sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que uma Comunidade pode fazer?

Quando se fala no tema de Redes Sociais logo vem à cabeça nomes muito comuns como Facebook, Orkut, LinkedIn e outros mais. Dificilmente, em um primeiro momento, aceitariamos classificar dentro deste tema uma torcida de um time de futebol. No entanto, não deveria ser difícil aceitar que uma torcida é sim uma Comunidade. Afinal ela é composta por pessoas que tem um interesse comum, que compartilham de um mesmo objetivo que é ajudar seu time a ser campeão dos torneios que participa.

Só que não para por aí... Torcidas de grandes times no mundo todo são Comunidades vivas e atuantes. E em muitos casos ainda produzem espetáculos fascinantes. Aliás, em muitos casos, melhores do que o futebol jogado pelo seu próprio time.

No final do ano de 2009, o Fluminense, um dos maiores times do Brasil e atualmente campeão Brasileiro, passava por uma crise séria que por pouco não o jogou para a segunda divisão do campeonato nacional. Pois com o auxílio da sua torcida o time conseguiu manter-se na primeira divisão com uma arrancada espetacular... nas últimas 11 rodadas, não perdeu uma partida sequer.

Não existe um único torcedor que não reconheça que esta reação deveu-se, em grande parte, à comunhão entre o time e a torcida. Começou aí uma sequência impresionante de shows da torcida. Bandeiras, novos hinos e, principalmente, o Mosaico. Este ficou como símbolo máximo desta fase. A torcida passou a criar mosaicos representando a bandeira tricolor, as conquistas do time, sempre com o motivo único de motivar o time, mostrar que todos estavam juntos em busca do mesmo objetivo.

Na prática o que vimos e ainda podemos ver nos principais jogos do Fluminense é um forte exemplo do que uma comunidade pode fazer quando se une em torno de um objetivo comum. É a força real e viva de uma Rede Social. É fácil associar o conceito de Rede Social com a Internet, como se a única forma de se apresentar fosse via Web. No entanto, o conceito é muito mais amplo... mais ainda, o conceito é muito mais antigo do que a Internet. Redes Sociais e Comunidades existem desde sempre.

O Mosaico que ilustra este post é resultado de uma iniciativa da Globo.Com (1). Ele foi postado na página do Fluminense no site da Globo.Com vazio, com um convite para que os torcedores o preenchessem. E assim foi feito por mais de 11 mil torcedores.

Mais um espetáculo desta torcida e um forte exemplo do que uma Rede Social pode fazer na vida real.



(1) http://app-ge.globo.com/Mosaico_flu/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

IBM Social Business Industries Symposium


Se você está envolvido em projetos para avaliar o uso de Redes Sociais em sua empresa ou se tem interesse na área, não pode perder essa... Nos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro de 2011, a IBM vai realizar, em Orlando, nos EUA, o primeiro Social Business Industries Symposium. O evento, com patrocínio da Wired Magazine, vai dar um foco especial em como implementar conceitos de Redes Sociais no mundo corporativo e tem como principais objetivos:
  1. Discutir os motivos que estão levando mais e mais organizações a investir em Software Social
  2. Discutir os resultados que podem ser atingidos e
  3. Analisar como iniciar esta jornada.
Será a primeira edição deste evento, que ocorrerá em paralelo a Lotusphere 2011. A idéia é que os participantes saiam do evento com uma visão mais clara de como iniciar a implementação de Redes Sociais em suas corporações, que tenham uma visão de um roadmap com "pontos de entrada" bem definidos e que conheçam casos de sucesso nas mais diversas indústrias e departamentos.

As sessões serão apresentadas por executivos e especialistas da IBM e da Wired Magazine. Será uma oportunidade realmente única para saber como Redes Sociais tem ajudado empresas a ter níveis de serviço melhores com seus clientes, parceiros e fornecedores, a reduzir custos operacionais e a aumentar os resultados.

Para maiores informações, siga o link abaixo:

http://www-01.ibm.com/software/lotus/events/lotusphere2011/sbis/

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

200 Países, 200 Anos, em 4 Minutos

Não canso de me impressionar com o que se pode fazer ao se unir Criatividade e Tecnologia! Vejam só que maravilhosa forma de mostrar a evolução da humanidade nos últimos 200 anos...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Investir em Web 2.0 dá retorno? SIM!!!


Eis a pergunta de um milhão de dólares... afinal, vale a pena investir em Wikis, Comunidades, Blogs e outros tantos termos associados ao que ficou batizado como Web 2.0? Fornecedores tem bombardeado os clientes com novas ofertas nesta arena. Institutos de pesquisa fazem estudos mostrando as principais aplicações. Eventos "pipocam" com o "canto da sereia" da Web 2.0. Mas, afinal, é possível medir o retorno deste tipo de investimento?

Até recentemente havia muito ceticismo com relação a este tipo de investimento. A adoção destas "tecnologias" vinha acompanhada de bastante cautela. Definitivamente ainda não ocupavam o topo da lista de prioridades dos CIOs.

Pois estudo publicado pela McKinsey (1) com 3.249 executivos de diversas indústrias e áreas aponta para resultados bem positivos. A idéia de que o retorno de investimento nestas tecnologias seria intangível começa a ser questionada. No artigo, a McKinsey identifica uma nova categoria de empresa emergindo neste cenário, a "empresa conectada" (uma tradução livre de "networked enterprise"), que explora um ambiente colaborativo para melhor integrar suas operações internas e também suas relações com clientes, parceiros e fornecedores. Segundo o estudo, estas empresas apresentam resultados melhores e tem a possibilidade concreta de se posicionarem como líderes de mercado.

E não são poucas as empresas que já estão adotando tecnologias Web 2.0 em suas empresas. Segundo a pesquisa, 2 terços dos entrevistados garantem que suas empresas estão usando estes recursos. E estão aferindo melhores resultados e ganhando mercado. Ou seja, vale a pena investir em Web 2.0.

A IBM vem investindo literalmente bilhões de dólares por ano em P&D nesta área. Em termos de Redes Sociais hoje é líder incontestável no mundo corporativo. Simplesmente não existe no mercado uma outra oferta "de ponta a ponta" com o mesmo nível de integração. E a solução oferecida é usada internamenta faz alguns anos por quase 500 mil funcionários no mundo todo, diariamente.

Tem dúvidas com relação ao Retorno de Investimento em Redes Sociais, Portais, Comunidades e outras tantas funcionalidades de Web 2.0 em sua empresa? Sugiro conversar com seu contato na IBM sobre um BVA de Portal e Colaboração (Business Value Assessment). O BVA é um framework que permite, após um detalhado estudo, apontar para um ROI (Return on Investment) de um projeto como esse para sua empresa.

(1) https://www.mckinseyquarterly.com/The_rise_of_the_networked_enterprise_Web_20_finds_its_payday_2716

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Geração Y, Facebook e Lillian Lowe



Assisti hoje a uma apresentação de Eline Kullock, sobre a "Geração Y". Eline é uma das maiores estudiosas e especialistas em Geração Y no Brasil e reconhecida internacionalmente. O tema é bastante interessante e rapidamente a audiência, constituida por um bom número de representantes da Geração Y bem como de Baby Boomers e da geração X, se deixou levar pelas divagações propostas por ela.

Segundo Eline, a Geração Y é um conceito de sociologia que se refere aos nascidos depois de 1980. Eles nasceram em um período de maior prosperidade no mundo, na maioria dos casos não conviveram com inflação, estão acostumados a receber aquilo que desejam e no tempo que querem. Tipicamente aprenderam a viver com poucos limites.

É nítida a influência da "tecnologia" e da "disponibilidade de grande quantidade de informaçào" na formação desta geração. Normalmente, são jovens que tem acesso fácil a internet, seja em casa, em universidades, no trabalho ou em qualquer outro local, usando dispositivos móveis. São ansiosos, questionadores e confrontadores por natureza.

A Geração Y é a primeira grande "classe" a criar e frequentar ambientes virtuais. São eles que populam as principais redes sociais, como Facebook, Orkut, LinkedIn e outras mais. São autores de blogs, editores de Wikis e usuários do Twitter e outras tantas ferramentas "sociais".

O mais interessante, e o motivo pelo qual eu decidi colocar este post, é que logo depois, lendo a edição online do Jornal O Globo, encontrei uma nota no mínimo curiosa... fala sobre a Sra. Lillian Lowe, britânica que, do alto de seus 103 anos é a usuária mais idosa do Facebook! (1) Vejam só... ela não faz parte nem da Geração Y nem da X... ela representa os Veteranos, que nasceram quando se usava rádio para se comunicar.


Ela é uma testemunha viva de toda a transformação que a sociedade passou no último século, principalmente em termos de comunicação. Testemunhou a adoção do rádio, a transição para a Televisão, a chegada da Internet e acabou "caindo na rede", com conta ativa no Facebook...

Detalhe, depois que ela assumiu a posição de mais idosa usuária do Facebook, já recebeu 999 convites de amizade. Provavelmente convites de todas as gerações seguintes... Será que teremos um "choque de gerações" no Facebook?

Para quem tem interesse pela área, recomendo conhecer o blog de Eline (2).

(1) http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/12/17/usuaria-mais-velha-do-facebook-inundada-por-pedidos-de-amizade-923311447.asp
(2) http://www.focoemgeracoes.com.br/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Nascimento de Jesus nas Mídias Sociais

Uma campanha absolutamente brilhante!!!

IBM 100% Mobile

Se você é um usuário de tecnologias de colaboração da IBM, vai gostar de saber que a nova versão do Traveler já está disponível (8.5.2.1) e, agora, suporta qualquer dispositivo móvel, seja ele baseado em Windows, Symbiam, iPhone, Blackberry ou... Android! E suporta tanto celulares quanto tablets. Ou seja, independente de sua plataforma móvel, agora você pode levar os benefícios de colaboração para todos os seus colaboradores, sem limitação de plataforma.

Mais detalhes em:

http://www.edbrill.com/ebrill/edbrill.nsf/dx/now-available-lotus-notes-traveler-for-android

Uma nova profissão... o "Curador de Conteúdo"

Nos últimos dez anos vimos um crescimento impressionante da Internet, tanto em número de usuários quanto em relação a quantidade de informações Quando queremos fazer uma consulta, já estamos acostumados a pesquisar no Google, por exemplo, ou em outro site de buscas. Os resultados usualmente apontam para centenas de milhares de referências ou, dependendo do assunto, para milhões de endereços distintos.

O mesmo acontece diariamente dentro das grandes corporações. Empresas como a IBM, por exemplo, que tem mais de 470 mil funcionários, tem uma Intranet extremamente sofisticada e rica. No entanto, o problema do excesso de informações também surgiu dentro de suas paredes.

Para complicar a situação, aumentou consideravelmente a quantidade de informação publicada de forma expontânea pelos seus funcionários. Um indicador interessante compara a quantidade de conteúdo produzido pela empresa com aquele produzido pelos seus funcionários. Hoje, na IBM, a produção de conteúdo pelos funcionários é cerca de 15 vezes maior do que a produzida pela empresa. E tende a aumentar.

Surge aqui um ponto interessante. Com tanta informação produzida diretamente pelos funcionários, como garantir que ela tem qualidade? Como garantir que ela chegue aos locais e pessoas corretas, no tempo certo?

Para responder a esta questão, a IBM criou a missão do "curador de conteúdo". Trata-se de uma função extremamente importante e que procura, de forma criteriosa, avaliar o conteúdo produzido e seu valor. Em alguns casos, o curador está associado a uma indústria específica, como Finanças, Governo ou Varejo.

A idéia é garantir que qualquer um possa produzir informação e também localizar a informação desejada. Mais ou menos da mesma forma que um curador de um museu que, quando está planejando uma exposição, procura encontrar as peças mais representativas. Ele é um "endosso" de que aquela peça tem valor. Da mesma forma, o "curador de conteúdo" dá o "selo de garantia" de uma informação qualquer.

Será uma nova profissão surgindo? Em tese, hoje, a missão de publicar conteúdo ainda está muito associada a área de Comunicação na maioria das empresas. Este novo profissional pode ajudar a mudar o centro de gravidade de comunicações em uma empresa, dando mais peso para os funcionários.

Para maiores detalhes, recomendo ler o conteúdo do link abaixo e, também, assistir ao vídeo.

http://www.myragan.tv/Main/Articles/42536.aspx