "a new way to engage" - Dia 1


Já é uma tradição... Janeiro é o mês em que especialistas em colaboraçào de Clientes, de Parceiros de Negócio e da IBM se reunem em Orlando, na Florida, para discutir o tema e conhecer as novidades a caminho. Pontualmente, ás 8 horas de uma manhã com temperaturas beirando os 10 graus Celsius, Jeff Schick, General Manager, Enterprise Social Solutions, abriu a edição 2015 sob o tema "IBM ConnectED 2015, a new way to engage". Logo após comemorar os 25 anos do Lotus Notes, Jeff Schick passou a apresentar em mais detalhes o IBM Verse, a nova proposta de forma de trabalho da IBM. A idéia é transformar a forma como trabalhamos, tornando-a mais efetiva e otimizada, libertando-nos do "email jail", como já vimos aqui no Explora!.


O IBM Verse já está saindo do forno (early access já em Fevereiro, cadastre-se aqui) e em poucas semanas estará disponível para dezenas de milhares de usuários e clientes. O produto mostrou bastante amadurecimento e uma integração cada vez mair com o IBM Connections e com o IBM Watson. O projeto é que o IBM Watson suporte o IBM Verse (e o IBM Connections) com a parte de analytics, aprendendo com o trabalho executado por cada um e, consequentemente, colocando-se como um "assistente pessoal", sempre pronto a ajudar.

Louis Vuitton

Em seguida, Jeff Schick convidou ao palco o CIO do grupo Louis Vuitton. Mostrando enorme entusiasmo com seus desafios, e principalmente com os resultados obtidos, ele começou apresentando o grupo. Eles são donos de marcas de luxo em diversos segmentos como bebidas (Dom Perignon e Veuve Clicquot, entre outras), relógios (Tag Heuer e Hublot), cosméticos (Dior e Kenzo) e muito mais, atuando ainda no varejo, com a Sephora, por exemplo. Além disso, a estratégia do grupo é de crescer com aquisições, trazendo ainda mais empresas e produtos para seu portfolio.

Composto por milhares de profissionais, um dos seus grandes desafios é o desenvolvimento de novos produtos, onde a colaboração entre os designers e produtores é fundamental para garantir que o resultado final esteja de acordo com as especificações. Além disso, ele destacou a questão da segurança, uma vez que qualquer vazamento de detalhes sobre um novo produto pode trazer um prejuízo enorme ao grupo. 

Ainda em 2009, o grupo, depois de uma rigorosa avaliação, optou pelas tecnologias IBM para colaboração. Atualmente, estão migrando estas soluções para a nuvem da IBM, para ganhar ainda mais agilidade e flexibilidade.

Bureau Veritas

O Bureau Veritas foi o segundo cliente a apresentar na sessão de abertura. Empresa bicentenária, tem como característica básica, desde seus primeiros dias, ser global, com escritórios em vários países. O principal "produto" da empresa é a certificação, que pode ser de produtos, serviços ou processos. Sempre que existe um "padrão" para uma dessas categorias, é fundamental certificar que o resultado final está em conformidade com o mesmo. O trabalho é fundamentalmente intelectual e a quantidade e qualidade do conhecimento produzido é enorme. É, portanto, importante garantir a comunicação entre os diversos especialistas da empresa, assim como permitir que os mesmos registrem o conhecimento gerado para que possa ser, eventualmente, reutilizado.

Para alcançar seus objetivos, eles utilizam o IBM Notes, o IBM Sametime e o IBM Connections. Com o suporte destas tecnologias, eles não somente registram o conhecimento gerado, como também oferecem uma comunicação eficiente entre seus consultores, localizados em dezenas de escritórios em países no mundo todo.

Blue Schield of California

O terceiro e último cliente a se apresentar na Open General Session foi a Blue Schield da California, empresa de seguros. Seu objetivo fundamental é levar produtos de seguros a pessoas que ainda não os possuem e, para isso, optaram por proporcionar uma experiência única, A+, para seus prospects e clientes. A decisão do grupo foi pelas soluções de portal e gestão de conteúdo da IBM, de forma a garantir transparência e velocidade no envio de informações.

A empresa utiliza o IBM Portal e o IBM Web Content Manager, entre outros componentes, para oferecer acesso omni channel para seus clientes, independente do canal utilizado para a comunicação.

Phelippe Petit

Para encerrar o primeiro dia, mais um convidado de honra, Phelippe Petit. artista francês que ganhou fama em 1974 ao caminhar em um cabo de aço entre as duas torres gêmeas em Nova Iorque. Phelippe passou uma mensagem de dedicação, perserverança e coragem para a audiência.


Foi uma Open General Session marcada pelo lançamento do IBM Verse e, com base nas apresentações dos clientes, pelo claro amadurecimento do mercado de Social Business. É nítida a evolução do uso destas tecnologias por clientes de todos portes e indústrias.