No final da década de noventa e início deste século, a primeira geração da Web, hoje chamada de Web 1.0, provou que a Internet estava pronta para ser uma plataforma de negócios. A linguagem Java e outros padrões abertos ganharam espaço. Vimos, também, a criação do modelo SOA e como ele suportou a modernização de funções de back office. Surgiram as "arquiteturas de referência" para TI. Assistimos a proliferação de sites e portais.
Nos anos seguintes vimos a Web 2.0 trazer para o front office a modernização que a Web 1.0 trouxe para os sistemas de back office. Neste momento, assistimos a automação de processos de negócio, com os famosos workflows, e ao gerenciamento de "capital humano".
Nos últimos dez anos a IBM mudou seu modelo de negócios (1) e vem investindo pesadamente em áreas de maior valor agregado, como Software. Para ampliar seu portfolio a IBM adquiriu mais de 80 empresas de software desde o ano 2000. Apenas em Business Analytics, a empresa fez investimentos de mais de US$ 14 bilhões nos últimos 5 anos na aquisição de 24 empresas.
A IBM vem ampliando suas apostas em Social Business, com uma receptividade bastante positiva do mercado. Em linhas gerais, seu investimendo vem sendo feito em três linhas principais de software:
- Analytics
- Social Software
- Smarter Commerce
Na interseção entre Social Software e Analytics temos "análise de sentimentos" (2) e "análise de conteúdo". O projeto Watson (3) é um bom exemplo do que pode ser feito e da necessidade de capacidade computacional aliada a algorítmos sofisticados.
Na interseção de Social Software com Smarter Commerce, encontramos, por exemplo, a criação de comunidades de fans de marcas. Empresas que tem explorado esta convergência tem apresentado resultados interessantes em fidelização de clientes e até mesmo no processo de criação de novos produtos. Recentemente a Heinz, fabricante de ketchup, lançou um novo produto apenas no Facebook, para sua comunidade de clientes (4).
As ferramentas de Social Software da IBM estão sendo cuidadosamente preparadas para suportar uma nova geração de empresas, a "empresa conectada", onde teremos a "Gestão de Conhecimento" trabalhando de forma integrada com os seus "Processos de Negócio". O núcleo da plataforma desenvolvida pela IBM é o Connections. Ele tem a capacidade de fazer com que as empresas possam ir além de simples Redes Sociais. Neste novo cenário, teremos as empresas utilizando toda a pista do Social Business, ao integrar estas tecnologias com seus processos de negócio.
Um dos pontos mais fortes da estratégia da IBM está exatamente na integração do Connections com outros produtos de software da IBM. Trata-se de um investimento pesado. Alguns produtos, como o próprio Sametime e o Sametime Unified Telephony já estão integrados e já foram assunto de posts por aqui. Dezenas de outros também já estão, como Portal, Servidor de Aplicações, Correio Eletrônico e Sistemas de Análise de Redes.
A convergência de Social Software com Analytics e Smarter Commerce integra o portfolio de software para entregar uma solução robusta, completa e empresarial de Social Business.
Avaliando criticamente o mercado atual de Social Software, é difícil encontrar outra empresa que ofereça uma solução de Social Business de ponta a ponta, multi-plataforma, com suporte a mobilidade, recursos avançados de segurança, de auditoria e de compliance. Além disso, a forma de entrega destes serviços pode ser em cloud (pública ou privada), on-premises ou em um modelo híbrido, torna o projeto acessível a empresas de qualquer tamanho ou filosofia de arquitetura de TI.
É sabido que um dos custos mais altos de TI está exatamente na integração de soluções. A estratégia da IBM, de oferecer produtos e soluções baseados em padrões abertos e de investir em sua integração com outros softwares IBM e com os de terceiros é, nitidamente, um caminho interessante. Pode, ainda, contribuir em muito para que projetos de Redes Sociais corporativos sejam uma experiência rica e lucrativa para empresas de todos os portes.
Como Mike Rodin mencionou em seu post, Beyond Collaboration: Becoming a Social Business, “it's one thing to create networks of customers, employees, or partners -- it's quite another to change the processes that run your business, to make them truly social.”.
Esta mudança é necessária para colocar o Social Software em um novo patamar, diferente de um simples aplicativo, transformando-se no núcleo de um novo modelo de negócios, totalmente integrado com a estratégia da empresa. Somente aí, então, Social Software fará com que uma empresa seja um verdadeiro Social Business.
É sabido que um dos custos mais altos de TI está exatamente na integração de soluções. A estratégia da IBM, de oferecer produtos e soluções baseados em padrões abertos e de investir em sua integração com outros softwares IBM e com os de terceiros é, nitidamente, um caminho interessante. Pode, ainda, contribuir em muito para que projetos de Redes Sociais corporativos sejam uma experiência rica e lucrativa para empresas de todos os portes.
Como Mike Rodin mencionou em seu post, Beyond Collaboration: Becoming a Social Business, “it's one thing to create networks of customers, employees, or partners -- it's quite another to change the processes that run your business, to make them truly social.”.
Esta mudança é necessária para colocar o Social Software em um novo patamar, diferente de um simples aplicativo, transformando-se no núcleo de um novo modelo de negócios, totalmente integrado com a estratégia da empresa. Somente aí, então, Social Software fará com que uma empresa seja um verdadeiro Social Business.
* Este post é uma livre adaptação baseada em um post de Bill Ives, de uma série de dois sobre uma conversa que ele teve com Mike Rodin, SVP, IBM Software Solutions. Para ler o original, clique em: http://tinyurl.com/3tvy5km