A IBM, desde 2007, vem fazendo grandes investimentos para montar sua oferta de serviços em nuvem. Já foram aplicados mais de US$4.5 bilhões na aquisição de empresas e, no início deste mês, foi anunciado o acordo para a aquisição da SoftLayer, empresa provedora de serviços em nuvem. O movimento reforça a estratégia da empresa de ser líder neste modelo computacional, desafiando diretamente a Amazon.
Por que este movimento? Simplesmente por que esta é uma das tendência mais fortes do mercado global. Em Fevereiro, o Gartner estimou que o mercado de nuvem pública vai alcançar o valor de US$131 bilhões já em 2013, um crescimento de 18% em relação ao ano passado.
Outro indicador importante aponta que aproximadamente 70% das empresas pretendem mover aplicações para a nuvem até o ano de 2015. E aqui não estamos falando de contratar serviços como CPU ou Storage e, sim, de aplicações de negócio. A idéia é que as aplicações de uma empresa serão hospedadas em nuvens públicas e consumidas pela Internet. Para pequenas e médias empresas, este é um modelo excepcional, que permite ter acesso a capacidade computacional e flexibilidade sem fazer grandes investimentos, pelo menos no momento inicial.
Quando pensamos em nuvem pública é importante entender que este mercado é composto por vários segmentos:
- Propaganda em Nuvem (que ainda é o maior pedaço, com aproximadamente 48% deste mercado)
- Business Process as a Service (BPaaS), segunda maior parte com 28%
- Software as a Service (SaaS), com 14,7%
- IaaS (Infrastructure as a Service, que inclui capacidade de processamento, armazenamento e serviços de impressão), com 5,5%
- Cloud Management and Security services, com 2,8%
- Platform as a Service (PaaS), com 1%
A estratégia da IBM é oferecer uma plataforma flexível, segura e com alta performance principalmente para as aplicações de negócio. A aquisição da SoftLayer complementa a forte posição que a IBM já ocupa em nuvem corporativa e amplia sua oferta de serviços em nuvem e na integração de nuvens públicas e privadas.
Com a aquisição a IBM passa a oferecer 23 datacenters para nuvem em todo o mundo e dá mais um passo para alcançar um faturamento em nuvel de US$7 Bilhões no final de 2015.
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