segunda-feira, 31 de março de 2014

IaaS, PaaS e SaaS - Entendendo os serviços entregues em nuvem


"Computação em nuvem" é uma forma de entregar serviços e recursos computacionais atraves da Internet. A expectativa é que empresas nos EUA gastarão mais de US$ 13 bilhões em cloud computing e serviços relacionados este ano. Trata-se de um dos segmentos de maior crescimento da indústria de tecnologia da informação. 

Na década de 90, quando a Internet engatinhava, muitas empresas não apostaram em seu crescimento e perderam o momento de desenvolver-se. Muitas viraram "cases" de MBA e são estudadas até hoje como empresas que não conseguiram ver o futuro. Atualmente, tentam recuperar o espaço perdido com um enorme esforço e um grande investimento. 

Agora, com a revolução de cloud computing em andamento, todos querem seu espaço. E a IBM, como já vimos anteriormente, investiu e segue investindo bilhões de dólares em pesquisa, desenvolvimento e aquisição de empresas atuando na área. Desde 2007, a empresa investiu mais de 7 bilhões de dólares.

Mas, afinal, o que é comercializado quando falamos em computação em nuvem?

Para se ter uma visão mais clara, podemos fatiar a computação em nuvem em três tipos diferentes de oferta:

  1. IaaS - Infraestrutura como serviço (Infrastructure as a Service)
  2. PaaS - Plataforma como serviço (Platform as a Service)
  3. SaaS - Software como serviço (Software as a Service)

A imagem acima representa graficamente estes diferentes tipos de serviço (muito obrigado a Piyush Chordia pela contribuição e também por compartilhar conosco seu blog, em http://www.pcclm.com/2011/07/cloud-computing-definition-by-nist.html).

Cada uma delas oferece serviços diferentes, buscando atender a demandas específicas. 
  1. IaaS - Esta é a mais fácil de entender. Neste modelo, vende-se, ou melhor, aluga-se, infraestrutura. Simples assim. Você pode alugar servidores, armazenamento ou até mesmo serviços de rede. Precisa de capacidade computacional equivalente a 3 servidores Intel? Em vez de comprar, instalar, configurar e manter os servidores em sua empresa, simplesmente alugue o necessário pela Internet. É simples e, para todos na empresa, é transparente se o servidor está em uma sala no terceiro andar ou em um datacenter na Índia ou na Alemanha. Tudo é consumido pela Internet, de forma transparente e com nível de serviço garantido em contrato. Este cenário é bastante comum para empresas novas, com baixos níveis de investimento em infraestrutura, mas que precisam da mesma para crescerem.

    Imagine ainda uma segunda situação, onde sua empresa tem picos de demanda durante o ano. Isso acontece muito com empresas de varejo, que tem um grande aumento de vendas em datas especiais como o Natal, por exemplo. Você precisa estar preparado e, para isso, vai precisar adquirir mais servidores, representando mais investimentos. E, depois que o Natal passar, o que fazer com estas máquinas? Que tal simplesmente alugar mais capacidade computacional para o período do Natal? Muito mais efetivo e econômico.

    IaaS é o segmento de cloud computing que mais cresce.

    Para algumas demandas mais específicas e críticas, como infraestrutura para suportar um ambiente ERP de produção ou outras aplicações corporativas, IaaS pode ser alugado na forma de Serviços Gerenciados (Managed IaaS). Desta forma, adiciona-se uma camada de serviços que garante maior segurança, escalabilidade, integração e cobertura global.

  2. PaaS - Esta forma de cloud computing oferece o que é necessário para suportar todo o ciclo de vida do desenvolvimento e entrega de aplicações para o mundo web, sem os custos e a complexidade de comprar e gerenciar infraestrutura e ferramentas de desenvolvimento, incluindo aí todos os softwares necessários.

    Com PaaS é possível desenvolver aplicações mais rapidamente e, consequentemente, entregar um resultado final em menos tempo. 

  3. SaaS - Por fim, Software as a Service. Quando é necessária a aquisição de uma determinada solução de software, tipicamente fazemos uma pesquisa no mercado, a adquirimos, instalamos, mantemos, atualizamos, etc. Todas essas atividades ficam sob nossa responsabilidade, gerando custo, pois somos obrigados a manter equipamentos e, mais immportante, mão de obra especializada para suportar a infraestrutura, por exemplo. 

    A proposta de SaaS é o aluguel de software, que fica hospedado em um provedor, um data center, fora de nossa empresa. Neste modelo, não adquirimos o software. Ao contrário, pagamos um aluguel pelo seu uso, totalmente feito pela internet.

    As vantagens são muitas. Por exemplo, ao decidirmos pelo aluguel de um determinado software, podemos começar a utilização imediatamente. Não precisamos esperar por sua instalação e configuração. Além disso, a aplicação está na nuvem e pode ser acessada a partir de qualquer computador autorizado.

    As aplicações mais comuns são sistemas de gerenciamento de vendas e CRM, redes sociais corporativas e sistemas de ERP.

As soluções em nuvem tem o poder e a capacidade de suportar o crescimento de uma empresa uma vez que entregam capacidade computacional e serviços de forma extremamente rápida e simplificada. Quer conhecer mais sobre as ofertas IBM em nuvem? Visite este site.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Ted, the fridge

Imagine the following conversation:

- Good morning, Mr. Ted. We received a contact from you and would like to verify how we can serve you.
- Thank you for contacting. I'm with my milk supply close to the minimum limit.
- I understand. Would you like to order some more milk?
- Yes I would like to order 6 liters of whole milk.
- Perfectly. Your order is registered and the final price with taxes is $ 28.00. Delivery will be made within 12 hours. The tracking code for your order is 89634529. Anything else I can offer today?
- Not at the moment. Thank you very much.

This is an absolutely natural conversation that occurs thousands of times every day around the world. The detail is that this one, in particular, is the communication between a refrigerator, called Ted, and the virtual attendant of a company that provides milk. The most optimistic forecasts indicate that this type of communication, which is already happening, will grow tremendously in the coming months and, before long, will be so natural that we will not find it strange to name a refrigerator Ted.

The IoT (Internet of Things) is the new frontier to be explored and promises to have a huge impact not only for businesses, but for each of us. The promise is big and points to a near future in which we will question deeply about "how could we live without all this communication?". To give an idea, I recently read an article and infographic prepared by the Best Computer Science Degrees, (an institution whose purpose is to advise interested in applying to something in the area of Computer Science) where they state that, in 2015, there will be around 25 billion devices and equipments connected to the Internet and communicating with each other.

The idea is simple. Today, our computers are connected to the Internet and each time they connect, they receive an IP address (I will not enter into the merits of static or dynamic IP, although this concept has a great impact on the subject). Going beyond our computers, the concept is that each device, like the radio of our cars, the refrigerator (both Ted as well as others), the television in our living room or the air conditioning in our room, each of them will be connected to the Internet. And all of them will provide services and resources not yet explored. The example of self-maintenance of stock is one of them, as well as the air conditioning in your home, that will automatically set themselves on the time and temperature that pleases you, a special selection of songs in your car, etc.. All of this will happen seamlessly. Example: your car could send a signal to the air conditioning system of your home when you are 2 miles away from your destination. Your alarm clock could send a signal to your coffee maker to prepare a coffee at a selected time. And many others that we can not even envision yet but, very soon, will be integral part of our lives.

The market is big. In 2012, it is estimated that the gross revenues of the segment, still in its early stages, was $4.8 trillion. This whole new world will generate even more information that somehow will need to be worked, reinforcing the concepts of Mobility, BigData and Analytics. We are very close to witness a major transformation in our lives in the coming years.

Check out the infographic prepared by them:


Ted, a Geladeira

Imagine a seguinte conversa:
- Bom dia, Sr. Ted. Recebemos um contato seu e gostariamos de verificar de que forma podemos atendê-lo.
- Obrigado pelo contato. Estou com meu estoque de leite próximo ao limite mínimo.
- Entendo. Gostaria de fazer um pedido?
- Sim. Gostaria de solicitar a compra de 6 litros de leite integral.
- Perfeitamente. Seu pedido já está registrado e o preço final, com impostos, é de R$ 28,00. A entrega será feita em 12 horas. O código de rastreamento para seu pedido é 89634529. Algo mais que possa oferecer hoje?
- No momento não. Muito obrigado.

Esta é uma conversa absolutamente natural, que ocorre milhares de vezes a cada dia, em todo o mundo. O detalhe é que esta, em especial, representa a comunicação entre uma Geladeira, chamada de Ted, e o atendente virtual da empresa fornecedora de leite. As previsões mais otimistas indicam que este tipo de comunicação, que já está acontecendo, vai crescer enormemente nos próximos meses e, em pouco tempo, será tão natural que nem acharemos estranho uma geladeira ter o nome de Ted.

A Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) representa a nova fronteira a ser explorada e promete ter um enorme impacto não somente para as empresas, mas para cada um de nós. A promessa é grande e aponta para um futuro próximo em que nos questionaremos profundamente sobre "como podiamos viver sem toda essa comunicação?". Para que se tenha uma idéia, recentemente li um artigo e infográfico preparado pela Best Computer Science Degrees, (uma instituição que tem como finalidade aconselhar interessados em cursar algo na área de Ciência da Computação) no qual afirmam que, em 2015, teremos simplesmente 25 bilhões de dispositivos e equipamentos conectados a Internet e se comunicando entre si.

A idéia é simples. Hoje temos nossos computadores conectados a Internet e cada um deles recebe um endereço IP durante suas conexões (não vou entrar aqui no mérito de IP estático ou dinâmico, apesar deste conceito ter um impacto grande no tema). Indo além de nossos computadores, o conceito é que cada dispositivo, como o rádio de nossos carros, a geladeira (tanto o Ted quanto outras), a televisão em nossa sala de estar ou o ar condicionado de nossa sala, cada um deles estará conectado à Internet. E oferecerão serviços e recursos ainda pouco explorados. O exemplo da manutenção automática de estoque é um deles, assim como a climatização da sua residência, na hora e na temperatura que te agrada, uma seleção especial de músicas em seu carro, etc. Tudo isso aconteceria de forma integrada. Exemplo: seu carro poderia enviar um sinal para o sistema de ar condicionado de sua casa quando você estiver a 10 minutos do seu destino. Seu despertador poderia enviar um sinal para sua cafeteira preparar um café no horário selecionado. E muitos outros que nem conseguimos vislumbrar ainda mas que, muito em breve, farão parte integrante de nossas vidas.

O mercado é grande. Em 2012 estima-se que o faturamento bruto do segmento, ainda em sua fase inicial, foi de US$ 4,8 trilhões. Todo este novo mundo vai gerar ainda mais informações que, de alguma forma, precisarão ser trabalhadas, reforçando os conceitos de Mobilidade, BigData e de Analytics. Estamos próximos de assistir a uma grande transformação em nossas vidas, nos próximos anos.

Vejam o infográfico preparado por eles:


terça-feira, 18 de março de 2014

Information stored in the cloud, an Open Letter to IBM Customers

Much has been said about the security of information stored in the cloud. The recent case of leakage / espionage involving the NSA brought the topic to the main agenda of discussions of CEOs and CIOs worldwide. IBM has just published an Open Letter to our Customers about government access to stored information. Below you can find the original content, published last Friday, March 14th, signed by Robert Weber, IBM Senior Vice President, Legal and Regulatory Affairs, and General Counsel.

For decades, clients around the world have trusted IBM with their data. We believe we have earned that trust.
In view of the wide range of proposed government regulations around the world related to the handling and treatment of data, clients have asked us questions about their data – how best to secure it, where to locate it, and how we would respond should governments request access.
This is also a matter of interest to our employees, our partners, and our shareholders. Given the global discussion about data security and privacy, we wanted to communicate our view on these issues.
At the outset, we think it is important for IBM to clearly state some simple facts:
  • IBM has not provided client data to the National Security Agency (NSA) or any other government agency under the program known as PRISM.
  • IBM has not provided client data to the NSA or any other government agency under any surveillance program involving the bulk collection of content or metadata.
  • IBM has not provided client data stored outside the United States to the U.S. government under a national security order, such as a FISA order or a National Security Letter.
  • IBM does not put “backdoors” in its products for the NSA or any other government agency, nor does IBM provide software source code or encryption keys to the NSA or any other government agency for the purpose of accessing client data.
  • IBM has and will continue to comply with the local laws, including data privacy laws, in all countries in which it operates.
IBM is fundamentally an enterprise company, meaning our customers are typically other companies and organizations rather than individual consumers. We serve some of the world’s most successful global corporations, helping them achieve their business goals.
Our business model sets us apart from many of the companies that have been associated with the surveillance programs that have been disclosed. Unlike those companies, IBM’s primary business does not involve providing telephone or Internet-based communication services to the general public. Rather, because the vast majority of our customers are other companies and organizations, we deal mainly with business data. Our client relationships are governed by contract, with clear roles and responsibilities assigned and clearly understood by all parties. To the extent our clients provide us access within their infrastructure to the type of individual communications that reportedly have been the target of the disclosed intelligence programs, such information belongs to our clients.
For these reasons, it has long been our (and our clients’) expectation that if a governmentdid have an interest in our clients’ data, the government would approach that client, not IBM.
Our Commitment to Clients and Recommendations to Governments
We understand that clients are concerned about the security and privacy of their data. Therefore, we want to offer the following assurances:
  • In general, if a government wants access to data held by IBM on behalf of an enterprise client, we would expect that government to deal directly with that client.
  • If the U.S. government were to serve a national security order on IBM to obtain data from an enterprise client and impose a gag order that prohibits IBM from notifying that client, IBM will take appropriate steps to challenge the gag order through judicial action or other means.
  • For enterprise clients’ data stored outside of the United States, IBM believes that any U.S. government effort to obtain such data should go through internationally recognized legal channels, such as requests for assistance under international treaties.
  • If the U.S. government instead were to serve a national security order on IBM to obtain data stored outside the United States from an enterprise client, IBM will take appropriate steps to challenge the order through judicial action or other means.
  • IBM will continue to invest in world-class security technologies and services, and we will engage governments around the world on behalf of sensible, market-led policies that enable the free flow of data while promoting strong security. IBM will also continue its decades-long tradition of privacy leadership.
Governments must act to restore trust. IBM believes governments should take the following actions:
  • Governments should reject short-sighted policies, such as data localization requirements, that do little to improve security but distort markets and lend themselves to protectionist tendencies.
  • Governments should not subvert commercial technologies, such as encryption, that are intended to protect business data.
  • The U.S. government should have a robust debate on surveillance reforms, including new transparency provisions that would allow the public to better understand the scope of intelligence programs and the data collected.
Conclusion
Technology often challenges us as a society. This is one instance in which both business and government must respond. Data is the next great natural resource, with the potential to improve lives and transform institutions for the better. However, establishing and maintaining the public’s trust in new technologies is essential.
IBM is committed to being a responsible participant in this discussion and a strong advocate for our clients.

Informações na nuvem, uma carta aberta da IBM aos Clientes

Muito se tem falado sobre a segurança das informações armazenadas na nuvem. O recente caso de vazamento / espionagem envolvendo a NSA trouxe o tema para a pauta principal de discussões de CEOs e CIOs em todo o mundo. A IBM acaba de publicar uma Carta Aberta para nossos Clientes sobre o acesso do governo às informações armazenadas. Abaixo o conteúdo integral, em inglês, do texto publicado na última sexta-feira, 14 de Março, assinado por Robert Weber, IBM Senior Vice President, Legal and Regulatory Affairs, and General Counsel.

To Our Clients:
For decades, clients around the world have trusted IBM with their data. We believe we have earned that trust.
In view of the wide range of proposed government regulations around the world related to the handling and treatment of data, clients have asked us questions about their data – how best to secure it, where to locate it, and how we would respond should governments request access.
This is also a matter of interest to our employees, our partners, and our shareholders. Given the global discussion about data security and privacy, we wanted to communicate our view on these issues.
At the outset, we think it is important for IBM to clearly state some simple facts:
  • IBM has not provided client data to the National Security Agency (NSA) or any other government agency under the program known as PRISM.
  • IBM has not provided client data to the NSA or any other government agency under any surveillance program involving the bulk collection of content or metadata.
  • IBM has not provided client data stored outside the United States to the U.S. government under a national security order, such as a FISA order or a National Security Letter.
  • IBM does not put “backdoors” in its products for the NSA or any other government agency, nor does IBM provide software source code or encryption keys to the NSA or any other government agency for the purpose of accessing client data.
  • IBM has and will continue to comply with the local laws, including data privacy laws, in all countries in which it operates.
IBM is fundamentally an enterprise company, meaning our customers are typically other companies and organizations rather than individual consumers. We serve some of the world’s most successful global corporations, helping them achieve their business goals.
Our business model sets us apart from many of the companies that have been associated with the surveillance programs that have been disclosed. Unlike those companies, IBM’s primary business does not involve providing telephone or Internet-based communication services to the general public. Rather, because the vast majority of our customers are other companies and organizations, we deal mainly with business data. Our client relationships are governed by contract, with clear roles and responsibilities assigned and clearly understood by all parties. To the extent our clients provide us access within their infrastructure to the type of individual communications that reportedly have been the target of the disclosed intelligence programs, such information belongs to our clients.
For these reasons, it has long been our (and our clients’) expectation that if a governmentdid have an interest in our clients’ data, the government would approach that client, not IBM.
Our Commitment to Clients and Recommendations to Governments
We understand that clients are concerned about the security and privacy of their data. Therefore, we want to offer the following assurances:
  • In general, if a government wants access to data held by IBM on behalf of an enterprise client, we would expect that government to deal directly with that client.
  • If the U.S. government were to serve a national security order on IBM to obtain data from an enterprise client and impose a gag order that prohibits IBM from notifying that client, IBM will take appropriate steps to challenge the gag order through judicial action or other means.
  • For enterprise clients’ data stored outside of the United States, IBM believes that any U.S. government effort to obtain such data should go through internationally recognized legal channels, such as requests for assistance under international treaties.
  • If the U.S. government instead were to serve a national security order on IBM to obtain data stored outside the United States from an enterprise client, IBM will take appropriate steps to challenge the order through judicial action or other means.
  • IBM will continue to invest in world-class security technologies and services, and we will engage governments around the world on behalf of sensible, market-led policies that enable the free flow of data while promoting strong security. IBM will also continue its decades-long tradition of privacy leadership.
Governments must act to restore trust. IBM believes governments should take the following actions:
  • Governments should reject short-sighted policies, such as data localization requirements, that do little to improve security but distort markets and lend themselves to protectionist tendencies.
  • Governments should not subvert commercial technologies, such as encryption, that are intended to protect business data.
  • The U.S. government should have a robust debate on surveillance reforms, including new transparency provisions that would allow the public to better understand the scope of intelligence programs and the data collected.
Conclusion
Technology often challenges us as a society. This is one instance in which both business and government must respond. Data is the next great natural resource, with the potential to improve lives and transform institutions for the better. However, establishing and maintaining the public’s trust in new technologies is essential.
IBM is committed to being a responsible participant in this discussion and a strong advocate for our clients.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Yes, we CAMS


In the late nineties the most discussed issue by organizations of all sizes and industries, was the "millennium bug". Legend was that in the turn of the century, all the old systems, most still developed in Cobol, especially in the financial sector simply would stop working, causing chaos in banks, airlines, etc.. 15 years have passed and it is simply amazing to see the huge transformation the IT industry has passed. Today, the most discussed topics are Cloud, Analytics, Mobile and Social (CAMS). They consume most of the investments and time of CIOs .

Last year alone, the pace of change has increased dramatically. These are some of the moves that we have seen:

  • The entry of a huge amount of new entrants, 
  • Significant increase in the number of mergers and acquisitions, especially in the technology sector 
  • Increase of investment by venture capital companies in projects for the corporate world

All of this, strongly influenced by the development of the concepts we call CAMS. The scale of change is large. There was a huge increase in the number of users, number of sensors spread across all corners of "smart" devices, such as smartphones, for example, channels, relationships, transactions and more. One result has been the generation of a data volume in 2013, of approximately 4 zetabytes (4 x 10 ^ 21), about 4 times that was generated in 2010. And CAMS is behind this whole process. 

IBM, in recent years, has closely followed this process with active participation. Acquired companies and developed solutions that are now part of the largest portfolio available in the technology industry. Let's see in more detail each of the components of CAMS:

Cloud

To begin, Cloud is not a technology, it is a "technology delivery modeo". For a customer this means in practice that he will not need to keep on their premises IT infrastructure. All the IT services he may need, will be accessed through web browsers on systems that are hosted on servers somewhere outside the company. Moreover, it will not demand s skilled IT staff. This can bring good savings, of course, depending on numerous other factors.

IBM is investing heavily in the area. Since 2007, the company has invested more than $7 billion in acquisitions to accelerate their cloud initiatives and to build a solid portfolio of solutions. Every day more than 5.5 million customer transactions are processed on the IBM public cloud. In addition, IBM holds 1560 patents on cloud solutions. IBM announced earlier this year, investments of $ 1.2 billion to expand its network of datacenters. This year IBM will have 40 processing centers in 15 countries on 5 continents. It is positioning itself to be the leading player in this segment that promises, for 2020, to be worth US$200 billion.

In 2013, IBM acquired the company SoftLayer, which is currently the foundation of the entire portfolio of cloud solutions company. The platform now serves over 2400 customers worldwide.

Analytics

Considering only the year 2013 were generated approximately 4 zetabytes information (do not ask me how it was calculated or even estimated). As we have seen, it is 4 times more than all that was produced in 2010. To make matters worse, much of the information is not stored in a structured way. A more detailed analysis shows that about 80% of what is generated is text in e-mails to tweets in posts, instant messages, videos, etc.. At the same time we have a much larger amount of information than in previous years, so we take something useful it is necessary to have the ability to analyze its meaning. And it is much more complicated than simply using a supercomputer with a large computing capacity.

IBM, with a long history of development of supercomputers, launched Watson. It came into the world in a computer format but in reality it is much more than that. Watson is a system composed of hardware, software and services, which inaugurated a new era in the history of computing, Cognitive Computing. We've talked about this project here and about its impact on modern computing. The fact is that it paves the road to make it possible to study huge amounts of information, in the most different formats in any field of science, for example, in medicine, oil exploration, education, research new drugs, etc. 

Mobile

"M" in CAMS comes from  Mobility. And this, in my opinion, is one of the next frontiers to be explored. Currently there are already tens of thousands of applications that exploit mobile devices like tablets or smartphones. There are billions of these devices and it is simply no longer possible to ignore the fact that people do not just work in their offices. Likewise it is extremely common to surf the Internet anywhere. Develop a system today, without taking into consideration the issue of mobility it is nonsense.

Furthermore, I argue that we are only at the beginning of the exploration of this frontier as more new devices are being used in mobile form not only smartphones and tablets. Just see the effort being made ​​by Apple and other companies to have their systems somehow embedded in automobiles. We have even the devices related to fitness. Each of these new devices generate more information that needs to be processed in some way so that it has value.

Every day it is more common that employees bring to their work devices such as personal tablets, for example. And companies need to take care of several aspects like provision processing power and, especially, safety. IBM has a number of solutions tested and approved to ensure cross-platform management devices to ensure safety and also to provide a development platform that facilitates the delivery of solutions for different mobile devices.

Mobility is not just to ensure that a system works on a smartphone. It is essential to ensure scalability, ensuring operation even with the most diverse internet bandwidths available, integration with other enterprise systems, and especially safely. 

Social is one of the strategic pillars of IBM, along with the "other CAMS" . Needless to say all the effort and investment that has been made ​​by the company in recent years in this area. The solution offered by IBM Social Business is today the market leader in the corporate world. Large corporations have implemented Social Business projects with IBM technologies, such as Connections, and today they reap the results of greater collaboration among their employees. Greater agility, commitment, information exchange and innovation are some of the benefits offered.

To enter the corporate world, investments were made in the areas of security, integration, scalability and mobility. Any solution offered by IBM today can be consumed directly at the customer premises, through the cloud or in a hybrid environment. This is a customer choice. 

CAMS

In conclusion, CAMS is much more than one product or a single solution. This is a "strategic vision", developed based on market research and the partnership with  IBM customers and partners worldwide. It is a vision of a new frontier being discovered every day and has the power to transform the corporate world as we know it. Not long ago we could not imagine how someone someday could work without using a phone. In a few years it will be hard to imagine how we worked without Cloud, Analytics, Mobile and Social.

Yes, we CAMS


No final da década de noventa o tema mais discutido, por empresas de todos os portes e indústrias, era o "bug do milênio". A lenda dava conta que, na passagem do século, todos os antigos sistemas, maioria absoluta ainda desenvolvida em Cobol, principalmente no setor financeiro, simplesmente parariam de funcionar, gerando um caos em bancos, empresas aéreas, etc. Já se passaram 15 anos e é simplesmente incrível ver a enorme transformação pela qual a indústria de TI passou. Hoje, os temas mais discutidos são Cloud, Analytics, Mobile e Social (CAMS). São eles que consomem grande parte dos investimentos e do tempo dos CIOs.

No último ano, apenas, o rítmo da mudança aumentou enormemente. Estes são alguns dos movimentos a que assistimos:
  • A entrada de uma quantidade enorme de novos entrantes, 
  • Aumento significativo no número de fusões e aquisições, principalmente no setor de tecnologia
  • Aumento no investimento de empresas de Venture Capital em projetos voltados para o mundo corporativo
Tudo isso fortemente influenciado pelo desenvolvimento dos conceitos que chamamos de CAMS. A escala da mudança é grande. Houve uma ampliação enorme no número de usuários, no número de sensores espalhados por todos os cantos, de dispositivos "espertos", como smartphones, por exemplo, de canais, relações, transações e muito mais. Um dos resultados foi a geração de um volume de dados, em 2013, de aproximadamente 4 zetabytes (4 x 10 ^21), aproximadamente 4 vezes o que foi gerado em 2010. E CAMS está por trás de todo esse processo.

A IBM, nos últimos anos, acompanhou de perto esse processo, com uma participação ativa. Adquiriu empresas e desenvolveu soluções que hoje fazem parte do maior portfolio disponível na indústria de tecnologia. Vamos ver em mais detalhes cada um dos componentes do CAMS:

Cloud

Para começar, Cloud não é uma tecnologia, é um "modelo de entrega de tecnologia". Para um cliente isso significa, na prática, que ele não vai precisar manter, em suas instalações, infraestrutura de TI. Tudo o que ele precisa, vai acessar por navegadores web em sistemas que estão hospedados em servidores em algum lugar, fora de sua empresa. Além disso, também não vai precisar de tantos funcionários espealizados em TI. Isso pode trazer uma boa economia para ele, claro, dependendo de inúmeros outros fatores.

A IBM vem investindo pesado na área. Desde 2007, a empresa já investiu mais de US$ 7 bilhões em aquisições para acelerar suas iniciativas em cloud e para construir um sólido portfolio de soluções. Diariamente são processadas mais de 5,5 milhões de transações de clientes na nuvem pública da IBM. Além disso, a IBM detem 1560 patentes apenas em cloud. A IBM anunciou, no início deste ano, investimentos de US$1,2 bilhão para ampliar sua rede de datacenters. Este ano, terá 40 centros de processamento em 15 países nos 5 continentes. Está se posicionando para ser o principal player deste segmento que promete, para 2020, que promete ter valor de mercado de US$ 200 bilhões.

Em 2013, a IBM adquiriu a empresa SoftLayer, que é, atualmente, a fundação de todo o portfolio de soluções de cloud da empresa. A plataforma já serve a mais de 2400 clientes em todo o mundo.

Analytics

Considerando apenas o ano de 2013 foram gerados aproximadamente 4 zetabytes de informações (não me perguntem como isso foi calculado ou até mesmo estimado). Como vimos, isso representa 4 vezes mais de tudo o que foi produzido em 2010. Para piorar o cenário, grande parte das informações não está armazenada de forma estruturada. Uma análise mais detalhada mostra que cerca de 80% de tudo o que é gerado está em texto, em emails, em tweets, em posts, instant messages, videos, etc. Ao mesmo tempo que temos uma quantidade muito maior de informações do que nos anos anteriores, para tirarmos algo de útil dela é necessário termos condições de analisar seu significado. E isso é bem mais complicado do que simplesmente usarmos um supercomputador com uma grande capacidade computacional.

A IBM, com uma longa história de desenvolvimento de super computadores, lançou o Watson. Veio ao mundo no formato de um computador mas, na realidade, é muito mais do que isso. O Watson é um sistema, composto por hardware, software e serviços, que inaugurou uma nova era na história da computação, a da Computação Cognitiva. Já falamos sobre esse projeto aqui e sobre seu impacto na computação moderna. O fato é que ele pavimenta a estrada para que seja possível estudar com muito mais critério enormes quantidades de informação, nos mais diferentes formatos, em qualquer campo da ciência como, por exemplo, na medicina, na exploração de petróleo, educação, pesquisa de novos medicamentos, etc.

Mobile

O "M" de CAMS vem de Mobilidade. E esta é uma das próximas fronteiras a ser desenvolvida. Atualmente já existem dezenas de milhares de aplicações que exploram dispositivos moveis como tablets ou smartphones. Existem bilhões destes dispositivos e simplesmente não dá mais para ignorar o fato de que as pessoas não trabalham apenas em seus escritórios. Da mesma forma que é extremamente comum navegar na Internet em qualquer local. Desenvolver um sistema hoje, sem levar em consideração a questão da mobilidade é besteira.

Além disso, afirmo que estamos apenas no início da exploração desta fronteira pois cada vez mais novos dispositivos vem sendo utilizados de forma movel, não apenas smartphones e tablets. Basta ver o esforço sendo feito pela Apple e outras empresas para ter seu sistema, de alguma forma, embarcado em automóveis. Temos ainda os dispositivos relacionados com fitness. Cada um destes novos dispositivos gera mais informação que precisa ser processada de alguma forma para que tenha valor.

A cada dia é mais comum que funcionários tragam para o trabalho os seus dispositivos, como tablets, por exemplo. E as empresas precisam cuidar de diversos aspectos como provisionar capacidade de processamento e, principalmente, segurança. A IBM tem uma série de soluções testadas e aprovadas para garantir gerenciamento de diferentes plataformas de dispositivos, para garantir segurança e, também, para oferecer uma plataforma de desenvolvimento que facilite a entrega de soluções para os mais diversos dispositivos móveis.

Mobilidade não é apenas garantir que um sistema ou outro funcione em um smartphone. É fundamental garantir escalabilidade, garantia de funcionamento mesmo com as mais diversas bandas de internet disponíveis, integração com outros sistemas corporativos e, principalmente, muita segurança.

Social

Social é um dos pilares estratégicos da IBM, junto com os CAMS. Desnecessário dizer todo o esforço e investimento que vem sendo feito pela empresa, nos últimos anos, nesta área. A solução de Social Business oferecida pela IBM é, hoje, líder de mercado no mundo corporativo. Grandes corporações implementaram projetos de Social Business com as tecnologias da IBM, como o Connections, e hoje já colhem os resultados de uma maior colaboração entre seus funcionários. Maior agilidade, comprometimento, troca de informações e inovação são alguns dos benefícios oferecidos.

Para entrar no mundo corporativo, investimentos foram feitos nas áreas de segurança, integração, escalabilidade e mobilidade. Toda a solução oferecida pela IBM hoje pode ser consumida diretamente nas instalações do cliente, atraves da nuvem ou em um ambiente híbrido. O cliente escolhe.

CAMS

Concluindo, CAMS é muito mais do que um produto ou uma solução. Trata-se de uma "visão estratégica", desenvolvida com base em pesquisas de mercado e com a parceria dos clientes e parceiros da IBM em todo o mundo. É uma visão de uma nova fronteira sendo descoberta a cada dia e que tem o poder de transformar o mundo corporativo como o conhecemos. Faz pouco tempo não conseguiamos imaginar como alguem, algum dia, trabalhou sem o uso de um telefone. Em poucos anos, será difícil imaginar como trabalhavamos sem Cloud, Analytics, Mobile e Social.